Lego Serious Play: como um brinquedo pode ajudar uma empresa

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Experiência lúdica facilita o entendimento, tanto individual, como coletivo, a respeito de vários assuntos

Brincadeira de criança pode muito bem ser levada a sério e ajudar a administrar melhor os negócios. Criado a partir dos estudos dos investigadores Johan Ross e Bart Victor, o Lego Serious Play busca validar uma estratégia, projeto ou produto, antecipar diferentes panoramas de uma implantação, e definir o papel de cada pessoa dentro de uma equipe a fim de potencializar a eficácia dela.

A metodologia, também aplicada pela Dynargie, é baseada na montagem de objetos e cenários que ganham tons sólidos, à medida que as construções surgem, pois são em três dimensões. O facilitador coloca as questões em pauta e as criações são feitas, desfeitas e alteradas. Metaforicamente, vários aspectos da empresa são trazidos ao jogo e trabalhados de forma que os indivíduos desenvolvam a capacidade de encontrar saídas e superar desafios.

Muitas vezes, são pontuados diversos contratempos das companhias, que pela sua abstração e complexidade, nem sempre são fáceis de serem discutidos. A ocasião proporciona o compartilhamento de opiniões e amplia o leque de variedade de soluções, estimulando cada um a chegar às suas melhores respostas.

Isso acontece porque a atividade manual ativa diversas partes do cérebro. Com isso, mais do que refletir, os participantes utilizam fortemente o seu lado criativo e inovador para dar formas ao seu conhecimento. Brincando, eles testam as possibilidades em um ambiente seguro, ou seja, são encorajados a tentar sem medo de errar. Na vida prática, essa experiência lúdica facilita o entendimento, tanto individual, como coletivo, a respeito de numerosos assuntos, e a lembrança da resolução permanece aflorada para ser colocada em prática.

O método possibilita criar um universo onde é possível alcançar a validação de um lançamento, descobrir falhas, preparar os profissionais para pensar de forma ágil diante de uma dificuldade, e ainda, conhecer melhor os defeitos, qualidades, conexões e relações dentro do grupo.

As hipotéticas conjunturas produzidas fomentam a comunicação entre os membros, que ora inventam seus itens sozinhos, ora com os colegas. Esse processo estimula a capacidade de formar uma paisagem com percepções distintas. A ferramenta exercita o respeito e a escuta receptiva entre todos. Assim, são encontrados pontos em comum, complementares e insights que se fundem para a definição do objetivo a ser alcançado, seja a o planejamento estratégico, o novo produto ou o projeto.

Saiba mais sobre essa metodologia.

Brainstorming: o gerador de ideias

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Algumas condições são fundamentais para trazer inovação

 Nem sempre uma grande ideia aparece quando mais precisamos ou num simples banho de banheira derivando na famosa “eureka”, como aconteceu com Arquimedes. Muitas vezes, é necessário um lugar propício para que palavras distintas e frases (aparentemente) sem sentido sejam ditas para, então, serem lapidadas até chegar ao resultado – ou seja, o insight de um brainstorming.

 A técnica pode ser uma ótima saída – especialmente para quem busca inovação. Em meio à “tempestade de palpites”, nasce o efeito sinergia, propiciando o surgimento de resoluções originais. Além disso, o envolvimento do colaborador no processo de construção faz com que ele se sinta responsável por aquilo, integrante daquela realização que está por vir. Como consequência, se ganha mais comprometimento e confiança dos membros da equipe, favorecendo ainda a positividade dentro do projeto.

 Entretanto, extrair todo o potencial e chegar a uma conclusão não é tão fácil quanto parece. É necessário seguir algumas regras, mesmo em um ambiente informal, para que a ferramenta funcione. Confira algumas dicas que podem te ajudar a ter êxito.

 Reúna o grupo

Um grupo multidisciplinar, contendo de 6 a 10 pessoas, é o mais recomendado. O debate entre diferentes formações traz pontos de vistas diversificados, enriquecendo o encontro.

 Apresente a questão

Como toda reunião, ela deve começar com a explanação do objetivo a ser atingido, definindo claramente o problema a ser enfrentado. É importante que o grupo identifique os requisitos e entenda as necessidades, seja do cliente, da empresa ou do setor, antes de começar.

 Fale bobagens

Em um primeiro momento, a sessão deve ser de total liberdade de expressão. Por isso, todos devem fugir dos clichês e mostrar os seus pensamentos mais malucos, ainda que pareçam infantis, absurdos, ou impossíveis. Aquela “tolice” pode apontar a estrada almejada. Talvez uma ideia precise apenas de alguns ajustes para se tornar viável. O importante é não se preocupar, pois, no mínimo, elas podem servir para instigar o lado criativo de todos os presentes.

 Escute as besteiras

Se o ambiente é aberto para dizer qualquer concepção, o mesmo vale para ouvir. Estar disposto a entrar no clima e escutar de forma receptiva é fundamental.

É importante ressaltar que é proibido censurar e ridicularizar o outro. Todavia, risadas são naturais e conferem um tom de descontração e informalidade. Por isso, esteja atento para que o riso não cause constrangimento ou inibição, sendo empático com quem tem a voz e com os demais e sabendo administrar os ânimos.

 Quanto mais, melhor!

Aqui, quantidade vira qualidade. Ideias são capazes de instigar outras, servirem como gancho e até de parâmetro. É preciso acumular o máximo possível para elencar as boas e descartar as ruins. Em um segundo momento, entram as críticas, as contribuições e o consenso. A evolução da ideia começa então, a ganhar forma e estrutura.

 

Quando é bom procrastinar

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A procrastinação é considerada, muitas vezes, uma das vilãs do cotidiano. Afinal, causa certo pânico e ansiedade saber que teremos que concluir aquele relatório aos 45 minutos do segundo tempo por tê-lo adiado. Ainda que, na maioria dos casos, ela seja improdutiva, há outros em que é o melhor caminho para se tornar um profissional mais competente e eficaz.

 É o caso das decisões. Pesquisas mostram que é melhor esperar ao máximo antes de deliberações importantes porque permite mais tempo para processar todos os dados disponíveis e, então, ser mais assertivo nas escolhas. Além disso, postergar pode ser bastante útil para fugir do nervosismo e da pressão, esfriar a mente para, com calma, pensar nas ações a serem tomadas.

 Em outros momentos, uma pausa para um café e um diálogo de cinco minutos (cinco!) no corredor podem ser mais eficientes do que ficar insistindo em encontrar uma solução. Espairecer a cabeça e descontrair, mesmo que por alguns segundos, nos torna mais felizes e, consequentemente, atenua o desgaste mental e emocional causado pelo estresse. Seguindo esta mesma lógica, a alegria se reflete em maior produção e alta eficiência.

 Isso acontece porque o medo de falhar, inexperiência ou perfeccionismo são razões frequentes para não apertar o botão “start”. Ao conversar com outras pessoas, ganhar algumas horas para estudar mais ou tirar o foco do pensamento adquirimos mais confiança e segurança.

 Outro bom motivo para postergar é fazer um alongamento, relaxando para aliviar a tensão e as dores nas costas e nos ombros. Com o tronco mais soltinho, você ganha fôlego para desempenhar aquele job pendente. O corpo para de pedir a sua cama durante o expediente e agradece a automassagem, se posicionando com maior afinco nos deveres.

Mas, é claro que todas essas pausas devem ser feitas com moderação. A ideia não é empurrar com a barriga todas as atividades, é ter consciência de que, às vezes, é necessário respirar novos ares para se chegar a uma grande ideia ou refletir melhor sobre determinado assunto.

Do contrário, deixar para depois, pode gerar mais dor de cabeça que aquela planilha que você não quer fazer agora. Muitos profissionais adiam o início ou a conclusão de uma tarefa simplesmente porque preferem dedicar suas melhores horas do dia naquilo que mais lhes agrada ou que acreditam que os desenvolverá mais. A estratégia é válida, desde que isso ocorra de forma saudável. Em outras palavras, este hábito não pode prejudicar seu chefe ou demais colegas. É preciso ficar atento nas prioridades individuais e da equipe para trabalhar desta maneira.

 

Saiba como expor as suas ideias

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Saber expressar claramente sua opinião ou seu projeto é fundamental para ser bem-sucedido

 Você já teve a sensação e até a certeza de que o seu interlocutor entendeu uma coisa diferente do que disse, ou o oposto do que quis dizer ou então, absolutamente nada? Pois é, falhas na comunicação acontecem e nem sempre a culpa é da ligação ruim ou do barulho no local. O pior é que, no mundo corporativo, a compreensão incorreta pode acarretar em desavenças entre colegas, criar obstáculos às vezes inexistentes e interferir na aprovação de um projeto que tinha tudo para dar certo.

 Profissionais podem ser talentosíssimos, mas, se não souberem expor todo o seu conhecimento durante uma apresentação ou uma entrevista de emprego, podem ruir as chances de aceitação. Daí a grande importância de dominar as formas de expressão e a arte de falar em público – mesmo que sua plateia seja a sua equipe ou apenas o seu cliente.

 Pode ser durante um diálogo, reunião ou diante de centenas de pessoas em uma palestra: aposte no desenvolvimento da oralidade para se sair bem. A seguir, veja algumas dicas que podem contribuir para transmitir de forma eficaz aquilo que você tem para expor.

 Primeiro contato

Dar o primeiro passo é sempre mais difícil. No entanto, lembre-se que depois que as primeiras sílabas começarem a sair, a energia e a coragem se sobrepõem ao medo. Antes de começar, especialmente se você for o palestrante, tente sanar qualquer barulho que possa atrapalhar e assegure-se de que a atenção do auditório é sua para proferir o que planejou. Este primeiro contato pode ser determinante para trazer o interesse dos indivíduos para o assunto em pauta.

 Seja claro

Muitas vezes, o tempo é curto e enrolar pode ser um grande inimigo. Dessa forma, saiba aonde quer chegar com o conteúdo a ser demonstrado. Esse é o maior segredo para sintetizar o discurso e não se perder durante a explanação. E caso isso aconteça, tenha sempre em mente o objetivo a fim de voltar à linha de raciocínio.

 Saber falar é saber ouvir

Principalmente durante reuniões, é fundamental usar todos os sentidos (ouvir, sentir, ver…) na hora de exprimir os seus pensamentos. Perceber o outro e estar aberto ao que ele tem a dizer estabelecerá uma ponte entre você e o(s) interlocutor(es),  norteando você em todo o processo.

 Dicionário comum

As palavras podem não ter o mesmo peso para todos. No entanto, temos um “dicionário comum”. Quanto mais rico ele for, melhor será a recepção e emissão entre as partes. Se possível, conheça o perfil de quem estará do outro lado no intuito de saber se é viável usar termos técnicos ou formas leigas, por exemplo. Use definições e explicações do vocábulo, se necessário.

 Comunicar ou falar?

É possível comunicar-se sem falar, e falar sem se comunicar. Ao passar uma mensagem, todo o comportamento humano pode agregar ou atrapalhar. Isso inclui  tom, gestos, postura, expressão do rosto, atitudes e até a escolha do vocabulário. A linguagem não verbal é responsável por até 70% da comunicação. Por isso, atente-se ao conjunto para uma exposição eficaz.

 

Domine a si mesmo antes que o estresse faça isso por você

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Dicas para ajudar no autoconhecimento e no desenvolvimento frente aos obstáculos do dia a dia

 João levou duas horas para chegar à empresa por conta de uma batida de carros no caminho. Sentou-se em frente ao computador, ainda nervoso. Ao ser questionado por sua colega sobre o relatório, agiu de forma ríspida e fria, assim como na conversa pelo telefone com sua esposa, que ligou preocupada ao saber do acidente na via que ele costuma pegar. Tratou de terminar logo aquela tarefa. Mas, com o estresse aflorado, não prestou atenção nos pontos que precisavam ser revisados, entregando, assim, um relatório cheio de erros.

Embora o personagem tenha um currículo invejável, a falta de domínio de si mesmo foi capaz de ruir a sua competência com a má conclusão de sua demanda, além de ferir pessoas que não mereciam tal tratamento. A história é fictícia, mas é um exemplo muito semelhante à vida real. Tão importante quanto ser um bom profissional, experiente e dedicado, é saber dominar a si mesmo, gerenciando as suas próprias reações e comportamentos, principalmente nos momentos difíceis.

Para isso, separamos três dicas para te ajudar a enfrentar melhor os percalços do cotidiano sem causar danos a si mesmo, ao trabalho e as pessoas ao seu redor.

 Identifique as causas e as razões

“Por conta do trânsito já cheguei estressado”. É importante descobrir quais são os fatores que te tiram do sério e, sobretudo, os motivos. A ciência deles te leva ao melhor autoconhecimento e torna mais fácil lidar com as questões na hora, sem que eles acarretem em novos incômodos, além de dar a dica para evita-los ou solucioná-los futuramente.

Reflita: a importância atribuída aos fatos que te irritam é realmente válida?

Assuma os seus erros

“A minha colega me irrita, por isso fui grosso ao dizer que o relatório não estava pronto.” Temos a tendência a responsabilizar outras pessoas pelas nossas reações, quando, na verdade, a causa está em nós mesmos. É importante ser honesto consigo para, então, poder desenvolver a si próprio. “Eu estava irritado e, sem pensar, agi de forma grosseira com a minha colega.”.

Reflita: somos suficientemente tolerantes e compreensivos perante aos outros e, em especial, aos mais próximos? Confiamos verdadeiramente em nós mesmos, sem temer, no nosso íntimo, não estar à altura?

Mude os hábitos e veja os obstáculos de maneira diferente

Tente enxergar o lado bom das coisas, por piores que elas sejam. Uma visão otimista diminui a possibilidade de se abater e é capaz de enxergar nas adversidades um desafio a ser enfrentado. “Cheguei atrasado e agora preciso superar a mim mesmo em rapidez com qualidade para terminar este relatório”. Dessa forma, comprometa-se em mudar e se policie para que atitudes como elevar o tom de voz sejam parte do passado.

Reflita: se julgamos alguns hábitos e atitudes em nós mesmos como ruins, por que não nos esforçarmos para que se tornem positivos?

 

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