Era Digital e a Geração Z

A Era Digital trouxe consigo uma série de transformações significativas na forma como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos. No centro dessas mudanças está a Geração Z, nascida (em meados da década de 1990 e dos anos 2000) e criada em um mundo totalmente imerso na tecnologia digital. Essa era moldou profundamente a forma como a Geração Z interage com o mundo ao seu redor. Eles são nativos digitais que estão redefinindo a cultura, o consumo, o ativismo e o ambiente de trabalho à medida que continuam a crescer e influenciar a sociedade.Uma geração que está sempre em constante conectividade digital, sempre online, seja por meio de smartphones, tablets ou computadores, o que os torna altamente adeptos às mídias sociais e à comunicação digital.

Consequentemente, têm acesso a uma quantidade sem precedentes de informações, são naturalmente curiosos e capazes de aprender rapidamente sobre qualquer assunto que lhes interesse.

Seus hábitos de consumo estão moldando o cenário do consumo de várias maneiras. Preferem experiências sobre bens materiais, valorizam a autenticidade das marcas e são altamente influenciados por seus pares e influenciadores digitais.

São conhecidos por seu ativismo digital, usando as mídias sociais como uma plataforma para levantar questões sociais e políticas, exigir mudanças e promover a conscientização sobre questões importantes, como justiça social, mudanças climáticas e direitos humanos.

Para a Geração Z, a tecnologia é uma ferramenta essencial de aprendizagem. Estão acostumados a aprender por meio de recursos digitais, como vídeos online, tutoriais e aplicativos educacionais.

No ambiente de trabalho não poderia ser diferente, ao entrar no mercado de trabalho, trazem consigo uma série de expectativas e preferências diferentes. Eles valorizam a flexibilidade, o propósito no trabalho e a oportunidade de crescimento e desenvolvimento profissional.

O desafio de fazer a Geração Z permanecer na empresa

Fazer com que um funcionário queira permanecer em seu local de trabalho envolve criar um ambiente e oferecer condições alinhadas com suas necessidades, aspirações e valores. Isto significa, fomentar um sentimento de pertencimento, crescimento e realização, onde o colaborador se sente motivado a contribuir com seus melhores esforços.

Para geração Z algumas condições são importantes para trabalhar e permanecer na empresa. Essa geração busca um ambiente de trabalho que ofereça cultura organizacional positiva, flexibilidade, propósito, oportunidades de desenvolvimento, feedback e reconhecimento, tecnologia moderna e um compromisso com a diversidade e a inclusão. As empresas que conseguem atender as essas necessidades têm maior probabilidade de atrair e reter talentos da Geração Z.

  1. Cultura Organizacional: Uma cultura de trabalho positiva e inclusiva é fundamental para a Geração Z. Eles procuram empresas que promovam um ambiente de trabalho colaborativo, onde se sintam valorizados, respeitados e parte de uma equipe unida.
  2. Flexibilidade: A Geração Z valoriza a flexibilidade no local de trabalho. Eles desejam horários flexíveis, opções de trabalho remoto e equilíbrio entre vida pessoal e profissional para terem liberdade e autonomia em sua jornada de trabalho.
  3. Propósito e Impacto Social: Mais do que apenas um salário, a Geração Z busca significado e propósito em seu trabalho. Eles preferem empresas que demonstrem um compromisso com questões sociais e ambientais e que tenham um impacto positivo no mundo.
  4. Desenvolvimento Profissional: A Geração Z valoriza oportunidades de aprendizado e desenvolvimento contínuo. Eles procuram empresas que ofereçam treinamento, mentoria e oportunidades de crescimento profissional para avançarem em suas carreiras.
  5. Feedback e Reconhecimento: Feedback regular e reconhecimento pelo trabalho bem-feito são importantes para a Geração Z. Eles querem orientação clara sobre seu desempenho e apreciam ser reconhecidos e valorizados por suas contribuições.
  6. Ambiente de Trabalho Tecnológico: Como nativos digitais, a Geração Z espera que as empresas adotem tecnologias modernas e ferramentas digitais no local de trabalho. Eles valorizam a eficiência e a inovação tecnológica em suas atividades diárias.
  7. Diversidade e Inclusão: A diversidade e a inclusão são importantes para a Geração Z. Eles buscam empresas que promovam a diversidade de perspectivas e experiências e que criem um ambiente de trabalho inclusivo e acolhedor para todos.

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A Dynargie é uma consultoria internacional com 41 anos, que trabalha o lado humano dos negócios. Transformamos comportamentos, criamos ambientes com uso sustentável de energia para impactar positivamente os resultados, através de uma metodologia exclusiva, simples, prática e consistente. Desenvolvemos soft skills em todos os níveis das organizações, com consultoria quando o cliente precisa criar caminhos e com desenvolvimento, formação e coaching quando o cliente precisa desenvolver pessoas.

Nos programas de formação Dynargie, refletimos com os participantes, em uma troca otimizada de conhecimento e experiências, sobre a melhor forma de gerir pessoas de diversas gerações. Ao final de cada treinamento, o participante “leva para casa” o resultado de um amplo debate e um conjunto de ferramentas práticas, simples e consistentes para gerir sua equipe nesse contexto tão desafiador.

Conheça mais a nosso respeito no site www.dynargie.com.br, no Blog www.blog.dynargie.com.br e siga-nos no Linkedin , no Facebook, no Instagram, no Frank casino, no Youtube e no Twitter.

Empresa humanizada é pensar além dos lucros e metas financeiras

Uma empresa humanizada coloca os valores humanos no centro de suas decisões e ações. Isso significa que a empresa valoriza e investe nas necessidades e bem-estar dos seus colaboradores, clientes e comunidade, além dos lucros e metas financeiras.

Essas empresas criam um ambiente laboral positivo e colaborativo, onde os colaboradores se sentem valorizados e apoiados. Isso pode incluir práticas de liderança transparente, comunicação aberta, oportunidades de desenvolvimento profissional e uma cultura que promove a diversidade, a inclusão e a equidade. O objetivo das empresas humanizadas é melhorar a satisfação e o bem-estar dos seus colaboradores, o que por sua vez, pode melhorar a produtividade e o desempenho da empresa.

Não existe receita de bolo para humanizar uma gestão, mas algumas características são recorrentes em organizações que inspiram quando o assunto é empresa humanizada.

O colaborador deve sentir que suas necessidades foram atendidas dentro de uma empresa humanizada. Quando conceituamos uma empresa neste modelo, precisamos ter em mente alguns dos principais itens que a compõem. Dentro deste conceito, os principais pontos que se destacam, e, que toda empresa focada em uma gestão consciente e humanizada, deve estar atenta são:

 

  • Propósito: ter claro valores organizacionais porque são eles que norteiam a estratégia de comunicação e de gestão de pessoas. Deve ser claro e significativo para que todos entendam o seu papel e a sua importância na gestão daquele negócio. As empresas humanizadas estabelecem um propósito que vai além do lucro, que esteja alinhado com os valores e crenças da empresa e com a necessidade de impacto social e ambiental.
  • Orientação: se concentrar em orientar suas ações e decisões com base em valores éticos e morais, e não somente em metas financeiras. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja agindo de forma responsável e sustentável.
  • Liderança consciente: seus líderes devem manter uma abordagem centrada no ser humano, se esforçam para desenvolver sua autoconsciência e compaixão, e para liderar de forma colaborativa e inclusiva. As empresas humanizadas buscam líderes que sejam exemplos de ética, integridade e empatia. A gestão da empresa precisa estar atenta à formação dos líderes, buscando trabalhar na formação destes, capacitando-os e orientando-os para esta nova trajetória.
  • Cultura consciente: ter uma abordagem que se concentra em criar um ambiente de trabalho positivo e colaborativo, onde os funcionários sejam valorizados e apoiados. As empresas humanizadas trabalham para criar uma cultura de confiança, transparência e inclusão, onde todos sejam encorajados a contribuir e crescer.

 

AS AÇÕES PRÁTICAS DE UMA EMPRESA HUMANIZADA

  1. Comunicação aberta e transparente: A comunicação é crucial para criar uma cultura de confiança e colaboração. Promovem uma comunicação aberta e transparente, onde os colaboradores podem expressar suas opiniões e sugestões.
  2. Liderança participativa: A liderança participativa permite que os colaboradores façam parte da tomada de decisão, o que os ajuda a se sentirem mais valorizados, engajados e comprometidos com a empresa.
  3. Oportunidades de desenvolvimento profissional: oferecem oportunidades para que os colaboradores desenvolvam suas habilidades e carreiras, o que os incentiva a serem engajados e produtivos.
  4. Cultura inclusiva e diversa: valorizam a diversidade e promovem uma cultura inclusiva, onde todos se sentem bem-vindos e respeitados, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, neuro diversos, etc.
  5. Benefícios e programas para a saúde e bem-estar: oferecem benefícios e programas para promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores, como programas de saúde mental, flexibilidade no horário de trabalho, etc.
  6. Reconhecimento e recompensas: Na gestão humanizada, os profissionais são valorizados e respeitados pela sua individualidade, contribuindo de forma proativa na organização. No entanto, esse conceito só funciona quando é aplicado verdadeiramente, em todas as esferas do trabalho. Coloque em prática e mostre os resultados para que todos se sintam contemplados e motivados.

 

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Nos programas de formação Dynargie, usamos diversas ferramentas para apoiar nossa metodologia, projetando a realidade da empresa e o cotidiano do gestor, engajando os participantes durante o processo de formação e desenvolvimento, facilitando o aprendizado e potencializando seus resultados.

Atuamos no human side of business com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Nossas soluções estão em linha com as necessidades atuais de formação e desenvolvimento e fazem parte de nosso DNA. Em nossos programas, antes das técnicas, abordamos a importância da mentalidade adequada para lidar com esse novo contexto de mundo.

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Redesenhando o Modelo Organizacional

O comportamento das pessoas tem mudado rapidamente, transformando suas necessidades dentro das organizações. Com o avanço da tecnologia, que alterou a maneira tradicional de fazer tudo, mudam também os alicerces das estruturas organizacionais. Dessa forma, as empresas passam a enfrentar novos desafios quanto à gestão de pessoas e, as pessoas, passam a ter outras prioridades.

Por muito tempo, os gestores lutaram para que os colaboradores fossem engajados, para reter bons profissionais, para melhorar a liderança e para construir uma cultura organizacional forte. Agora, estão enfrentando a necessidade de redesenhar o modelo de organização.

Esse novo modelo com trabalho mais digital, híbrido, mais humano e próximo está forçando a repensar funções, carreiras e a mobilidade interna, enfatizar habilidades e redesenhar a forma como definir metas e recompensar pessoas. Resumidamente, adequar o clima de trabalho e os negócios de hoje.

Portanto, o papel dos líderes de pessoas mudou completamente. A sua empresa está preparada para essa mudança? Vamos relacionar abaixo as principais percepções a serem refletidas para o desenvolvimento do novo do modelo organizacional.

1. BURNOUT E A LIDERANÇA

Pesquisas apontam que líderes tem gerado desgastes mentais ao exigir muitas demandas, levando ao esgotamento e exaustão de suas equipes. A falta de ações voltadas a cuidados e a conscientização sobre a síndrome de burnout nas empresas, também contribuem para o agravamento da situação.

O estresse e a ansiedade são constantes no local de trabalho e os esforços das lideranças para apoiar a saúde mental são vistos como inadequados. O novo modelo deverá contemplar programa de bem-estar contínuo para os colaboradores. As pessoas buscam:

  • Ter melhor equilíbrio entre trabalho & vida pessoal
  • Maior controle sobre a vida, carreira e bem-estar

 

2. TRABALHO TEM QUE FAZER SENTIDO

Os planos de longo prazo, agora passaram por viver plenamente o hoje. Isto faz com que as pessoas busquem a felicidade diariamente, correrem atrás das realizações possíveis, buscarem no trabalho, além da remuneração, o sentido do proposito da empresa, que deve contribuir em algo melhor para o mundo.

A questão é: o que estou fazendo faz sentido, melhora a vida das pessoas? Por que estou fazendo isto? Para que serve? Como podemos fazer melhor?

A liderança deverá entender cada indivíduo, tudo terá que ser cada vez mais sob medida, os colaboradores precisarão receber mais liberdade e apoio para fazer seu trabalho e vivenciar suas experiências. Ao passar uma abordagem mais individualizada, as organizações serão capazes de compreender os funcionários a um nível mais profundo.

A liderança e a cultura podem se tornar menos prescritivas, mais abertas. Por meio de “personalizações variáveis”, os funcionários terão maior escolha e autonomia sobre suas experiências no trabalho.

Você conhece sua equipe?

 

3. EU ME DEMITO

A grande renúncia refere-se a uma imensa onda de pessoas pedindo demissão, porque já não querem retornar o modelo de trabalho que tinham antes da pandemia ou por não gostarem das novas propostas de retomada feitas pelas empresas.

Principalmente no grupo dos millenials, segundo uma pesquisa da Harvard Business Review, as demissões aumentaram em mais de 20% entre 2020 e 2021. No Brasil, esse grupo também busca uma mudança no mercado de trabalho, desejando canalizar suas energias para ações com propósitos e com o objetivo de trazer mudanças em questões sociais que consideram mais importantes.

A cultura tóxica das companhias, a insegurança dentro da organização, o excesso de pressão e a falta de reconhecimento profissional, também contribuem para o aumento do número de pedidos de demissão.

As empresas com dificuldade de atração e retenção, devem considerar todas as alavancas que têm a sua disposição, para construir e fortalecer as relações com talentos individuais, desde recompensas e benefícios, até a aprendizagem e desenvolvimento, sucessão e diversidade, equidade e inclusão.

Os líderes precisarão ser responsáveis pela diminuição da rotatividade em suas empresas.

 

4. HUMANISMO

A conectividade tem nos afastados das pessoas, talvez o reencontro esteja no resgate de velhos hábitos que nos fazem humanos: a boa conversa feita com pessoalidade e respeito, o cultivo de amizades sinceras, o sorrir diante das alegrias, as lágrimas nos momentos de despedida, a capacidade de amar e ser amado. A tecnologia é complementar e não substitutiva ao humanismo afetivo. Não basta digitar o que estamos vivendo, precisamos estar lá sentir e vivenciar.

Nas empresas a liderança humanizada voltada para as pessoas, com proposito de que vai além do aspecto financeiro, deverão ter a responsabilidade de unir e alinhar os interesses de todos, onde todos prosperam juntos, como agentes para um bem maior.

Os colaboradores querem que as empresas atuem de maneira mais humanizada.

Por outro lado, as empresas precisarão dar voz a pessoas não ouvidas, ajudando a desbloquear a sabedoria coletiva das equipes para resolver: o poder e potencial de todos. Mudar de “eu” para “nós”.

Os líderes precisarão superar preconceitos, quebrar práticas de trabalho tradicionais e construir uma cultura de verdadeira inclusão, em que todos tenham voz e se sintam valorizados por serem quem são.

 

5. ENGAJAMENTO E FELICIDADE

Qual a melhor formas de quantificar como os funcionários pensam sobre a empresa e o quanto motivados estão? Qual o grau de engajamento e felicidade existentes entre os colaboradores? Há uma relação direta entre o nível do engajamento das equipes e o desempenho das ações. Se sentir valorizado é muitas vezes mais importante, que salário. Olhar além das metas financeiras – considerar as necessidades das pessoas.

As empresas que tratam melhor seus funcionários obtêm um retorno também melhor para seus investidores, segundo Dan Ariely, professor de economia da Duke University, que criou uma metodologia para medir o grau de engajamento e felicidade entre colaboradores.

Colaboradores felizes se esforçam para alcançar os objetivos organizacionais definidos, defendem suas organizações, espalham otimismo e boa vontade, compartilham sentimentos positivos.

O treinamento tem se mostrado um grande aliado para engajar os colaboradores a cooperarem na execução dos novos processos, e aumentar os resultados da empresa.

 

6. RECOMPENSAS POR COMPETÊNCIAS E CONTRIBUIÇÃO

Esse novo modelo de gestão deve recompensar os colaboradores pela sua contribuição, não pela posição que elas ocupam em uma equipe. As recompensas deverão ser com base em habilidades, alinhamento com valores e contribuição para a empresa como um todo.

 

7. ABANDONO DAS ESTRUTURAS FUNCIONAIS

Reorganizadas para serem mais sensíveis às necessidades dos clientes. Estruturas funcionais estão obsoletas. No entanto, o problema que a gestão de pessoas enfrenta é como coordenar e alinhar essas equipes. Como incentivar os colaboradores a compartilharem informações e a trabalharem em conjunto? Como recompensar as pessoas de uma empresa que já não promove a recompensa pela posição?

Segundo a consultoria McKinsey a tendência na gestão de pessoas é a inclusão de todos os colaboradores para o planejamento estratégico das organizações. As empresas tendem a diminuir e a flexibilizar a hierarquia, além de priorizar relações de troca orientadas por propósito compartilhado.

Embora ainda existam altos cargos nas empresas, os líderes devem inspirar e alinhar os times, mas também ser bons em se conectar com outras equipes. Além disso, devem fazer o melhor uso das pessoas e das suas habilidades.

As empresas devem investir ainda mais no desenvolvimento de lideranças e automatizar funções transacionais e repetitivas, permitindo que os líderes se dediquem completamente a cuidar da evolução da cultura e das pessoas.

 

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5 passos de “COMO CHEGAR AO SIM”

Renomado autor e palestrante de sucesso, William Ury é escalado para tratar de negociações internacionais importantes, como acordos de paz entre palestinos e Israelenses.

5 etapas da negociação segundo o livro “Como Chegar ao Sim” de William Ury.

 Etapa 1- Não reaja, suba à galeria

Por que ficamos tensos durante uma negociação?

Isso acontece porque o outro lado costuma ter uma postura dura, inflexível, intimidadora, que busca o conflito. Ele se torna um oponente, infelizmente.

Mas deixar-se levar por esse comportamento e perder a estabilidade emocional e o foco em seus objetivos não vai ajudar em nada.

Você é quem decide se vai encarar um conflito ou ter autocontrole e tomar as rédeas da negociação.

Veja como reagir da forma concreta a esse clima de confronto.

 

3 reações (erradas) à forte pressão do oponente

Muitas vezes, ao perder o controle emocional, o negociador reage de uma dessas três formas, todas elas negativas:

  1. Revidar: ao revidar com um ataque, você tornará o clima da reunião mais hostil. Na verdade, você se deixou controlar pelo ambiente e perdeu o foco nos objetivos que pretendia alcançar na reunião.
  2. Ceder: um negociador muito compreensivo, que evita conflitos, acaba aceitando concessões que não deveria. O oponente se torna protagonista e faz prevalecer seu ponto de vista.
  3. Romper: ao ser atacado pelo oponente, você se sente intimidado ou explorado e rompe as negociações, que fracassam por falta de tato e compreensão.

Como evitar que isso aconteça?

“Subir à galeria” significa dar um tempo para pensar, procurar uma posição mais privilegiada para observar a situação e entender seu oponente e suas estratégias de negociação.

Evite as três reações citadas e trabalhe seu autocontrole. Sem isso, não tem como chegar ao sim.

Busque entender o que leva o oponente a ter esse comportamento, ouça-o atentamente. Lembre-se que ele também tem dúvidas e receios.

Foque em buscar a Melhor Alternativa Para um Acordo Negociável, a MAPAN.

 

Etapa 2 – Desarme seus oponentes, passe para o lado deles

Ao ouvir seu oponente, concorde com os pontos de interesse comum.

Nunca o interrompa. Quando ela falar algo desfavorável a você, apenas anote.

Tente criar um clima de parceria com o oponente.

Para isso, use as seguintes técnicas de negociação:

  • Estude o estado emocional do oponente. Se ele estiver exaltado ou reativo, tente restabelecer a serenidade.
  • Saiba ouvir. Ao perceber que o que ele fala é levado em conta, se estabelece um clima de reciprocidade
  • Peça desculpas. Caso cometa um erro de interpretação ou de comportamento, demonstre que está disposto a cooperar e voltar atrás.
  • Reconheça a autoridade e competência do oponente. Deixa claro que você respeita sua opinião com a de um especialista.

 

Etapa 3 – Mude o jogo. Não rejeite, reformule

Hora de alinhar os pontos em que não houve consenso, pois você já concordou com o que era de interesse comum.

Para isso, “aceite” a posição do adversário, mas mude o ângulo para uma posição mais favorável para você.

Nessa hora, não tem como chegar ao sim sem usar algumas táticas de negociação específicas:

  • Enfatize os pontos em comum que já foram acordados.
  • Seja rígido com aquilo que não pode ceder, mas haja de forma afável e educada.
  • Evidencie com fatos e dados o porquê de não poder ceder nesses pontos, isso dará mais credibilidade aos seus argumentos.
  • Seja firme ao defender seus interesses, mas sem contradizer os interesses do outro.
  • Quando uma ideia for rejeitada, pergunte o motivo para seu oponente.
  • Escute seu oponente com empatia e caso seja atacado, reformule essa posição, atacando o PROBLEMA e não a PESSOA.
  • Não faça propostas ou afirmações, use perguntas para acharem critérios comuns para tomada de decisão em conjunto.
  • Tente identificar pontos que têm baixo custo para você, mas representam uma grande vantagem para ele.

 

Etapa 4 – Facilite o sim. Construa uma ponte duradoura

Com a maior parte das questões alinhadas, é hora de fechar o acordo concretamente.

Mesmo nessa hora, questões relativas ao estilo de negociação e a personalidade do oponente podem levar a um impasse.

Por isso, mostre, mais uma vez, todos os progressos alcançados e reative todos os pontos favoráveis a ele que foram conquistados.

Deixo-o sentir que a negociação seguiu o caminho que ele queria e que a iniciativa da proposta foi dele.

  

Etapa 5 – Dificulte o não. Faça-os caírem em si, não de joelhos

A última etapa da negociação, segundo o livro “Como Chegar ao Sim”, de William Ury, corresponde evitar o não, mostrando que dizer sim não é uma derrota, mas o reconhecimento de que o acordo é bom para ambos.

Caso o oponente continue relutante, pergunte a ele se tem outra ideia de como ambos podem atender a seus interesses, sem que ninguém saia prejudicado.

Mostre a ele as consequências negativas de continuarem protelando a decisão final e apresente sua MAPAN.

Deixe claro que se não for possível chegar nesse acordo, você terá que seguir outro rumo, mas que sua convicção sincera é que aquela é a melhor alternativa para ambas as partes.

A escolha será dele, não pressione.

Dessa forma, ambos se sentirão vitoriosos e a possibilidade da MAPAN ser aceita é muito maior.

Que acha, são boas dicas de como chegar ao sim em uma negociação?

 

Conheça o Programa Negociação Baseada em Princípios da Dynargie, baseado no modelo de Harvard, e outros Programas como Treino para uma Venda Eficaz, Estilos de Negociação e Influência & Persuasão.

Fonte: www.agendor.com.br/blog/como-chegar-ao-sim

Gerir e liderar pessoas num contexto VUCA

Como gerir e liderar pessoas num contexto VUCA?

O termo VUCA (Volátil, Incerto, Complexo, Ambíguo), criado na década de 1990 na US Army War College para designar o mundo pós Guerra Fria, nunca foi tão bem empregado como agora. Um vírus virou a vida de todos pelo avesso.

Que dizer da vida atualmente? A volatilidade, caracterizada pela velocidade em que ocorrem as mudanças e seus impactos, é “medida” em horas. A cada nova edição dos jornais as tendências mudam a direção. Essa característica aprofunda as incertezas sobre o futuro. O que fazer para voltar ao trabalho? Quando e como? Dúvidas e mais dúvidas de um tempo em que o conhecimento é altamente perecível.

Não bastasse isso, a complexidade também aumenta, visto que não há qualquer forma de prever o resultado de nossas interações e a maior parte daquilo que pode afetar nossos negócios está fora de nosso controle. Para completar, há ambiguidade em todas as questões do dia a dia, que aceitam várias respostas, com soluções de diferentes impactos.

Como gerir num contexto assim? É, definitivamente, o momento de encerrarmos o ciclo dos super executivos? A era dos super-heróis, aclamados por publicações especializadas, livros e histórias fantásticas, como verdadeiros salvadores de empresas (e países) teria finalmente terminado e aberto espaço para uma gestão mais participativa?

Diante do acrônimo VUCA não há respostas definitivas para perguntas como essas. Uma coisa, no entanto, é certa: um novo modelo de liderança, cuja demanda vinha aumentando antes da pandemia, se torna imperativo!!

Como liderar profissionais de diferentes gerações, com diferentes valores, ambições e motivações? A geração mais velha é mais resiliente, porém com propensão à zona de conforto e aversão ao risco. A mais nova, que almeja protagonismo e propósito no trabalho, é mais ousada que nenhuma anterior, no entanto com menor resiliência aos desafios, obstáculos e armadilhas de um contexto que exige uma maturidade que ainda não tem.

O modelo corrente de gestão de pessoas nos acostumou a novidades e conselhos dos gurus e suas teorias, na maioria das vezes, de difícil prática pelo gestor na dinâmica do dia a dia.

Percebo que à medida em que se aprofunda o conhecimento sobre a natureza do ser humano e o funcionamento de seu intelecto e emoções, multiplicam-se as teorias sobre como liderá-lo. Um segmento de negócios se criou em torno disso e os pensadores americanos se tornaram referência de um modelo que aponta a solução para os problemas, ao mesmo tempo que os deixam por aí. Seriam esses problemas, mutantes que se tornam mais e mais complicados à medida em que os vamos solucionando, demandando novas e modernas ferramentas a cada geração?  Outra pergunta de difícil resposta.

O coronavírus mostrou que convicções estão aí para serem derretidas; não me atreverei trazer as minhas à mesa. Contudo, proponho uma reflexão: teriam os acontecimentos dos últimos dois séculos de capitalismo, alterado a essência do ser humano?

Podem ser múltiplas as respostas. Apesar da evolução e inovação tecnológica, das descobertas sobre a natureza humana, penso que em seu âmago, qualquer homem ou mulher continua esperando o mesmo em uma relação: respeito, reconhecimento e sentido na busca de um objetivo.

Um gestor de pessoas efetivo talvez não seja quem consegue dominar, e agir, de acordo com as complexas relações intelectuais e emocionais de seus colaboradores, mas aquele que, no dia a dia, é capaz de dar espaço a ideias diferentes da sua, fazer boas perguntas e estar disponível a escutar as respostas sem julgamento, atribuir objetivos claros e concretos, desafiar o óbvio e hábito; caminhar junto, ganhar e perder. Ensinar e aprender com seu time.

Bem-vinda, Bem-vindo a um tempo, verdadeiramente VUCA, onde a humanidade está aberta a inovações e, também, em permanente busca de sua origem e essência: a simplicidade, praticidade, coerência e consistência das ações. No mundo corporativo, usar essas características para gerir desempenho e gerar o potencial das pessoas é mais que essencial.

 

Carlos Henrique Cezar
Sociólogo, Administrador e Especialista em Desenvolvimento Humano
Sócio Executivo e Consultor da operação brasileira da Dynargie

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