Como especulações influenciam atitudes

Muitas atitudes são reações de imagens que fabricamos em nossa cabeça – mas que nem sempre condizem com a realidade

 

Já falamos aqui no blog sobre a importância de causar uma boa impressão e ser bem-sucedido logo nos primeiros cinco minutos de uma reunião. Mas, antes mesmo da ocasião acontecer existem outros tantos minutinhos tão essenciais quanto impressionar o seu cliente. É quando a mente começa a fabricar uma teoria do que vai acontecer ou criar uma figura do nosso interlocutor, e se não estivermos atentos a como especulações influenciam atitudes, todo o esforço feito até aqui pode ruir em segundos.

Para visualizar melhor, vamos imaginar uma situação em que desenhamos o nosso interlocutor como uma pessoa muito importante, cheia de compromissos e pouco amigável. Acrescente também outros elementos a essa concepção do seu prospect:  o peso do nome, do cargo, da empresa, bem como o ambiente em que nos recebe – e o quanto nos faz esperar.

Verdadeira ou não, nossa reação será em função desta criação, isto é, tendemos a acelerar a nossa exposição para tomar dele o menor tempo possível, pedir desculpas inúmeras vezes por usar o seu precioso horário ou enxergar a nós mesmos como um estorvo, um atraso na rotina. E, além de reagirmos dessa maneira, ainda enfrentamos a nossa própria insegurança e a descrença naquilo que estamos oferecendo. Ou seja, todos os pontos ganhos acabam se dissolvendo facilmente com esta entrada catastrófica na negociação.

O fato é que isso faz parte do trabalho do cérebro e, independente da nossa vontade, não há como impedir. Afinal, quantas vezes já nos frustramos esperando por uma coisa e nos deparamos com outra? Então, como controlar os pensamentos e ideias para que não nos prejudiquem? Mais ainda, como utilizar tais concepções de forma positiva?

O primeiro passo é tomar consciência sobre esta influência em nossos atos. Por exemplo, seu colega diz que o chefe quer falar urgente com você. Em milésimos de segundos, já pensamos em mil e uma possibilidades sobre o assunto. Sabendo isso, é importante que recobremos nossa sobriedade e saibamos distinguir o que é uma hipótese do que é real. Muitas vezes, a imagem que produzimos é distorcida da realidade – principalmente para os ansiosos que acabam sofrendo por antecedência. Em seguida, é hora de tornar a sua reflexão um preparo para entrar na conversa com mente e ouvidos abertos e, ao mesmo tempo, estar pronto para receber notícias boas ou ruins.

Caso contrário, podemos nos perder em nós mesmos e por consequência, adotamos um tom defensivo, irritado ou desanimado ao encontrar o gestor. Lembre-se que, se por acaso ele estivesse cogitando conceder aquela promoção tão almejada, uma atitude assim talvez o faça repensar e adiar a oportunidade. O oposto também vale: confiança excessiva de que ganhará o aumento dificulta o diálogo quando a resposta é um “não”.

Para praticar a autoconsciência e ter a nítida noção de que os devaneios de nossa cabeça têm potencial positivo e negativo, seja durante uma venda, seja no dia a dia, procure perceber suas próprias ações e entender a razão de determinados comportamentos e frases ditas. Esteja consciente das imagens preconcebidas e utilize-as para te favorecer.

Nós somos maravilhosas, somos secretárias!

Dia da Secretária

Nós somos maravilhosas: somos secretárias, secretárias-executivas ou super-heroínas, como achar melhor. Não, ainda não salvamos o mundo, mas diariamente salvamos o escritório, equilibradas elegantemente sobre um salto alto, seja quando nos antecipamos a um contratempo, seja na solução de uma questão. Às vezes, atuamos como bombeiras apagando enormes “incêndios” durante reuniões acaloradas, buscando partes sobreviventes de um projeto e evitando o colapso de campanhas em andamento.

Também somos ótimas investigadoras. Não precisamos nem entrar na sala de nosso assessorado ou assessorada para saber que o documento procurado está na segunda prateleira do armário ao lado da janela. Arquivamos, organizamos, arrumamos e encontramos o que for preciso! E ainda, se precisar, atuamos no operacional e no comando da tarefa sem pestanejar.

Também há quem diga que temos o dom de prever o futuro. Muitas vezes, antes mesmo de ser solicitado, o compromisso já foi agendado, o lanche está sobre a mesa e a negociação entrou na fase final. Mas, na verdade, não há premonição nenhuma. Sem querer nos gabar, isso se chama eficiência e comprometimento. 😉

É por isso que nossa função é ser multifuncional. Entendemos um pouco de tudo – da preferência do café aos relatórios financeiros, da disposição de cada documento sobre a mesa aos últimos avanços tecnológicos, dos melhores restaurantes da cidade aos aniversários de familiares e amigos. Conhecemos e acompanhamos todas as áreas, lidamos com as mais diversas pessoas, dentro e fora da companhia, e temos a resposta na ponta da língua para qualquer pergunta ou para instruir com maestria executivas, diretores, gerentes e presidentes.

Não é à toa que, orgulhosamente, conquistamos o papel de liderança com toda a nossa empatia, esforço, sensibilidade e, é claro, nossa feminilidade. Ok, há homens no setor também, porém somos massivamente a maioria e o poder das mulheres foi primordial para chegarmos aonde chegamos. Foi preciso muita inteligência emocional e resiliência para enfrentar todos os dias ruins e os “ciscos no olho”, sem deixar a maquiagem borrar, além de graduação, pós-graduação, treinamentos, experiência internacional e tantos outros fatores. Tudo isso combinado à nossa dupla, tripla, quádrupla jornada: ser mãe, esposa, amiga, dona de casa, irmã, namorada, filha, vizinha, aluna, profissional, ser nós mesmas.

Detalhe: tudo isso pode acontecer em um único dia de trabalho. É por tudo isso que não resta dúvida alguma: nós somos incríveis, não somos? Nós somos secretárias!

Elas assumiram o papel de liderança

Dia da Secretária

O Dia da Secretária é apenas um lembrete de que essas profissionais devem ter o seu valor reconhecido sempre

Muito mais que apenas a pessoa que atende ao telefone e datilografa bem, a secretária hoje assume orgulhosamente um papel de liderança na empresa. O café continua delicioso e servido na hora certa – afinal, diversos setores, da copa ao departamento de compras, são orquestrados por essas profissionais. Inclusive a bebida descafeinada e a bolacha diet para a reunião com aquele empresário exigente já foram providenciadas, assim como a pauta e os documentos para assinarem e fecharem negócio. Isso porque, não raro, a negociação já foi encaminhada – por elas – é claro!

Desde o surgimento da profissão até hoje, muita coisa mudou e a categoria se desenvolveu. Elas acompanharam as mudanças no mercado e no mundo corporativo com a mesma competência e inteligência emocional que possuem para exercer o cargo. Não é à toa que hoje a carreira exige graduação, especialização, idiomas, experiência no Brasil e no exterior e ganhou ainda mais responsabilidades. Muitas empresas as contratam com a atribuição de “office manager”. Ou seja, elas não só fazem o escritório andar (e às vezes, voar), como também atuam na implementação de uma filial no exterior.

Portanto, esqueça o clichê da “mulher que lixa a unha”, pois durante o expediente, não há tempo para isso. É necessário ser multifuncional para cuidar dos compromissos, tarefas, viagens e tantas outras coisas de seu assessorado (isso quando não é um time inteiro de diretores), além de comandar a equipe, administrar e gerenciar a corporação, se adiantar a qualquer imprevisto e resolver os contratempos e contingências. Tudo isso com toda a discrição e resiliência que pede a função.

Com tanta força e garra, sensibilidade e empatia para compreender o outro com um olhar, organização e eficiência equilibrados elegantemente sobre um salto alto, as secretárias executivas conquistaram território e uma grandiosa importância nas corporações. Sem elas, quantos relatórios, aniversários e compromissos seriam esquecidos? Quantas viagens seriam desmarcadas pela falta de alguém que, de alguma forma, pode suprir a ausência do líder?

Por tudo isso e mais um pouco, a Dynargie faz questão de homenagear quem muito faz pelos seus superiores (e, não raro, até pela família deles), pela corporação e pela categoria. Parabéns, vocês são demais!

Você é recomendado pelos seus clientes?

 

Você é recomendado pelos seus clientes?

 

Imagine uma propaganda de um restaurante dizendo que lá é servida “a melhor comida da cidade”. Não necessariamente nos convence a entrar, certo? No entanto, se um amigo nos conta que já esteve naquele local e que o jantar foi delicioso, há muito mais crédito e aumentam as suas chances de visita. Independente do público atendido ser corporativo ou consumidor, uma reflexão útil para todos aborda justamente esse aspecto. Você é recomendado pelos seus clientes?

A recomendação espontânea é capaz de alavancar os negócios e garantir o sucesso empresarial e profissional, mesmo em tempos difíceis. É por essa razão que o objetivo de qualquer vendedor deve ir além da venda, dedicando esforços antes da reunião, durante a negociação e no pós-venda, visando um trabalho bem feito para que a clientela o recomende.

Com isso em mente, o comercial venderá confiança ao seu interlocutor – o que certamente contará pontos a favor na hora da decisão. Quem está do outro lado também sentirá o comportamento de um profissional que deseja empreender uma colaboração frutífera e duradoura, preocupando-se em escutá-lo receptivamente, compreendendo a real necessidade dele e oferecendo o que ele realmente precisa de forma honesta.

Em tempos de mercado competitivo e de muita pressão para fechar negócio, tudo isso pode até soar como perda de tempo. Mas, se pensarmos do contrário, quando o cliente é mal atendido, se depara com um produto sendo empurrado a qualquer custo, não é ouvido ou as suas expectativas não são correspondidas, a empresa e o vendedor saem perdendo. Perdem a confiança do comprador e a sua possível indicação para novos prospects, além de abalar a credibilidade da marca e do próprio profissional que a representa em virtude de uma única experiência ruim – o que, na era das redes sociais, pode se alastrar como fogo em pasto seco.

Ou seja, vale muito mais a pena construir uma relação ganha-ganha e buscar a satisfação do seu cliente, como se estivesse plantando uma semente, que fazer de tudo para assinar o pedido de compras hoje e não ter o que colher amanhã.

Como tratar uma objeção

Como tratar uma objeção durante a negociação

Saiba identificar a verdadeira razão do cliente em se opor e seja bem-sucedido nas negociações

Você vai para uma reunião todo animado. Apresenta o seu produto com toda a maestria, o prospect sorri, faz perguntas e o papo flui positivamente. Até que ele se opõe ao que você diz e tudo parece ruir. Apenas parece, porque basta saber como tratar uma objeção para ser bem-sucedido na negociação.

Para isso é preciso, primeiramente, entender que a objeção é um reflexo natural de defesa dele. Embora aparente um entrave durante a venda, ela deve ser vista como uma oportunidade de negócio, pois é um sinal de que há interesse naquilo que estamos oferecendo – caso contrário, seria uma perda de tempo prolongar a conversa.

Agora é hora de investigar qual é exatamente a objeção com a qual você está lidando para então, tomar a atitude certa. Como? A melhor maneira é utilizar a palavra por que, a fim de continuar a conversa a todo custo. Ou existe uma objeção real e é preciso responder-lhe adequadamente ou é apenas uma objeção pretexto e virá seguida de outras.

 

Objeções reais

Quando o cliente deixa claro o motivo da objeção, simplesmente, o que temos de fazer é manter a serenidade, escutá-lo receptivamente e fazê-lo se sentir compreendido. Assim, utilizamos a sua opinião em nosso favor. “Podemos adaptar o nosso sistema para que se encaixe melhor ao dia a dia de sua empresa. Isso atenderia as suas expectativas?”

No entanto, às vezes, o cliente não exprime claramente a razão em se opor ao nosso produto. Por exemplo, ele prefere se resguardar a dizer que achou o nosso produto muito caro. Então, cabe ao vendedor tentar descobrir o motivo, fazendo-lhe perguntas como “qual a sua opinião?” e “o que o faz hesitar?”. Somente quando soubermos o que há por trás daquela resistência, conseguimos argumentar corretamente. “Sr. Carlos, se o problema é o valor, podemos negociar um desconto para a sua empresa e melhorar as formas de pagamento”.

 

Objeções pretexto

Nem todas as objeções são reais. Há também aquelas que servem apenas para encerrar uma conversa ou se livrar de um vendedor inoportuno, como “vou pensar e depois nos falamos”. Ainda existem aquelas que acreditamos serem negociáveis, como o “é muito caro”, que também pode significar “não desejo tanto isso para pagar este preço”.

Então, o melhor mesmo é descobrir logo o porquê do declínio e, assim, avaliar se há como transformá-la em oportunidade. Um belo truque é questioná-lo com perguntas como: “Se solucionarmos este problema, o senhor faria o pedido?”. Se a resposta for não, provavelmente, é um pretexto e sua decisão de recusar já foi tomada. Mas, caso ela seja sim, há grande chance de a objeção ser real. Em vez de temer, trate as objeções positivamente, pois elas permitem avançar com mais segurança para a conclusão.

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