Como saber se o profissional está preparado para liderar

Como saber se o profissional está preparado para liderar

Promover ou contratar? Confira algumas dicas para ajudar a responder essa pergunta e acertar na decisão

Pode ter sido por conta de um projeto, a criação de um novo departamento, expansão da empresa ou porque alguém se desligou e a vaga de gestor foi aberta. Começa agora um grande desafio para o Recursos Humanos: buscar um candidato, dentro e fora da companhia, que corresponda às expectativas e atenda às necessidades da posição. Mas como saber se o profissional está preparado para liderar?

Muitos fatores podem influenciar e serem decisivos na escolha da sua liderança. A companhia deve ter uma estratégia e um objetivo em mente para este novo cargo, saber olhar para os talentos que já possui e avaliar se alguém está pronto para subir mais um degrau na hierarquia ou se é melhor procurar um colaborador no mercado.

Nesta empreitada, pessoas com algumas características e personalidades, como autoconhecimento, autoconsciência, empatia, inteligência emocional, resiliência e alta performance, levam certa vantagem pelas próprias responsabilidades do cargo. Afinal, não é só o conhecimento técnico e a experiência que devem ser levados em conta.

Outra questão importantíssima é se o candidato se identifica com a corporação, a política, a cultura, os colegas e o ambiente. E isso serve para os dois lados. Imagine que você não suporta trabalhar com barulho e entra em um lugar onde rola música ambiente, muito falatório e telefones que não param de tocar. Seria mais difícil se acostumar com essa atmosfera, não é mesmo?

Algumas perguntas também podem ser cruciais para descobrir se o profissional está preparado para liderar. Questioná-lo acerca do que ele entende sobre gestão e gerenciamento e o quais são as ambições dele com relação a este time que irá liderar podem dar boas pistas. É preciso compreender verdadeiramente a função de delegar, confiar na equipe (sem pegar tarefas para si porque “pode fazer melhor”), ter uma ótima comunicação e relacionamento, além de sempre ter em mente que o gerenciamento precisa permitir o crescimento e o desenvolvimento dos integrantes.

Também é interessante investigar o que ele faz fora do expediente. Coordenar um trabalho voluntário, atuar como capitão do time ou mesmo ser o mais velho de muitos irmãos são exemplos de vivências que podem, sim, agregar e tudo isso ajuda a analisar o candidato – principalmente aqueles que nunca assumiram a gestão e, portanto, não têm um histórico nessa posição. Para os casos de promoção interna, vale a pena conversar com os colegas e outros colaboradores sobre a performance e a trajetória no escritório até hoje.

Ao fim de tudo isso, não custa lembrar que todo gestor um dia teve a sua chance de dar um passo mais alto na carreira, podendo acumular os conhecimentos e habilidades que você hoje procura. Ou seja, alguém precisou acreditar neles para que este desenvolvimento acontecesse.

5 características da alta performance

5 características da alta performance

Profissionais de alta performance são aqueles que as empresas fazem o máximo para reter pela capacidade de inovação, liderança e sucesso

 

Um dos atributos mais requisitados pelo mercado, na gestão e na execução, é a alta performance. Aquelas pessoas que ultrapassam as expectativas, indo além do que é solicitado ou esperado, que não se contentam em realizar apenas a sua tarefa, procuram entender o porquê daquela atividade, buscam soluções e melhorias, estabelecem metas altíssimas a serem atingidas estão mostrando aspectos da alta performance. Será que você tem essa qualidade? Para entender melhor, separamos 5 características da alta performance.

 

Alto nível de motivação

São pessoas altamente motivadas, pois estão sempre à procura de desenvolvimento contínuo por meio de cursos, treinamentos, estudos e aperfeiçoamento. Nunca ficam paradas ou estagnadas, ao contrário, vão atrás do sucesso e das suas próprias realizações. Em uma equipe, esses colaboradores criam sinergia e clima empático, proporcionando uma ajuda mútua em prol do coletivo e da satisfação pessoal.

 

Criatividade e inovação

A inquietude de querer sempre entregar algo mais que a sua obrigação faz com que elas busquem soluções e melhorias. Para isso, usam todo o seu talento e potencial criativo em tentar pensar “fora da caixa”. Consequentemente, as chances e a capacidade de ousar e inovar são muito maiores.

 

Empreendedorismo

Esses profissionais possuem o espírito empreendedor – o que não quer dizer necessariamente que tenham um negócio próprio. São pessoas que utilizam as suas habilidades e as suas atitudes a favor da empresa e do cliente, possuem coragem para correr riscos e sabem lidar com eles, e são comprometidos, persistentes e autoconfiantes.

 

Resiliência

A capacidade de lidar com mudanças, de se adaptar ao novo e a resiliência de se recuperar rapidamente de um estresse para seguir adiante são destaques em pessoas e em equipes de alta performance. Com esses atributos, as dificuldades são superadas com mais facilidade, sem falar que a atitude positiva e o otimismo dessas pessoas transformam os problemas e os imprevistos em oportunidades.

 

Espírito de equipe

Outra qualidade importantíssima é o espírito de equipe. Esses colaboradores têm consciência da importância do trabalho em conjunto, da cooperação mútua, da harmonia entre colegas, do comprometimento com as metas coletivas e, sobretudo, eles efetivamente praticam isso na realidade, sem hipocrisia.

Como lidar com diferentes gerações nas empresas

Como lidar com as diferentes gerações nas empresas

As constantes transformações do mundo trouxeram avanços tecnológicos, novas visões e formas de pensar. Mas, embora todo esse desenvolvimento tenha sido positivo, as empresas e o mercado de trabalho têm se deparado com um grande desafio: como lidar com diferentes gerações e extrair o melhor de cada uma.

Basta lembrar que duas décadas atrás, o Google ainda nem existia, as enciclopédias eram bastante utilizadas, o celular não tinha a metade da popularidade atual e as cartas ou o telefone fixo eram o meio de aproximar pessoas. Agora, vivemos conectados com o mundo todo por um smartphone e podemos comprar, pagar contas ou fazer um curso sem sair de casa por meio da internet.

Na prática, além da facilidade que a era digital trouxe, veio também um novo jeito de pensar. É exatamente neste ponto em que os líderes se esbarram com a dificuldade de gerenciar os conflitos de interesses e ideais, entre aqueles que há pouco apenas conheciam o modelo tradicional, os que cresceram com a era digital, até quem já nasceu com um celular na mão e está entrando no mundo corporativo agora.

Para combater esta turbulência, é importante investir tempo e dedicação em mudar o comportamento e a mentalidade da força de trabalho.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Mckinsey, saber como lidar com diferentes gerações envolve foco em ações-chave:

Promover a compreensão e a convicção (acreditar nas razões que inspiram a mudança)
Reforçar as mutações por mecanismos formais (associar acertos a recompensas)
Desenvolver talentos e habilidades (estimular o crescimento pessoal)
Dar o exemplo (de forma consciente ou não, pessoas emulam comportamento e atitudes daqueles que os cercam, especialmente os líderes)

É essencial também que o gestor e a empresa utilizem a tecnologia a seu favor, criando ferramentas de comunicação ou interagindo nas redes sociais, por exemplo, e considere outros métodos de reconhecimento e motivação, além da remuneração de seus colaboradores – táticas que funcionam, mas perdem a força em longo prazo.

Especialmente sobre a retenção de talentos da geração Y, conhecida por mudar de emprego mais constantemente que sua antecessora, é preciso abrir a mente para repensar sobre a eficácia do modelo de gestão. Dar mais flexibilidade, oferecer oportunidades de crescimento e aprendizagem, investir em educação e treinamentos são formas atraentes que estão relacionadas às crenças deste grupo de profissionais.

Carreira: Como você quer estar daqui a cinco anos?

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5 perguntas que devem ser respondidas para você montar o seu plano de carreira

Ano novo costuma renovar as esperanças e trazer perspectivas mais otimistas. Então, que tal aproveitar esta empolgação para não só cumprir promessas como emagrecer e parar de fumar –bem frequentes nesta época – como, também, para refletir sobre o futuro? Como você se imagina daqui a cinco anos? Separamos algumas perguntas que podem ajudá-lo a encontrar um norte, seja ascender na carreira, buscar realizações ou mudar de área. Confira!

Eu gosto do que faço? 

Se você está em começo de carreira, é importante levar isso em consideração porque pessoas que gostam do que fazem são mais felizes, produtivas e dedicadas. Mas se já está na estrada, uma resposta negativa talvez indique a hora de repensar sobre sua trajetória, se estará disposto a continuar, ponderar uma possível mudança ou, simplesmente, dar uma nova chance ao seu trabalho e tentar ser cativado novamente. 

Quais são os meus pontos fortes e fracos?

Analise o que já conquistou, sua experiência, os cursos concluídos e em andamento, nível de proficiência em outras línguas, habilidades, deficiências, facilidades e dificuldades para aprender ou fazer algo. Isso tudo te ajudará a construir a sua meta de forma realista. Afinal, partimos daquilo que temos hoje para sermos o que desejamos amanhã.

Aonde eu quero chegar?

É fundamental estabelecer um objetivo e detalhá-lo, por exemplo, com o cargo, área, atividade, empresa, etc. Em seguida, identifique as etapas a serem percorridas e o tempo até alcançar o que quer: “Preciso virar coordenador, gerente e então, chegar à diretoria…”. Escreva tudo isso em um papel e mantenha-o visível.

Como vou lidar com a minha vida pessoal e profissional?

Essa é uma pergunta crucial para seguir ou voltar à questão anterior. Algumas posições ou profissões demandam tempo e exigem abdicar de momentos com a família e lazer. Abrir o próprio negócio ou almejar a presidência exigem dedicação e longas jornadas de trabalho, tanto antes de conseguir o cargo, como depois. Pense nisso.

O que eu preciso para alcançar o meu desejo?

Uma das principais regras para obter sucesso é se manter sempre antenado e atualizado. Com o seu objetivo e suas habilidades em mente, vá atrás das ferramentas que você precisa e ainda não tem, como capacitação, treinamento, idioma, dinheiro, etc. Ordene por prioridades, organize a sua agenda e o mais importante: tenha disciplina. Importante: essas atividades devem estar diretamente ligadas à sua meta.

Como a organização da sua mesa influencia no seu trabalho?

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Pesquisa mostra que os dirigentes não ligam para a bagunça, mas um local arrumado pode aumentar a produtividade e ser um grande diferencial

Independente da área de atuação, quando a pergunta é sobre a estação de trabalho, as respostas podem variar entre: limpa e organizada, cheia de coisas espalhadas, com pilhas de documentos por todos os lados ou toda enfeitada com porta-retratos, vasos de flor e bonequinhos divertidos. Mas, o que será que os seus superiores pensam sobre o seu espaço? Será que a sua mesa influencia no seu trabalho?

Uma pesquisa realizada pela Robert Half, com mais 300 gerentes de Recursos Humanos nos Estados Unidos, revelou que boa parte deles considera aceitável a desorganização do móvel onde o colaborador atua. Em números, isso significa que 59% não veem muito problema e não julgam o trabalhador por isso, e 9%, além de admitirem, disseram ainda que a desorganização é um sinal de criatividade.

No entanto, apesar da maioria dos superiores não ligarem sobre como é a mesa de seus colaboradores, é importante ressaltar que cerca de 1/3 desaprova o desleixo. 32% dos entrevistados questionariam as habilidades e a eficiência do profissional se ele tivesse esse tipo de descuido. Afinal, por mais que alguns defendam que a bagunça seja “organizada”, ter um local arrumado facilita encontrar qualquer item que precisar com mais rapidez e agilidade. Consequentemente, isso aumentaria a produtividade.

E por mais que os bagunceiros estejam em “vantagem”, em tempos de dinamismo e competitividade no mercado, ganhar mais eficácia pode fazer toda a diferença para você se destacar. Ainda mais quando a arrumação é feita de forma inteligente.

Por isso, ao ajeitar aquele monte de papel, aproveite para planejar as suas tarefas do dia ou da semana, organizando-as por ordem de prioridade. No final, fica mais fácil se livrar daquilo que não é mais necessário e se manter focado nas pendências. Além disso, cada documento que você resolve e retira da sua frente pode servir de motivação para terminar logo e obter aquela sensação de dever cumprido.

Então, que tal separar alguns minutinhos de cada dia para limpar a sua estação de trabalho?

 

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