Qual o seu estilo de Comunicação com clientes?

 

Hoje há vários tipos de comunicação, assertiva, personalizada, ascendente, descendente, lateral, entre outras. Mas, todas elas convertem às duas partes: ao emissor (ou locutor) e o receptor (ou interlocutor), que varia dependendo da situação. Pode ser entre líder e equipe, líder e um membro da equipe, líder e superior, superior e colaborador, a empresa e cliente e, assim, por diante. Na verdade, a forma como nos comunicamos é que faz toda diferença.

Uma das maiores tendências atualmente no mercado é a comunicação personalizada, um conceito referente ao modo como as empresas interagem com seus clientes.

Como é fácil conhecer seus públicos a partir do uso de dados, ampliou-se a possibilidade de aprimorar a abordagem, conseguindo uma interação bem mais próxima, mais pessoal, principalmente por meio das redes sociais.

Cada cliente apresenta um perfil e exige formas específicas de comunicação. Reconhecendo a característica de cada cliente é possível ter mais assertividade na comunicação. Podemos trabalhar    4 estilos de comunicação: Despertar, Aconselhar, Envolver e Trocar. A maneira como lidamos com cada um destes estilos é que torna a comunicação mais eficaz.

  • Despertar este perfil é quando o cliente tem pouco conhecimento sobre o assunto que será abordado ou, se mostra resistente para falar, cabe ao locutor conquistar a sua confiança quebrando essa barreira e despertando a sua necessidade. Quando isto acontece, pode ser o início de uma relação futura.

 

  • Aconselharé o contrário do perfil “despertar”, o cliente tem competência sobre o assunto que será tratado, mas quer conhecer melhor a respeito ou encontrar uma solução para sua necessidade específica. Nesse caso, o locutor tem que se preparar bem e fornecer todas as informações e explicações que o cliente precisa, fazendo com que ele se sinta atendido e confiante na relação. Aqui o foco deve estar voltado para solução e na relação.

 

  •  Envolver é o mesmo do perfil “aconselhar”, o cliente conhece o assunto a ser tratado, sabe que temos capacidade de encontrar a solução que necessita, mas, a princípio, não está motivado a nos dar essa oportunidade. Nesse caso é importante envolvê-lo ao máximo para provocar nele o desejo de ação, agir. Aqui são importantes a relação e a competência do locutor para encontrar uma solução.

 

  • Trocaro cliente tem competência sobre o assunto a ser tratado e, está disposto, demonstra vontade em falar a respeito ou de procurar soluções. Nesse caso, o importante é deixá-lo escolher os meios e colocar em prática seus conhecimentos, para favorecer ao propósito de ambos.

Para o melhor entendimento e maior assertividade na comunicação com o cliente é preciso levantar qual o perfil e estilo de comunicação a ser adotada. Usando a informação para ter assertividade e conseguir se comunicar com clareza e dinâmica, criando um canal aberto que permite o diálogo entre as partes, confiança e entendimento.

 

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A Dynargie oferece solução de Comunicação Personalizada, para situações de negociação e vendas, apresentando estruturas simples e práticas que transformam a comunicação eficaz entre o locutor e o interlocutor, com a dinâmica adequada para geração de resultados e uso sustentável da energia, contribuindo para maior produtividade e equilíbrio no clima.

Atuamos no human side of business com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Nossas soluções estão em linha com as necessidades atuais de formação e desenvolvimento e fazem parte de nosso DNA. Em nossos programas, antes das técnicas, abordamos a importância da mentalidade adequada para lidar com esse novo contexto de mundo.

Conheça mais a nosso respeito no site www.dynargie.com.br, no Blog www.blog.dynargie.com.br e siga-nos no Linkedin dynargie-brasil e no Instagram
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Inteligência Emocional: Como lidar com as emoções e sentimentos?

 

Você tem facilidade de identificar suas próprias emoções e as dos outros? Resolve os conflitos com facilidade? Mantem-se motivado? Equilibra a razão e a emoção?

A forma como lidamos com os nossos sentimentos, reagimos às situações e interagimos com as pessoas, pode dizer muito a nosso respeito e até determinar uma carreira bem-sucedida e uma vida mais alegre.

Você já deve ter ouvido esta frase clássica, que diz que “as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento”. Então, ela a realidade das organizações ao longo das últimas décadas.

A razão é simples: em uma era digital como está que estamos vivendo e evoluindo cada vez mais, os aspectos técnicos vêm sendo supridos por esses avanços tecnológicos, como a inteligência artificial e do machine learning (aprendizado da máquina).

Quem aqui não recorre a internet quando tem uma dúvida técnica? Neste cenário, a exigência se volta para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, em um processo que precisa ser contínuo para lidar com as situações complexas já existentes e as que ainda irão surgir. E uma das soft skills mais importante e difícil de se desenvolver é justamente a Inteligência Emocional.

A Inteligência Emocional é um conjunto de emoções básicas que vivenciamos no nosso dia a dia como: o medo, a alegria, a raiva, a tristeza, aversão, entre outras. Quando identificada, nos permite gerenciar essas emoções e sentimentos, trazendo maior equilíbrio na vida pessoal e sucesso profissional. É como se uma pessoa que consegue terminar suas tarefas, cumprir suas metas, mesmo assim se sente triste e ansiosa ao longo de um dia de trabalho, por exemplo.

Resumidamente, a Inteligência Emocional é a capacidade de reconhecer as próprias emoções e as dos outros, e usar esse conhecimento para orientar o pensamento e o comportamento.

É saber lidar com momentos de dificuldade e melhorar os relacionamentos interpessoais, que dependem de gerenciarmos nossos pensamentos, sentimentos e as atitudes. Essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo de nossa existência.

Contudo, para que a Inteligência Emocional seja desenvolvida, é preciso adquirir conhecimentos específicos sobre si e os outros à sua volta, favorecendo o bom relacionamento entre as pessoas, permitindo um maior entendimento das relações pessoais, e a melhor interação (e comunicação) no trabalho. Portanto, há vantagens nos dois setores.

Além disso, a Inteligência Emocional influencia, de forma positiva, a saúde física e mental. Ela previne transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, bem como distúrbios psicossomáticos.

As pessoas que conseguem desenvolver Inteligência Emocional são cada vez mais valorizadas. Isso porque reconhecer suas próprias limitações e trabalhar para ser indulgente com as falhas dos outros, são capacidades acessíveis apenas àqueles que estão em permanente estado de vigilância na busca pela excelência, portanto, valorizadas pelas empresas.

Algumas dicas para desenvolver a Inteligência Emocional que podem ajudar:

1. Observe e analise seu próprio comportamento

Entenda suas emoções e sentimentos. Observe quais são as reações da mente e do corpo, além das sensações e dos pensamentos que foram instigados. Descubra o que desencadeou tais reações físicas e mentais.

2. Compreenda sua trajetória

Reflita sobre a própria trajetória para compreender como a história individual tende a levar à repetição de emoções e comportamentos.

3. Observar qual é sua forma de expressão

Seu comportamento é enérgico ou mais tranquilo? Comete atos precipitados e impulsivos, no calor do momento?

4. Como trabalhar suas emoções

Observe quais emoções lhe afligem e saem do controle. Quando elas as acometem de forma intensa e acabam com sua estabilidade.

5. Desvendar sua Autoconfiança

Reconheça seus pontos fracos e fortes, para que possa modificá-los ou aprimorá-los. Acreditar no seu potencial e em suas habilidades fortalecem a ideia de que tem a capacidade necessária para gerenciar os momentos de crise e superar as dificuldades.

6. Conheça os seus limites

Seus limites serão descobertos à medida que você avançar no autoconhecimento, por isso é tão importante conhecer-se cada dia mais. Além de ter plena certeza de quais são os seus defeitos e as suas qualidades, é preciso reconhecer que tem, sim, alguns limites. Conhecer seus limites significam respeitar a si mesmo.

 

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A Dynargie oferece solução de Inteligência Emocional para todos os níveis organizacionais e as empresas que podem contar com um programa sob demanda para o aprimoramento e aprendizado contínuo. Este programa apoia os participantes a identificarem e a gerenciarem suas emoções e sentimentos, trazendo maior equilíbrio na vida profissional.

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Redesenhando o Modelo Organizacional

O comportamento das pessoas tem mudado rapidamente, transformando suas necessidades dentro das organizações. Com o avanço da tecnologia, que alterou a maneira tradicional de fazer tudo, mudam também os alicerces das estruturas organizacionais. Dessa forma, as empresas passam a enfrentar novos desafios quanto à gestão de pessoas e, as pessoas, passam a ter outras prioridades.

Por muito tempo, os gestores lutaram para que os colaboradores fossem engajados, para reter bons profissionais, para melhorar a liderança e para construir uma cultura organizacional forte. Agora, estão enfrentando a necessidade de redesenhar o modelo de organização.

Esse novo modelo com trabalho mais digital, híbrido, mais humano e próximo está forçando a repensar funções, carreiras e a mobilidade interna, enfatizar habilidades e redesenhar a forma como definir metas e recompensar pessoas. Resumidamente, adequar o clima de trabalho e os negócios de hoje.

Portanto, o papel dos líderes de pessoas mudou completamente. A sua empresa está preparada para essa mudança? Vamos relacionar abaixo as principais percepções a serem refletidas para o desenvolvimento do novo do modelo organizacional.

1. BURNOUT E A LIDERANÇA

Pesquisas apontam que líderes tem gerado desgastes mentais ao exigir muitas demandas, levando ao esgotamento e exaustão de suas equipes. A falta de ações voltadas a cuidados e a conscientização sobre a síndrome de burnout nas empresas, também contribuem para o agravamento da situação.

O estresse e a ansiedade são constantes no local de trabalho e os esforços das lideranças para apoiar a saúde mental são vistos como inadequados. O novo modelo deverá contemplar programa de bem-estar contínuo para os colaboradores. As pessoas buscam:

  • Ter melhor equilíbrio entre trabalho & vida pessoal
  • Maior controle sobre a vida, carreira e bem-estar

 

2. TRABALHO TEM QUE FAZER SENTIDO

Os planos de longo prazo, agora passaram por viver plenamente o hoje. Isto faz com que as pessoas busquem a felicidade diariamente, correrem atrás das realizações possíveis, buscarem no trabalho, além da remuneração, o sentido do proposito da empresa, que deve contribuir em algo melhor para o mundo.

A questão é: o que estou fazendo faz sentido, melhora a vida das pessoas? Por que estou fazendo isto? Para que serve? Como podemos fazer melhor?

A liderança deverá entender cada indivíduo, tudo terá que ser cada vez mais sob medida, os colaboradores precisarão receber mais liberdade e apoio para fazer seu trabalho e vivenciar suas experiências. Ao passar uma abordagem mais individualizada, as organizações serão capazes de compreender os funcionários a um nível mais profundo.

A liderança e a cultura podem se tornar menos prescritivas, mais abertas. Por meio de “personalizações variáveis”, os funcionários terão maior escolha e autonomia sobre suas experiências no trabalho.

Você conhece sua equipe?

 

3. EU ME DEMITO

A grande renúncia refere-se a uma imensa onda de pessoas pedindo demissão, porque já não querem retornar o modelo de trabalho que tinham antes da pandemia ou por não gostarem das novas propostas de retomada feitas pelas empresas.

Principalmente no grupo dos millenials, segundo uma pesquisa da Harvard Business Review, as demissões aumentaram em mais de 20% entre 2020 e 2021. No Brasil, esse grupo também busca uma mudança no mercado de trabalho, desejando canalizar suas energias para ações com propósitos e com o objetivo de trazer mudanças em questões sociais que consideram mais importantes.

A cultura tóxica das companhias, a insegurança dentro da organização, o excesso de pressão e a falta de reconhecimento profissional, também contribuem para o aumento do número de pedidos de demissão.

As empresas com dificuldade de atração e retenção, devem considerar todas as alavancas que têm a sua disposição, para construir e fortalecer as relações com talentos individuais, desde recompensas e benefícios, até a aprendizagem e desenvolvimento, sucessão e diversidade, equidade e inclusão.

Os líderes precisarão ser responsáveis pela diminuição da rotatividade em suas empresas.

 

4. HUMANISMO

A conectividade tem nos afastados das pessoas, talvez o reencontro esteja no resgate de velhos hábitos que nos fazem humanos: a boa conversa feita com pessoalidade e respeito, o cultivo de amizades sinceras, o sorrir diante das alegrias, as lágrimas nos momentos de despedida, a capacidade de amar e ser amado. A tecnologia é complementar e não substitutiva ao humanismo afetivo. Não basta digitar o que estamos vivendo, precisamos estar lá sentir e vivenciar.

Nas empresas a liderança humanizada voltada para as pessoas, com proposito de que vai além do aspecto financeiro, deverão ter a responsabilidade de unir e alinhar os interesses de todos, onde todos prosperam juntos, como agentes para um bem maior.

Os colaboradores querem que as empresas atuem de maneira mais humanizada.

Por outro lado, as empresas precisarão dar voz a pessoas não ouvidas, ajudando a desbloquear a sabedoria coletiva das equipes para resolver: o poder e potencial de todos. Mudar de “eu” para “nós”.

Os líderes precisarão superar preconceitos, quebrar práticas de trabalho tradicionais e construir uma cultura de verdadeira inclusão, em que todos tenham voz e se sintam valorizados por serem quem são.

 

5. ENGAJAMENTO E FELICIDADE

Qual a melhor formas de quantificar como os funcionários pensam sobre a empresa e o quanto motivados estão? Qual o grau de engajamento e felicidade existentes entre os colaboradores? Há uma relação direta entre o nível do engajamento das equipes e o desempenho das ações. Se sentir valorizado é muitas vezes mais importante, que salário. Olhar além das metas financeiras – considerar as necessidades das pessoas.

As empresas que tratam melhor seus funcionários obtêm um retorno também melhor para seus investidores, segundo Dan Ariely, professor de economia da Duke University, que criou uma metodologia para medir o grau de engajamento e felicidade entre colaboradores.

Colaboradores felizes se esforçam para alcançar os objetivos organizacionais definidos, defendem suas organizações, espalham otimismo e boa vontade, compartilham sentimentos positivos.

O treinamento tem se mostrado um grande aliado para engajar os colaboradores a cooperarem na execução dos novos processos, e aumentar os resultados da empresa.

 

6. RECOMPENSAS POR COMPETÊNCIAS E CONTRIBUIÇÃO

Esse novo modelo de gestão deve recompensar os colaboradores pela sua contribuição, não pela posição que elas ocupam em uma equipe. As recompensas deverão ser com base em habilidades, alinhamento com valores e contribuição para a empresa como um todo.

 

7. ABANDONO DAS ESTRUTURAS FUNCIONAIS

Reorganizadas para serem mais sensíveis às necessidades dos clientes. Estruturas funcionais estão obsoletas. No entanto, o problema que a gestão de pessoas enfrenta é como coordenar e alinhar essas equipes. Como incentivar os colaboradores a compartilharem informações e a trabalharem em conjunto? Como recompensar as pessoas de uma empresa que já não promove a recompensa pela posição?

Segundo a consultoria McKinsey a tendência na gestão de pessoas é a inclusão de todos os colaboradores para o planejamento estratégico das organizações. As empresas tendem a diminuir e a flexibilizar a hierarquia, além de priorizar relações de troca orientadas por propósito compartilhado.

Embora ainda existam altos cargos nas empresas, os líderes devem inspirar e alinhar os times, mas também ser bons em se conectar com outras equipes. Além disso, devem fazer o melhor uso das pessoas e das suas habilidades.

As empresas devem investir ainda mais no desenvolvimento de lideranças e automatizar funções transacionais e repetitivas, permitindo que os líderes se dediquem completamente a cuidar da evolução da cultura e das pessoas.

 

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Languishing e a relação com o trabalho

De acordo com estudos recentes, num futuro próximo não teremos especialistas no ramo de saúde mental suficientes, para conseguir tratar de todos as pessoas que podem vir a apresentar sintomas desses transtornos.

A preocupação, entretanto, é de que o próprio languishing seja, nas próximas décadas, uma doença mental como, por exemplo, a depressão hoje em dia – que já é uma das maiores causas de incapacitação no mundo.

O grande temor dos especialistas é que o impacto da pandemia na saúde mental das pessoas seja uma espécie de “quarta onda, tendo como grande protagonista os transtornos mentais. Podemos relacionar isso ao aumento do período de isolamento que intensificou medos bem como, paralisou esforços, podendo expandir problemas pré-existentes.

VOCÊ ESTÁ APENAS EXISTINDO, CUMPRINDO TAREFAS?

Sua vida está suspensa, sem perspectivas? Vive um sentimento de vazio, desânimo e de incerteza? Saiba que esse sentimento está se tornando cada vez mais frequente, identificado como languishing. É o estado mental das pessoas que não se enquadram em quadros de depressão e ansiedade, mas relatam falta de felicidade, estagnação e vazio e inclui um sentimento persistente de apatia de difícil definição.

Esse assunto precisa ser debatido nas empresas, porque impacta na principal parte dos negócios: as pessoas!

As pessoas se sentem extremamente tristes, sem perspectivas positivas do futuro, apresentando padrões negativos, que impactam na rotina e atividades no trabalho. Na rotina profissional, alguém que sofre com o languishing, pode ficar desmotivado e, aos poucos, perder a produtividade. Neste contexto, é impossível as empresas não serem afetadas, afinal dependem da produtividade humana que está relacionada diretamente ao bem-estar emocional. É preciso ajustar os comportamentos entre líderes e liderados, investir em programas de bem-estar que contemplem ações de apoio as pessoas.

Dar uma pausa, reservar um tempo para o autocuidado, praticar atividades que tragam bem-estar, desconectar das redes por um fim de semana, é um bom caminho para o não agravamento do quadro de transtornos mentais nos ambientes corporativos.

Quando fala-se de saúde mental, são abordadas sensações situadas entre dois extremos: o bem-estar – de quem se sente bem, feliz, satisfeito e completo com a própria vida, e a depressão – dos que experimentam mal-estar, infelicidade e ansiedade de forma contínua. O languishing não está nem de um lado e nem do outro. Fica no meio do caminho. Ainda assim, não é neutro e está longe de ser positivo.

COMO IDENTIFICAR O ESTADO DE LANGUISHING NA EQUIPE?

Os líderes podem encontrar sintomas de languishing nas equipes. O desafio é identificar sem ser invasivo. Ficar atento aos sinais que podem ajudar a constatar esse estado, como por exemplo:

  • Dificuldade de concentração
  • Não trabalhar com todo seu potencial
  • Sentir desmotivado no trabalho
  • Ter uma postura de ostracismo
  • Ficar isolado das pessoas
  • Sentir tristeza
  • Ficar apáticos a tudo
  • Pensamento nebuloso, sentido fora de foco
  • Baixo entusiasmo pela vida em geral

Normalmente, as pessoas não percebem direito que estão meio inertes, porque este sintoma de languishing ocorre em silêncio e gradativamente, o que faz com que a pessoa não busque ajuda.

COMO AGIR?

Não tratar é evoluir para um estado de ansiedade e/ou depressão. Aceitar o transtorno mental e que precisa de tratamento, vai fazer com que se aprenda a lidar com as emoções. O psicólogo norte-americano Corey Keyes cunhou o termo languishing, para caracterizar o estado intermediário entre os 100% de bem-estar e os 100% de depressão, ajudando os pacientes de sua clínica a nomear o problema, como primeiro passo.

Na prática como agir:

  • Incentive as pessoas a falarem sobre o tema. Pergunte dos seus sentimentos e tenha uma atitude de acolhimento. Converse sobre o estado do languishing, isto vai ajudar a pessoa ter conhecimento, e reconhecer que precisa de ajuda especializada para sair dessa situação.
  • Procure dar um projeto interessante que faça com que a pessoa se sinta desafiada, algo que incentive a buscar energia e o entusiasmo perdidos e que, amplie sua habilidade.
  • Assim como em um projeto, dê metas pequenas. Metas grandes podem ser difíceis de encontrar a motivação para começar.
  • Incentive a tirarem um tempo do trabalho, mesmo que seja apenas um longo fim de semana relaxando em casa.
  • Tenha um programa estruturado de Bem-Estar no trabalho.

CONTE COM APOIO DA DYNARGIE!

A Dynargie desenvolveu um programa específico para ajudar profissionais, em todos os níveis da organização, administrarem os causadores de estresse de uma forma mais dinâmica e sustentável: o Play Well – Bem-Estar no Trabalho. Um workshop exclusivo e customizável, com ferramentas que ajudam a identificar as principais causas do estresse, seus impactos individuais, coletivos (dentro e fora do trabalho) e na organização. Ao final, os participantes “levam para casa” uma proposta de solução para gerenciamento das tensões e do estresse, totalmente ajustada à realidade do grupo em que está inserido, ampliando a possibilidade de proporcionar bem-estar no seu trabalho e de sua equipe, favorecendo a produtividade e prevenindo doenças.

Somos uma Consultoria Internacional de Desenvolvimento de Soft Skills, com 40 anos e atuação em 13 países, trabalhando DO SEU LADO, com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Usamos metodologia própria, que impacta toda a empresa e prepara pessoas para serem protagonistas das mudanças necessárias e fazer frente às transformações nos ambientes de negócios.

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Colaboradores são responsáveis pelo próprio desenvolvimento profissional?

desenvolvimento profissional

Quando líderes e RH oferecem o suporte necessário, os colaboradores investem em seu próprio plano de carreira e assumem o desenvolvimento profissional

 

Cada vez mais, os colaboradores estão ganhando autonomia em suas carreiras, e se tornando responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento profissional. Os planos de carreira, que antes ficavam ao cargo das companhias, começam a ganhar um novo formato no mundo corporativo. São os ares dos novos tempos que sopram provocando transformações em todo o mercado de trabalho. Mas o processo não é tão simples e requer um trabalho em conjunto entre lideranças, RH e funcionário.

Plano de carreira: empresas X colaborador

Até meados dos anos 2000, as companhias eram responsáveis por oferecer planos de carreira aos seus colaboradores. A ascensão vinha de acordo com os passos dados ao longo de uma trilha já formatada. Essa jornada foi essencial para o crescimento de muitos profissionais até então, sendo, inclusive, um diferencial para atrair novos talentos.

Hoje, com a chegada das novas gerações e as transformações culturais, essa configuração tem mudado. O mercado está se abrindo para uma tendência diferente. Muitas empresas já começam a deixar ao cargo de seus colaboradores o próprio desenvolvimento profissional. Os planos de carreira engessados e moldados de antes parecem não fazer mais sentido na atualidade. Por isso, esse movimento ganha tanta força.

Desenvolvimento profissional exige esforço de lideranças, RH e colaboradores

Se os planos de carreira não são mais formatados pelas empresas, isso significa uma tarefa a menos, certo? Errado! Essa tendência exige mudanças e um esforço das organizações para que dê certo. Líderes e RH precisam fazer a sua parte, além, é claro, do próprio colaborador.

É como se o departamento de Recursos Humanos compartilhasse a responsabilidade sobre o plano de carreira. Gestores e colaboradores passam a ser encarregados também. Juntos, atuam em uma nova dinâmica em busca de crescimento. Somente com o trabalho em conjunto entre todos os envolvidos, o desenvolvimento profissional se torna realidade com êxito.

Colaborador encarregado de seu plano de carreira traz benefício para todos

Apesar de ser uma prática considerada recente, essa nova configuração já apresenta frutos positivos para ambos os lados. De acordo com a publicação anual da revista Exame, das 150 empresas eleitas como as melhores para se trabalhar, 98% oferecem mecanismos formais para estimular e oferecer suporte para o empregado planejar a sua carreira.

Outro dado que chama a atenção é o plano de desenvolvimento individual, feito pelo gestor e a equipe, alinhando os objetivos dos funcionários com os da companhia. Esta prática está presente em apenas 34% das empresas não classificadas no ranking das 150 melhores empresas para trabalhar em 2018. Ou seja, ainda falta um esforço enorme para que a tendência se concretize por completo.

O que fazer para o colaborador ganhar autonomia em seu desenvolvimento profissional?

Já vimos que aquele plano de carreira engessado está ficando para trás e que o novo modelo é bastante positivo. Sabemos ainda que essa gestão deve ser realizada em conjunto para que o colaborador obtenha o desejado desenvolvimento profissional. A pergunta que paira no ar agora é: então, o que é preciso fazer para colocar isso em prática? Qual é o papel de cada um nessa nova jornada?

O papel dos colaboradores em seu desenvolvimento profissional

Ganhar autonomia de seu próprio desenvolvimento profissional era o anseio de muitos. Mas para assumir esse encargo é necessário, primeiramente, saber aonde quer chegar. Cada um deve ter plena consciência de seus objetivos em curto, médio e longo prazo. Isso é primordial para descobrir a sua trilha e para a organização ajudá-lo a alcançar tais metas.

Vale lembrar que profissionais que não sabem o que querem são mal vistos pelo mercado de trabalho. Por isso, se esse for o seu caso, é extremamente recomendado dedicar-se ao autoconhecimento e a descoberta de seus próprios desejos. Já para quem tem seus objetivos estabelecidos, o momento é de provocar mudanças e ações que o conduzirão às suas conquistas. É nesse ponto que gestores e RH bem preparados poderão aconselhá-lo e ajudá-lo em sua empreitada. Adiante, há decisões difíceis e grandes desafios que podem ser incrivelmente motivadores e proporcionarem o crescimento almejado.

O papel do RH no desenvolvimento profissional dos colaboradores

Para que o colaborador ganhe autonomia de verdade, as empresas precisam dar as ferramentas necessárias. Isso significa uma gestão que estimule o aprendizado, o conhecimento e o crescimento de cada um. Uma boa dica aqui é ofertar constantemente oportunidades e desafios, que motivem e provoquem o desenvolvimento profissional. Dar mobilidade de área ou de projetos ou oferecer a liberdade de mudanças de setor também são ótimas possibilidades.

Outra ação importantíssima do RH é treinar e preparar muito bem líderes e gestores. São eles que irão lidar diretamente com a sua equipe e auxiliá-los de perto no desenvolvimento profissional. Por isso, não bastam apenas ferramentas, mas também pessoas preparadas para fazer bom uso delas e criar uma gestão benéfica para todos os lados.

O papel do líder no desenvolvimento profissional dos colaboradores

Líderes e gestores são fundamentais para que os colaboradores ganhem autonomia em seus planos de carreira. O engajamento deles deve sempre visar o desenvolvimento do profissional. Seu trabalho é observar o crescimento de seus subordinados, saber os objetivos de cada um e fazer o máximo para ajudá-los a chegarem lá.

Para isso, a liderança deve orientar, aconselhar e dar feedback constantes aos seus colaboradores, visando essa construção. Toda essa atmosfera cria um clima favorável para que os profissionais se sintam confortáveis diante da chefia. Por isso, a confiança entre ambos os lados é fundamental. Além disso, os líderes devem sempre apoiar cada passo, mesmo que eventualmente a movimentação encaminhe a pessoa para outro departamento, por exemplo.

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