Diversidade nas empresas: mais inovação e desenvolvimento

Diversidade nas empresas: mais inovação e desenvolvimento

Pesquisa realizada pela Mckinsey & Company mostra que o investimento em diversidade nas empresas gera um desempenho 35% superior à média

O tema diversidade nas empresas ainda é um grande tabu. Mesmo no século XXI, as minorias e as diferenças de todas as naturezas, como gênero, raça, orientação sexual, deficiência, entre outras, infelizmente ainda enfrentam grandes dificuldades pelo preconceito. No mercado de trabalho não é muito diferente, mas o cenário já está começando a mudar, provocando uma nova percepção sobre o tema: a diversidade dentro das empresas traz mais inovação e desenvolvimento.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Mckinsey & Company, companhias que incluem essa heterogeneidade em seu quadro de colaboradores têm desempenho 35% melhor do que a média. Além disso, conseguem conquistar os melhores talentos e melhorar a orientação ao cliente, a satisfação dos funcionários e a tomada de decisões, levando a um ciclo virtuoso de rendimentos crescentes.

Isso vale para tanto para a diversidade nos quesitos gênero, etnia/raça, idade e orientação sexual como também para experiências, mentalidades globais e culturas. O estudo sugere que todos os casos estão suscetíveis a trazer vantagens competitivas às corporações que investem em atrair e, é claro, manter profissionais tão diversificados. A pluralidade de indivíduos com formações, culturas, habilidades e pontos de vistas diferentes agrega ainda mais aos negócios, uma vez que as disparidades desafiam as equipes e se transformam em uma espécie de motor da inovação, criatividade e de novas soluções.

Em uma palestra realizada na AMCHAM sobre como inovar, Erika Takahashi, vice-presidente de Recursos Humanos para América Latina da Mastercard, ressaltou a importância disso no recrutamento. “Se eu contratar pessoas do mesmo ramo, que passaram pelos mesmos problemas, tiveram a mesma solução, eu não vou ter inovação porque elas pensam igual”, justificou.

Cientes da importância do tema e da sua valorização, as corporações começam a buscar a igualdade de gêneros, tanto na operação, como também em cargos de liderança. Elas procuram também manter a mente aberta para incluir pessoas como a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros) e as pessoas com deficiência. É uma responsabilidade social que requer comprometimento para que o mundo corporativo se desenvolva e todos ganhem!

Poder – A base de todos os conflitos

O poder é o conceito fundamental das ciências sociais, da mesma forma que a energia é o conceito fundamental da física. Bertrand Russel

Tenho fascínio por esse tema. Em minha experiência como psicólogo, líder organizacional e coach, sempre considerei a questão do poder como central na compreensão das atitudes do ser humano, seja em qualquer contexto das relações.

Representado por sentimentos básicos como ciúmes, inveja, vaidade, medo ou nas reações e estratégias adotadas pelo homem para o domínio ou apenas à busca de um “lugar ao sol”, um sentimento de pertencimento e segurança.

Pais em litígio com filhos pela disputa de bens ou posições em empresas, profissionais que prejudicam colegas em busca de novos e mais altos cargos, patrões que humilham empregados, policiais que abusam da autoridade do cargo; políticos corruptos que se lambuzam com a condição de influência de seus cargos.

Até nas coisas mais simples onde as discussões do cotidiano são baseadas em quem tem mais razão, quem sabe mais, quem disse primeiro. Há estudos que demonstram que o poder é capaz de neutralizar, anestesiar os neurônios espelho, responsáveis pela empatia.

Nos cursos de formação de líderes não vemos esse tema ser discutido, o que me parece, no mínimo, curioso. Compreender a influência do poder nas suas próprias ações, conhecer o impacto que o exercício do poder irá promover em si mesmo, amadurecer seu emocional para lidar com o poder da forma adequada, entender o que esse fenômeno implica nas relações entre as pessoas, são questões de fundamental importância para um líder.

O poder pode ser algo incrível quando bem utilizado. Pode salvar vidas, influenciar pessoas para boas causas, ajudar no desenvolvimento de alunos, colaboradores, atletas. Pode fazer justiça, reverter o rumo de uma empresa ou país para o caminho certo.

Me surpreendi como existem poucos estudos realmente profundos sobre o tema. Em minhas pesquisas sobre este tema, tive a sorte de encontrar um estudo belíssimo, disponível na internet, realizado em uma tese de doutorado pelo autor Carlos José Bernardo da Silva Barracho, dirigido por José Vilas Nogueira. Um estudo amplo e completo sobre o poder intitulado: Estratégias de poder e autoridade em contextos sócio-políticos diferenciados.

Conhecer a si mesmo, passa por saber o uso que se faz do poder. Portanto, recomendo com veemência aos líderes que busquem compreender melhor esse fascinante e determinante aspecto de influência no comportamento humano. É justamente no exercício do poder que costumam vir à tona os defeitos recônditos da alma humana. “O poder revela o homem”, diz Aristóteles.

Maurício de Paula

Texto originalmente publicado na página Gestão de Carreira (Facebook)

 

Quais são as características essenciais de um bom líder em vendas?

Comitê de Vendas e Distribuição da AMCHAM, com o patrocínio da Dynargie Brasil, reuniu especialistas para debater o tema 

Quais são as características essenciais de um bom líder? Como desenvolvê-las? Quais são os desafios enfrentados pelo setor? O que o mercado procura? Ciente da relevância dessas questões, diante de um cenário econômico instável, a Dynargie Brasil patrocinou o encontro, promovido pelo Comitê de Vendas e Distribuição da AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil). A proposta era debater o assunto e enriquecer o conhecimento de todos no dia 16 de maio, em São Paulo.

Exercer um cargo de liderança em vendas não é uma tarefa simples, assim como desenvolver as características essenciais de um bom líder. Atualmente, ocupar esta posição vai além de ser apenas o chefe. É necessário inspirar, participar, gerir pessoas, construir relacionamentos, alinhar metas, resultados e expectativas, além de manter os colaboradores engajados e produtivos. De acordo com Caroline Cadorin, Diretora da Divisão de Vendas da Hays, o gestor precisa ser um exemplo a ser seguido. Caso contrário, ele não será bem aceito não só pelo empregador, mas também, pela própria equipe – que, hoje, não reconhece um líder que não seja capaz de influenciar em função de seu próprio resultado e de sua atitude.

As mudanças do mercado exigem ainda uma grande capacidade de adaptação para que ele possa se ajustar e direcionar o seu time. “O perfil da área comercial demandou do profissional um aspecto mais generalista, que está relacionado a polivalência. Ganhamos a necessidade de ter um escopo maior e de estarmos envolvidos em muito mais atividades e responsabilidades do que eventualmente tínhamos no passado”, explicou Cadorin.

Os requisitos citados pela especialista foram confirmados na palestra seguinte. Leandro Gottlieb, Gerente nacional de Key Accounts da Diageo, afirmou que a empresa busca profissionais com capacidade de serem multifuncionais e que liderem pelo exemplo. No dia a dia, os colaboradores avaliam seus gestores reafirmando ainda mais as novas exigências no mundo corporativo.

E os desafios não estão somente na contratação. É preciso manter as equipes com a energia alta, principalmente porque a área comercial é muito sensível ao que acontece lá fora. Por isso, são realizados programas de capacitação e desenvolvimento para os vendedores, além de muita preparação para driblar a crise. “Vendas se baseiam em relacionamento, ponte com o cliente, jogo de cintura. Mas acreditamos que a preparação e o planejamento também são tão cruciais quanto toda essa capacidade que a área comercial normalmente carrega. É preciso colocar isso na rotina”, apontou.

Para Marcelo Guimarães, Diretor Comercial da Selmi Pastifício, o líder precisa buscar com muita credibilidade a confiança de sua equipe. Como? “Fazendo com eles. Não é mandar fazer, mas sim participar e fazer junto com a equipe. Se eu, como líder, ficar só dentro do escritório, não vou perceber o que está acontecendo com o mercado”, pontuou. Ele acrescentou ainda que é preciso acompanhar, pois só assim será possível conhecer os movimentos e se beneficiar disso.

Outro ponto destacado foi a necessidade de estabelecer metas e objetivos claros para a equipe e colocar conceitos de valor de marca. Esse alinhamento ajuda os vendedores a entenderem o que precisa ser feito para poderem colocar em prática.

Já Leandro Bacchin, Diretor de Vendas da Localiza, trouxe um ponto bastante interessante à discussão com relação aos dias atuais. “Antigamente, as companhias escolhiam as pessoas; agora as pessoas escolhem onde elas querem trabalhar. Essa mudança tem sido muito bacana”, afirmou. Com essa linha de pensamento, ele completa que é preciso recrutar vendedores que tenham valores e propósitos condizentes com os da organização.

Mas o que esperar das lideranças de vendas? Segundo Bacchin, os líderes precisam ter humildade e atuação exemplar, servir a equipe e estarem disponíveis, compartilhar o conhecimento e empoderar o seu time de vendas. “Os meus chefes são exemplos para mim. Eu faço por eles, porque eu os admiro. Eles me passam uma confiança e uma inspiração que eu não meço esforços. E eu acho que é isso que nós temos que buscar ser para as pessoas”, ressaltou.

 

Os desafios dos líderes diante das transformações

AMCHAM promoveu encontro com especialistas que debateram o assunto, mostrando cases de sucesso e as necessidades de se adaptar às mudanças

O Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil), com o patrocínio da Dynargie Brasil, colocou em pauta os desafios dos líderes diante das transformações nas organizações. Realizado no dia 26 de abril, o evento contou com a participação dos executivos Francisco Fortes, vice-presidente executivo de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional da Gerdau, Vanessa Lobato, vice-presidente de RH do Banco Santander, e Guilherme Rhinow, diretor de RH da Johnson & Johnson, que discutiram o assunto sob mediação de Fátima Marques, diretora regional da Korn Ferry/ Hay Group para a América do Sul.

A evolução social e as mudanças de comportamento humano em um cenário cada vez mais amplo e globalizado, diante de uma crise política e econômica no país, têm mostrado exponencialmente a importância do papel das lideranças, exigindo suas habilidades em lidar com essa era de transição na gestão de pessoas.

“A primeira coisa que um líder tem que fazer é inspirar, tirar as pessoas da zona de conforto. Mostrar um futuro promissor”, define Fortes. Para ele, é preciso ser o exemplo a ser seguido por ações, e não só por palavras, transmitindo confiança para que os profissionais vençam desafios. “E a segunda coisa é dar empowerment, deixar as pessoas trabalharem”, conclui.

Na Gerdau, uma das formas de empoderar o colaborador foi reduzir o número de regras e dar mais autonomia, uma vez que as coisas acontecem muito rápido. Além de usar a tecnologia e smartphones como ferramentas de trabalho e promover o relacionamento com startups, dar mais abertura a diálogos com as novas gerações. De acordo com o vice-presidente executivo de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional da empresa, “um líder também tem que ser um coach. Porque os jovens te olham e ouvem com muita atenção, estão sedentos por isso. É com essa batida que estamos desenvolvendo nossos líderes”.

Já no Santander, as transformações e a tecnologia mudaram bastante, tanto a forma de se relacionar com a sua grande diversidade de clientes, como também, o dia a dia. Antes, projetos que levariam um ano e meio até a conclusão, hoje precisam ficar prontos em três meses. Com as inovações adotadas, o ambiente de trabalho ganhou um conceito mais moderno, sem deixar de ser banco.

Neste contexto, a organização acredita que um líder deve reunir sete competências: garra, empreendedorismo, confiabilidade, inteligência emocional, ser influenciador, colaborativo e desenvolvedor de pessoas. É preciso fazer as coisas acontecerem e ter a visão de que momentos instáveis da economia são passageiros. “A hora é de rever o negócio e suas oportunidades. Vale o olhar do novo, de se reinventar, incentivar e dar coragem aos colaboradores”, afirma.

E o que a Johnson & Johnson está fazendo neste período turbulento? “Estamos mantendo as mesmas premissas de desenvolvimento, que sempre tivemos e que mantemos em todos os países do mundo. Isso acontece na crise e em momentos de abundância. É preciso pensar no impacto que uma organização como essa tem no futuro. Uma pesquisa de produto de nossa área farmacêutica leva sete anos, por exemplo. Então, não posso ficar sujeito às volatilidades macroeconômicas”, argumenta Rhinow. Para ele, o líder é a expressão da proposta de valor da organização para cada um dos colaboradores da companhia.

Com todas essas explanações, fica claro que o papel dos cargos de liderança é fundamental para a evolução e transformação das empresas. Por essa razão, Marques, da Korn Ferry/ Hay Group, ressalta a importância do treinamento e da preparação dos profissionais em todos os níveis –  independentemente se são vice-presidentes, gerentes ou seniores, é preciso investir no seu desenvolvimento para que eles possam liderar de forma primorosa.

Consultoria empresarial alavanca negócios?

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Com o suporte de especialistas e ganho de tempo, a consultoria pode trazer soluções e auxiliar em todos os processos

Com o mercado e o mundo corporativo em constante mudança, tem sido cada vez mais importante e necessário contar com o apoio de expertises e visões externas. Elas são úteis na busca por crescimento e inovação, para manter a empresa competitiva, solucionar questões internas, auxiliar novos empreendedores, aprimorar processos, entre outras coisas. No entanto, ainda há quem se pergunte: consultoria empresarial alavanca negócios? E a resposta é sim!

A consultoria tem o papel de especialista em detectar e solucionar os conflitos dentro de uma organização – conflitos esses que muitas vezes nem os próprios líderes ou colaboradores imaginavam que existissem. Isso é possível porque ela possui a vantagem de ter uma visão externa, livre de envolvimento, emoções e perspectivas, analisando dados e investigando os processos de forma mais crítica e lógica.

Por exemplo, é comum os colaboradores reclamarem ou culparem a liderança. Eles podem até ter razão e o líder, embora muito técnico, necessite observar a situação de um outro ângulo para saber se está preparado ou de habilidades para assumir melhor a sua posição. Além disso, podem ser notadas outras questões, nem sempre percebidas pelo público interno, como as falhas na comunicação que atrapalham o dia a dia, ter apenas um grupo acreditando se tratar de uma verdadeira equipe e a perda de talentos sem saber o porquê.

Por isso, é importante uma análise sob um outro ponto de vista, realizada por alguém qualificado, com experiência, conhecimento e tato. Outra vantagem é que, enquanto os consultores cuidam da resolução e acompanham todos os processos do começo ao fim, a equipe pode se manter focada nos trabalhos em andamento e nas atividades diárias, sem precisar interrompê-las.

E como “tempo é dinheiro” e as exigências do mercado não param, a alternativa se mostra não só eficiente, como também, produtiva, sendo capaz até de validar uma ideia antes do desenvolvimento. Assim, a empresa investe no que é mais promissor e intervém só naquilo que é necessário.

Ainda tem dúvida de que consultoria empresarial alavanca negócios ou de que treinamentos fazem a diferença? Acesse nosso site ou entre em contato conosco. Teremos prazer em ajudá-lo!

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