Equilibrando diretividade e participação na liderança

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O gestor que souber satisfazer os interesses da equipe e da corporação conquistará o desafio do futuro

 “Como ser um bom líder” é um dos temas mais procurados dentro do universo corporativo. As transformações do mundo trouxeram desafios mais complexos ao cargo – especialmente quando o objetivo é exercer bem o papel. O chefe completamente autoritário e a passividade da equipe tornaram-se histórias do passado. Hoje, com o maior acesso à informação e aos estudos, a equipe não se contenta em somente obedecer ao seu superior, assim como, um gestor não tem apenas a função de delegar tarefas.

 Dentro deste cenário cada vez mais exigente, é preciso entender que o colaborador da atualidade quer expressar a sua opinião e também tem objetivos profissionais e pessoais. É necessário compreender os interesses da empresa e do setor, os quais são de responsabilidade da liderança defender, além de suas metas pessoais dentro da carreira. Ou seja, um dos segredos para o exercício de uma boa gestão é considerar todas essas necessidades e dirigi-las de modo a convergi-las e conciliá-las.

 Para isso, o líder deve ter uma atitude participativa e uma atitude diretiva perante a sua equipe. Embora pareçam contraditórias, é o equilíbrio delas o fator primordial na busca de motivação e dedicação dos colaboradores às suas tarefas, uma vez que todos os interesses (colaborador, corporação e gestor) estão sendo considerados na condução dos trabalhos.

 Mas, o que isso quer dizer?

 Uma atitude participativa exige da liderança disponibilidade e receptividade para com os integrantes de sua equipe. Há situações em que é realmente benéfico conceder a oportunidade de serem ouvidos, possibilitando que façam sugestões ou propostas. Isso fará com que se sintam importantes no processo, contribuindo na autoestima do indivíduo e na motivação, além de estimular a inteligência e criatividade em buscar novas soluções e projetos. O superior também poderá ganhar com possíveis insights ou uma reflexão relevante.

 Por outro lado, existem situações que a conduta da corporação precisa de uma postura mais firme do gestor, como por exemplo, no caso em que interesses estão em jogo ou há algum tipo de conflito. É o caso para ter uma atitude diretiva, em que é preciso ter coragem para tomar a decisão e às vezes, usar de sua autoridade para encarar a questão. O grande desafio neste posicionamento é ganhar a confiança da equipe, que muitas vezes exige muito mais para obedecer às ordens. Para isso, é necessário demonstrar (e ter) competência, justificando o cargo, e dar o exemplo aos seus colaboradores.

 Em outras palavras, ele aceita as imposições do chefe de maneira mais satisfatória quando se sente seguro por quem está sendo dirigido, pois, sabe que a liderança é capacitada, exemplar e respeita o indivíduo.

 

Inteligência Emocional – desenvolva a sua!

Post do blog

Quem é inteligente emocionalmente alcança o autoconhecimento em seu modelo de resposta aos estímulos da vida

O tema é campeão de vendas nas livrarias e nas buscas por palestras e treinamentos. Em organizações, também é visto como diferencial dos profissionais. Mas, afinal, o que é ser Inteligente Emocionalmente?

Partimos do princípio Dinérgico de que emoção é um ESTADO e não uma CONDIÇÃO. Aquela mania de dizer “Eu SOU muito emotivo” é, muitas vezes, um equívoco perigoso. Ele faz com que acreditemos realmente SER, quando na verdade o que acontece é que ESTAMOS emotivos por um ou mais motivos.

Estar “emocionado” é uma condição de quem está vivo. Basta respirar para estar suscetível às emoções. Afinal, somos estimulados a todo o momento, seja por fatores internos (memórias e percepções) ou externos (relações interpessoais, TV, rádio, etc).

Processamos e transformamos em percepções da realidade cinco emoções básicas:

  • Medo
  • Alegria
  • Raiva
  • Tristeza
  • Aversão

Pelos filtros criados à partir das nossas percepções, estabelecemos o nosso modelo de mundo e padronizamos as nossas respostas ao ambiente.

E ainda que medo, tristeza e aversão provoquem certo desconforto, todas as emoções são necessárias, pois sua função é adaptativa, servindo como bússola direcionadora das nossas ações. Imagine, por exemplo, como seria uma vida totalmente desprovida de medo ou aversão?

Quem é inteligente emocionalmente alcança o autoconhecimento em seu modelo de resposta aos estímulos da vida. Pensa de forma consciente antes de agir, deixando de lado a reação e a postura de “refém das relações” e tornando-se agente das próprias emoções e relações.

Para dar o primeiro passo em direção à sua Inteligência Emocional, leve em consideração os seguintes aspectos:

1)      Mantenha a autopercepção e a autenticidade independente da opinião das outras pessoas.

2)      Cuide das relações interpessoais e pratique a empatia.

3)      Adapte-se aos ambientes e situações, mesmo que estejam fora da sua zona de conforto.

4)      Enfrente as situações que geram stress no intuito de resolvê-las. Atenção: enfrentar é diferente de confrontar!

5)      Mantenha a visão otimista no futuro e não se deixe abater pelas situações de crise. Quanto antes puder se reestabelecer, melhor!

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