Você sabe adequar o estilo de negociação para cada cliente?

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O sucesso de uma reunião comercial pode ser determinado pela atitude do vendedor diante da “motivência” de sua clientela

Se você é daqueles que lida com todos os seus prospects da mesma maneira ou que não se importa em estudar o perfil deles antes da reunião, este post talvez possa fazê-lo repensar sobre suas atitudes. Isso porque, de acordo com um estudo, saber adequar o estilo de negociação a cada cliente que você atender pode ser o fator crucial para quem busca sucesso nas reuniões comerciais.

Desde a publicação de um estudo na Ohio State Studies, na década de 1940, o modelo geralmente aceito descreve que qualquer pessoa orienta o seu comportamento em duas dimensões: face tarefa a cumprir e face às relações. Baseado nisso, um vendedor terá quatro vertentes para conduzir a sua venda. No Estilo 1 (E1), ele priorizará a solução, despertando a necessidade no comprador, influenciando-o; no E2, a relação e a solução são importantes, então, a negociação é avançada, utilizando uma aposta segura; no E3, como a prioridade é a relação, o cliente é ouvido e motivado a encontrar uma solução; e no E4, a conversa fica em aberto, com foco na conclusão.

Os adeptos deste conceito assinalam que os comerciais podem recorrer a qualquer forma de abordagem, desde que seja feita na situação apropriada. No entanto, o fator determinante é a “motivência” (motivação + competência) da clientela diante de uma determinada proposição.

  • M1: competência e motivação fracas
  • M2: competência fraca e motivação elevada
  • M3: competência elevada e motivação fraca
  • M4: competência e motivação elevadas

Neste caso, entenda que competência tem a ver com o conhecimento sobre o produto ou assunto tratado, enquanto a motivação está relacionada à confiança que o interlocutor dá ao vendedor e ao grau de estimulação.

Segundo as observações feitas nesta pesquisa, agir de forma que corresponda estreitamente à motivência de seus clientes possibilita entusiasmar muito mais o seu prospect. Descobriu-se também que, M1 reagia melhor ao E1, M2 com E2, E3 com M3 e E4 ao M4. Já aqueles que não se adaptaram aos seus interlocutores alcançaram resultados menos satisfatórios, alguns, culminando à frustração por não conseguir persuadir seus clientes ou por fazê-lo em demasia, criando inimizade.

Liderança Personalizada: o desafio da gestão eficaz

Attractive businesswoman at a meeting.

O foco é saber identificar a maturidade da equipe e adequar o estilo de liderança

Detectar o grau de maturidade da equipe e conseguir adequar o estilo de liderança, que pode estar voltada para a motivação e a tarefa, é um fator decisivo de sucesso. Por maturidade, podemos entender a capacidade de fixar metas desafiadoras e que podem ser atingidas, a disposição e a capacidade de assumir a responsabilidade pela tarefa e a respectiva formação e/ou experiência de uma pessoa ou de um grupo para a tarefa em questão.

O conceito de Liderança Personalizada apresenta um profissional que reconhece o nível de competência e motivação de cada colaborador com relação a uma tarefa e ajusta a sua maneira de liderar a equipe para obter maior nível de colaboração. Para isso, são definidos quatro níveis:

Nível de motivência®1 (R1): baixa competência, baixa motivação

Nível de motivência®2 (R2): baixa competência, alta motivação

Nível de motivência® 3 (R3): alta competência, baixa motivação

Nível de motivência® 4 (R4): alta competência, alta motivação

Motivência® = Motivação + Competência

Há quatro estilos de liderança caracterizados em termos de volume de direção e suporte que o gestor dá a motivação e a tarefa:

Estilo 1 (S1) – Estilo Diretivo: quando os líderes definem as funções e as tarefas do “colaborador” e as supervisionam de perto. Este estilo é adaptado para pessoas que têm baixa competência e baixa motivação para realizar uma determinada tarefa (R1).

Estilo 2 (S2) – Estilo de Formação: apropriado para pessoas que têm compromisso. Os líderes de Formação definem as funções e as tarefas e ainda explicam os “porquês” da orientação que eles dão. Este estilo é apropriado para pessoas com alta motivação e baixa competência com relação a uma tarefa (R2).

Estilo 3 (S3) – Estilo Participativo: usado quando as pessoas são experientes, mas não têm confiança, nem motivação. Os líderes usam este estilo específico para envolver as pessoas no processo de solução do problema (R3).

Estilo 4 (S4) – Estilo de Delegação: para pessoas que têm competência e motivação altas (R4). Neste estágio, as pessoas têm capacidade e disposição para trabalhar sozinhas em um projeto, com pouca supervisão ou suporte. Quando um líder delega, sua intervenção tem dois níveis: (1) definição das metas e (2) controle dos resultados.

O modelo teórico de Liderança Situacional foi apresentado no final dos anos 70 por Hersey e Blanchard. Baseado nesse conceito e na experiência da Dynargie, os estilos de liderança dominantes no Brasil são o S2 (31%) e o S3 (32%): foco no consenso e no relacionamento. Há um equilíbrio relativo entre o comportamento diretivo (51%) e o participativo (49%), não havendo subliderança nem superliderança.

Inteligência Emocional – desenvolva a sua!

Post do blog

Quem é inteligente emocionalmente alcança o autoconhecimento em seu modelo de resposta aos estímulos da vida

O tema é campeão de vendas nas livrarias e nas buscas por palestras e treinamentos. Em organizações, também é visto como diferencial dos profissionais. Mas, afinal, o que é ser Inteligente Emocionalmente?

Partimos do princípio Dinérgico de que emoção é um ESTADO e não uma CONDIÇÃO. Aquela mania de dizer “Eu SOU muito emotivo” é, muitas vezes, um equívoco perigoso. Ele faz com que acreditemos realmente SER, quando na verdade o que acontece é que ESTAMOS emotivos por um ou mais motivos.

Estar “emocionado” é uma condição de quem está vivo. Basta respirar para estar suscetível às emoções. Afinal, somos estimulados a todo o momento, seja por fatores internos (memórias e percepções) ou externos (relações interpessoais, TV, rádio, etc).

Processamos e transformamos em percepções da realidade cinco emoções básicas:

  • Medo
  • Alegria
  • Raiva
  • Tristeza
  • Aversão

Pelos filtros criados à partir das nossas percepções, estabelecemos o nosso modelo de mundo e padronizamos as nossas respostas ao ambiente.

E ainda que medo, tristeza e aversão provoquem certo desconforto, todas as emoções são necessárias, pois sua função é adaptativa, servindo como bússola direcionadora das nossas ações. Imagine, por exemplo, como seria uma vida totalmente desprovida de medo ou aversão?

Quem é inteligente emocionalmente alcança o autoconhecimento em seu modelo de resposta aos estímulos da vida. Pensa de forma consciente antes de agir, deixando de lado a reação e a postura de “refém das relações” e tornando-se agente das próprias emoções e relações.

Para dar o primeiro passo em direção à sua Inteligência Emocional, leve em consideração os seguintes aspectos:

1)      Mantenha a autopercepção e a autenticidade independente da opinião das outras pessoas.

2)      Cuide das relações interpessoais e pratique a empatia.

3)      Adapte-se aos ambientes e situações, mesmo que estejam fora da sua zona de conforto.

4)      Enfrente as situações que geram stress no intuito de resolvê-las. Atenção: enfrentar é diferente de confrontar!

5)      Mantenha a visão otimista no futuro e não se deixe abater pelas situações de crise. Quanto antes puder se reestabelecer, melhor!

Comunicação Ascendente

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Você sabe se comunicar diante dos seus pares, superiores e clientes?

A boa comunicação é fundamental para as relações interpessoais e para os resultados de uma empresa. A troca de ideias em diferentes direções e sentidos existe e é inerente dentro de qualquer organização. Por isso, deve ser feita de forma transparente, uma vez que possibilita um melhor relacionamento entre os envolvidos, otimizando o tempo e rendendo melhores frutos.

Um gestor que agrega resultados também deve seu sucesso à qualidade de sua comunicação, seja com os pares, com a sua equipe ou seus superiores. A comunicação ascendente, se exercida da maneira correta, evita ruídos e possibilita maior aproveitamento.

Ela faz com que os superiores possam entender o desenvolvimento dos trabalhos, em diferentes estágios da produção, além de identificar antecipadamente possíveis questões e contribuir com as soluções.

Na metodologia Dynargie para a Comunicação Ascendente, são abordados:

– Habilidades e comunicação diante de pares, superiores hierárquicos e clientes;

– Comunicação em situações de venda de uma ideia e a busca do melhor momento;

– A expressão oral e o domínio do debate contraditório;

– Os freios à comunicação ascendente;

– Como eliminar as barreiras da comunicação ascendente;

– Como abordar um assunto “delicado” com um superior hierárquico, clientes ou pares.

Atualmente, profissionais diferenciados no mercado são aqueles que superam as competências técnicas e surpreendem na qualidade dos relacionamentos interpessoais. Investir nessas habilidades rende bons resultados para todos.

Lembre-se de que falar é diferente de se comunicar. Com uma boa comunicação, você pode ir além das expectativas, mas depende de treino e dedicação. Acompanhe o nosso blog e confira mais textos abordando essa temática.

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