Comunicação é instrumento estratégico de gestão

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Gestão: evento patrocinado pela Dynargie Brasil reúne especialistas para discutir como estruturar uma comunicação integrada ágil, confiável e preocupada em fortalecer a cultura da empresa

O Comitê de Pessoas da AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil), com o patrocínio da Dynargie Brasil, convidou especialistas para debater como se comunicar melhor e apresentar alguns cases de sucesso. Realizado em São Paulo, o evento colocou em pauta a importância da comunicação como instrumento estratégico de gestão, especialmente em uma era de conectividade, redes sociais, amplo acesso à informação e grande rapidez de acontecimentos.

A tecnologia ganha cada vez mais espaço e interfere nas mais variadas esferas da empresa, o que ressalta a necessidade de estruturar essa ferramenta para que ela seja integrada, confiável, coesa e preocupada em fortalecer a cultura corporativa. No cenário atual, até os mais simples avisos ao público interno e externo exigem um cuidado maior.

Cleide Oliveira, diretora de Recursos Humanos do Wallmart, apontou alguns desses principais desafios: agilidade digital, como sobrenome da comunicação interna (caso contrário, a “rádio peão” chega antes), relevância (se não houver interesse, não haverá aprendizado), formação de lideranças, pois líderes devem ser o braço direito do seu setor para que a informação chegue aos colaborares, transparência, independentemente se a notícia é boa ou ruim, ela deve ser direta, e atraente, a fim de estimular as pessoas a se interessarem pelo conteúdo. E a linguagem? “Não percam o seu sono montando uma comunicação específica aos mais jovens ou se adequar à geração X, Y ou Z. Ela deve ser para todos”, explicou.

E apesar da farta variedade de recursos tecnológicos e a facilidade gerada por eles para a gestão, a diretora do Walmart enfatiza: “Nada substitui a conversa face a face. Você pode ler qualquer artigo sobre comunicação, pegar os autores mais renomados e todos eles dirão que nada substitui a conversa”.

Ana Paula Franzoni, responsável pelo departamento Recursos Humanos para toda a área de vendas e trade marketing da Unilever, também concordou com a afirmação, dividindo com a plateia uma experiência vivida neste ano. A companhia conversou abertamente com os profissionais sobre a crise e lançou uma iniciativa chamada de “Liderando agora”, que busca aproximar os líderes das equipes e abrir a participação e o diálogo.

“Ouvimos que os vice-presidentes ficavam liderando do ‘Olimpo’ do 13º andar do prédio. Então, eles começaram a ir a campo e no mesmo mês já começamos a receber feedbacks positivos sobre a rapidez com que eles reagiram ao pedido”, contou Ana Paula. “Cultura organizacional nada mais é do que a percepção que o colaborador tem do que o líder está fazendo. ‘O líder está lá sentado no 13º andar, eu tô aqui, com medo de ser mandado embora, sem saber se vai ter corte’. Então, isso reduziu demais esses fantasmas”, explicou.

Essa aproximação também foi feita na Alelo, mas de forma um pouco diferente. Foi criado um Comitê de Comunicação, da qual eles trouxeram os influenciadores para perto e formalizaram a famosa “rádio peão”. “Você engaja o colaborador, desperta o interesse e automaticamente as coisas se tornam mais fluidas”, explicou Tatiana Cirqueira Feitosa, gerente de Recursos Humanos, acrescentando que ao mesmo tempo que essas pessoas usam suas habilidades de comunicação para informar as suas equipes, elas também trazem insumos para que se possa trabalhar e ganhar agilidade.

Exemplos como esses mostram como a comunicação deve deixar de ser transacional para se tornar estratégica, fortalecendo a companhia e a gestão com engajamento dos profissionais e driblando os desafios do mundo moderno.

Chefes que lideram no grito

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Em tempos em que “como ser um bom líder” é um dos temas mais buscados, lotando cursos e treinamentos, parece incoerente que ainda existam chefes que lideram a sua equipe no grito, não é mesmo? Mas, infelizmente, em empresas de todos os portes e segmentos, lá estão eles: profissionais que usam e abusam de sua autoridade para agir com as mais variadas grosserias.

Alguns são mais agressivos, distribuindo berros e palavrões, batendo na mesa ou na porta e humilhando seja lá quem estiver à sua frente. Outros são menos ostensivos, mas sabem muito bem como ferir e abalar a estrutura emocional do subordinado, de forma cruel e até sádica. Há também aqueles que tentam ser um pouco mais sutis, utilizando ironias, indiretas e piadas de mal gosto, e quando são acusados ou mal julgados, defendem a si mesmo com a alegação de que se tratava apenas de uma “brincadeirinha”.

As razões para este tipo de atitude vão desde a insegurança e falta de preparo, passando pela ausência de confiança na equipe, até aqueles que acreditam que devem ganhar o respeito falando mais alto e os que sentem prazer em ver o outro para baixo. Além disso, a alta competitividade no mercado, a pressão por resultados, as metas inatingíveis e a carga excessiva de responsabilidades também são grandes influenciadores deste perfil de líder.

O que chama a atenção é que com a crise, este mau comportamento parece ganhar cada vez mais força. Os gestores estão descontando com mais frequência seu estresse e frustrações em cima de sua equipe, quando, na verdade, a reação deveria ser oposta, já que as consequências desses atos indelicados podem ser bastante negativas.

Os trabalhadores ficam desmotivados pela falta de reconhecimento e valorização, se tornam menos produtivos e são inibidos pelo medo, diminuindo a criatividade e a exposição de novas ideias. No limite, vão para o mercado buscar novas oportunidades. E, assim, lá se vai um talento desperdiçado.

Diante desta triste realidade, é preciso lembrar que é muito mais motivador e produtivo quando a equipe é incentivada e liderada por uma figura admirável, e que por mais duros que sejam os feedbacks, a mensagem deve ser sempre construtiva – e não depreciativa. Em um ambiente de trabalho harmônico, a pressão e as dificuldades são superadas com muito mais maestria, sem a necessidade de gritos.

Por que as empresas perdem os seus talentos?

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Para uma companhia ser bem sucedida, ela depende de diversos fatores como uma boa estratégia, organização, entregar qualidade em seus produtos ou serviços, trazer inovações para o mercado etc. E dentre todos os ingredientes do sucesso, o mais importante continua sendo as pessoas! Afinal, se não fossem todos aqueles colaboradores que ralam no dia a dia, jamais se chegaria a um planejamento primoroso ou em resultados dignos de orgulho. Com isso em mente, por que as empresas negligenciam o capital humano e perdem os seus talentos?

Diariamente, profissionais se esforçam para alcançar as metas, contribuir para a expansão dos negócios e executar com grande maestria o seu trabalho. Quando entram na organização, estão sedentos por aprendizados e novos desafios, vislumbram o crescimento profissional e querem dar o máximo de si. Mas, com o tempo, eles esbarram em uma série de razões para se sentirem desestimulados e pouco aproveitados, e acabam buscando em outras organizações um espaço para progredir.

Hoje, os trabalhadores acreditam no direito de ser proativo e contribuir com o projeto e não apenas em seguir ordens. Quando são ouvidos e respeitados, eles se envolvem, sentem-se importantes e responsáveis pelo bom andamento dos trabalhos. É por essa razão que a era em que bastava uma figura autoritária para comandar uma equipe começa (ou deveria) a entrar em extinção. A arrogância e o abuso do poder acarretam, muitas vezes, na perda de diversos diamantes, que nem sequer puderam ser lapidados, pois, jamais tiveram a oportunidade de expressar as suas ideias brilhantes, tampouco, de desenvolver seu conhecimento.

O mesmo vale para os gestores que desconsideram qualquer opinião vinda de seus colaboradores. Excluir sistematicamente os conceitos alheios é aniquilar a criatividade e a motivação e contribuir para o declínio da efetividade do setor. Ainda que aquela explanação não seja boa o suficiente, desestimulá-los também não será vantajoso. Profissionais infelizes acabam produzindo menos do que são capazes e se vêem obrigados a procurar a sua felicidade em outros lugares. Aí, é mais um gênio que se vai.

Dessa forma, não deixe para valorizá-los e reconhecer o esforço e a dedicação diária somente no momento da despedida ou pior, quando já partiram. Bônus, aumento, promoção, benefícios são importantes, bem como elogiar, incentivar, saber dar feedback construtivo e contribuir com as realizações pessoais de cada um. Reter um talento significa investimento intelectual e manter a corporação próspera e competitiva, faça chuva ou faça sol.

O líder técnico precisa de treinamento?

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Agregar competências comportamentais pode ser o diferencial para gerar melhores resultados

Um líder técnico se destaca pelo conhecimento aprofundado, construído pela experiência acumulada no seu segmento de atuação. Além do foco na operacionalização eficiente da sua área, ele ainda deve planejar e trazer inovação e saber aproveitar todo o potencial da equipe técnica. E, na correria das exigências do dia a dia, as habilidades comportamentais relacionadas à gestão da equipe se revelam como um grande desafio para esse profissional.

O desenvolvimento da habilidade no relacionamento interpessoal agrega as ferramentas que permitem maior eficácia na condução dos trabalhos técnicos, bem como mais sinergia entre diferentes departamentos da empresa.

Uma boa comunicação é uma condição sine qua non para um líder. A premissa da Dynargie é a de que os três principais freios possuem suas condições correspondentes, que são essenciais para uma interação produtiva, conforme exemplificado na tabela abaixo:

Tabela

Na prática, ao identificar os freios e aplicar as condições corretas, alguns desafios do cotidiano podem ser resolvidos mais facilmente, ajudando o gestor a desempenhar melhor o seu papel, de maneira mais incisiva e eficaz.

O ciclo da gestão de atividades em uma equipe técnica, que compreende integração, planejamento, acompanhamento (monitorar, diagnosticar e desenvolver) e avaliação é uma excelente ferramenta para orientar a condução da equipe e agregar qualidade aos resultados. Saber equilibrar a diretividade e a participação, bem como usar o feedback adequadamente garantem a melhoria contínua do desenvolvimento das atividades.

A metodologia Dynargie trabalha essas e outras habilidades em um programa desenvolvido especialmente para os líderes técnicos. Conheça mais sobre o treinamento acessando o nosso site.

Acompanhe o nosso blog e mantenha-se informado sobre esse e outros temas do human side of business.

Os desafios de um gestor na prática

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A convite da Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica, Dynargie apresenta sua metodologia de trabalho no Sindusfarma

Liderança na prática: liderar e gerir pessoas, discutir os desafios dos gestores para compatibilizar interesses, exercer uma influência positiva e obter resultados por meio das pessoas. Essa foi a temática abordada por Vanessa Perfeito, consultora da Dynargie, em palestra para público formado por profissionais de treinamento da Indústria Farma, no dia 21 de maio de 2014.

Uma boa comunicação é uma condição sine qua non para um líder. A premissa da Dynargie é a de que os três principais freios possuem suas condições correspondentes, que são essenciais para uma interação produtiva, conforme exemplificado na tabela abaixo:

Tabela

Na prática, ao identificar os freios e aplicar as condições corretas, alguns desafios do cotidiano podem ser resolvidos mais facilmente, ajudando o gestor a desempenhar melhor o seu papel, de maneira mais incisiva e eficaz. Algumas atitudes podem ajudar:

  1. Dar feedback, sabendo elogiar e “repreender”;
  2. Distinguir o erro da falha, sabendo que o primeiro tem a ver com o gestor e com a competência, passando pela formação e informação para o liderado (que desconhece as regras e/ou o assunto), enquanto a falha refere-se ao não cumprimento das regras ou do combinado, estando ligada ao liderado e à motivação;
  3. Saber dar autonomia e obter a responsabilidade e o engajamento;
  4. Dar coaching;
  5. Favorecer a participação;
  6. Avaliar, fazendo balanço dos méritos e das deficiências e potencializando desempenhos futuros;
  7. Ser o exemplo.

Saiba mais sobre o tema: Liderança sem alegoria

“É possível identificar três campos de interesse nas Organizações: os interesses da empresa, dos gestores e dos colaboradores. O desafio do gestor é alinhá-los. Somente a harmonia entre eles fará com que o relacionamento do gestor com seus diversos interlocutores contribua de forma eficaz para a sustentabilidade dos negócios, tornando-se um ativo essencial para a Organização. Um raciocínio fácil de entender, não de implementar. Afinal, estamos falando de pessoas”, explica.

Circulos Dinergicos

A especialidade da Dynargie é preparar o gestor para atuar em um ambiente com essa complexidade, certificando-se de que ele estará apto a identificar, gerir e resolver as situações com empatia, coragem e atitude positiva. “A influência que esses campos de interesse exercem sobre o gestor nos levou a criar uma metodologia exclusiva: a Gestão Dinérgica®, a qual pressupõe que a eficácia de um gestor é determinada pela forma como ele se comunica com suas equipes e como aproveita, com dinamismo, o máximo da energia de cada um dos seus colaboradores”, completa Vanessa.

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