Como buscar o autoconhecimento?

Como buscar o autoconhecimento?

Não basta apenas saber o que queremos ser amanhã; também é preciso ter consciência de quem somos hoje

Como buscar o autoconhecimento? Muitos profissionais almejam a ascensão e o crescimento na carreira, miram em cargos de liderança e simplesmente vão atrás. Entretanto, alguns se esquecem que não há um verdadeiro progresso sem uma análise lúcida da situação ou daquilo que desejamos aperfeiçoar. Afinal, partimos de quem somos hoje para sermos o que queremos no futuro.

Se o objetivo, por exemplo, for falar melhor em público, é necessário saber como o fazemos no momento presente e perceber o nosso porte, estilo de oratória, gestos e expressões. Se desejamos ser mais eficazes, é preciso, igualmente, conhecer muito bem nossos hábitos, a forma como agimos e reagimos e como realizamos as tarefas. A partir daí, temos a noção do que é possível reparar e aprimorar e o que devemos fazer para nos aprimorarmos de verdade.

A tomada de consciência da conjuntura atual ajuda a compreender de maneira mais inteligente e eficiente o que queremos aperfeiçoar em nós mesmos e a alcançarmos o nosso próprio equilíbrio. Ou seja, não basta nos apegarmos somente em adquirir conhecimentos técnicos, realizar cursos ou pós-graduações e acumular experiências. É importante também listar pontos fortes e pontos fracos, as conquistas e as derrotas, falhas e acertos e o porquê de cada uma delas – e em seguida, compreender e avaliar os próximos passos.

Durante entrevistas e dinâmicas de grupo, fica claro que muitos possuem objetivos concretos e que estão indo atrás deles. Mas são poucos os detentores do autoconhecimento, que utilizam a si mesmos como ferramenta de crescimento e realização de sua própria meta. São bons profissionais, que assumem grandes responsabilidades, mas que podem colocar à prova sua própria competência por não saberem lidar com eles mesmos – não raro, porque negligenciam o lado pessoal e dedicam-se unicamente ao profissional.

Não é à toa que os perfis de alta performance e os dotados de inteligência emocional ganham destaque em qualquer posição e fazem brilhar os olhos do RH. Eles possuem plena ciência de seus pontos fortes e fracos, são capazes de admitir erros e acertos, o que precisam melhorar ou mudar e o fazem, pois buscam verdadeiramente o seu desenvolvimento. Por isso, se destacam no mercado e quase sem querer ganham um diferencial nessa era em que tudo se transforma com grande rapidez: a capacidade de se adaptar e saber se adaptar.

O autoconhecimento é um caminho difícil, porém triunfante. Agora, cabe a você decidir como utilizar a si mesmo para conquistar suas próprias realizações.

Como saber se o profissional está preparado para liderar

Como saber se o profissional está preparado para liderar

Promover ou contratar? Confira algumas dicas para ajudar a responder essa pergunta e acertar na decisão

Pode ter sido por conta de um projeto, a criação de um novo departamento, expansão da empresa ou porque alguém se desligou e a vaga de gestor foi aberta. Começa agora um grande desafio para o Recursos Humanos: buscar um candidato, dentro e fora da companhia, que corresponda às expectativas e atenda às necessidades da posição. Mas como saber se o profissional está preparado para liderar?

Muitos fatores podem influenciar e serem decisivos na escolha da sua liderança. A companhia deve ter uma estratégia e um objetivo em mente para este novo cargo, saber olhar para os talentos que já possui e avaliar se alguém está pronto para subir mais um degrau na hierarquia ou se é melhor procurar um colaborador no mercado.

Nesta empreitada, pessoas com algumas características e personalidades, como autoconhecimento, autoconsciência, empatia, inteligência emocional, resiliência e alta performance, levam certa vantagem pelas próprias responsabilidades do cargo. Afinal, não é só o conhecimento técnico e a experiência que devem ser levados em conta.

Outra questão importantíssima é se o candidato se identifica com a corporação, a política, a cultura, os colegas e o ambiente. E isso serve para os dois lados. Imagine que você não suporta trabalhar com barulho e entra em um lugar onde rola música ambiente, muito falatório e telefones que não param de tocar. Seria mais difícil se acostumar com essa atmosfera, não é mesmo?

Algumas perguntas também podem ser cruciais para descobrir se o profissional está preparado para liderar. Questioná-lo acerca do que ele entende sobre gestão e gerenciamento e o quais são as ambições dele com relação a este time que irá liderar podem dar boas pistas. É preciso compreender verdadeiramente a função de delegar, confiar na equipe (sem pegar tarefas para si porque “pode fazer melhor”), ter uma ótima comunicação e relacionamento, além de sempre ter em mente que o gerenciamento precisa permitir o crescimento e o desenvolvimento dos integrantes.

Também é interessante investigar o que ele faz fora do expediente. Coordenar um trabalho voluntário, atuar como capitão do time ou mesmo ser o mais velho de muitos irmãos são exemplos de vivências que podem, sim, agregar e tudo isso ajuda a analisar o candidato – principalmente aqueles que nunca assumiram a gestão e, portanto, não têm um histórico nessa posição. Para os casos de promoção interna, vale a pena conversar com os colegas e outros colaboradores sobre a performance e a trajetória no escritório até hoje.

Ao fim de tudo isso, não custa lembrar que todo gestor um dia teve a sua chance de dar um passo mais alto na carreira, podendo acumular os conhecimentos e habilidades que você hoje procura. Ou seja, alguém precisou acreditar neles para que este desenvolvimento acontecesse.

Use o seu mindset para alcançar o sucesso

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A mudança do seu modelo mental pode abrir portas, alavancar a sua carreira e melhorar a sua vida

A sua mente favorece ou sabota os seus planos? A pergunta pode até soar estranha, mas reflita um pouco a respeito. Será que todo o seu esforço está sendo colocado de corpo e alma ou há algo que está atravancando a sua evolução? O cérebro humano é uma fabulosa máquina com poderes incríveis – inclusive o de ajudar ou arruinar as suas realizações. Por isso, é preciso saber usar o seu mindset para alcançar o sucesso.

Mindset significa, na livre tradução, configuração mental. É o modelo mental que define como você enxerga o mundo, baseado no seu conhecimento, vivência, valores e crenças. Por consequência, isso é refletido em suas ações e em sua personalidade. Um exemplo clássico: um copo com água preenchido até a metade está meio cheio ou meio vazio? Cada pessoa verá o recipiente à sua maneira, sem haver um consenso. E nessa brincadeira, não há certo e errado, apenas maneiras diferentes de ver a situação.

O mesmo vale ao encarar um problema. Alguns irão visualizá-lo como um desafio, um aprendizado. Já outros irão se lamentar, achar que é o fim do mundo, sinônimo de estresse. Nossa mente é capaz de definir quem somos e aonde vamos chegar – antes mesmo de tentarmos –, assim como dizia Henry Ford em uma de suas célebres frases: “Se você acha que pode ou pensa que não pode – você está certo”.

Sabendo isso, por que não utilizar essa poderosa ferramenta a nosso favor? Por que reclamar pelos cantos, se podemos ir lá e resolver? Muitas vezes, estipulamos metas e nos frustramos pela dificuldade em atingi-las – sem nos darmos conta de que, na verdade, nem nós mesmos acreditamos que seja possível realizá-las. O resultado mais comum disso é ficarmos na zona de conforto, amedrontados com a possibilidade do fracasso e dominados pelo pessimismo e as lamúrias de uma vida sem graça.

Para contornarmos essa situação, é preciso treinar, ou melhor, reconfigurar a nossa mente. Por essa razão falamos muito sobre atitudes positivas aqui no blog e o quanto pequenas ações podem mudar o seu universo. Lembre-se que a forma como enxergamos as coisas não é imutável e pode ser vista por um outro ângulo. Só assim conseguiremos nos dar conta de todo esse poder que carregamos diariamente em nossa cabeça e o quanto ele pode influenciar tanto nas nossas vitórias, como em nossas derrotas.

Pesquisa mostra tendências e desafios das organizações e do RH

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Respostas vindas de 130 países ajudaram a identificar as mudanças mais significativas e a necessidade de redesenhar as empresas

As mudanças globais têm feito as empresas redesenharem os seus modelos de gestão e reajustarem a força de trabalho. Uma pesquisa realizada pela Deloitte com gestores de Recursos Humanos em 130 países identificou tendências e desafios das organizações e do RH diante deste novo cenário.

De acordo com as mais de sete mil respostas obtidas durante o estudo, as transformações mais significativas para o setor são: mudanças demográficas, evolução da tecnologia digital, rápida inovação nos modelos de negócios e a alteração na relação empregador-empregado. O impacto dessa mutação no mundo todo é refletido no trabalho dos novos líderes, que deverão enfrentar a necessidade de apresentar soluções completamente diferentes das lideranças anteriores.

Parece até exagero, mas o assunto é sério. Para ilustrar esta realidade, basta lembrar da dificuldade que as empresas enfrentam hoje em lidar com as diferentes gerações e interesses de cada uma delas – da geração baby boomer (nascidos no pós-guerra entre 1946 e 1964), seguida pela X (1965 – 1977), e as que cresceram com os avanços tecnológicos: Y (1978 – 1990) e Z (1990 – 2010).

A internet, a tecnologia e o consequente acesso facilitado à informação formaram profissionais mais diversos e que tanto estão começando suas carreiras cada vez mais cedo, como também estão prolongando-as. O ambiente de trabalho físico e a rotina tradicional parecem perder força, enquanto gestões participativas, planos de carreira e uma nova forma de contrato entre colaborador e organização pedem mais atenção daqui para frente.

Neste novo quadro, a reestruturação e a reformulação na estrutura empresarial devem se adequar às mudanças ou sofrerão consequências. Isso significa proporcionar aprendizado e crescimento aos colaboradores, flexibilidade de horários e local de trabalho, usar a tecnologia a favor da equipe e criar um ambiente colaborativo a fim de formar uma força de trabalho engajada. Para isso, o RH terá uma função extremamente importante em gerir talentos e ser a peça-chave para que tudo isso aconteça, de fato.

Conheça as 10 tendências ranqueadas em ordem de importância na pesquisa:

Desenho organizacional – a ascensão das equipes
O despertar da liderança – gerações, equipes e ciência
Nova cultura – foco em estratégia
Engajamento – sempre ligado
Aprendizado – profissionais assumem o controle
Design thinking – como melhorar a experiência do funcionário
RH – inovação e maior visão estratégica mais ampla
People analytics – como ganhar agilidade nas decisões
RH digital – revolução, não evolução
Gig economy – distração ou ruptura?

Elas assumiram o papel de liderança

Dia da Secretária

O Dia da Secretária é apenas um lembrete de que essas profissionais devem ter o seu valor reconhecido sempre

Muito mais que apenas a pessoa que atende ao telefone e datilografa bem, a secretária hoje assume orgulhosamente um papel de liderança na empresa. O café continua delicioso e servido na hora certa – afinal, diversos setores, da copa ao departamento de compras, são orquestrados por essas profissionais. Inclusive a bebida descafeinada e a bolacha diet para a reunião com aquele empresário exigente já foram providenciadas, assim como a pauta e os documentos para assinarem e fecharem negócio. Isso porque, não raro, a negociação já foi encaminhada – por elas – é claro!

Desde o surgimento da profissão até hoje, muita coisa mudou e a categoria se desenvolveu. Elas acompanharam as mudanças no mercado e no mundo corporativo com a mesma competência e inteligência emocional que possuem para exercer o cargo. Não é à toa que hoje a carreira exige graduação, especialização, idiomas, experiência no Brasil e no exterior e ganhou ainda mais responsabilidades. Muitas empresas as contratam com a atribuição de “office manager”. Ou seja, elas não só fazem o escritório andar (e às vezes, voar), como também atuam na implementação de uma filial no exterior.

Portanto, esqueça o clichê da “mulher que lixa a unha”, pois durante o expediente, não há tempo para isso. É necessário ser multifuncional para cuidar dos compromissos, tarefas, viagens e tantas outras coisas de seu assessorado (isso quando não é um time inteiro de diretores), além de comandar a equipe, administrar e gerenciar a corporação, se adiantar a qualquer imprevisto e resolver os contratempos e contingências. Tudo isso com toda a discrição e resiliência que pede a função.

Com tanta força e garra, sensibilidade e empatia para compreender o outro com um olhar, organização e eficiência equilibrados elegantemente sobre um salto alto, as secretárias executivas conquistaram território e uma grandiosa importância nas corporações. Sem elas, quantos relatórios, aniversários e compromissos seriam esquecidos? Quantas viagens seriam desmarcadas pela falta de alguém que, de alguma forma, pode suprir a ausência do líder?

Por tudo isso e mais um pouco, a Dynargie faz questão de homenagear quem muito faz pelos seus superiores (e, não raro, até pela família deles), pela corporação e pela categoria. Parabéns, vocês são demais!

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