Secretária e Secretário – Da datilografia à liderança

Feliz Dia da Secretária!

A Secretária e o Secretário têm papel fundamental na gestão e no apoio ao executivo – valorize-os!

O papel da Secretária e do Secretário mudou muito ao longo dos anos, evoluindo com a nova era. A datilografia foi deixada para trás para ser substituída pela tecnologia, assim como a pessoa que apenas redigia memorandos e atendia ao telefone deu lugar a um profissional mais independente e de liderança, responsável por tomadas de decisão e por orquestrar diversos setores, fazendo a triagem entre o que deve ou não ser levado à chefia.

Hoje, o serviço exige muito mais que um curso de digitação. É preciso graduação, especialização, experiência, idiomas, uma boa comunicação e muito jogo de cintura. Além disso, essas pessoas continuam zelando pelos compromissos de seus assessorados, muitas vezes, inclusive da vida pessoal, comandam equipes, trazem filiais do exterior para o país, resolvem questões e se adiantam às contingências, sem deixar o café esfriar.

A participação dos homens

Os novos tempos e as mudanças no ofício também trouxeram de volta os homens a esse mercado – os primeiros registros do cargo remontam às antiguidades do Império Egípcio, na figura dos escribas (do gênero masculino), responsáveis por escrever documentos administrativos e sobre a vida dos Faraós. Aos poucos, eles ocupam um espaço cada vez mais evidente e quebram paradigmas de profissões restritas a um único gênero, como consequência de algum contexto histórico.

A função ganhou força durante a Revolução Industrial e as mulheres conquistaram seu espaço com muito esforço e mesmo mediante a um pagamento inferior. No entanto, é durante a Primeira Guerra Mundial que ocorreu o maior estímulo para a entrada delas nos escritórios. Com a baixa no número de mão de obra masculina, elas responderam ao desafio de substituir os homens e assim o fizeram com maestria – repetindo a dose na Segunda Guerra. A prosperidade continuou mesmo no pós-guerra e segue até a atualidade.

No Brasil, entre as décadas de 1960 – 1980, a classe começava a se expandir e somente após muita luta, em 1985, foi conquistada a regulamentação da profissão. Não é à toa que 30 de setembro, aniversário de Lilian Sholes, foi a data escolhida para se tornar o Dia da Secretária. Lilian testou a primeira máquina de escrever, tornando-se a pioneira a utilizar a invenção, que revolucionaria muitos trabalhos. Por sua história, no centenário de nascimento, diversas fabricantes da máquina de datilografia promoveram comemorações e concursos para eleger a melhor datilógrafa.

É importante ressaltar que a data comemorativa, embora seja fortemente associada à figura feminina, é válida a todos, independentemente do gênero. A profissão é uma só e exercida por homens e mulheres que se desdobram e se esforçam diariamente para oferecer todo respaldo aos seus assessorados e a toda organização.

Como a geração millennial está transformando o papel do RH

geração millennial

Patrocinado pela Dynargie Brasil, evento reuniu mais de 100 profissionais para debater a geração millennial no mercado de trabalho

A geração millennial tem transformado e redefinido o papel do RH nas organizações. Isso se deve ao fato de que os modelos antigos já não se conectam mais com esses talentos, que anseiam por realizações, têm a necessidade de serem felizes tanto na vida pessoal como na carreira e não querem esperar muito tempo para isso. Diante deste cenário, como lidar com as expectativas dessas pessoas e de outras gerações em um mesmo ambiente? Como atrair e engajar esse público?

Para tentar buscar essas respostas e compartilhar insights com uma grande plateia interessada no assunto, a Dynargie Brasil fez questão de patrocinar o encontro, promovido pelo Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil), que reuniu profissionais para palestrar, debater e apresentar cases de sucesso.

As expectativas da geração millennial

Danilca Galdini, sócia diretora da NextView People, apresentou uma pesquisa realizada com 113.378 pessoas de nove países da América Latina. Os dados mostraram que esses jovens profissionais esperam que o trabalho gere aprendizado, possibilite um melhor uso das suas habilidades, permita a integração entre vida pessoal e profissional, tenha um significado e seja fonte de felicidade.

No entanto, um dos grandes desafios de atender ao que os millennials esperam em termos de conhecimento e progresso e está em fazê-lo permanecer na mesma companhia a longo prazo. “As empresas devem apoiar o desenvolvimento do jovem e entender que mesmo que ele saia, esse ‘casamento’ deve ser proveitoso para os dois lados enquanto durar”, explicou Galdini. Outro ponto que merece a atenção e pode ser revisto pelas empresas é a forma de trabalho: 66% dos jovens, 68% da média gestão e 77% da alta liderança disseram que topariam experimentar novos modelos.

A PwC também realizou uma pesquisa em diversos países e os dados foram importantes para entender melhor essa geração. Dentre as descobertas, 65% gostariam de trabalhar em casa eventualmente ou alterar o seu horário de trabalho e 71% disseram que as demandas do trabalho interferiam na vida pessoal. Uma das apostas para atender essas reivindicações foi a implantação de um programa de flexibilidade, que permite que o colaborador compense horas, tenha horário de entrada, saída e almoço flexíveis, trabalhe remotamente, entre outros. “Não vamos ter tudo o que eles querem, mas nós podemos valorizar aquilo que se conecta com eles”, afirmou Erika Braga, diretora de RH da PwC.

A procura, contratação e a atração desses jovens talentos para as empresas também têm exigido novos jeitos de operar. Para a Raízen, um dos grandes desafios é tornar a marca mais conhecida e atrativa aos jovens, uma vez que ela tem apenas 6 anos de história – embora seja fruto da fusão de duas grandes companhias consolidadas: Cosan e Shell. De acordo com Alessandra Orlando, gerente de atração e seleção da Raízen, a corporação passou a usar o aplicativo WhatsApp como ferramenta para se aproximar dessas pessoas e trabalhar a campanha “Talento indica um Talento”. “O Recursos Humanos precisa entender que é um novo contexto”, pontuou Alessandra. “Nós estamos tentando fazer com que a Raízen seja menos formal”, acrescentou.

Já no Grand Hyatt, formalidade e burocracia são coisas difíceis de mudar, mas também são parte das insatisfações manifestadas pela geração millennial. No entanto, a rede hoteleira tem se reinventado e promovido outras saídas para lidar com a juventude – que aliás, representa mais da metade do quadro de colaboradores com menos de 35 anos. “Os funcionários podem exercer as suas paixões através dos comitês criados de acordo com o interesse deles, como o de Sustentabilidade e Diversidade GLBT. Eles fazem voluntariamente os projetos e possuem todo o apoio da alta gestão”, explicou Ligia Shimizu, gerente de treinamento e desenvolvimento do Grand Hyatt, que é da geração Y. Além disso, todas as inovações são feitas através da metodologia Design Thinking e são promovidos regularmente treinamentos que contribuem para formação dos jovens em posições de liderança, dando a eles mais respaldo para exercer a função.

A saída é buscar equilíbrio entre as necessidades das diferentes gerações, por meio da oferta de um ambiente de trabalho desafiador e, ao mesmo tempo, capaz de proporcionar crescimento e satisfação. A coexistência de gerações é inevitável e pode ser positiva se houver diálogo, possibilitado pela escuta receptiva e fomento à empatia. Afinal, valorizar a diversidade é uma tarefa diária, mas que beneficia a todos.

 

Como o People Analytics ajuda a área de RH

People Analytics

People Analytics: a análise de dados pode aperfeiçoar o desempenho dos colaboradores

Informações, quando bem utilizadas, têm o potencial de ir muito além de um mero conjunto de conhecimento, tornando-se algo verdadeiramente poderoso e estratégico em uma empresa. Imagine então quando aliadas à tecnologia em uma era de transformações e diferentes gerações. É nesse contexto que o People Analytics ganha cada vez mais força no desenvolvimento da performance dos colaboradores, ajudando a área de RH e se mostrando um grande diferencial para as tomadas de decisão.

Mas, afinal o que é o People Analytics?

Mais que uma ferramenta, é uma metodologia que traz a mesma ideia do Business Intelligence, ou seja, o cruzamento e a análise de dados originados de diversas fontes, porém aplicados na gestão de pessoas. Logo, são colocados em pauta tanto os dados relativos ao profissional que já faz parte da empresa, como também os do candidato que pleiteia uma vaga.

No local de trabalho, esse conteúdo obtido ajuda a entender o comportamento de cada integrante da equipe e as condições do ambiente. Encontrar falhas em diversas esferas, checar a influência da tecnologia nas atividades, saber se o departamento está bem amparado com equipamentos e ferramentas ou descobrir se estilo da gestão está adequado são algumas das tarefas que ficam menos complexas.

Ao analisar as informações, se abre diante do departamento de Recursos Humanos um gigantesco leque de descobertas, acertos, erros e soluções. Tudo isso baseado em fundamentos e fatos reais que têm o potencial de auxiliar a conduzir melhor os processos, dar agilidade, apoiar estratégias, viabilizar a tomada de decisões com maior respaldo e muito mais. Na prática, nós podemos identificar, por exemplo, situações em que as pessoas se sentem mais felizes ou que estejam mais criativas e motivadas e, com isso, construir uma atmosfera com a presença mais frequente dessas condições para gerar mais produtividade e eficiência.

Já no recrutamento, esse conceito pode ser aplicado tanto na hora de traçar um perfil condizente com os valores organizacionais e que atendam às necessidades da função, como também na apreciação de informações obtidas dos concorrentes e assim, identificar o candidato que melhor se encaixe nos anseios da empresa.

People Analytics e o futuro

É preciso deixar bem claro que sistemas como esse não vêm para excluir o capital humano, mas sim, para complementar e nortear o setor através de dados úteis. O feeling continua sendo importante e tem o seu valor, porém, agora, com estatísticas que podem suportá-lo.

E para que tudo isso funcione e o RH ganhe um patamar estratégico na gestão de pessoas, habilidades e competências para coletar dados, fazer análises e traduzi-las de modo fácil e prático começam a se tornar cada vez mais necessárias no mercado. Do outro lado, as empresas também devem colaborar e fornecer a tecnologia necessária para apoiar as transformações e o desenvolvimento da área. Todos só têm a ganhar.

Coaching Executivo Dynargie desperta o melhor de forma rápida e efetiva

 Coaching Executivo Dynargie

Coaching Executivo: uma jornada de aprendizado e mudanças positivas, onde o coachee apropria-se de ferramentas e conhecimentos para se tornar um profissional de sucesso

Nos últimos anos, o mercado vem sofrendo grandes mudanças com o avanço da tecnologia, a alta competitividade, globalização e consumidores mais exigentes. Tudo isso tem ocasionado uma forte pressão diária em líderes de todas as áreas na busca por inovação, resultados extraordinários e uma gestão de equipe impecável. Em meio a tantos desafios e o escasso tempo para atingi-los, empresas e profissionais estão procurando cada vez mais o Coaching Executivo Dynargie a fim de despertar o melhor de cada um de forma rápida e efetiva.

O que é o Coaching Executivo Dynargie?

Trata-se de uma série de ferramentas e técnicas baseadas em neurociência, psicologia, gestão, linguagem, entre outras. Durante os encontros semanais do ciclo que varia entre 10 e 12 sessões, o coachee passa por um intenso processo de aprendizagem, no qual é extraído da sua zona de conforto para ser conduzido ao estado desejado, quebrando barreiras, aumentando a autoconfiança, aperfeiçoando habilidades e evoluindo o ser para abrir um leque de infinitas possibilidades e, sobretudo, torná-lo capaz de realizar todo e qualquer desejo ou objetivo.

Criada para viabilizar a ascensão na carreira, essa jornada do Coaching Executivo é concebida pela Dynargie Brasil de maneira individual e personalizada ao longo de 7 etapas (entrevista, mapeamento, empoderamento, decisão, ação, superação e conclusão). O foco é voltado exclusivamente ao desenvolvimento das potencialidades do participante com a finalidade de trazer mudanças positivas reais e duradouras em um curto prazo. Além disso, todo esse trabalho é realizado conforme a necessidade e o momento profissional em que se encontra o interessado.

Para quem o Coaching Executivo Dynargie é indicado?

Gestores e executivos podem se apropriar do conhecimento para o aprimoramento contínuo de aptidões fundamentais à posição que já ocupam ou na preparação para subirem de cargo. E, como a transformação é clara e concreta, aqueles que buscam uma guinada na profissão aceleram os próximos passos. O Coaching Executivo é também um caminho trilhado por quem precisa enfrentar novos desafios, encontrar equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, conciliar a alta performance com qualidade de vida, ou mesmo mudar de área.

Em um cenário em que as organizações necessitam de um líder automotivado e inspirador perante a sua equipe, que consiga obter o melhor dos colaboradores e não só atinja todo o brilhantismo das metas, como também supere expectativas, o coaching se mostra a grande sacada essencial para o sucesso.

Comunicação é instrumento estratégico de gestão

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Gestão: evento patrocinado pela Dynargie Brasil reúne especialistas para discutir como estruturar uma comunicação integrada ágil, confiável e preocupada em fortalecer a cultura da empresa

O Comitê de Pessoas da AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil), com o patrocínio da Dynargie Brasil, convidou especialistas para debater como se comunicar melhor e apresentar alguns cases de sucesso. Realizado em São Paulo, o evento colocou em pauta a importância da comunicação como instrumento estratégico de gestão, especialmente em uma era de conectividade, redes sociais, amplo acesso à informação e grande rapidez de acontecimentos.

A tecnologia ganha cada vez mais espaço e interfere nas mais variadas esferas da empresa, o que ressalta a necessidade de estruturar essa ferramenta para que ela seja integrada, confiável, coesa e preocupada em fortalecer a cultura corporativa. No cenário atual, até os mais simples avisos ao público interno e externo exigem um cuidado maior.

Cleide Oliveira, diretora de Recursos Humanos do Wallmart, apontou alguns desses principais desafios: agilidade digital, como sobrenome da comunicação interna (caso contrário, a “rádio peão” chega antes), relevância (se não houver interesse, não haverá aprendizado), formação de lideranças, pois líderes devem ser o braço direito do seu setor para que a informação chegue aos colaborares, transparência, independentemente se a notícia é boa ou ruim, ela deve ser direta, e atraente, a fim de estimular as pessoas a se interessarem pelo conteúdo. E a linguagem? “Não percam o seu sono montando uma comunicação específica aos mais jovens ou se adequar à geração X, Y ou Z. Ela deve ser para todos”, explicou.

E apesar da farta variedade de recursos tecnológicos e a facilidade gerada por eles para a gestão, a diretora do Walmart enfatiza: “Nada substitui a conversa face a face. Você pode ler qualquer artigo sobre comunicação, pegar os autores mais renomados e todos eles dirão que nada substitui a conversa”.

Ana Paula Franzoni, responsável pelo departamento Recursos Humanos para toda a área de vendas e trade marketing da Unilever, também concordou com a afirmação, dividindo com a plateia uma experiência vivida neste ano. A companhia conversou abertamente com os profissionais sobre a crise e lançou uma iniciativa chamada de “Liderando agora”, que busca aproximar os líderes das equipes e abrir a participação e o diálogo.

“Ouvimos que os vice-presidentes ficavam liderando do ‘Olimpo’ do 13º andar do prédio. Então, eles começaram a ir a campo e no mesmo mês já começamos a receber feedbacks positivos sobre a rapidez com que eles reagiram ao pedido”, contou Ana Paula. “Cultura organizacional nada mais é do que a percepção que o colaborador tem do que o líder está fazendo. ‘O líder está lá sentado no 13º andar, eu tô aqui, com medo de ser mandado embora, sem saber se vai ter corte’. Então, isso reduziu demais esses fantasmas”, explicou.

Essa aproximação também foi feita na Alelo, mas de forma um pouco diferente. Foi criado um Comitê de Comunicação, da qual eles trouxeram os influenciadores para perto e formalizaram a famosa “rádio peão”. “Você engaja o colaborador, desperta o interesse e automaticamente as coisas se tornam mais fluidas”, explicou Tatiana Cirqueira Feitosa, gerente de Recursos Humanos, acrescentando que ao mesmo tempo que essas pessoas usam suas habilidades de comunicação para informar as suas equipes, elas também trazem insumos para que se possa trabalhar e ganhar agilidade.

Exemplos como esses mostram como a comunicação deve deixar de ser transacional para se tornar estratégica, fortalecendo a companhia e a gestão com engajamento dos profissionais e driblando os desafios do mundo moderno.

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