Como aumentar a produtividade na área de pessoas?

Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM debate: como aumentar a produtividade na área de pessoas?

Planejamento workforce e redesenho organizacional tornam-se premissas da eficiência

Para debater como aumentar a produtividade na área de pessoas, o Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil) reuniu diversos profissionais da área de Recursos Humanos. Sediado no Amcham Business Center, o evento aconteceu no dia 23 de fevereiro e contou com a participação de Nilma Ribeiro, Gerente Geral de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Votorantim e Renato Ferrari, Gerente de consultoria do Hay Group.

Para Renato Ferrari, a perenidade de uma empresa está atrelada a três pilares: inovação, produtividade e alta performance, o que é possível por meio de uma cultura de inovação e voltada para o cliente, bem como clareza da estratégia e organização. A conexão desses pilares se faz pela gestão de desempenho, que, entre outras coisas, deve envolver engajamento, co-criação e análise de span of control (o número de subordinados que um líder tem).

Nesse cenário, o planejamento estratégico da força de trabalho vai além dos números e usa evidências baseadas em fatos para avaliar as funções, dimensionar as equipes e a capacidade da companhia, viabilizando a melhor entrega dos objetivos, não apenas no presente, mas também no futuro. Isso é crucial nos dias de hoje, em que o valor para o cliente muda cada vez mais rápido e os ciclos são cada vez mais curtos. Resta às corporações inovar para sair do jogo comoditizado e ganhar oxigênio, mantendo-se competitivas e sustentáveis em longo prazo.

A Votorantim é um dos maiores conglomerados industriais da América Latina e está presente em mais de 20 países, contabilizando 44 mil funcionários. Como aumentar a produtividade continuamente em uma corporação desse porte?

Em um movimento complexo, a Votorantim partiu de um modelo baseado em comando e controle e evoluiu para outro, orientado para autonomia, processos e governança. Com isso, mudou seu perfil para gestora de portfólio, com visão multidisciplinar e de colaboração. Foram vários os vetores empregados para alavancar a produtividade:

  • Desenvolvimento
  • Reconhecimento
  • Autonomia e empowerment
  • Cooperação
  • Engajamento
  • Princípios e valores

Como sabemos, os próximos anos no Brasil não serão fáceis. O desafio é atuar em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. Conseguem se destacar as corporações que consideram as diferentes gerações, aproveitam o melhor delas e sabem como aumentar a produtividade. São empresas com uma cultura ágil, propósitos alinhados com a visão de futuro e abertura ao diálogo; que se adequam e criam novos modelos de organização do trabalho e que equilibram a diversidade, a polaridade e a pluralidade.

Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM debate: como aumentar a produtividade na área de pessoas?

Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM debate: como aumentar a produtividade na área de pessoas?

Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM debate: como aumentar a produtividade na área de pessoas?

Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM debate: como aumentar a produtividade na área de pessoas?

Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM debate: como aumentar a produtividade na área de pessoas?

6 atitudes e comportamentos que prejudicam a sua carreira

 

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Por mais que seu currículo seja impecável e você realize o trabalho como ninguém, sem o perfil comportamental adequado, todo o seu conhecimento e experiência podem escorrer por água abaixo.

O mercado está de olho em qualidades que são tão importantes quanto a formação, tanto na hora de contratar, como na decisão de manter colaboradores. Por isso, é preciso ficar atento em atitudes e comportamentos que prejudicam a sua carreira e impedir a sua ascensão. Separamos a seguir alguns exemplos do que é preciso evitar ou repensar caso se identifique com alguma delas.

Reclamar demais

Pessoas que reclamam muito demonstram improdutividade, falta de dedicação e pouca adaptabilidade – além de tornar a convivência desagradável. Portanto, ao invés de resmungar, procure novas soluções, tenha iniciativa e utilize o seu desagrado de forma construtiva.

Não assumir a culpa ou culpar terceiros

É fácil ostentar a responsabilidade de algo que deu certo. Difícil é assumir erros quando o resultado sai aquém do esperado. Por isso, muitos terceirizam a culpa, mas se esquecem que fugir da autoavaliação gera consequências ainda mais graves e impede o seu crescimento profissional.

Fofocar

Falar mal de alguém ou discutir sobre a vida alheia afetam diretamente a sua reputação, fazendo com que seja visto como falso, desleal, e pouco confiável. Além disso, sua palavra pode ser usada contra si mesmo, ser deturpada ou chegar em ouvidos errados. Prefira utilizar o tempo para conversar sobre assuntos mais agradáveis.

Comodismo

Pessoas conformadas e acomodadas se imobilizam em seus medos, evitam desafios e não arriscam. Fazem apenas a obrigação, aceitam passivamente o que vier e raramente progridem. Diante de um mercado tão competitivo como o atual, estacionar na zona de conforto apenas te deixará para trás.

Conversar demais ou não se relacionar

Pessoas que conversam demais podem atrapalhar o setor e serem consideradas improdutivas. Ao mesmo tempo, as antissociais se tornam malvistas pelos colegas e possuem mais dificuldade de chegar a um cargo de liderança. O ideal é encontrar equilíbrio entre estes dois extremos. Cultive o seu networking, tente frequentar happy hours e eventos da empresa, mas zele para não estender demais a pausa para o café e o bate-papo no meio do expediente.

Arrogância e insegurança excessiva

Superestimar ou subestimar sua própria competência pode ser prejudicial a toda a sua cadeia de trabalho. A arrogância impede o aprendizado e a aceitação das ideias do outro, enquanto a falta de confiança paralisa o profissional, impondo obstáculos, muitas vezes, inexistentes.

Carreira: Como você quer estar daqui a cinco anos?

5 anos

5 perguntas que devem ser respondidas para você montar o seu plano de carreira

Ano novo costuma renovar as esperanças e trazer perspectivas mais otimistas. Então, que tal aproveitar esta empolgação para não só cumprir promessas como emagrecer e parar de fumar –bem frequentes nesta época – como, também, para refletir sobre o futuro? Como você se imagina daqui a cinco anos? Separamos algumas perguntas que podem ajudá-lo a encontrar um norte, seja ascender na carreira, buscar realizações ou mudar de área. Confira!

Eu gosto do que faço? 

Se você está em começo de carreira, é importante levar isso em consideração porque pessoas que gostam do que fazem são mais felizes, produtivas e dedicadas. Mas se já está na estrada, uma resposta negativa talvez indique a hora de repensar sobre sua trajetória, se estará disposto a continuar, ponderar uma possível mudança ou, simplesmente, dar uma nova chance ao seu trabalho e tentar ser cativado novamente. 

Quais são os meus pontos fortes e fracos?

Analise o que já conquistou, sua experiência, os cursos concluídos e em andamento, nível de proficiência em outras línguas, habilidades, deficiências, facilidades e dificuldades para aprender ou fazer algo. Isso tudo te ajudará a construir a sua meta de forma realista. Afinal, partimos daquilo que temos hoje para sermos o que desejamos amanhã.

Aonde eu quero chegar?

É fundamental estabelecer um objetivo e detalhá-lo, por exemplo, com o cargo, área, atividade, empresa, etc. Em seguida, identifique as etapas a serem percorridas e o tempo até alcançar o que quer: “Preciso virar coordenador, gerente e então, chegar à diretoria…”. Escreva tudo isso em um papel e mantenha-o visível.

Como vou lidar com a minha vida pessoal e profissional?

Essa é uma pergunta crucial para seguir ou voltar à questão anterior. Algumas posições ou profissões demandam tempo e exigem abdicar de momentos com a família e lazer. Abrir o próprio negócio ou almejar a presidência exigem dedicação e longas jornadas de trabalho, tanto antes de conseguir o cargo, como depois. Pense nisso.

O que eu preciso para alcançar o meu desejo?

Uma das principais regras para obter sucesso é se manter sempre antenado e atualizado. Com o seu objetivo e suas habilidades em mente, vá atrás das ferramentas que você precisa e ainda não tem, como capacitação, treinamento, idioma, dinheiro, etc. Ordene por prioridades, organize a sua agenda e o mais importante: tenha disciplina. Importante: essas atividades devem estar diretamente ligadas à sua meta.

2015: um ano conturbado por crises

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Nem só de glórias vivem os vencedores. No meio do caminho sempre existem aquelas crises que precisam ser enfrentadas. Talvez, 2015 tenha sido uma delas para muitas pessoas. Um ano um tanto conturbado por conta das crises políticas e financeiras, retração no mercado, pressão, muita pressão, e famílias inteiras apertando o cinto.

Gestores e colaboradores tiveram de vencer as resistências às mudanças e mostrar toda a sua resiliência – capacidade de se recuperar rapidamente de um estresse – para seguir em frente. E a tarefa não foi fácil. Implantar um novo modelo de administração, remontar a equipe ou deixá-la mais enxuta, refazer os projetos, cortar custos, e mudar toda a rotina e dinâmica de um setor ou de toda a empresa: tudo isso para se adequar à dura realidade e continuarem competitivos.

Também foram inúmeras noites mal dormidas e muito suor derramado para se chegar a uma, duas, diversas decisões. E, por mais penosas que tenham sido, corremos o risco e assumimos nossos atos. Desfrutamos de vitórias, como também, sofremos as consequências. Em todos os casos, aprendemos uma lição e podemos nos orgulhar pela coragem que tivemos em decidir e agir.

Diante deste cenário, foram adotadas diversas medidas como adotar novas estratégias para vender, mesmo durante a crise, promoções, diferentes estratégias de marketing, mais tecnologia e tantas outras ferramentas para se segurar. No entanto, algumas companhias chamaram a atenção por apostarem em seu capital humano e fazerem dele o seu grande diferencial. Isso é, investiram em treinamentos como forma de desenvolvimento e motivação de seus colaboradores, a fim de ganhar mais engajamento e eficiência, uma vez que empresas são feitas de pessoas.

Aliás, não foram só as organizações que fizeram este investimento, os próprios profissionais também procuraram se atualizar e se reciclar. Eles saíram da zona de conforto, buscaram melhorias, adquiriram conhecimento, sabedorias e algo muito valioso: o networking. Com muito esforço e dedicação, continuaremos lutando para ultrapassar todas as pedras a nossa frente e esperamos que o Ano Novo seja mais próspero!

Perspectivas para a Gestão de Pessoas em 2016

Equipes

Comitê da Amcham debate tendências e desafios para o próximo ano

Na última sexta-feira, dia 11, o Comitê de Gestão de Pessoas da Amcham trouxe à tona o tema Perspectivas Para a Gestão de Pessoas em 2016 – Construindo a agenda do RH. Durante o evento, patrocinado pela Dynargie Brasil, foram abordados os principais desafios para o próximo ano, dado o atual cenário econômico brasileiro.

As questões elencadas que devem constar na pauta do ano que vem não são poucas. Implicam em fazer mais com menos, trabalhar a criatividade para manter o engajamento, focar na retenção de talentos, etc. A redução de custos e no quadro de pessoal  elucidam a urgência em pensar nos ajustes com olho na produtividade por meio de uma força de trabalho mais adaptável.

Por isso, apostar em um novo talent mix é tendência entre as Organizações. A composição da força de trabalho precisa ser mais heterogênea e um mesmo colaborador deve desenvolver novas aptidões, formando um quadro de pessoas com diferentes experiências e expectativas juntas, trabalhando em um novo ambiente.

Sobre isso, as empresas que operam em países com uma maior capacidade de adaptação possuem mais retorno sobre o capital humano. Elas estão somando novas competências por meio de processos contínuos de treinamento. Todo esse preparo é, na verdade, um investimento estratégico que deve ser considerado, não só pelos grandes empreendimentos, mas também pelos de pequeno e médio porte, principalmente em momentos de crise. Acreditar no desenvolvimento humano continua sendo a melhor solução para lidar com as adversidades e estar mais bem preparado para enfrentar novos desafios.

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