O potencial humano e as tendências da tecnologia (parte 2)

tendências da tecnologia

 

Relatório de Mary Meeker sobre a internet mostra as tendências da tecnologia e o desenvolvimento das pessoas nesses avanços

Que a internet é essencial para a nossa vida pessoal e profissional não é segredo para ninguém. Mas, como as tendências da tecnologia estão transformando o nosso cotidiano e o que esperar do futuro não são coisas tão óbvias assim. Por isso, o potencial humano e a tecnologia são assuntos tão relevantes abordados no relatório anual de Mary Meeker. A ex-analista de títulos de Wall Street apresentou um conteúdo intenso e cheio de insights.

Com tamanha riqueza de informações, dividimos a análise em dois posts. A primeira parte, você confere aqui. E para quem já leu, veja seguir a segunda parte com mais informações sobre as tendências da tecnologia.

As tendências da tecnologia = novos desejos, novos anseios

Da invenção da roda, passando pela descoberta de outros planetas até a incrível tecnologia da atualidade, a evolução sempre aconteceu. E cada vez que o potencial humano se desenvolve surgem novas possibilidades e transformações. E não estamos falando apenas de engenhos inovadores, mas de anseios e desejos que crescem com os avanços.

Hoje, as pessoas mudariam de emprego para ter horários flexíveis ou trabalhar de casa. Duas aspirações não monetárias que chamam a atenção e mostram a mudança de comportamento na era atual. Antes, o desejo podia até existir, mas não era fácil realizá-lo como na atualidade. Hoje, graças à internet, esse cenário se tornou possível de se almejar e alcançar.

As tendências da tecnologia = novas possibilidades

Da mesma maneira que algumas carreiras foram extintas, outros caminhos foram abertos. As tendências da tecnologia trouxeram novas possibilidades profissionais. Com a internet, o trabalho freelance vem ganhando cada vez mais espaço.

De acordo com os dados apresentados por Mary Meeker, a força de trabalho está em pleno crescimento. Também está cada vez mais fácil encontrar serviços nesse quesito. Profissionais autônomos, micro e pequenos empresários encontram outras opções e crescem a todo vapor.

Com a internet, o home office se torna cada vez mais realidade

Em paralelo e em função da internet, o home office segue na mesma direção, tornando-se algo comum em empresas diversas. Basta pensar que um arquivo na nuvem pode ser acessado de qualquer computador, em qualquer lugar do mundo, por exemplo. Ou seja, não precisamos necessariamente estar no escritório para fazermos o nosso serviço.

As tendências da tecnologia = economia sob demanda

As tendências da tecnologia também lançaram a economia sob demanda. Uma tendência colaborativa, compartilhada e inovadora que surge para atender uma necessidade. Em menos de uma década, essa modalidade tem demonstrando um crescimento contínuo e considerável no mundo todo.

Todo esse movimento tecnológico e o desenvolvimento do potencial humano vêm transformando o cenário. Se antes a relação era entre empresas e consumidores, hoje estamos lidando com uma troca de bens e serviços entre indivíduos. Essa influência atinge várias esferas, desde nosso comportamento até a economia mundial.

Benefícios ao consumidor e ao trabalhador

Startups como Uber e Airbnb são ótimos exemplos dessa nossa modalidade econômica. Essas empresas vêm ganhando popularidade e crescimento. Afinal, muitas pessoas já não vivem mais sem esses novos serviços e clamam por mais inovações do gênero. Ao mesmo tempo, esse sucesso abre portas para outros avanços tecnológicos e ideias criativas. A concorrência corre atrás, enquanto mentes ávidas correm para serem precursoras de novas tendências.

 

Trabalhadores por demanda

Se startups ascendem, torna-se relevante também o número de trabalhadores por demanda. Vale acrescentar ainda que a economia sob demanda e o trabalho freelance permitem que a atuação seja exercida tanto como fonte principal de renda, como também, um extra. Benefícios esses que proporcionam uma série de vantagens para o consumidor e para o trabalhador.

Com esse modelo, é o próprio profissional quem decide quando quer ou não trabalhar. Ele ganha a autonomia, flexibilidade e controle de agenda tão almejados e discutidos no início deste post. É quase uma conquista da liberdade e a quebra de paradigmas do modelo tradicional.

Potencial humano gera tecnologia, avanços e progresso

Já alcançamos e ultrapassamos alguns filmes que falavam sobre o futuro. E olha que esses longas-metragens nem são tão velhos assim. Isso mostra que o potencial humano está a todo vapor e que essa era das transformações ainda trará mais e mais novidades num curto período. Os avanços não param e o progresso caminha a passos largos.

Embora o mundo digital ainda seja algo novo e não tão fácil de implementar, a tecnologia é uma realidade. Hoje, o celular vai bem além de fazer e receber ligações e com inteligência artificial é possível obter muito mais conteúdo do que podemos imaginar. Todas essas informações e desenvolvimento têm mudado a nossa forma de agir e a operação de milhares de empresas. Diante desse contexto, é preciso se reinventar para conseguir prosperar daqui para frente. Companhias e profissionais encaram hoje uma grande mudança ou o começo do futuro.

 

O valor da Employee Experience

Employee Experience

Descubra porque o alinhamento entre employee experience e estratégia de pessoas é fundamental para o sucesso

A importância da employee experience foi o tema de um encontro de especialistas realizado pela Amcham e que contou com o patrocínio da Dynargie Brasil. Em pauta, a evolução do que antes se resumia a administrar a contratação e a retenção de talentos, para um constante processo de geração de significado para os colaboradores.

Pesquisas de clima e o engajamento medem a employee experience?

O clima e o engajamento fazem parte da employee experience, mas não resumem toda a experiência do colaborador. Pesquisas que medem esses índices têm sido iniciativas bastante comuns para tentar avaliar como os colaboradores estão vivenciando aquilo que as empresas oferecem para eles no dia a dia. Mas nos tempos atuais, de troca e acesso às informações com apenas um clique e em tempo real, os dados obtidos por esses estudos já não são suficientes – e chegam com certo delay.

Outras formas de acompanhar o employee experience

É por essa razão que, na Willis Towers Watson, é adotada a Escuta Ativa: “Escuta Ativa é simples, rápida e permite ter informações sempre atualizadas”, defende Erika Graciotto, Leader of Employee Insights da empresa. Com ela, se viabilizam pesquisas ágeis, que envolvem menos pessoas, áreas e temas para obter um termômetro em tempo real e com custo reduzido. Assim, é possível implementar pesquisas ligadas a marcos específicos, envolvendo todo o ciclo do colaborador da empresa para gerar uma visão única sobre a sua experiência. “Por exemplo, perguntar para quem completou um ano de casa como essa pessoa foi recebida, se ela teve todos os recursos, se a promessa de contratação que foi feita pra ela foi cumprida, como ela vê as oportunidades de desenvolvimento e carreira…”, exemplifica Erika.

Pesquisas de engajamento continuam sendo importantes

É claro que as pesquisas de engajamento continuam sendo importantes, mas hoje precisam do apoio de novas estratégias para que sejam uma base efetiva de tomada de decisão e planejamento. Dentre os principais fatores que levam as empresas a aplicarem pesquisas de engajamento elencados por Erika, figuram os listados a seguir. Eles sinalizam que a cultura ainda está apegada ao modelo tradicional de pesquisa, com um olhar de “retrovisor”. Por isso, para o futuro, a expectativa é de pesquisas totalmente alinhadas com as necessidades do negócio, sem a preocupação de avaliar a evolução ponto a ponto.

  • 54% alinhamento da cultura organizacional
  • 46% identificar pontos fortes e fracos na experiência do colaborador
  • 45% melhores decisões em programas e políticas de gestão de pessoas
  • 41% medir a efetividade da liderança
  • 24% aumento da produtividade e eficiência
  • 18% mensuração do impacto de mudanças organizacionais
  • 17% articular a Proposta de Valor ao Empregado (EVP)
  • 15% ouvir sugestões de melhora
  • 14% comparar resultados da empresa com o mercado
  • 9% demonstrar que a empresa de preocupa com os colaboradores
  • 5% redução de turnover
  • 5% monitorar as metas de engajamento como parte da estratégia de remuneração variável

 

Mas o que é exatamente employee experience?

Os principais elementos que compõem a employee experience são:

Propósito

Ponto principal do employee experience, representa o significado para o trabalho, para o negócio, para as pessoas e os clientes.

Talent Value Proposition

O que será oferecido para as pessoas e o que se espera em troca?

Ciclo de vida

Quando, como e em quais momentos haverá mensuração?

Employer brand

Como as pessoas veem e sentem as experiências oferecidas pela organização.

Estratégia de pessoas

Como a empresa prioriza e entrega a employee experience.

Cultura e valores

Ambiente para que a employee experience atinja seu potencial máximo e entregue os resultados esperados.

 

A employee experience e a cultura organizacional

Para Marcelo Carvalho, Diretor de RH da SAP Brasil, employee experience é, antes de tudo, uma experiência de consumidor. Por isso, é preciso pensar em adaptar os processos e as estratégias a um mundo mais digital e em transformação. “Um dos pilares da employee experience na SAP é a simplificação. Ou seja, olhar estratégia, organização, produtos e processos sem perder o foco na cultura.” Afinal, se você acertar a cultura, aumentará o esforço discricionário dos colaboradores em até 30%. Isso significa que eles passam a fazer algo a mais simplesmente pelo prazer de tê-lo feito bem feito.

Na SAP, a cultura organizacional se baseia em 5 pilares:

  • Falar a verdade – transparência
  • Ficar curioso – mundo em constante transformação
  • Abraçar diferenças – diversidade
  • Manter promessas
  • Criar pontes, não silos (unir, não segmentar)

A employee experience e a construção de significado

No Itaú, o conceito é de que a hiperconexão transforma as relações, gerando novas relações entre as pessoas, com o consumo e com o trabalho. Se antigamente o desejo era de estabilidade profissional, hoje o que move as pessoas é o propósito, significado: 70% acreditam que o trabalho tem que agregar algum valor e 80% trabalham ou querem trabalhar com algo em que realmente acreditam.

“Hoje não perdemos a disputa pelos melhores talentos apenas para nossos concorrentes, mas para qualquer empresa que ofereça uma experiência interessante. O Google, por exemplo, é uma empresa que já nasceu com um propósito e tem uma experiência muito diferenciada”, explica Fábio Armani, Superintendente de RH do Itaú. “Se nosso propósito é estimular o poder de transformação dos colaboradores, a experiência deles passa a ser uma coisa relevante para a gente”, completa.

Toda essa reflexão representa a revolução que a experiência do colaborador vem sofrendo ao logo do tempo. Saímos do conceito de utilidade, passando para o de produtividade, evoluímos para o engajamento e chegamos ao propósito. Cabe a cada empresa pensar em como não apenas trabalhar a aquisição de talentos e a sua employer brand, mas também em toda a jornada do colaborador e em como todos podem evoluir em conjunto, trazendo perspectivas de crescimento que sejam verdadeiramente coletivas.

A importância do atendimento ao cliente

atendimento ao cliente

Como a qualidade do atendimento ao cliente influencia os negócios, podendo até mesmo transformar insatisfação em fidelização

A necessidade de qualidade no atendimento ao cliente é uma unanimidade entre os quesitos essenciais para qualquer empresa, independentemente de seu porte ou área. Por isso, a importância de investir no atendimento ao cliente é uma pauta de relevância crescente – ainda mais na era de mudanças e rápidos avanços tecnológicos em que vivemos. Isso sem falar nas redes sociais, mercado cada vez mais competitivo, necessidade de se reinventar, adoção de robôs etc.

É claro que não existe uma regra única de certo e errado. Há companhias que não têm sequer um telefone de contato, enquanto outras ofertam diversos canais de interação com o consumidor. E isso não significa automaticamente que uma seja melhor que a outra. O fato é que o atendimento ao cliente tem grande importância e é capaz de fazer toda a diferença. Afinal, é muito mais agradável ser atendido com um sorriso do que por uma pessoa mal-humorada!

Por que é tão importante investir no atendimento ao cliente?

É verdade que os tempos mudaram e que algumas premissas do passado já não fazem mais sentido hoje. Mas investir no atendimento ao cliente é algo que não perde valor – e não deve perder nunca. As pessoas mudaram as formas de compra, de consumo e de interação, mas o desejo de satisfação permanece. E essa satisfação depende de toda a experiência vivida com a empresa. Ou seja, além da qualidade do produto ou serviço, todo o relacionamento entre a marca e o consumidor também contam.

Por que atualmente o atendimento ao cliente ganhou tanta importância?

Negócios podem prosperar ou fracassar com o famoso “boca-a-boca”, certo? Quando pensamos na internet e redes sociais, isso ganha dimensões ainda maiores – negativamente ou positivamente. Essa é uma das principais razões (se não, a principal) para o atendimento ao cliente ganhar tanta repercussão atualmente.

Por isso, muitas empresas têm investido em ferramentas e estão abrindo canais de interação com o público. Além de ser uma fonte de informações importantes sobre o seu consumidor, auxilia em diversos aspectos. O atendimento ao cliente ajuda no relacionamento, na prevenção e solução de crises, na agilidade de processos, entre outros. Tudo isso para evitar que o boca-a-boca negativo se alastre, tanto online como offline.

Como o atendimento ao cliente influencia os negócios?

Na prática, o atendimento ao cliente impacta os negócios de diversas maneiras, como por exemplo:

  • Fidelização do cliente
  • Contornar contratempos
  • Solucionar dificuldades
  • Estabelecer um relacionamento
  • Fortalecer a marca
  • Recomendação espontânea

Uma pesquisa avaliou consumidores que entraram em contato com a marca através do Twitter. O resultado mostrou que os consumidores estariam mais dispostos a pagar a mais ou até escolher a empresa com maior frequência quando receberam uma resposta para seus questionamentos.

Para entender esse resultado, basta usarmos um pouco de nossa empatia e nos colocarmos no lugar do cliente. Se enviamos um e-mail a diversas empresas, mas nem todas respondem, cai a nossa propensão de fechar negócio com as companhias que não se manifestaram. Ao mesmo tempo, aumenta a probabilidade de, no mínimo, criarmos simpatia com aquelas que se dispuseram a nos ajudar.

Escutar o cliente e ajudá-lo a resolver uma dificuldade, seja uma simples dúvida ou reclamação, transmite confiança. Faz com que a pessoa se sinta segura e acolhida, sabendo que pode contar com aquela empresa.

 

Bom atendimento ao cliente deve estar presente em toda a negociação

A importância do atendimento ao cliente não está atrelada somente ao pós-venda, mas à negociação inteira. Então, isso vale desde o primeiro contato entre o vendedor e o prospect até após a conclusão da compra. Lembre-se de que você não tem uma segunda chance para causar uma boa primeira impressão.

 

 

Bom atendimento transforma insatisfação em fidelidade

O mesmo vale para eventuais insatisfações. O atendimento ao cliente em casos assim é primordial para transformar clientes raivosos em aliados fiéis. Como? Imagine que você contrata um serviço e ocorre um problema. Se houver um meio rápido e solícito que o ajude a solucionar a questão, o descontentamento pode ser revertido. Aí, aquela reclamação, que agora está resolvida, se torna uma vivência positiva. Proporcionar essa assistência enriquece o envolvimento do consumidor com a sua marca. E, assim, todos ganham.

Como ter uma reunião bem-sucedida com o cliente

reunião bem-sucedida

Metodologia da Dynargie permite saber como controlar a negociação, encorajar o “sim” do cliente e obter êxito na venda

Por Carlos Cézar*

Uma reunião bem-sucedida com o cliente é, sem dúvida, o desejo de todo vendedor. Então, se pensarmos que uma negociação comercial é o encontro entre uma pessoa que tem uma demanda e outra que tem a solução, alcançamos nosso objetivo, certo? Talvez. A lógica está correta, mas é claro que essa é uma forma simplista de abordar o assunto. Na prática, nós sabemos que as coisas não são tão fáceis assim, infelizmente. Controlar uma negociação até obter o “sim” é bem mais desafiador. Os bons vendedores que o digam!

Então, como ter uma reunião bem-sucedida? Como desafiar o cliente e fechar negócio? Para responder a esses questionamentos, apresento um flash do Treino para uma Venda Eficaz. Embora seja apenas uma pequena parte, o conteúdo vai te ajudar a bater ou superar as metas.

Conheça o cliente primeiro: reunião bem-sucedida será uma consequência

Você quer uma reunião bem-sucedida com o cliente? Então, antes de visitá-lo, esteja disposto a conhecê-lo primeiro. Não basta empenho apenas durante o encontro, mas também, em todo o trabalho que o antecede. Enganam-se aqueles que menosprezam essa fase e partem logo para o “ataque”. É preciso lembrar que a chave do sucesso está em descobrir e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Portanto, saber quem ele ou ela é será essencial para a nossa vitória!

Planejar e preparar

Antes da reunião bem-sucedida com o cliente temos a preparação e o planejamento. Reúna o máximo de informações sobre o seu prospect, busque dados relevantes, estude o mercado. Isso te dará base para fazer as perguntas certas e escolher a estratégia mais adequada.

Cause uma boa impressão

Cuide de sua apresentação pessoal, cheque se está levando todos os materiais, confira o trajeto, chegue um pouco antes do horário combinado. Tudo isso conta para causar uma boa impressão e dar um passo a mais para ter uma reunião bem-sucedida com o cliente.

Compreenda o seu cliente

Antes de vender ou tentar influenciar o seu cliente, procure compreendê-lo. Para isso, use o método mais rápido e elucidativo: faça perguntas! Comece com “como, por que, quando” até chegar nas expectativas: “o que você espera do produto?”. As respostas poderão te conduzir ao sucesso.

Consolide a sua apresentação rumo à vitória

Uma apresentação cheia de entusiasmo cria uma sinergia durante a reunião com o cliente. Use isso a seu favor e envolva o seu interlocutor. Depois, é só consolidar a argumentação. O segredo aqui é fazer as perguntas certas para que a própria resposta do cliente o convença naturalmente.

Cliente: Nossa, que criativo!
Você: Por quê?

Perceba que a resposta só ajudará a reforçar e cimentar todos os benefícios que o seu produto tem a oferecer. Mas, é importante ressaltar que isso só é possível com a escuta receptiva.

Contorne as objeções e triunfe na venda

As objeções fazem parte do processo – o que não ajuda é desanimar diante delas. Nessa fase, abre-se um espaço para o desafio. Aqui, vamos utilizar o que conhecemos sobre o cliente, da pesquisa até o presente momento, para desafiar o nosso interlocutor. Nessa hora, contornamos mostrando o valor do nosso serviço dentro do contexto de solucionar a questão dele. Oferecemos informações valiosas e descomplicamos todo o processo enfrentado por ele. O preço perde a importância diante da solução. Nesse aspecto, a estratégia se assemelha à do Challenger Sales. Outra saída é driblar a questão com perguntas positivas, demonstrando disposição. “Como posso adequar o meu produto para ajustar às suas necessidades?”

 

*Carlos Cézar é Consultor e sócio na Dynargie Brasil. Conduz consultorias e programas de formação para alta liderança, além de Workshops com uso do LEGO® SERIOUS PLAY™ e BE SAY DO® para definição de Mindset.

Você já revisou seu plano de carreira?

plano de carreira

Plano de carreira: você está no caminho certo para crescer profissionalmente? Quais foram as suas conquistas? O que pode ser aprimorado?

Você já revisou o seu plano de carreira? Talvez ache que esse não é o momento para essa discussão. Ou acredita que isso deve ser feito no começo do ano, época de renovar as esperanças. Também pode achar que o melhor mesmo é fazê-lo bem na metade, entre junho e julho. Na prática, o que importa mesmo não é a data, mas sim, que a reflexão, de fato, aconteça. Logo, por que não hoje?

Então, voltamos à pergunta: você já revisou o seu plano de carreira? Nesse post, convidamos você para refletir sobre ganhos e perdas, erros e acertos, evoluções e estagnações. O convite também se estende a um questionamento pessoal do que você queria antes e o que quer agora. Uma viagem íntima em busca de descobertas incríveis que te guiarão com maior precisão rumo ao planejamento pessoal e profissional e à realização das metas.

Vamos lá?

Como iniciar a revisão do seu plano de carreira

O primeiro passo da revisão do seu plano de carreira é fazer uma reflexão geral sobre toda a sua trajetória profissional até o presente momento. Lembre-se daquilo que você fez e do que deixou de fazer. Inclua cursos, treinamentos, projetos, mudanças, desafios. Reveja o que você conquistou, das pequenas vitórias às grandes realizações. Pense sobre as falhas que cometeu, conhecimentos adquiridos e experiências acumuladas.

Visualize a sua trajetória profissional e o seu plano de carreira

Agora que você já tem uma ideia em mente da sua caminhada, coloque tudo isso no papel. Pode ser em forma de lista, infográfico, matriz SWOT, linha do tempo, etc. O importante na escolha do método é conseguir visualizar a sua história de forma clara e, preferencialmente, completa. Não se esqueça de colocar o ponto onde você se encontra em seu plano de carreira. Se necessário, acrescente observações ou informações extras que sejam pertinentes. Por exemplo, uma pausa devido à chegada do bebê.

Confronte o plano de carreira com o seu desempenho

Com todo o seu histórico em vista, é hora de pensar se essa caminhada foi direcionada ao seu plano de carreira. É hora de avaliar as metas conquistadas, as expectativas, o estado atual e o tamanho da sua evolução. Faça uma análise do seu desempenho. Veja se suas ações contribuem para as suas metas, correspondem às expectativas e se estão de acordo com o seu planejamento.

Para te ajudar nessa etapa, considere os seguintes pontos:

  • Aprendizado e conhecimento adquirido
  • Cursos e treinamentos concluídos ou em andamento
  • Networking
  • Você saiu da zona de conforto? Quando? Por quê?
  • Feedbacks positivos e negativos
  • Novas responsabilidades/ Promoção
  • Experiência
  • Competências e habilidades
  • Pontos negativos na personalidade

Com essa reflexão, análise e avaliação, o autoconhecimento aumentará e vai clarear a compreensão do passado. Essa base sólida ajuda a promover insights, obter novos pontos de vista e ideias para os próximos passos. Além disso, permite a correção de erros, aprimorar qualidades e fazer planejamentos cada vez melhores.

Você ainda almeja as mesmas metas de seu plano de carreira?

Diante de tantas informações, é nessa hora que entra um importante questionamento: o seu objetivo permanece o mesmo? Se a resposta for um concreto “sim”, ótimo. Se for um “não”, “talvez”, “sim, mas…”, “sim, se…” será ótimo também! A ideia da revisão do plano de carreira é justamente essa: checar se estamos no caminho certo, procurar por novas estradas, se necessário, fazer manobras e seguir em frente.

Na era das constantes e rápidas mudanças em que vivemos, estranho seria se os desejos não fossem mutáveis. Portanto, não se assuste se tiver de assumir que você não quer mais o cargo de gerente. Nem se o desejo de compor a diretoria estiver de pé somente dentro de determinadas condições. Ou ainda se você quiser mudar de área e dar um outro rumo à sua carreira.

Visualizei todo o meu plano de carreira, e agora?

Agora é hora de colocar a mão na massa. É fazer o que precisa ser feito para que o seu plano de carreira te leve aonde você deseja.

Reconheça as suas conquistas: não importa o tamanho delas, as suas vitórias são as provas de que o seu esforço valeu e vale a pena. Lembre-se que elas são fruto do seu trabalho e que você pode celebrá-las e usá-las como motivação para muitas que estão pela frente.

Mostre as suas vitórias: mantenha o seu CV e as redes sociais atualizadas com o progresso de sua carreira. Um curso concluído, uma promoção, um projeto premiado, tudo conta.

Corrija seus erros para não os repetir no futuro: nem só de elogios vivem os vencedores. Então, reconheça suas falhas, aprenda com elas e faça as devidas correções em seu plano de carreira.

Melhore o que precisar melhorar: para manter a dinâmica de crescimento e corresponder à expectativa interna, é preciso se mexer. Portanto, transforme o ordinário em bom e o que já era bom em excelente. Evolua, sempre.

Faça as mudanças necessárias: não importa a razão, se houver necessidade de mudar, mude. Um planejamento deve ser maleável e adaptável para superar os desafios da vida.

Defina novas metas: por fim, mas não menos importante, pense em pequenos objetivos a serem alcançados durante essa trajetória. Por exemplo, hoje você pode ser um analista pleno que almeja ser diretor. Entretanto, a meta mais plausível agora seria ir para sênior ou, quem sabe, coordenador. Seu nível de proficiência na língua inglesa tem escrita perfeita, mas deixa a desejar na conversação? Até a próxima revisão de plano de carreira, tente estar fluente.

Siga-nos nas redes