Por que adotar a gestão participativa?

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Antigamente, bastava a figura autoritária do chefe para que os trabalhadores o obedecessem cegamente. Hoje, o colaborador quer ser tratado como adulto, ser informado e poder exprimir as suas ideias, contribuir com a empresa e, consequentemente, alçar novos vôos em sua carreira. Mas, será que isso é argumento suficiente para mudar o modelo de gerenciamento? Afinal, por que realizar uma gestão participativa?

Os profissionais acreditam na legitimidade de ser consultado sobre assuntos relevantes à sua atividade e aos seus conhecimentos, e na tomada de decisões – especialmente aquelas que interferem diretamente no setor que atuam. O gerenciamento que não leva em consideração as necessidades de sua equipe possivelmente será conduzido ao insucesso.

Deixá-los sem voz é como não aproveitar o talento deles, perdendo toda a competência e criatividade que poderiam oferecer. Além disso, afastar sistematicamente o que eles têm a dizer ou, simplesmente, ignorar, desmotiva, frustra e gera ainda uma atitude burocrática de apenas cumprir suas tarefas, sem maiores esforços. Um grande desperdício, principalmente, em uma era em que as companhias precisam, essencialmente, da capacidade de criar e inovar a fim de sobreviverem no mercado, não é mesmo?

Por outro lado, quando são consultados ou associados a uma deliberação, especialmente sobre temas que lhes dizem respeito, os colaboradores sentem-se importantes e reconhecidos. Entendem o peso da responsabilidade e se esforçam muito mais para chegarem às suas melhores respostas. Dar uma sugestão se torna uma oportunidade de ser ouvido, sobretudo, de formular uma proposta construtiva, apelando para o uso de toda sua inteligência, criatividade e experiência.

Mas, para que todos esses benefícios motivadores aconteçam, o gestor não deve somente perguntar a respeito da opinião deles, ele deve considerar, sempre que possível, as sugestões que seus subordinados têm a oferecer, incentivando-os. No final, todos saem ganhando, especialmente líderes e a empresa, que quase sem querer, acabam desenvolvendo e mantendo suas melhores cabeças.

Pós-venda: a porta para negócios futuros

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Cliente satisfeito pode contribuir diretamente no desempenho da empresa

Você causou uma boa impressão durante a reunião e se superou nas diferentes fases da negociação até, finalmente, apertar as mãos e concluir. Missão cumprida! Ou melhor, quase. Afinal, todo cliente gosta de ser bem atendido, lidar com profissionais qualificados, dispostos a sanar dúvidas e oferecer suporte, sempre que necessário. Dessa forma, todo esse cuidado deve ser estendido também no pós-venda, abrindo portas para negócios futuros.

Isso pode contribuir diretamente no desempenho da companhia, uma vez que atender bem, mesmo após a compra, rende uma série de benefícios: confiabilidade, fortalecimento da marca e da reputação, oportunidades, seja de uma recompra, seja uma recomendação espontânea ou uma parceria, e na manutenção ou aumento do lucro.

Hoje, com o mercado cada vez mais competitivo, manter os laços bem estreitos com o seu comprador pode significar sucesso empresarial. Portanto, o trabalho de um bom vendedor deve ir além de apresentar apenas a proposta e retirar o pedido; ele é responsável por construir um relacionamento entre a instituição e o cliente, conquistando a sua lealdade.

É claro que em algumas organizações existem departamentos específicos que zelam por este trabalho. No entanto, ligações esporádicas ou pequenas visitas de acompanhamento do serviço podem ser complementares e tornar o plano ainda mais promissor. O segredo, ao se aproximar de seu cliente, é demonstrar respeito e interesse por ele, fazendo-o se sentir valorizado e seguro.

Isso possibilitará conhecê-lo melhor, tomando nota sobre o seu grau de satisfação, suas expectativas, necessidades e o andamento da firma dele. Todas essas informações poderão servir de base para consertar erros, investir nos acertos e transformá-los em uma pré-venda.

Em tempos de crise, essa relação pode ser ainda mais vantajosa, se souber empreender transações no estilo ganha-ganha, a fim de superar os desafios e manter os negócios rentáveis agora e futuramente.

Corra o risco de decidir e tenha coragem para agir

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“Ano passado, João resolveu emagrecer. Planejou uma rotina de exercícios e hábitos alimentares. Hoje, ele está com 5 quilos a mais e nunca sequer começou a dieta”. “Maria sempre quis morar em outra cidade. Quando recebeu a proposta de um trabalho no lugar onde desejava, não se mexeu por medo de se arrepender”. São inúmeras histórias que escutamos por aí ou até vivenciamos nós mesmos. Às vezes, tomar uma decisão não é nenhum bicho de sete cabeças; difícil mesmo é ter coragem para agir. Em outros casos, para evitar o fracasso de uma escolha, evita-se correr o risco de decidir.

A verdade é que as decisões atuam como o “coração” de uma ação, uma vez que não é possível fazer algo sem termos escolhido previamente o que iremos empreender. No âmbito profissional, é a peça-chave de uma gestão. Afinal, se o líder ou o conjunto todo não optar pelo caminho a ser seguido, a equipe pode ficar sem rumo, se sentir perdida e falhar desnecessariamente.

Mas, é claro que este não é um assunto fácil de lidar. O processo geralmente envolve uma série de etapas como a análise da questão, a avaliação das alternativas e a seleção. Além disso, é inegável a probabilidade de nos enganarmos e então, sofrermos duras consequências. A firmeza na solução encontrada é desafiada, de fato, na hora da execução. Muitas vezes, apenas na prática temos a real consciência do quão seguros nós estamos para efetivar ou comandar a efetivação do ato.

Essa é a razão que faz muitas pessoas recuarem, como o nosso personagem João, que embora tivesse feito um planejamento, não colocou a mão na massa. Por outro lado, o preço da inércia pode ser muito mais alto. Ficar parado não deixa de ser uma decisão implícita, nem de ser arriscado. Maria perdeu uma oportunidade, que, talvez, fosse única.

Às vezes, não fazer nada para evitar o fracasso tem a possibilidade de significar insucesso, ou resultar em efeitos muito piores – que em geral, implicam em ações que deveriam ter sido feitas antes, e “rezar” para que ainda esteja em tempo hábil de realização.  Já uma deliberação imperfeita, mas dentro do prazo, ainda possui a vantagem de encontrar novos horizontes, consertar, fazer ajustes ou, simplesmente, ensinar pelos erros.

Por essa razão, é preciso saber analisar de forma efetiva todos os perigos envolvidos, consequências futuras, as alternativas apresentadas, e o momento certo para que a decisão seja acertada, ainda que a escolha seja deixar como está. Corajosos são aqueles que conseguem passar no teste de, não só optar por um viés, mas sim, realizá-lo. Seja um deles!

Como desenvolver a sua empatia

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Conheça algumas dicas para praticar a sua capacidade de se colocar no lugar do outro

 A empatia é uma poderosa ferramenta, tanto na vida pessoal, como na profissional. A capacidade de se colocar no lugar do outro tem uma função fundamental na construção de relacionamentos, em saber lidar com diferentes públicos e trabalhar em equipe. Não é à toa que este é um assunto que faz parte das premissas da Dynargie, e também, uma das habilidades relacionadas à inteligência emocional mais procuradas pelas empresas. Por isso, separamos algumas dicas de como desenvolver ou aprimorar a sua empatia.

Seja tolerante

O primeiro passo é ser tolerante. Ao julgar ou criticar, ainda que mentalmente, a sua concentração perde o foco e é desviada para uma imagem criada por você mesmo – que muitas vezes pode ser distorcida da realidade. Por consequência, isso poderá afetar os elos de confiança entre ambas as partes. Então, para praticar essa sintonia, é preciso, primeiramente, se livrar de quaisquer pré-conceitos e estar disposto a conhecer verdadeiramente o seu interlocutor.

Escute receptivamente

Escutar receptivamente significa estar aberto e interessado naquilo que está sendo dito, dedicando a sua atenção a isso. Dessa forma, será possível “ler nas entrelinhas”, observando pequenos sinais como um brilho no olhar, um sorriso sutil, a mudança no tom de voz. Tais sinais podem indicar sensações e características, com as quais, sem querer, podemos nos identificar.

Projete-se na outra pessoa

De acordo com o dicionário, empatia significa a “projeção imaginária ou mental de um estado subjetivo, quer afetivo, quer contato ou cognitivo, nos elementos de uma obra de arte ou de um objeto natural, de modo que estes parecem imbuídos dele”. Ou seja, pratique a arte de se imaginar vivendo a situação que o outro está passado, no intuito de tentar sentir na pele o mesmo que ele está sentindo.

Pergunte

Às vezes, é necessário mais informações para tentar entrar a fundo no personagem. Então, pergunte, explore como o outro se sente. As perguntas possuem um ponto positivo por demonstrarem interesse no assunto. Contudo, tome cuidado para não depreciar nada, nem ninguém. A intenção deve ser compreender melhor os fatos e se mostrar próximo.

Três erros comuns em uma reunião individual

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A reunião do gestor com o seu colaborador tem uma rica troca verbal e não-verbal de informações. Afinal, é uma oportunidade de conseguir respostas, discutir ideias, sentir e ganhar confiança. De quebra, também dá para observar reações, atitudes e temperamentos próprios ou diante de situações específicas. No entanto, muitos gestores cometem erros comuns e não conseguem tirar proveito de toda essa fartura de dados.

Por isso, elencamos alguns deslizes que precisam ser corrigidos, para, então, viabilizar o êxito dessas ocasiões, desenvolvendo todo o potencial dos profissionais e trabalhando o conteúdo necessário para agregar valor à sua gestão.

Hierarquia e autoridade

Existe uma tendência a confundir o exercício da autoridade com o direito à palavra, como se a liberdade em deixar o outro se expressar ameaçasse o poder. Com isso, a pessoa atribui mais peso às próprias palavras e se torna intolerante a qualquer réplica. Na prática, o chefe acaba falando muito mais (isso quando não monopoliza a conversa), e perde a oportunidade de tomar nota sobre como é o seu subordinado, o que ele pensa, as dificuldades enfrentadas ou mesmo, possíveis soluções.

Reflita: é possível que um colaborador que não é ouvido tenha, de fato, vontade de executar uma ordem sua?

Ouvidos aqui e cabeça ali

O gestor está de corpo presente, olhares nos participantes, mas, a cabeça está em qualquer outro lugar. Às vezes, o motivo é, simplesmente, o estresse ou outras preocupações. Para a equipe desse gestor, é apenas mais uma tentativa frustrada de ser ouvida – sem a real intenção do líder de saber o que eles têm a dizer. Independente da razão, a desatenção acaba ofendendo quem está a sua frente.

Reflita: essa é a chance de conhecer um ponto de vista diferente, obter informações relevantes, inclusive, para o seu trabalho. Por que não dar a devida importância a essa ferramenta e aproveitar o ensejo da melhor maneira possível?

Falta de preparo

Por ser uma situação com poucas pessoas envolvidas e, às vezes, até mais rápida, muitos nem se preocupam em preparar uma pauta. A grande questão é que isso pode resultar em outras falhas como: abordar pontos já tratados, deixar o objetivo daquela conjuntura pouco claro, ser mal interpretado, tanto no conteúdo, como na intenção, e prejudicar a expressão da liderança, uma vez que ela pode se “perder” ao falar.

Reflita: encontrar-se individualmente com seu colaborador é um privilegiado momento para ambos  fortalecerem a relação, obter êxito na comunicação, e, por conseguinte, mais produtividade.

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