Como ter uma reunião bem-sucedida com o cliente

reunião bem-sucedida

Metodologia da Dynargie permite saber como controlar a negociação, encorajar o “sim” do cliente e obter êxito na venda

Por Carlos Cézar*

Uma reunião bem-sucedida com o cliente é, sem dúvida, o desejo de todo vendedor. Então, se pensarmos que uma negociação comercial é o encontro entre uma pessoa que tem uma demanda e outra que tem a solução, alcançamos nosso objetivo, certo? Talvez. A lógica está correta, mas é claro que essa é uma forma simplista de abordar o assunto. Na prática, nós sabemos que as coisas não são tão fáceis assim, infelizmente. Controlar uma negociação até obter o “sim” é bem mais desafiador. Os bons vendedores que o digam!

Então, como ter uma reunião bem-sucedida? Como desafiar o cliente e fechar negócio? Para responder a esses questionamentos, apresento um flash do Treino para uma Venda Eficaz. Embora seja apenas uma pequena parte, o conteúdo vai te ajudar a bater ou superar as metas.

Conheça o cliente primeiro: reunião bem-sucedida será uma consequência

Você quer uma reunião bem-sucedida com o cliente? Então, antes de visitá-lo, esteja disposto a conhecê-lo primeiro. Não basta empenho apenas durante o encontro, mas também, em todo o trabalho que o antecede. Enganam-se aqueles que menosprezam essa fase e partem logo para o “ataque”. É preciso lembrar que a chave do sucesso está em descobrir e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Portanto, saber quem ele ou ela é será essencial para a nossa vitória!

Planejar e preparar

Antes da reunião bem-sucedida com o cliente temos a preparação e o planejamento. Reúna o máximo de informações sobre o seu prospect, busque dados relevantes, estude o mercado. Isso te dará base para fazer as perguntas certas e escolher a estratégia mais adequada.

Cause uma boa impressão

Cuide de sua apresentação pessoal, cheque se está levando todos os materiais, confira o trajeto, chegue um pouco antes do horário combinado. Tudo isso conta para causar uma boa impressão e dar um passo a mais para ter uma reunião bem-sucedida com o cliente.

Compreenda o seu cliente

Antes de vender ou tentar influenciar o seu cliente, procure compreendê-lo. Para isso, use o método mais rápido e elucidativo: faça perguntas! Comece com “como, por que, quando” até chegar nas expectativas: “o que você espera do produto?”. As respostas poderão te conduzir ao sucesso.

Consolide a sua apresentação rumo à vitória

Uma apresentação cheia de entusiasmo cria uma sinergia durante a reunião com o cliente. Use isso a seu favor e envolva o seu interlocutor. Depois, é só consolidar a argumentação. O segredo aqui é fazer as perguntas certas para que a própria resposta do cliente o convença naturalmente.

Cliente: Nossa, que criativo!
Você: Por quê?

Perceba que a resposta só ajudará a reforçar e cimentar todos os benefícios que o seu produto tem a oferecer. Mas, é importante ressaltar que isso só é possível com a escuta receptiva.

Contorne as objeções e triunfe na venda

As objeções fazem parte do processo – o que não ajuda é desanimar diante delas. Nessa fase, abre-se um espaço para o desafio. Aqui, vamos utilizar o que conhecemos sobre o cliente, da pesquisa até o presente momento, para desafiar o nosso interlocutor. Nessa hora, contornamos mostrando o valor do nosso serviço dentro do contexto de solucionar a questão dele. Oferecemos informações valiosas e descomplicamos todo o processo enfrentado por ele. O preço perde a importância diante da solução. Nesse aspecto, a estratégia se assemelha à do Challenger Sales. Outra saída é driblar a questão com perguntas positivas, demonstrando disposição. “Como posso adequar o meu produto para ajustar às suas necessidades?”

 

*Carlos Cézar é Consultor e sócio na Dynargie Brasil. Conduz consultorias e programas de formação para alta liderança, além de Workshops com uso do LEGO® SERIOUS PLAY™ e BE SAY DO® para definição de Mindset.

Como a geração millennial está transformando o papel do RH

geração millennial

Patrocinado pela Dynargie Brasil, evento reuniu mais de 100 profissionais para debater a geração millennial no mercado de trabalho

A geração millennial tem transformado e redefinido o papel do RH nas organizações. Isso se deve ao fato de que os modelos antigos já não se conectam mais com esses talentos, que anseiam por realizações, têm a necessidade de serem felizes tanto na vida pessoal como na carreira e não querem esperar muito tempo para isso. Diante deste cenário, como lidar com as expectativas dessas pessoas e de outras gerações em um mesmo ambiente? Como atrair e engajar esse público?

Para tentar buscar essas respostas e compartilhar insights com uma grande plateia interessada no assunto, a Dynargie Brasil fez questão de patrocinar o encontro, promovido pelo Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil), que reuniu profissionais para palestrar, debater e apresentar cases de sucesso.

As expectativas da geração millennial

Danilca Galdini, sócia diretora da NextView People, apresentou uma pesquisa realizada com 113.378 pessoas de nove países da América Latina. Os dados mostraram que esses jovens profissionais esperam que o trabalho gere aprendizado, possibilite um melhor uso das suas habilidades, permita a integração entre vida pessoal e profissional, tenha um significado e seja fonte de felicidade.

No entanto, um dos grandes desafios de atender ao que os millennials esperam em termos de conhecimento e progresso e está em fazê-lo permanecer na mesma companhia a longo prazo. “As empresas devem apoiar o desenvolvimento do jovem e entender que mesmo que ele saia, esse ‘casamento’ deve ser proveitoso para os dois lados enquanto durar”, explicou Galdini. Outro ponto que merece a atenção e pode ser revisto pelas empresas é a forma de trabalho: 66% dos jovens, 68% da média gestão e 77% da alta liderança disseram que topariam experimentar novos modelos.

A PwC também realizou uma pesquisa em diversos países e os dados foram importantes para entender melhor essa geração. Dentre as descobertas, 65% gostariam de trabalhar em casa eventualmente ou alterar o seu horário de trabalho e 71% disseram que as demandas do trabalho interferiam na vida pessoal. Uma das apostas para atender essas reivindicações foi a implantação de um programa de flexibilidade, que permite que o colaborador compense horas, tenha horário de entrada, saída e almoço flexíveis, trabalhe remotamente, entre outros. “Não vamos ter tudo o que eles querem, mas nós podemos valorizar aquilo que se conecta com eles”, afirmou Erika Braga, diretora de RH da PwC.

A procura, contratação e a atração desses jovens talentos para as empresas também têm exigido novos jeitos de operar. Para a Raízen, um dos grandes desafios é tornar a marca mais conhecida e atrativa aos jovens, uma vez que ela tem apenas 6 anos de história – embora seja fruto da fusão de duas grandes companhias consolidadas: Cosan e Shell. De acordo com Alessandra Orlando, gerente de atração e seleção da Raízen, a corporação passou a usar o aplicativo WhatsApp como ferramenta para se aproximar dessas pessoas e trabalhar a campanha “Talento indica um Talento”. “O Recursos Humanos precisa entender que é um novo contexto”, pontuou Alessandra. “Nós estamos tentando fazer com que a Raízen seja menos formal”, acrescentou.

Já no Grand Hyatt, formalidade e burocracia são coisas difíceis de mudar, mas também são parte das insatisfações manifestadas pela geração millennial. No entanto, a rede hoteleira tem se reinventado e promovido outras saídas para lidar com a juventude – que aliás, representa mais da metade do quadro de colaboradores com menos de 35 anos. “Os funcionários podem exercer as suas paixões através dos comitês criados de acordo com o interesse deles, como o de Sustentabilidade e Diversidade GLBT. Eles fazem voluntariamente os projetos e possuem todo o apoio da alta gestão”, explicou Ligia Shimizu, gerente de treinamento e desenvolvimento do Grand Hyatt, que é da geração Y. Além disso, todas as inovações são feitas através da metodologia Design Thinking e são promovidos regularmente treinamentos que contribuem para formação dos jovens em posições de liderança, dando a eles mais respaldo para exercer a função.

A saída é buscar equilíbrio entre as necessidades das diferentes gerações, por meio da oferta de um ambiente de trabalho desafiador e, ao mesmo tempo, capaz de proporcionar crescimento e satisfação. A coexistência de gerações é inevitável e pode ser positiva se houver diálogo, possibilitado pela escuta receptiva e fomento à empatia. Afinal, valorizar a diversidade é uma tarefa diária, mas que beneficia a todos.

 

5 dicas para se comunicar melhor no ambiente de trabalho

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Ser capaz de exprimir as suas ideias com clareza é tão importante quanto tê-las. Afinal, saber se expressar adequadamente com diferentes pessoas e situações te ajuda a apresentar o seu projeto, conquistar novos clientes e convencê-los, lidar com opiniões divergentes e criar relacionamentos, dentro e fora da empresa. Com tamanha importância, por que não checar essas 5 dicas para se comunicar melhor no ambiente de trabalho e progredir a sua vida?

Escolha as palavras certas

Uma única palavra pode causar um grande desentendimento. Desse modo, seja claro e preciso na escolha dos termos que empregará em suas frases, adaptando-se de acordo com o perfil e com a situação. Certifique-se de utilizar jargões técnicos ou outra língua apenas com quem irá entender, evite gírias (a menos que elas sejam bem aceitas) e palavrões, e tome cuidado com os vocabulários de duplo sentido ou que possam ser ofensivos.

Aumente o seu conhecimento

Uma conversa pode se tornar muito mais interessante com bons argumentos durante uma discussão, ou com opiniões baseadas em informações e fatos, ao invés de “achismos”. Por isso, invista na leitura. Além de ficar bem informado, ler livros, revistas, blogs e jornais enriquece o seu vocabulário, melhora a sua escrita e reduz os erros gramaticais.

Aprenda a ouvir

Não basta apenas ser bem articulado e falar bem, é necessário também aprender a ouvir o seu interlocutor. Mais do que isso, é preciso praticar a escuta receptiva, utilizando todos os seus sentidos e demonstrando interesse no que o outro tem a dizer. Pessoas que cortam o assunto ou interrompem o tempo todo os colegas acabam sendo chatas e excluídas do grupo.

Seja empático

A empatia é uma qualidade que ajuda a lidar com diferentes públicos, trabalhar em equipe e construir relacionamentos mais sólidos. Quando nos colocamos no lugar do outro, conseguimos compreender melhor o nosso ouvinte e, também, nos permitimos evitar certas atitudes que podem soar negativas para o outro lado.

O corpo também fala

Ao se expressar, não são apenas os sons que saem de nossa boca que transmitem uma ideia, mas, todo o nosso corpo. Gesticular de forma natural e espontânea apoia uma explanação ou enfatiza algum detalhe, um sorriso sincero transmite simpatia para com as pessoas, ao mesmo tempo em que um olhar vago pode mostrar desinteresse. Atente-se à sua expressão corporal e utilize-a a seu favor, seja falando, seja ouvindo.

 

4 condições essenciais para apresentar e defender o seu produto

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 Toda venda envolve diversas fases da negociação. Após estudar sobre o seus prospects e causar uma boa impressão, é hora de falar sobre o assunto da reunião e mostrar o que você tem a oferecer. Para ser bem-sucedido nesta etapa, é importante assegurar as 4 condições essenciais para apresentar o seu produto.

Fale com a pessoa certa

Parece óbvio dizer que é fundamental conversar com a pessoa certa. Entretanto, sabemos que é possível nos reunirmos com o indivíduo errado ou ter que vender o produto para diferentes colaboradores, separadamente, até chegar em quem realmente nos interessa. Por isso, é relevante conhecer os mecanismos de compra da empresa (que por vezes são bastante complexos), quem são os profissionais envolvidos (responsável pela compra, utilizador do serviço, chefe do setor…) e quem tem o poder de decisão. Assim, é possível focar a sua argumentação de acordo com o seu público-alvo e evitar perder tempo indo se aprofundando com quem não irá deliberar nada.

Esteja preparado

Estar preparado significa conhecer bem o seu cliente, tanto por um estudo prévio, como também, por meio da escuta receptiva durante a reunião e de anotações de palavras-chave que possam ser utilizadas em momentos oportunos. É ter aprontado um material com conteúdo competente e estar na posse do máximo de trunfos que o conduzirão à concretização do seu objetivo.

Seja dinâmico

O dinamismo é uma das qualidades mais importantes de um vendedor eficaz e um dos segredos para realizar uma apresentação que desperte interesse em seu cliente. Ser dinâmico é a expressão concreta da convicção e um vendedor com esta característica demonstra confiança naquilo que ele está oferecendo.

Converse, não discurse

Quando há alguém disposto a nos ouvir, a tendência é aproveitar o silêncio para propagar todo o nosso discurso. O problema é que corremos o risco de transformar o encontro em uma inundação chata de informação e gerar aborrecimento e até desinteresse do comprador. O ideal é fazer pausas durante a argumentação, permitindo que o interlocutor possa digerir o conteúdo e comentar a respeito. Isso irá eliminar possíveis dúvidas e garantir que a mensagem seja compreendida corretamente.

Escute o seu cliente

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Um bom vendedor deve escutar para “entender” o que o seu cliente precisa e espera

Uma das melhores dicas que pode ser dada sobre vendas é: escute o seu cliente. A escuta receptiva agregada ao conhecimento prévio dará o respaldo sobre que tipo de argumentação usar (ou até mesmo, adicionar ou trocar as propostas diante de algumas informações) a fim de direcionar o encontro rumo ao sucesso.

Antigamente, vender era praticamente um sinônimo de argumentar. Quem tinha o dom publicitário e o domínio da oralidade era capaz de influenciar as pessoas. Às vezes, sem muita hesitação, “quase as obrigava” a levar o seu produto. Hoje, no entanto, com a maior difusão de dados por meio da internet e a crescente concorrência, tais habilidades, embora sejam úteis, não são as únicas que garantem a conclusão do negócio.

Aliás, por mais formidável que sejam os nossos produtos ou serviços, por mais fortes que sejam nossas argumentações justificativas, não é evidente que a clientela tenha interesse. É possível até mesmo que eles queiram algo totalmente diferente do que estamos apresentando. E acontece, não é mesmo?

Vejamos um exemplo:

O cliente chega à loja e pede um notebook. O vendedor, sem pestanejar, oferece o melhor item, apresentando suas qualificações, como o potente processador, a placa de vídeo e a grande capacidade de armazenamento. O freguês ouve atentamente a explicação, que por sinal enaltece a peça e mostra muita qualidade, entretanto, não se interessa e vai embora. Na verdade, a procura era por um laptop barato, pequeno e leve, pois, a intenção é transportá-lo para realizar operações simples enquanto ele não está no escritório.

Se o profissional de vendas perguntasse quais características a pessoa buscava, talvez, ele pudesse mostrar os modelos mais simplórios. Ou então, poderia vender ainda um tablet, uma vez que este dispositivo contemplaria as necessidades do cliente em certas ocasiões, e o notebook em outras.

Um comentário é capaz de multiplicar a venda. No entanto, sem ele, tudo pode ruir. Por essa razão, é necessário querer conhecer o seu interlocutor, saber o que ele quer e compreender as razões que o levam a precisar de tal artigo, antes de tentar influenciá-lo. Se não o ouvimos antes, como teremos a certeza de que estamos guiando a negociação para o caminho que queremos?

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