Chefes que lideram no grito

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Em tempos em que “como ser um bom líder” é um dos temas mais buscados, lotando cursos e treinamentos, parece incoerente que ainda existam chefes que lideram a sua equipe no grito, não é mesmo? Mas, infelizmente, em empresas de todos os portes e segmentos, lá estão eles: profissionais que usam e abusam de sua autoridade para agir com as mais variadas grosserias.

Alguns são mais agressivos, distribuindo berros e palavrões, batendo na mesa ou na porta e humilhando seja lá quem estiver à sua frente. Outros são menos ostensivos, mas sabem muito bem como ferir e abalar a estrutura emocional do subordinado, de forma cruel e até sádica. Há também aqueles que tentam ser um pouco mais sutis, utilizando ironias, indiretas e piadas de mal gosto, e quando são acusados ou mal julgados, defendem a si mesmo com a alegação de que se tratava apenas de uma “brincadeirinha”.

As razões para este tipo de atitude vão desde a insegurança e falta de preparo, passando pela ausência de confiança na equipe, até aqueles que acreditam que devem ganhar o respeito falando mais alto e os que sentem prazer em ver o outro para baixo. Além disso, a alta competitividade no mercado, a pressão por resultados, as metas inatingíveis e a carga excessiva de responsabilidades também são grandes influenciadores deste perfil de líder.

O que chama a atenção é que com a crise, este mau comportamento parece ganhar cada vez mais força. Os gestores estão descontando com mais frequência seu estresse e frustrações em cima de sua equipe, quando, na verdade, a reação deveria ser oposta, já que as consequências desses atos indelicados podem ser bastante negativas.

Os trabalhadores ficam desmotivados pela falta de reconhecimento e valorização, se tornam menos produtivos e são inibidos pelo medo, diminuindo a criatividade e a exposição de novas ideias. No limite, vão para o mercado buscar novas oportunidades. E, assim, lá se vai um talento desperdiçado.

Diante desta triste realidade, é preciso lembrar que é muito mais motivador e produtivo quando a equipe é incentivada e liderada por uma figura admirável, e que por mais duros que sejam os feedbacks, a mensagem deve ser sempre construtiva – e não depreciativa. Em um ambiente de trabalho harmônico, a pressão e as dificuldades são superadas com muito mais maestria, sem a necessidade de gritos.

Evento da Amcham discute Melhores Práticas no Desenvolvimento de Líderes

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Patrocinado pela Dynargie, o encontro debateu estratégias e tendências

 No dia 26 de maio, no Amcham Business Center São Paulo, o Comitê de Gestão de Pessoas organizou um evento para debater as Melhores Práticas no Desenvolvimento de Líderes. Patrocinado pela Dynargie, o encontro teve como palestrantes Marisabel Ribeiro, Gestora de Consultoria do Hay Group, Alessandro Bonorino, Vice-Presidente global de Recrutamento e Talent Aquisition da IBM e Sandra Gioffi, Diretora da prática de Gestão de Performance Organizacional para América Latina da Accenture. Ao final do evento foram sorteados dois Seminários da Dynargie aos participantes.

Em pauta, a relevância crescente das lideranças no ambiente corporativo, especialmente no momento atual do país. O desafio para as corporações reside em encontrar formas de reconhecer e desenvolver esses talentos, que precisam conquistar credibilidade e confiança por meio de decisões tomadas no dia a dia. E executar essa missão com qualidade requer treinamento, acompanhamento e desenvolvimento.

Best Companies for Leadership é uma pesquisa desenvolvida pelo Hay Group e é o maior estudo global de liderança. Nele, os participantes (voluntários) avaliam sua própria liderança e nomeiam empresas que consideram estar entre as melhores. Dentre as conclusões dos últimos 4 relatórios divulgados, a percepção é de uma evolução no foco da liderança: do fazer acontecer, passou para o incentivo e clareza dos papeis, seguido pela busca por um ambiente inovador, aprimorada para o balanço entre inovação e execução. Não é à toa que, das principais preocupações dos CEOs, a primeira seja justamente o capital humano, seguida pelo relacionamento com os clientes e inovação. No estudo, as empresas eleitas como as melhores se diferenciaram em aspectos como visão de propósito, liderança inspiradora, reconhecimento, gestão de desempenho e espírito de equipe, dentre outros.

Nesse sentido, o desenvolvimento on the job, com as estratégias que buscam a capacitação vinculada à entrega de negócios, a responsabilidade compartilhada entre empresa e líderes visando aprimorar competências que serão demandadas no futuro são iniciativas que geram melhores resultados com o engajamento dos profissionais. E não se trata apenas de melhorar as perspectivas corporativas – é necessário expandir e atuar positivamente na comunidade.

Acesse o sumário executivo da pesquisa Best Companies for Leadership 2014

Confira mais fotos do evento:

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Como vencer as resistências à mudança

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Vivemos na era das constantes transformações no mundo. São fatores econômicos, sociais e tecnológicos que alteram o mercado e os consumidores num piscar de olhos. Com isso, as organizações se vêem obrigadas a trazer novas políticas, estratégias e organogramas para continuarem competitivas.

 Neste cenário, em que implantar outro modelo de gestão e fazer investimentos muitas vezes forçosos parecem suficientemente desafiadores, as empresas se deparam com contratempos que podem ser ainda maiores: as resistências à mudança. Alguns colaboradores, independente do cargo que ocupam, e até mesmo a cultura organizacional tornam-se pontos desfavoráveis aos ajustes, dificultando ainda mais o processo.

 Isso porque as pessoas já estão acostumadas com uma rotina de trabalho, colegas e a política da companhia. Mudar gera certa relutância devido ao medo (especialmente do desconhecido), a insegurança de perder o emprego ou de não estar capacitado, a defesa de interesses próprios, mal-entendidos ou julgamentos distintos sobre os fatos. Com isso, o profissional acaba manifestando seu contragosto no comportamento e conduta, resultando em baixa produtividade, desmotivação ou sabotagem, comprometendo os resultados.

 Para reverter este quadro, é imprescindível que o líder tenha coragem, para agir de maneira assertiva, e empatia, para fazer seus colaboradores operarem no novo rumo. O equilíbrio entre essas duas características será primordial na hora de buscar adesão, reunir formadores de opiniões e, sobretudo, colocar em prática e conquistar o sucesso.

 O primeiro passo é deixar claro o objetivo e as diretrizes a serem desenhadas daqui para frente, mostrando que as transformações podem ser encaradas como uma oportunidade de crescimento, não só para a empresa, mas também, para o indivíduo.

 Nessa fase, é importante estar disponível e pronto para ajudar, bem como, escutar a opinião ou os desabafos dos membros do setor. Levar em consideração o que pensam ou dar autonomia é uma forma de mostrar consideração e credibilidade na equipe, no intuito de recuperar a confiança e despertar atitudes positivas.

 Outra estratégia é trazer a participação dos profissionais na solução a ser implantada, ainda que a decisão final seja apenas das funções de liderança. Ao se envolverem, sentindo-se responsável no processo, elevam a autoestima e, sem perceber, dissolvem a oposição inicial.

 A consolidação da mudança é finalizada com o reconhecimento do desempenho em cada etapa, seja através de elogios, bônus e promoções, celebrando os resultados satisfatórios.

 

 

Obrigada, 2014!

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Justamente porque os negócios são feitos por pessoas, a proposta da Dynargie é desenvolvê-las dentro das organizações. Afinal, uma empresa vai além de um CNPJ: ela é um conjunto de CPFs que precisam estar em sinergia para o melhor funcionamento de toda a engrenagem.

E é isso que fazemos em todas as unidades em que estamos presentes. No Brasil desde o final de 2008, já treinamos 7581 colaboradores ao longo de 962 dias de treinamentos. Esses números nos mostram que acreditar no desenvolvimento de pessoas é realmente o caminho para o sucesso.

 Nossa maior alegria é o reconhecimento: os participantes avaliam os programas, materiais e consultores com excelentes níveis de satisfação, atingindo uma média de 95%. Nos sentimos recompensados ao perceber que a grande maioria dos nossos clientes chega através de indicação entre RHs e participantes.

Por tudo isso, agradecemos aos clientes que, em 2014, depositaram confiança em nossa metodologia. Alguns deles são: Danone (Treino para uma Venda Eficaz em território nacional para a linha Early Life Nutrition), Liberty Seguros (Trilha da Liderança), Metrô (capacitação para Líderes Técnicos), Takeda (Academia de Vendas com abrangência em todo o Brasil) e Valeo (Academia de Liderança da Direção Nacional).

A importância do Feedback

 

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Como ele pode ajudar a alavancar a sua carreira ou obter excelência da sua equipe

 

O nosso cotidiano é sempre atribulado. Entre uma reunião e outra, atendemos a demanda do dia a dia, resolvemos problemas que não param de chegar, além de nos engajarmos em novos projetos. Entramos no ritmo para dar conta do recado, mas, nem sempre temos a certeza que estamos executando a tarefa da melhor maneira possível ou se estamos correspondendo às expectativas da empresa. É neste momento que o feedback exerce um papel fundamental para o desenvolvimento do colaborador e na obtenção de melhores resultados.

No entanto, é muito comum ver pessoas torcendo o nariz só de ouvir esta palavra. Uns deixam de fazê-lo por receio de magoar o outro, ou então, a fim de evitar qualquer desconforto entre as partes. Outros encaram como se fosse uma sessão de tortura. A verdade é que a visão sobre o assunto é ainda bastante deturpada. Então, é hora de compreender o objetivo desta ferramenta, sua importância e como ela pode alavancar os negócios.

O feedback é fruto de um monitoramento. Ele é a maneira mais efetiva de transmitir ao colaborador as suas percepções a respeito do trabalho por ele desempenhado ou do comportamento que foi analisado.

Se a sua conclusão está dentro ou acima do esperado, é utilizado como forma de reconhecimento e congratulações. Os destaques aos pontos positivos são importantes para reforçar ainda mais o ânimo de quem recebe este retorno.

Contudo, se está abaixo do que se espera, a ferramenta é usada com a finalidade de instruir e direcionar melhor o colaborador. Afinal, é muito mais benéfico quando se tem alguém para orientá-lo ou indicar erros. Às vezes, não conseguimos enxergar deslizes ou, sem querer, acabamos por sabotar a nós mesmos com certas atitudes. Por isso, é importante fazer o diagnóstico para conhecer as razões de a pessoa não corresponder às expectativas, e, sobretudo, resolvê-las.

Este esforço de acompanhar o desempenho de cada integrante da equipe possibilita o crescimento do colaborador e fomenta o alcance de excelência da tarefa. A partir do momento que ocorre o entendimento do conceito e o reconhecimento da sua importância, tanto do gestor, como do colaborador, o feedback não será mais confundido como “bronca” ou “crítica”. Passará a ser encarado como um encontro, que pode até mesmo ser prazeroso, no intuito de discutir como buscar o sucesso do profissional.

Dessa forma, o feedback precisa ir além de uma reunião anual de avaliação: deve ser usado como instrumento de melhoria contínua no desenvolvimento das atividades. Ao estimular o progresso dos colaboradores da equipe, trabalho de qualidade e superação de metas são apenas alguns resultados a serem desfrutados.

Experimente colocar em prática. Certamente, você terá uma equipe mais empenhada e efetiva na busca dos objetivos determinados!

 

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