O desafio de gerir as mudanças trazidas pelo século XXI

O desafio de gerir as mudanças

Mudanças ocorrem o tempo todo. Em aproximadamente 500 a.C., Heráclito cunhou a frase: nada é permanente, exceto a mudança.

Há mudanças cujas transformações são desdobramentos de algo mais profundo, ocorrido mais “cedo”,  e demandam da sociedade “apenas” adaptações à realidade.

Há, entretanto, as desruptivas, transformadoras; mudanças revolucionárias que trazem em seu bojo uma nova ordem, que exige da sociedade alterações profundas na visão de mundo, sob pena de ficar à margem das transformações, perdidas e esquecidas. Aplica-se esse mesmo conceito às pessoas e às empresas.

Quando em 1769, James Watt apresentou ao mundo seu modelo de propulsão a vapor, um aperfeiçoamento de motores criados ao longo de quase cem anos antes, introduziu a peça que faltava para consolidar o “quebra-cabeças” da Revolução Industrial. Essa foi uma mudança que alterou repentinamente, para sempre e de forma avassaladora o parâmetro de vida do mundo. Naquele momento houve os que se espantaram, os que lutaram contra ou simplesmente ignorassem. Esses ficaram à margem.

E houve os que viram nisso uma enorme oportunidade. Nasceu daí a famosa classe burguesa. Moradores dos burgos (cidades medievais) ingleses, esses homens de negócio (geralmente comerciantes) da época já haviam iniciado um movimento em direção ao capitalismo e essa máquina trouxe a velocidade e o poder que faltavam para alavancar de vez o mundo industrial.

Teares movidos pelo vapor aumentaram dramaticamente a produção de tecidos, que eram escoados de forma ainda mais rápida pelos trens puxados por marias-fumaça. Num mundo como esse, somente a mudança de mentalidade (mindset) permitiria a sobrevivência e a evolução. E só sobreviveram e evoluiram aqueles que enxergaram nessa mudança desruptiva a oportunidade que ela trazia. Exigiu dessas pessoas uma transformação de mentalidade e a mudança de dentro para fora, para aproveitarem os benefícios da mudança que vinha de fora para dentro.

Esse mesmo modelo de mudança ocorre nesse momento. Desde os anos 90, com o surgimento da internet, podemos afirmar que o mundo mergulhou num processo, ainda em andamento, de mudança desruptiva, transformadora. E quando Steve Jobs, em 2007, inseriu o smartphone em nossa vida, ele acelerou esse processo. Nossos filhos nasceram e nascem num mundo inteiramente transformado e completamente diferente do que nascemos. Essa nova ordem exige a mesma mudança de mindset exigida de nossos antepassados do século XVIII na Europa. A mudança em curso vem de fora para dentro e as empresas e pessoas precisam mudar de dentro para fora para aproveitarem as oportunidades desse momento. Porque aqueles que enxergam nisso uma ameaça; já estão à margem.

Onde você quer estar??

Carlos Henrique Cezar
52 anos – Sociólogo
Sócio da operação brasileira da Dynargie

O Novo Desafio é a Prática

Como gerir e liderar no novo contexto de trabalho híbrido

Não se trata mais de dizer O QUE fazer para engajar as equipes no “novo” modelo de trabalho e sim, propor um caminho de COMO fazê-lo de forma efetiva.

Cedo ou tarde esse momento chegaria. Bem antes da pandemia, uma nova geração de profissionais já demandava outra postura de gestão em um ambiente com mais autonomia e protagonismo. A pandemia de COVD-19, e a quarentena imposta por ela, só acelerou o processo. O que chamamos hoje de modelo híbrido de trabalho é algo que pode estar muito além da simples divisão presencial/remoto.

É necessário também a busca pela mentalidade de gerir, liderar, estimular a busca por soluções, gerar a desejada visão de dono em um contexto de participação, troca e abertura ao debate. Uma postura que mescla a empatia para estimular a equipe a agir, com a coragem de agir quando necessário, abandonando em definitivo a figura de gestor impositivo, arrogante e dono da verdade.

Nesse sentido, saber o que é preciso melhorar, aperfeiçoar/mudar e querer essa mudança, parecem ser fases do jogo já ultrapassadas. Não há muito debate em torno do fato que empoderar, responsabilizar e estar próximo da equipe formam o tripé que sustenta esse novo modelo de gestão. COMO praticar isso é o grande desafio.

Não há respostas prontas e definitivas, mas elas certamente passam pela transformação do comportamento de gestores/líderes: uma outra visão, não só sobre seu papel nessa relação, mas também sobre o papel da equipe.

Sai definitivamente de cena o gestor “comando & controle”, que sabe tudo, resolve tudo, encontra soluções para tudo. Pune e premia com mentalidade paterna. Ocupa esse lugar, aquele que agrega, desafia e permite ser desafiado (que não é o dono da verdade).

O papel do gestor nesse novo cenário é oferecer um propósito que seja compartilhado por todos (gerar identidade no time), se comunicar de forma clara e precisa (mas escutar mais do que falar), estimular um ambiente de confiança mútua (gerar interdependência), ampliar sua visão estratégica sobre seu negócio, ir além do papel funcional e abrir espaço para o protagonismo da equipe.

Explicitar suas expectativas em relação à performance individual e coletiva (e gerir o desempenho), propor um método de trabalho que otimize o conhecimento presente na equipe, investir na capacitação e desenvolvimento (sua e do time), definir objetivos concretos e motivadores, planejar de forma coerente, gerir as prioridades e construir um processo eficiente de comunicação descendente, lateral e ascendente.

Esses são alguns dos novos – talvez nem tão novos assim – desafios da gestão e liderança. A boa notícia é que é possível colocar tudo isso em prática de uma forma simples e consistente.

Vamos conversar mais a respeito? Seria um excelente começo.

Um feliz 2022, com ótimos desafios e grandes realizações.

 

Carlos Henrique Cezar

Sociólogo, Administrador e Especialista em Desenvolvimento Humano

Sócio Executivo e Consultor da operação brasileira da Dynargie

 

O Líder e a Liderança Positiva

O mundo está constantemente em busca de líderes capazes de inspirar pessoas a darem o seu melhor, seja na política, nas empresas, nas religiões, nas comunidades. Diferente das habilidades para gerir, o papel de liderar requer competências e características mais sutis e, embora haja líderes competentes por aí, o espaço a ser preenchido parece nunca ter estado tão grande.

Lembro-me do filme INVICTUS, que aborda a incrível capacidade que Nelson Mandela teve em lidar com uma situação tão delicada quanto o desejo por vingança, de um povo que acabara de se livrar de 46 anos de segregação institucionalizada e sistemática.

Para quem não viu a exuberante atuação de Morgan Freeman, como Mandela, e quer entender um pouco mais sobre o que é Liderança Positiva, recomendo-o fortemente. Ali, naquele filme, podemos observar os principais impactos que um líder e uma liderança positiva provocam numa Nação; numa pequena vila incrustrada em uma montanha qualquer do mundo; numa grande corporação no Vale do Silício; ou no pequeno time que você comanda, na empresa em que trabalha, na cidade em que reside.

Um líder positivo inspira! Quando John Kennedy em seu discurso de posse, pede aos americanos para se perguntarem o que podem fazer pelo país e não o que o país pode fazer por eles, gera tanto sentido de pertencimento e comprometimento, que as palavras, ainda hoje, ecoam e produzem efeito dentro e fora dos Estados Unidos. Da mesma forma, experimente oferecer ao seu time um propósito relevante, algo que lhes faça sentido, depois os convide para fazer História juntos. As palavras certas, no lugar e no momento certo, arrastam as pessoas. A comunicação é a ferramenta mais poderosa da liderança.

Um líder positivo é empático e demonstra, de forma autêntica, compreensão e empatia em relação às necessidades e preocupações de seus liderados.

É credível e age com coragem, transparência, imparcialidade e integridade na condução das questões cotidianas. É assertivo e respeitoso na comunicação de suas decisões, não engana, não “esfumaceia”… não terceiriza a responsabilidade.

Um líder positivo é resiliente. Gere os desafios e adversidades de forma positiva, mantém seu foco e o da equipe sempre na solução, incentivando a busca dos COMOs das coisas, nunca os seus SEs. Diante de intempéries, direciona o olhar para o FUTURO, nunca para o PASSADO; estimula a cultura da SOLUÇÃO, não do PROBLEMA. Não CRITICA, PROPÕE.

Para quem não conhece a História dos Old Christians Club, time de rugby cujo avião caiu na Cordilheira dos Andes em 1972, recomendo mais um filme: a Sociedade da Neve. Para não ampliar muito, ficarmos apenas nas figuras de Nando Parrado e Roberto Canessa, dois exemplos de liderança e resiliência.

Por fim, e sem esgotar a longa lista de qualidades que uma liderança positiva tem e os impactos que provoca, um líder positivo desenvolve sua equipe e trabalha para formar sucessores melhores que si. Um líder positivo convive com seus medos, ultrapassa-os e aprende com eles.

CONTE COM O APOIO DA DYNARGIE PARA MUDAR!

Nos programas de formação da Dynargie, usamos metodologia e ferramentas próprias, para ajudar os líderes no desempenho do papel de apoiar as empresas na gestão humanizada dos colaboradores. Com ferramentas simples, práticas e consistentes, nossos consultores ajudam os participantes a identificarem soluções que possibilitam gerenciar e manter o equilíbrio emocional (seu e de suas equipes) em relação às tensões

Atuamos no human side of business com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Nossas soluções estão em linha com as necessidades atuais de formação e desenvolvimento e fazem parte de nosso DNA. Em nossos programas, antes das técnicas, abordamos a importância da mentalidade adequada para lidar com esse novo contexto de mundo.

Conheça mais a nosso respeito no site www.dynargie.com.br, no Blog www.blog.dynargie.com.br e siga-nos no Linkedin dynargie-brasil e no Instagram

Como liderar as novas gerações

Vivemos em uma sociedade dinâmica que passa por mudanças constantes. Compreender as necessidades e comportamentos dos novos profissionais, que fazem parte da variedade de gerações, que dividem espaço no mundo corporativo é desafiador. Há muitas dúvidas sobre as diferentes caraterísticas desses profissionais. Os Líderes precisam investir tempo no fortalecimento de ações que reforcem atitudes de respeito, paciência, empatia e harmonia entre todos. A convivência de pessoas com grandes diferenças de idade e de pensamento pode ser turbulenta. Os profissionais mais jovens são ligados às ideias inovadoras e tendências, são cheios de criatividades e se interessam em novas formas de desenvolverem suas habilidades e competências, para atingirem um lugar de destaque no mercado. Liderar esse novo perfil de colaboradores é vital para as empresas, para alinhar a equipe a alcançar seus objetivos, metas e um melhor posicionamento.

Ao lidar com as novas gerações no ambiente corporativo, é importante promover um trabalho colaborativo, centrado no propósito, no desenvolvimento, e ter em mente as características e necessidades específicas. Estar aberto, adaptando a abordagem de acordo com cada pessoa da equipe.

Liderar as novas gerações requer uma mentalidade aberta, flexível, adaptável, exercitando a escuta e a empatia, para que haja uma aproximação natural onde seja possível identificar o que precisa mudar, para melhorar o engajamento e o cumprimento dos prazos. O líder deve agir e fazer agir! 

Desenvolver um ambiente que valorize e atenda às necessidades das novas gerações pode ajudar a atrair, reter e formar talentos na empresa.

Como tratar as novas gerações de forma eficaz?

Liderar as novas gerações requer uma abordagem atualizada e adaptada às características e necessidades dessas gerações que estão em constante evolução. Aqui estão algumas orientações gerais para liderar as novas gerações:

  1. Desenvolva habilidades de comunicação: As novas gerações valorizam a comunicação transparente e aberta. Invista em desenvolver habilidades de comunicação eficazes, seja ouvindo ativamente, dando feedback construtivo ou transmitindo claramente suas expectativas e visões.
  2. Esteja aberto à colaboração: As novas gerações tendem a valorizar a colaboração e o trabalho em equipe. Crie um ambiente que encoraje a colaboração, estimule a participação ativa e valorize as contribuições individuais.
  3. Promova um propósito significativo: As novas gerações estão mais propensas a se engajar em um trabalho que tenha um propósito significativo e que seja coerente com seus valores pessoais. Mostre como as tarefas e projetos se relacionam com um objetivo maior e destaque a importância do trabalho que estão realizando.
  4. Ofereça oportunidades de crescimento e desenvolvimento: As novas gerações têm sede de aprendizado e desenvolvimento profissional. Ofereça oportunidades de crescimento, como treinamentos, mentorias e projetos desafiadores. Mostre interesse no desenvolvimento individual de cada membro de sua equipe.
  5. Adote a tecnologia: As novas gerações cresceram em um mundo digital e estão acostumadas com a tecnologia. Utilize ferramentas tecnológicas para melhorar a eficiência e a comunicação dentro da equipe. Esteja aberto a explorar novas soluções e adaptando-se às mudanças tecnológicas.
  6. Pratique a liderança personalizada: reconheça que cada indivíduo é único e pode responder de maneira diferente a diferentes estilos de liderança. Adote uma abordagem de liderança personalizada, adaptando seu estilo de liderança às características individuais, motivação e competência de cada membro da equipe, em cada tarefa a ser realizada.
  7. Incentivo à autonomia: As novas gerações geralmente valorizam a autonomia e a liberdade para tomar decisões. Dê a eles espaço para assumir responsabilidades, tomar decisões e contribuir com suas ideias. Estabeleça metas claras e permita que eles encontrem suas próprias maneiras de alcançá-las.
  8. Seja um mentor e um coach: As novas gerações valorizam líderes que estejam dispostos a orientar, aconselhar e apoiar seu crescimento. Esteja disponível como mentor e treinador, oferecendo feedback construtivo, compartilhando experiências e auxiliando no desenvolvimento de habilidades.

Como a Dynargie pode apoiar na liderança das novas gerações

A Dynargie é uma consultoria internacional com 41 anos, que trabalha o lado humano dos negócios. Transformamos comportamentos, criamos ambientes com uso sustentável de energia para impactar positivamente os resultados, através de uma metodologia exclusiva, simples, prática e consistente. Desenvolvemos soft skills em todos os níveis das organizações, com consultoria quando o cliente precisa criar novos caminhos e com formação e coaching quando o cliente precisa desenvolver pessoas.

Nos programas de formação Dynargie, refletimos com os participantes, em uma troca otimizada de conhecimento e experiências, sobre a melhor forma de gerir pessoas de diversas gerações. Ao final de cada treinamento, o participante “leva para casa” o resultado de um amplo debate e um conjunto de ferramentas práticas, simples e consistentes para gerir sua equipe nesse contexto tão desafiador.

Conheça mais a nosso respeito no site www.dynargie.com.br, no Blog www.blog.dynargie.com.br e siga-nos no Linkedin , no Facebook, no Instagram, e no Twitter.

Redesenhando o Modelo Organizacional

O comportamento das pessoas tem mudado rapidamente, transformando suas necessidades dentro das organizações. Com o avanço da tecnologia, que alterou a maneira tradicional de fazer tudo, mudam também os alicerces das estruturas organizacionais. Dessa forma, as empresas passam a enfrentar novos desafios quanto à gestão de pessoas e, as pessoas, passam a ter outras prioridades.

Por muito tempo, os gestores lutaram para que os colaboradores fossem engajados, para reter bons profissionais, para melhorar a liderança e para construir uma cultura organizacional forte. Agora, estão enfrentando a necessidade de redesenhar o modelo de organização.

Esse novo modelo com trabalho mais digital, híbrido, mais humano e próximo está forçando a repensar funções, carreiras e a mobilidade interna, enfatizar habilidades e redesenhar a forma como definir metas e recompensar pessoas. Resumidamente, adequar o clima de trabalho e os negócios de hoje.

Portanto, o papel dos líderes de pessoas mudou completamente. A sua empresa está preparada para essa mudança? Vamos relacionar abaixo as principais percepções a serem refletidas para o desenvolvimento do novo do modelo organizacional.

1. BURNOUT E A LIDERANÇA

Pesquisas apontam que líderes tem gerado desgastes mentais ao exigir muitas demandas, levando ao esgotamento e exaustão de suas equipes. A falta de ações voltadas a cuidados e a conscientização sobre a síndrome de burnout nas empresas, também contribuem para o agravamento da situação.

O estresse e a ansiedade são constantes no local de trabalho e os esforços das lideranças para apoiar a saúde mental são vistos como inadequados. O novo modelo deverá contemplar programa de bem-estar contínuo para os colaboradores. As pessoas buscam:

  • Ter melhor equilíbrio entre trabalho & vida pessoal
  • Maior controle sobre a vida, carreira e bem-estar

 

2. TRABALHO TEM QUE FAZER SENTIDO

Os planos de longo prazo, agora passaram por viver plenamente o hoje. Isto faz com que as pessoas busquem a felicidade diariamente, correrem atrás das realizações possíveis, buscarem no trabalho, além da remuneração, o sentido do proposito da empresa, que deve contribuir em algo melhor para o mundo.

A questão é: o que estou fazendo faz sentido, melhora a vida das pessoas? Por que estou fazendo isto? Para que serve? Como podemos fazer melhor?

A liderança deverá entender cada indivíduo, tudo terá que ser cada vez mais sob medida, os colaboradores precisarão receber mais liberdade e apoio para fazer seu trabalho e vivenciar suas experiências. Ao passar uma abordagem mais individualizada, as organizações serão capazes de compreender os funcionários a um nível mais profundo.

A liderança e a cultura podem se tornar menos prescritivas, mais abertas. Por meio de “personalizações variáveis”, os funcionários terão maior escolha e autonomia sobre suas experiências no trabalho.

Você conhece sua equipe?

 

3. EU ME DEMITO

A grande renúncia refere-se a uma imensa onda de pessoas pedindo demissão, porque já não querem retornar o modelo de trabalho que tinham antes da pandemia ou por não gostarem das novas propostas de retomada feitas pelas empresas.

Principalmente no grupo dos millenials, segundo uma pesquisa da Harvard Business Review, as demissões aumentaram em mais de 20% entre 2020 e 2021. No Brasil, esse grupo também busca uma mudança no mercado de trabalho, desejando canalizar suas energias para ações com propósitos e com o objetivo de trazer mudanças em questões sociais que consideram mais importantes.

A cultura tóxica das companhias, a insegurança dentro da organização, o excesso de pressão e a falta de reconhecimento profissional, também contribuem para o aumento do número de pedidos de demissão.

As empresas com dificuldade de atração e retenção, devem considerar todas as alavancas que têm a sua disposição, para construir e fortalecer as relações com talentos individuais, desde recompensas e benefícios, até a aprendizagem e desenvolvimento, sucessão e diversidade, equidade e inclusão.

Os líderes precisarão ser responsáveis pela diminuição da rotatividade em suas empresas.

 

4. HUMANISMO

A conectividade tem nos afastados das pessoas, talvez o reencontro esteja no resgate de velhos hábitos que nos fazem humanos: a boa conversa feita com pessoalidade e respeito, o cultivo de amizades sinceras, o sorrir diante das alegrias, as lágrimas nos momentos de despedida, a capacidade de amar e ser amado. A tecnologia é complementar e não substitutiva ao humanismo afetivo. Não basta digitar o que estamos vivendo, precisamos estar lá sentir e vivenciar.

Nas empresas a liderança humanizada voltada para as pessoas, com proposito de que vai além do aspecto financeiro, deverão ter a responsabilidade de unir e alinhar os interesses de todos, onde todos prosperam juntos, como agentes para um bem maior.

Os colaboradores querem que as empresas atuem de maneira mais humanizada.

Por outro lado, as empresas precisarão dar voz a pessoas não ouvidas, ajudando a desbloquear a sabedoria coletiva das equipes para resolver: o poder e potencial de todos. Mudar de “eu” para “nós”.

Os líderes precisarão superar preconceitos, quebrar práticas de trabalho tradicionais e construir uma cultura de verdadeira inclusão, em que todos tenham voz e se sintam valorizados por serem quem são.

 

5. ENGAJAMENTO E FELICIDADE

Qual a melhor formas de quantificar como os funcionários pensam sobre a empresa e o quanto motivados estão? Qual o grau de engajamento e felicidade existentes entre os colaboradores? Há uma relação direta entre o nível do engajamento das equipes e o desempenho das ações. Se sentir valorizado é muitas vezes mais importante, que salário. Olhar além das metas financeiras – considerar as necessidades das pessoas.

As empresas que tratam melhor seus funcionários obtêm um retorno também melhor para seus investidores, segundo Dan Ariely, professor de economia da Duke University, que criou uma metodologia para medir o grau de engajamento e felicidade entre colaboradores.

Colaboradores felizes se esforçam para alcançar os objetivos organizacionais definidos, defendem suas organizações, espalham otimismo e boa vontade, compartilham sentimentos positivos.

O treinamento tem se mostrado um grande aliado para engajar os colaboradores a cooperarem na execução dos novos processos, e aumentar os resultados da empresa.

 

6. RECOMPENSAS POR COMPETÊNCIAS E CONTRIBUIÇÃO

Esse novo modelo de gestão deve recompensar os colaboradores pela sua contribuição, não pela posição que elas ocupam em uma equipe. As recompensas deverão ser com base em habilidades, alinhamento com valores e contribuição para a empresa como um todo.

 

7. ABANDONO DAS ESTRUTURAS FUNCIONAIS

Reorganizadas para serem mais sensíveis às necessidades dos clientes. Estruturas funcionais estão obsoletas. No entanto, o problema que a gestão de pessoas enfrenta é como coordenar e alinhar essas equipes. Como incentivar os colaboradores a compartilharem informações e a trabalharem em conjunto? Como recompensar as pessoas de uma empresa que já não promove a recompensa pela posição?

Segundo a consultoria McKinsey a tendência na gestão de pessoas é a inclusão de todos os colaboradores para o planejamento estratégico das organizações. As empresas tendem a diminuir e a flexibilizar a hierarquia, além de priorizar relações de troca orientadas por propósito compartilhado.

Embora ainda existam altos cargos nas empresas, os líderes devem inspirar e alinhar os times, mas também ser bons em se conectar com outras equipes. Além disso, devem fazer o melhor uso das pessoas e das suas habilidades.

As empresas devem investir ainda mais no desenvolvimento de lideranças e automatizar funções transacionais e repetitivas, permitindo que os líderes se dediquem completamente a cuidar da evolução da cultura e das pessoas.

 

Conte com apoio da Dynargie!

Atuamos no human side of business com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Nossas soluções estão em linha com as necessidades atuais de formação e desenvolvimento e fazem parte de nosso DNA. Em nossos programas, antes das técnicas, abordamos a importância da mentalidade adequada para lidar com esse novo contexto de mundo.

Conheça mais a nosso respeito no site www.dynargie.com.br, no Blog www.blog.dynargie.com.br e siga-nos no Linkedin dynargie-brasil e no Instagram
dynargie_brasil.

Siga-nos nas redes