Inteligência Emocional: Como lidar com as emoções e sentimentos?

 

Você tem facilidade de identificar suas próprias emoções e as dos outros? Resolve os conflitos com facilidade? Mantem-se motivado? Equilibra a razão e a emoção?

A forma como lidamos com os nossos sentimentos, reagimos às situações e interagimos com as pessoas, pode dizer muito a nosso respeito e até determinar uma carreira bem-sucedida e uma vida mais alegre.

Você já deve ter ouvido esta frase clássica, que diz que “as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento”. Então, ela a realidade das organizações ao longo das últimas décadas.

A razão é simples: em uma era digital como está que estamos vivendo e evoluindo cada vez mais, os aspectos técnicos vêm sendo supridos por esses avanços tecnológicos, como a inteligência artificial e do machine learning (aprendizado da máquina).

Quem aqui não recorre a internet quando tem uma dúvida técnica? Neste cenário, a exigência se volta para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, em um processo que precisa ser contínuo para lidar com as situações complexas já existentes e as que ainda irão surgir. E uma das soft skills mais importante e difícil de se desenvolver é justamente a Inteligência Emocional.

A Inteligência Emocional é um conjunto de emoções básicas que vivenciamos no nosso dia a dia como: o medo, a alegria, a raiva, a tristeza, aversão, entre outras. Quando identificada, nos permite gerenciar essas emoções e sentimentos, trazendo maior equilíbrio na vida pessoal e sucesso profissional. É como se uma pessoa que consegue terminar suas tarefas, cumprir suas metas, mesmo assim se sente triste e ansiosa ao longo de um dia de trabalho, por exemplo.

Resumidamente, a Inteligência Emocional é a capacidade de reconhecer as próprias emoções e as dos outros, e usar esse conhecimento para orientar o pensamento e o comportamento.

É saber lidar com momentos de dificuldade e melhorar os relacionamentos interpessoais, que dependem de gerenciarmos nossos pensamentos, sentimentos e as atitudes. Essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo de nossa existência.

Contudo, para que a Inteligência Emocional seja desenvolvida, é preciso adquirir conhecimentos específicos sobre si e os outros à sua volta, favorecendo o bom relacionamento entre as pessoas, permitindo um maior entendimento das relações pessoais, e a melhor interação (e comunicação) no trabalho. Portanto, há vantagens nos dois setores.

Além disso, a Inteligência Emocional influencia, de forma positiva, a saúde física e mental. Ela previne transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, bem como distúrbios psicossomáticos.

As pessoas que conseguem desenvolver Inteligência Emocional são cada vez mais valorizadas. Isso porque reconhecer suas próprias limitações e trabalhar para ser indulgente com as falhas dos outros, são capacidades acessíveis apenas àqueles que estão em permanente estado de vigilância na busca pela excelência, portanto, valorizadas pelas empresas.

Algumas dicas para desenvolver a Inteligência Emocional que podem ajudar:

1. Observe e analise seu próprio comportamento

Entenda suas emoções e sentimentos. Observe quais são as reações da mente e do corpo, além das sensações e dos pensamentos que foram instigados. Descubra o que desencadeou tais reações físicas e mentais.

2. Compreenda sua trajetória

Reflita sobre a própria trajetória para compreender como a história individual tende a levar à repetição de emoções e comportamentos.

3. Observar qual é sua forma de expressão

Seu comportamento é enérgico ou mais tranquilo? Comete atos precipitados e impulsivos, no calor do momento?

4. Como trabalhar suas emoções

Observe quais emoções lhe afligem e saem do controle. Quando elas as acometem de forma intensa e acabam com sua estabilidade.

5. Desvendar sua Autoconfiança

Reconheça seus pontos fracos e fortes, para que possa modificá-los ou aprimorá-los. Acreditar no seu potencial e em suas habilidades fortalecem a ideia de que tem a capacidade necessária para gerenciar os momentos de crise e superar as dificuldades.

6. Conheça os seus limites

Seus limites serão descobertos à medida que você avançar no autoconhecimento, por isso é tão importante conhecer-se cada dia mais. Além de ter plena certeza de quais são os seus defeitos e as suas qualidades, é preciso reconhecer que tem, sim, alguns limites. Conhecer seus limites significam respeitar a si mesmo.

 

Conte com o apoio da consultoria da Dynargie para mudar!

A Dynargie oferece solução de Inteligência Emocional para todos os níveis organizacionais e as empresas que podem contar com um programa sob demanda para o aprimoramento e aprendizado contínuo. Este programa apoia os participantes a identificarem e a gerenciarem suas emoções e sentimentos, trazendo maior equilíbrio na vida profissional.

Atuamos no human side of business com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Nossas soluções estão em linha com as necessidades atuais de formação e desenvolvimento e fazem parte de nosso DNA. Em nossos programas, antes das técnicas, abordamos a importância da mentalidade adequada para lidar com esse novo contexto de mundo.

Conheça mais a nosso respeito no site www.dynargie.com.br, no Blog www.blog.dynargie.com.br e siga-nos no Linkedin dynargie-brasil e no Instagram
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Redesenhando o Modelo Organizacional

O comportamento das pessoas tem mudado rapidamente, transformando suas necessidades dentro das organizações. Com o avanço da tecnologia, que alterou a maneira tradicional de fazer tudo, mudam também os alicerces das estruturas organizacionais. Dessa forma, as empresas passam a enfrentar novos desafios quanto à gestão de pessoas e, as pessoas, passam a ter outras prioridades.

Por muito tempo, os gestores lutaram para que os colaboradores fossem engajados, para reter bons profissionais, para melhorar a liderança e para construir uma cultura organizacional forte. Agora, estão enfrentando a necessidade de redesenhar o modelo de organização.

Esse novo modelo com trabalho mais digital, híbrido, mais humano e próximo está forçando a repensar funções, carreiras e a mobilidade interna, enfatizar habilidades e redesenhar a forma como definir metas e recompensar pessoas. Resumidamente, adequar o clima de trabalho e os negócios de hoje.

Portanto, o papel dos líderes de pessoas mudou completamente. A sua empresa está preparada para essa mudança? Vamos relacionar abaixo as principais percepções a serem refletidas para o desenvolvimento do novo do modelo organizacional.

1. BURNOUT E A LIDERANÇA

Pesquisas apontam que líderes tem gerado desgastes mentais ao exigir muitas demandas, levando ao esgotamento e exaustão de suas equipes. A falta de ações voltadas a cuidados e a conscientização sobre a síndrome de burnout nas empresas, também contribuem para o agravamento da situação.

O estresse e a ansiedade são constantes no local de trabalho e os esforços das lideranças para apoiar a saúde mental são vistos como inadequados. O novo modelo deverá contemplar programa de bem-estar contínuo para os colaboradores. As pessoas buscam:

  • Ter melhor equilíbrio entre trabalho & vida pessoal
  • Maior controle sobre a vida, carreira e bem-estar

 

2. TRABALHO TEM QUE FAZER SENTIDO

Os planos de longo prazo, agora passaram por viver plenamente o hoje. Isto faz com que as pessoas busquem a felicidade diariamente, correrem atrás das realizações possíveis, buscarem no trabalho, além da remuneração, o sentido do proposito da empresa, que deve contribuir em algo melhor para o mundo.

A questão é: o que estou fazendo faz sentido, melhora a vida das pessoas? Por que estou fazendo isto? Para que serve? Como podemos fazer melhor?

A liderança deverá entender cada indivíduo, tudo terá que ser cada vez mais sob medida, os colaboradores precisarão receber mais liberdade e apoio para fazer seu trabalho e vivenciar suas experiências. Ao passar uma abordagem mais individualizada, as organizações serão capazes de compreender os funcionários a um nível mais profundo.

A liderança e a cultura podem se tornar menos prescritivas, mais abertas. Por meio de “personalizações variáveis”, os funcionários terão maior escolha e autonomia sobre suas experiências no trabalho.

Você conhece sua equipe?

 

3. EU ME DEMITO

A grande renúncia refere-se a uma imensa onda de pessoas pedindo demissão, porque já não querem retornar o modelo de trabalho que tinham antes da pandemia ou por não gostarem das novas propostas de retomada feitas pelas empresas.

Principalmente no grupo dos millenials, segundo uma pesquisa da Harvard Business Review, as demissões aumentaram em mais de 20% entre 2020 e 2021. No Brasil, esse grupo também busca uma mudança no mercado de trabalho, desejando canalizar suas energias para ações com propósitos e com o objetivo de trazer mudanças em questões sociais que consideram mais importantes.

A cultura tóxica das companhias, a insegurança dentro da organização, o excesso de pressão e a falta de reconhecimento profissional, também contribuem para o aumento do número de pedidos de demissão.

As empresas com dificuldade de atração e retenção, devem considerar todas as alavancas que têm a sua disposição, para construir e fortalecer as relações com talentos individuais, desde recompensas e benefícios, até a aprendizagem e desenvolvimento, sucessão e diversidade, equidade e inclusão.

Os líderes precisarão ser responsáveis pela diminuição da rotatividade em suas empresas.

 

4. HUMANISMO

A conectividade tem nos afastados das pessoas, talvez o reencontro esteja no resgate de velhos hábitos que nos fazem humanos: a boa conversa feita com pessoalidade e respeito, o cultivo de amizades sinceras, o sorrir diante das alegrias, as lágrimas nos momentos de despedida, a capacidade de amar e ser amado. A tecnologia é complementar e não substitutiva ao humanismo afetivo. Não basta digitar o que estamos vivendo, precisamos estar lá sentir e vivenciar.

Nas empresas a liderança humanizada voltada para as pessoas, com proposito de que vai além do aspecto financeiro, deverão ter a responsabilidade de unir e alinhar os interesses de todos, onde todos prosperam juntos, como agentes para um bem maior.

Os colaboradores querem que as empresas atuem de maneira mais humanizada.

Por outro lado, as empresas precisarão dar voz a pessoas não ouvidas, ajudando a desbloquear a sabedoria coletiva das equipes para resolver: o poder e potencial de todos. Mudar de “eu” para “nós”.

Os líderes precisarão superar preconceitos, quebrar práticas de trabalho tradicionais e construir uma cultura de verdadeira inclusão, em que todos tenham voz e se sintam valorizados por serem quem são.

 

5. ENGAJAMENTO E FELICIDADE

Qual a melhor formas de quantificar como os funcionários pensam sobre a empresa e o quanto motivados estão? Qual o grau de engajamento e felicidade existentes entre os colaboradores? Há uma relação direta entre o nível do engajamento das equipes e o desempenho das ações. Se sentir valorizado é muitas vezes mais importante, que salário. Olhar além das metas financeiras – considerar as necessidades das pessoas.

As empresas que tratam melhor seus funcionários obtêm um retorno também melhor para seus investidores, segundo Dan Ariely, professor de economia da Duke University, que criou uma metodologia para medir o grau de engajamento e felicidade entre colaboradores.

Colaboradores felizes se esforçam para alcançar os objetivos organizacionais definidos, defendem suas organizações, espalham otimismo e boa vontade, compartilham sentimentos positivos.

O treinamento tem se mostrado um grande aliado para engajar os colaboradores a cooperarem na execução dos novos processos, e aumentar os resultados da empresa.

 

6. RECOMPENSAS POR COMPETÊNCIAS E CONTRIBUIÇÃO

Esse novo modelo de gestão deve recompensar os colaboradores pela sua contribuição, não pela posição que elas ocupam em uma equipe. As recompensas deverão ser com base em habilidades, alinhamento com valores e contribuição para a empresa como um todo.

 

7. ABANDONO DAS ESTRUTURAS FUNCIONAIS

Reorganizadas para serem mais sensíveis às necessidades dos clientes. Estruturas funcionais estão obsoletas. No entanto, o problema que a gestão de pessoas enfrenta é como coordenar e alinhar essas equipes. Como incentivar os colaboradores a compartilharem informações e a trabalharem em conjunto? Como recompensar as pessoas de uma empresa que já não promove a recompensa pela posição?

Segundo a consultoria McKinsey a tendência na gestão de pessoas é a inclusão de todos os colaboradores para o planejamento estratégico das organizações. As empresas tendem a diminuir e a flexibilizar a hierarquia, além de priorizar relações de troca orientadas por propósito compartilhado.

Embora ainda existam altos cargos nas empresas, os líderes devem inspirar e alinhar os times, mas também ser bons em se conectar com outras equipes. Além disso, devem fazer o melhor uso das pessoas e das suas habilidades.

As empresas devem investir ainda mais no desenvolvimento de lideranças e automatizar funções transacionais e repetitivas, permitindo que os líderes se dediquem completamente a cuidar da evolução da cultura e das pessoas.

 

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Languishing e a relação com o trabalho

De acordo com estudos recentes, num futuro próximo não teremos especialistas no ramo de saúde mental suficientes, para conseguir tratar de todos as pessoas que podem vir a apresentar sintomas desses transtornos.

A preocupação, entretanto, é de que o próprio languishing seja, nas próximas décadas, uma doença mental como, por exemplo, a depressão hoje em dia – que já é uma das maiores causas de incapacitação no mundo.

O grande temor dos especialistas é que o impacto da pandemia na saúde mental das pessoas seja uma espécie de “quarta onda, tendo como grande protagonista os transtornos mentais. Podemos relacionar isso ao aumento do período de isolamento que intensificou medos bem como, paralisou esforços, podendo expandir problemas pré-existentes.

VOCÊ ESTÁ APENAS EXISTINDO, CUMPRINDO TAREFAS?

Sua vida está suspensa, sem perspectivas? Vive um sentimento de vazio, desânimo e de incerteza? Saiba que esse sentimento está se tornando cada vez mais frequente, identificado como languishing. É o estado mental das pessoas que não se enquadram em quadros de depressão e ansiedade, mas relatam falta de felicidade, estagnação e vazio e inclui um sentimento persistente de apatia de difícil definição.

Esse assunto precisa ser debatido nas empresas, porque impacta na principal parte dos negócios: as pessoas!

As pessoas se sentem extremamente tristes, sem perspectivas positivas do futuro, apresentando padrões negativos, que impactam na rotina e atividades no trabalho. Na rotina profissional, alguém que sofre com o languishing, pode ficar desmotivado e, aos poucos, perder a produtividade. Neste contexto, é impossível as empresas não serem afetadas, afinal dependem da produtividade humana que está relacionada diretamente ao bem-estar emocional. É preciso ajustar os comportamentos entre líderes e liderados, investir em programas de bem-estar que contemplem ações de apoio as pessoas.

Dar uma pausa, reservar um tempo para o autocuidado, praticar atividades que tragam bem-estar, desconectar das redes por um fim de semana, é um bom caminho para o não agravamento do quadro de transtornos mentais nos ambientes corporativos.

Quando fala-se de saúde mental, são abordadas sensações situadas entre dois extremos: o bem-estar – de quem se sente bem, feliz, satisfeito e completo com a própria vida, e a depressão – dos que experimentam mal-estar, infelicidade e ansiedade de forma contínua. O languishing não está nem de um lado e nem do outro. Fica no meio do caminho. Ainda assim, não é neutro e está longe de ser positivo.

COMO IDENTIFICAR O ESTADO DE LANGUISHING NA EQUIPE?

Os líderes podem encontrar sintomas de languishing nas equipes. O desafio é identificar sem ser invasivo. Ficar atento aos sinais que podem ajudar a constatar esse estado, como por exemplo:

  • Dificuldade de concentração
  • Não trabalhar com todo seu potencial
  • Sentir desmotivado no trabalho
  • Ter uma postura de ostracismo
  • Ficar isolado das pessoas
  • Sentir tristeza
  • Ficar apáticos a tudo
  • Pensamento nebuloso, sentido fora de foco
  • Baixo entusiasmo pela vida em geral

Normalmente, as pessoas não percebem direito que estão meio inertes, porque este sintoma de languishing ocorre em silêncio e gradativamente, o que faz com que a pessoa não busque ajuda.

COMO AGIR?

Não tratar é evoluir para um estado de ansiedade e/ou depressão. Aceitar o transtorno mental e que precisa de tratamento, vai fazer com que se aprenda a lidar com as emoções. O psicólogo norte-americano Corey Keyes cunhou o termo languishing, para caracterizar o estado intermediário entre os 100% de bem-estar e os 100% de depressão, ajudando os pacientes de sua clínica a nomear o problema, como primeiro passo.

Na prática como agir:

  • Incentive as pessoas a falarem sobre o tema. Pergunte dos seus sentimentos e tenha uma atitude de acolhimento. Converse sobre o estado do languishing, isto vai ajudar a pessoa ter conhecimento, e reconhecer que precisa de ajuda especializada para sair dessa situação.
  • Procure dar um projeto interessante que faça com que a pessoa se sinta desafiada, algo que incentive a buscar energia e o entusiasmo perdidos e que, amplie sua habilidade.
  • Assim como em um projeto, dê metas pequenas. Metas grandes podem ser difíceis de encontrar a motivação para começar.
  • Incentive a tirarem um tempo do trabalho, mesmo que seja apenas um longo fim de semana relaxando em casa.
  • Tenha um programa estruturado de Bem-Estar no trabalho.

CONTE COM APOIO DA DYNARGIE!

A Dynargie desenvolveu um programa específico para ajudar profissionais, em todos os níveis da organização, administrarem os causadores de estresse de uma forma mais dinâmica e sustentável: o Play Well – Bem-Estar no Trabalho. Um workshop exclusivo e customizável, com ferramentas que ajudam a identificar as principais causas do estresse, seus impactos individuais, coletivos (dentro e fora do trabalho) e na organização. Ao final, os participantes “levam para casa” uma proposta de solução para gerenciamento das tensões e do estresse, totalmente ajustada à realidade do grupo em que está inserido, ampliando a possibilidade de proporcionar bem-estar no seu trabalho e de sua equipe, favorecendo a produtividade e prevenindo doenças.

Somos uma Consultoria Internacional de Desenvolvimento de Soft Skills, com 40 anos e atuação em 13 países, trabalhando DO SEU LADO, com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Usamos metodologia própria, que impacta toda a empresa e prepara pessoas para serem protagonistas das mudanças necessárias e fazer frente às transformações nos ambientes de negócios.

Nossas soluções estão em linha com as necessidades atuais de formação e desenvolvimento e fazem parte de nosso DNA. Em nossos programas, antes das técnicas, abordamos a importância da mentalidade adequada para lidar com esse novo contexto de mundo.

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Liderança: um bom líder deve saber comandar (parte 2)

Para ajudá-lo a saber comandar a sua equipe e se tornar um bom líder, apresentamos a continuação do nosso compilado de dicas.

 

Confira mais dicas de liderança para que você saiba comandar e ajudar a sua equipe a entregar o resultado planejado

No post anterior, falamos sobre os desafios da transição entre as funções de liderado e líder quando aquela promoção acontece e leva à tão almejada liderança. Existe uma grande diferença entre fazer e delegar o que precisa ser feito. Para encarar essa nova fase com excelência e ajudá-lo a saber comandar a sua equipe e se tornar um bom líder, apresentamos a continuação do nosso compilado de dicas. Caso não tenha visto a primeira parte, recomendamos a leitura antes de prosseguir. 😊

Antes de continuar, é importante refletir mais uma vez: quem é o líder? Estar consciente de que a partir de agora você é o responsável pela sua equipe e por apresentar o serviço pronto é imprescindível para assumir o comando e as suas novas responsabilidades. Além disso, é hora de saber que por mais genial que você seja na execução daquele projeto, existem outras prioridades e outros colaboradores que também precisam se desenvolver. Com tudo isso em mente, é hora de partir para as dicas!

Liderança requer organização

Uma vez apresentado ao seu time e conhecendo um pouco mais sobre as experiências e habilidades de cada integrante, é hora de organizar as tarefas. Dedicar um tempo ao que deve ser feito por você e ao que deve ser delegado pode ser uma tarefa bastante complexa. Então, leve em consideração conhecimentos, experiências, o tempo de execução, prioridade, grau de importância, prazo e, sobretudo, pessoas.

Liste também reuniões, ligações, apresentações, análises das planilhas, acompanhamento dos trabalhos, tempo para aprender e para ensinar, entre outras obrigações de seu escopo. Com um amplo cenário, ficará mais fácil organizar e separar o que deve ser feito, quando e por quem.

Como delegar as tarefas

Algumas demandas devem ser feitas por você; outras podem e devem ser delegadas. Após fazer essa distinção, é hora de considerar uma combinação de habilidades, experiências e necessidades exigidas por cada serviço e correspondê-las com os membros da equipe. Há aqueles que são mais técnicos, os mais analíticos, os que gostariam de aprender ou desenvolver-se em outras áreas. Há ainda os destaques em determinados conhecimentos, os que são mais rápidos e produtivos, os minuciosos, com mais networking etc. Esses são alguns dos aspectos que devem ser considerados quando for decidir quem faz o quê.

É preciso pensar também se aquela planilha deve ser feita por apenas uma pessoa ou várias, se o projeto necessita do envolvimento de toda a equipe ou só de parte dela. Avalie inclusive se o colaborador está realmente preparado para encarar o desafio que vai receber, ainda que seja muito talentoso.

Vale ressaltar também que, embora nesse primeiro momento você leve até mais de uma hora tomando decisões, esse tempo acaba se tornando um verdadeiro investimento no resultado. E esse resultado não só envolve a conclusão do projeto, mas também é um exercício de sua liderança. Ao ganhar experiência, isso passa a ser feito em poucos minutos.

Confie no seu time

Uma das grandes dificuldades está em confiar no seu time, ainda mais quando se tem muita experiência na tarefa em questão. Mas sabemos que não dá para abraçar o mundo e fazer o trabalho de todos. Logo, acredite nas pessoas que estão com você, dê um voto de confiança de que elas darão o seu melhor e irão se desenvolver. Muitas vezes, o colaborador pode ser inexperiente ou não fazer aquilo tão bem por falta de treino ou de oportunidade.

Deixe claro o que precisa ser feito

Quando você já definiu quem fará cada coisa, é hora de mostrar o que precisa ser feito. Esclareça cuidadosamente o trabalho, a metodologia, quais são as suas expectativas, acrescente informações ou observações adicionais etc. Aproveite para ouvir e se assegurar de que isso esteja alinhado com a capacidade da pessoa e com o que você espera dela. Confirme se a interpretação e a compreensão estão corretas. Assim, erros, mal-entendidos ou desculpas como “mas eu achei que…” são evitados. A ideia é inspirar com o seu compromisso em estabelecer clareza em todos os aspectos para que o outro também faça o mesmo.

Esteja presente, mas não exagere

Estabeleça o seu nível de apoio e responsabilidade naquela tarefa delegada. Há quem necessite de mais presença e orientação, enquanto outros tocam o barco sozinhos e não precisam de supervisão. Adequar o seu estilo de liderança de acordo com o perfil da equipe ajuda nesse ponto. Mas, lembre-se que é importante estar presente. O desafio é descobrir o grau de presença necessário para que os colaboradores tenham autonomia e você possa colaborar com comentários favoráveis e no timming certo. Ou seja, é preciso estar menos envolvido nos detalhes, mas permanecer essencial no propósito.

Não tente agradar a todos, faça o que deve ser feito

Novos líderes geralmente tendem a querer mostrar serviço aos superiores, a fim de comprovar que a promoção valeu a pena. Ao mesmo tempo, querem conquistar a confiança de sua equipe. Uma receita infalível para ceder mais do que pode e promover um colapso ao tentar “agradar gregos e troianos”.

Mas, por que? Porque para agradar, é normal dizer sim a tudo e se esquecer que existem prioridades, prazos e outros interesses em jogo. Por exemplo, alguém que queira ser um chefe legal pode atender o pedido de um colaborador para adiar algum prazo. Porém, essa gentileza pode impactar na demanda de outro colega ou no recebimento de algum pedido, comprometendo todo o cronograma.

O que fazer? Liderar é realmente uma tarefa gigante e difícil, especialmente no começo, quando a pouca experiência nos desafia. Por isso, é importante saber negociar quando necessário e aprender a dizer:

  • “Sim”,
  • “Sim, contanto que”,
  • e “Não”.

Infelizmente, não é sempre que podemos aceitar certas demandas e às vezes temos até que recusar um projeto. É preciso discernimento para dar a melhor resposta, visando tanto a questão humana como o business, e ter a atitude de fazer o que deve ser feito.

Liderança: saiba comandar (parte 1)

Liderança: saiba comandar

Conheça algumas dicas de liderança para que você saiba comandar e ajudar a sua equipe a entregar o resultado planejado

Após muito trabalho duro, eis que chega a tão almejada promoção: você está na liderança! Às vezes, não há nem um tempo para se acostumar com a ideia, no mesmo dia assume orgulhosamente o seu posto. Embora já tenha a admiração de seus pares e superiores por sua disposição para arregaçar as mangas e fazer acontecer, a transição pode ser uma fase bem difícil ao descobrir que um bom líder deve saber comandar. Você sabe mesmo comandar?

Antes de responder, é sempre bom lembrar que comandar não significa apenas delegar tarefas aqui e ali e cobrar. É preciso ir muito além disso para exercer a sua liderança e ainda corresponder a todos os anseios de sua equipe, que quer aprender, crescer, contribuir. Essa mudança é grande e pode ser bem frustrante quando não estamos preparados ou quando não compreendemos a diferença entre os dois universos – líder e liderado. Pensando nisso, preparamos um passo a passo para você se sair bem e conseguir liderar com sucesso.

O que fazer antes de comandar

  • Reflita: o primeiro passo é uma reflexão sobre suas habilidades, competências, pontos a desenvolver e o que precisa ser feito. As responsabilidades e o trabalho aumentaram: agora não basta apenas realizar a tarefa, é preciso lidar com prioridades, entregas, estratégias e, sobretudo, pessoas. Nesse momento, pode parecer tolo comentar, mas você precisa ter a consciência de quem está no comando e quem é o responsável por apresentar o serviço pronto.
  • Mindset: quando tiver a certeza de que agora você é o líder, é hora de virar a chave e configurar o seu mindset para a atual situação. A partir desse ponto, a liderança se consolidará dentro de você.
  • Reconheça: embora você saiba realizar o projeto e o faça com impressionante maestria, há outras funções que merecem a sua atenção. Então, lembre-se da máxima “quem faz várias coisas ao mesmo tempo, não faz nada direito” e reconheça que não dá para abraçar o mundo. Você precisa ter foco e saber delegar adequadamente.
  • Confie: se você compreendeu verdadeiramente o que representa essa mudança e que não há energia, nem tempo para acumular as tarefas de antes com as novas com a mesma qualidade de sempre, é hora de confiar no seu time. É entender que o trabalho será bem feito e entregue no prazo, justamente porque seus colaboradores estarão focados nisso.

Como conquistar o comprometimento da equipe para liderar

Apresente-se e conheça a equipe: antes de sair distribuindo tarefas, que tal conversar com a equipe antes? É importante estabelecer um primeiro contato, contar um pouco de você e sua trajetória e conhecer a história de cada um deles. Isso vale também para quem já conhece a equipe – que aliás, ganha uma pequena vantagem nesse caso, pois pode se tornar uma oportunidade de conhece-los melhor e estreitar os laços.

Alinhamento e objetivos: é importante que a equipe tenha informações que respondam os porquês. Quando você apresenta um contexto, explica onde cada uma se encaixa, compartilha as suas razões, deixa claro os objetivos e mostra as oportunidades, o time entende o que está em jogo e fica mais propenso a se importar e a abraçar a sua causa. Assim, as pessoas já saberão desde o início o que está sendo pedido, o motivo, a relevância e porque merece a dedicação deles. Um alinhamento franco e bem feito ajuda na motivação, e deve ser repetido, em grupo ou individualmente, sempre que necessário.

Há ainda mais alguns passos que vamos expor para te ajudar a comandar de forma bem-sucedida e ser um grande líder. Confira no próximo post. 😉

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