Como chegar ao “Sim” em uma negociação

 

Chegar a um acordo ou “chegar ao sim” em uma negociação envolve a criação de um ambiente onde ambas as partes se sintam satisfeitas com os termos da negociação. Isso requer habilidades de comunicação, empatia e estratégia. Aliás, “Chegar ao sim” é uma expressão popularizada por William Ury e Roger Fisher no livro “Como Chegar ao Sim”. Ela se refere a uma abordagem de negociação baseada em princípios de negociação colaborativa, onde ambas as partes buscam um acordo mutuamente benéfico em vez de entrar em confrontos.Todo processo de venda é marcado pela ansiedade de se fechar logo o negócio. E, de preferência, obedecendo à regra do ganha-ganha para beneficiar todos os lados da negociação.

Entender, assumir e principalmente querer treinar as etapas de uma venda proporcionam excelentes ferramentas para a sua carreira. Afinal, por menor que seja em algumas profissões, o contato com outras pessoas são inevitáveis e, às vezes, crucial para o sucesso.

Alguns pontos são essenciais para conduzir um bom processo de venda. O primeiro é conhecer o seu cliente e, para isso, é preciso curiosidade e muita empatia. Fazer as perguntas certas, ativar a capacidade de escuta receptiva e compreender as necessidades compõem o start para um processo eficaz de negociação.

Conhecidos os pontos de interesse do cliente, convença-o de que seu produto ou serviço é o que ele precisa. Nesta etapa, uma dose de atitude positiva e ritmo na condução da conversa são fundamentais. Reformule os pontos de interesse do cliente e ficará perfeito.

Para certificar-se do convencimento, consolide perguntando a seu cliente por que é importante para ele adquirir tal produto ou serviço. Seja qual for os pontos de interesse dele não hesite em perguntar: Por que aquele é um ponto importante para você? Ainda que pareça óbvio, deixar que o comprador compreenda que precisa ter o que você oferece fortalecerá nele a necessidade de fechar com você.

Diante de objeções, escute até o final e admita que sim, seu cliente pode ter todos os motivos do mundo para não querer fechar negócio com você. Mas, quanto mais certo estiver de quais são os pontos de interesse que o fizeram chegar até aqui, mais preparado estará para contornar as objeções do seu cliente com naturalidade e segurança. Lembre-se: objeções são pedidos de ajuda!

Respeite o tempo do seu cliente. Considere seus anseios com empatia e entenda que, ao percorrer este circuito, não há uma receita certa para fechar negócio imediatamente. No entanto, se conseguir estabelecer um elo de confiança com seu cliente, ao decidir comprar, ele lembrará de você.

Aqui algumas estratégias-chave para ajudá-lo ao chegar ao “sim” em uma negociação:

Compreenda Seus Interesses: Antes de começar a negociar, compreenda seus próprios interesses e objetivos. O que você realmente deseja alcançar com a negociação? Ser claro sobre seus interesses ajuda a direcionar a discussão de forma construtiva.

Compreenda os interesses da outra parte: Da mesma forma, tente entender os interesses e objetivos da outra parte. O que eles procuram na negociação? Isso pode exigir escuta ativa e questionamento para obter informações relevantes.

Separe as Pessoas dos Problemas: Concentre-se nos problemas ou questões em discussão, não nas personalidades envolvidas. Evite ataques pessoais ou torne-se uma negociação pessoal.

Busque Soluções Criativas: Em vez de adotar uma abordagem rígida e posicional, procure soluções criativas que atendam aos interesses de ambas as partes. Isso pode envolver brainstorming de opções e alternativas.

Esteja Aberto à Comunicação: Mantenha uma comunicação aberta e honesta com a outra parte. Isso constrói confiança e ajuda a evitar mal-entendidos.

Crie Valor Antes de Distribuí-lo: Busque maneiras de criar valor antes de distribuí-lo. Isso significa encontrar maneiras de expandir o “bolo” antes de dividir as fatias. Às vezes, um acordo pode ser mais benéfico para ambas as partes se houver inovação e criação de valor.

Esteja Disposto a Ceder em Itens Menores: Esteja disposto a ceder em questões menos importantes para você, desde que isso ajude a criar um ambiente de colaboração e avance em direção a um acordo mais amplo.

Use Critérios Objetivos: Baseie suas decisões em critérios objetivos e justificáveis, em vez de posições inflexíveis. Isso ajuda a evitar que a negociação se torne uma batalha de vontades.

Negociação Sobre Normas Justas: Procure estabelecer normas justas e imparciais que sirvam como referência para a negociação. Isso pode envolver critérios de mercado, padrões da indústria ou outros objetivos de referência.

Lembre-se de que a negociação não é uma batalha, mas uma oportunidade de encontrar soluções colaborativas. A abordagem de “Chegar ao Sim” se concentra na colaboração e na criação de valor, em vez de ganhar todo o custo. Isso geralmente leva a acordos mais duradouros e poderosos para ambas as partes.

Como a Dynargie pode apoiar os líderes na negociação

A Dynargie é uma consultoria internacional com 41 anos, que trabalha o lado humano dos negócios. Transformamos comportamentos, criamos ambientes com uso sustentável de energia para impactar positivamente os resultados, através de uma metodologia exclusiva, simples, prática e consistente. Desenvolvemos soft skills em todos os níveis das organizações, com consultoria quando o cliente precisa criar caminhos e com formação e coaching quando o cliente precisa desenvolver pessoas.

Nos programas de formação Dynargie ajudamos o participante a otimizar o uso das técnicas, ampliar o domínio de conceitos e aprimorar comportamentos que fortalecem a relação em uma negociação e dinamizam o processo para o alcance do “sim” com o uso sustentável da energia dos interlocutores.

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O novo normal – A evolução do trabalho híbrido nas empresas

As empresas tiveram que se adaptar ao novo conceito do trabalho híbrido, um desafio para todos, empresa e funcionários.

Muitas empresas perceberam que o trabalho remoto pode trazer benefícios, como economia de custos, maior flexibilidade para os funcionários, maior produtividade e até mesmo maior diversidade de contratação. Por outro lado, o trabalho presencial permite uma melhor colaboração e comunicação entre os funcionários, bem como a capacidade de realizar atividades que exigem a presença física.

Algumas empresas estão adotando políticas de trabalho híbridas em que os funcionários podem escolher quando trabalhar em casa e, quando trabalhar no escritório. Outros estão adotando uma abordagem mais estruturada, em que os funcionários trabalham remotamente em dias específicos da semana ou em semanas específicas do mês. Algumas empresas também estão implementando horários flexíveis, para permitir que os funcionários trabalhem em horários que se adéquem melhor às suas necessidades.

Em geral, o trabalho híbrido parece estar evoluindo rapidamente nas empresas, com muitas empresas adotando essa abordagem e outras considerando-a como uma opção de longo prazo. No entanto, ainda há muitos problemas a serem resolvidos, como segurança de dados, gerenciamento de equipes remotas e criação de uma cultura de empresa unificada.

 

IMPACTOS DO TRABALHO HÍBRIDO NA GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS

Pensar na forma de gerir as pessoas nesse modelo de trabalho, tem um impacto significativo nos recursos humanos das empresas, especialmente nas áreas de recrutamento, treinamento e desenvolvimento, gerenciamento de desempenho, engajamento dos funcionários e cultura organizacional.

Em termos de recrutamento, o trabalho híbrido pode expandir a base de talentos que uma empresa pode acessar, permitindo que ela recrute funcionários de diferentes localidades geográficas. No entanto, isso também significa que a empresa precisa estar preparada para gerenciar uma equipe remota e garantir que todos os funcionários sejam engajados e produtivos.

Os treinamentos e desenvolvimentos precisam ser adaptados para acomodar funcionários que trabalham remotamente. Isso pode incluir a realização de aprendizagem on-line, a criação de comunidades virtuais de aprendizagem e  treinamentos específicos para gerenciar equipes remotas.

O gerenciamento de desempenho pode ser afetado pelo trabalho híbrido, já que os gerentes precisam encontrar maneiras de avaliar o desempenho dos funcionários que trabalham remotamente. Isso pode incluir o estabelecimento de objetivos claros, o acompanhamento do desempenho através de ferramentas remotas e realizações de reuniões individuais regulares.

O engajamento dos funcionários é uma preocupação, já que os funcionários podem se sentir desconectados da cultura organizacional e da equipe. Para mitigar isso, as empresas precisam encontrar maneiras de manter uma cultura organizacional forte, mesmo com funcionários trabalhando remotamente. Isso pode incluir a realização de eventos virtuais, comunicações regulares da empresa e promoção de uma cultura de confiança e colaboração.

Em resumo, o trabalho híbrido ainda está em implantação e temos muito a aprender.

CONTE COM O APOIO DA DYNARGIE PARA MUDAR!

Nos programas de formação Dynargie, refletimos com os participantes, em uma troca otimizada de conhecimento e experiências, sobre a melhor forma de gerir pessoas num ambiente onde há mais perguntas que respostas. Ao final de cada treinamento, o participante “leva para casa” o resultado de um amplo debate e um conjunto de ferramentas práticas, simples e consistentes para gerir sua equipe nesse contexto tão desafiador.

 

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Mindset para Liderar no Contexto Atual

Cinco dicas para se adaptar melhor à transformação do mundo

Charles Darwin escreveu em 1809 que “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, é o que melhor se adapta às mudanças”, e isso cabe perfeitamente para o cenário atual.

Muitos gestores nos perguntam como lidar com a crescente (e acelerada) complexidade no mundo do trabalho: pressão cada vez maior; muitas e distintas atividades em pouco tempo para execução; quatro gerações convivendo no mesmo espaço, com formas diferentes de pensar e estar no mundo; modelo híbrido. Tantas variáveis, que não raro se perde o controle.

Não pretendemos ter as respostas prontas para essa questão, ou ditar as novas normas para gestão de pessoas. A título de contribuição àqueles que nos questionam e a todos que aproveitarem a leitura desse artigo, compartilhamos cinco dicas para se adaptar melhor às mudanças. Não há necessariamente uma ordem nelas.

Mentalidade Flexível

Se o cenário muda, mude a forma de lidar com ele. Mantenha a mente aberta para diferentes circunstâncias; análise outros pontos de vista, recolha, visões distintas, amplie as possibilidades. Não fique preso às suas crenças. Um cenário que muda frequentemente demanda rápida adaptação.

2º Calma

Frente a uma situação, mantenha-se o mais sereno possível (para assimilar seu impacto). Deixe-a “cair” sobre você como a água fresca de uma ducha em um dia quente. Não reaja imediatamente, “curta” o momento. Entenda que calma é diferente de lentidão e pressa não é sinônimo de velocidade.

3ª Ponderação

Faça perguntas à situação, “ouça suas respostas”; consulte pessoas de seu círculo de confiança e escute com neutralidade, sem julgamentos. Avalie todas as variáveis disponíveis para tomar a melhor decisão possível. Não tente resolver tudo sozinho.

4º Resiliência

Sim, o tempo para execução é sempre curto. Mas não adianta sair correndo para executar e cometer erros que lhe obriguem recomeçar. O retrabalho é uma das principais causas da falta de tempo. Negocie prazos razoáveis, aprenda dizer não, resista à pressão do tempo e dos interesses.

5º Aprendizado

Em nenhum outro período da História o conhecimento foi tão perecível. Não se agarre ao que já sabe e mantenha-se em constante movimento de aprendizagem – técnica, comportamental; específica, geral. Quanto maior seu “arsenal” de referências, maiores serão as possibilidades de encontrar uma solução melhor, diferente e quem sabe, inovadora.

Conte com apoio da Dynargie!

Atuamos no human side of business com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Nossas soluções estão em linha com as necessidades atuais de formação e desenvolvimento e fazem parte de nosso DNA. Em nossos programas, antes das técnicas, abordamos a importância da mentalidade adequada para lidar com esse novo contexto de mundo.

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Você sabe ser Liderado?

Muito se fala sobre a importância da liderança no mundo corporativo, mas pouco se fala sobre o liderado. Nosso assunto de hoje é desvendar sobre as relações entre o liderado e suas interlocuções com seus líderes.Acompanhar as mudanças comportamentais que afetam toda a sociedade, e impactam no cenário de trabalho, exigem do profissional maior preparação e desenvolvimento de determinados soft skills, como agilidade e liderança, para lidar com os processos empresariais que fazem parte de novo contexto.

Portanto, exige-se do colaborador, adaptações e mudanças, inclusive ampliar a sua consciência sobre seu mindset, e a necessidade (ou não) de adaptar-se de acordo com o desafio ao qual está exposto.

Já parou para pensar sobre quem mais influência o sucesso da empresa: o líder ou o liderado? Ambos! Para as empresas, todos os interesses estão sendo considerados na condução dos trabalhos e, em algum momento, vestimos o chapéu de liderado e outro líder, sejam nas interlocuções com nossa equipe, com o superior imediato ou com nossos pares e parceiros externos.

É indiscutível a importância do líder e o quanto a empresa depende da sua assertividade em agir de acordo com as complexas relações intelectuais e emocionais de seus colaboradores, dar espaço a ideias diferentes da sua, fazer boas perguntas e estar disponível para escutar as respostas sem julgamento, atribuir objetivos claros e concretos, desafiar, ensinar e aprender com seu time e, principalmente, ser um profissional que todos possam se espelhar, criando conexões mais com a pessoa, do que com o profissional.

Já o liderado quer expressar a sua opinião e tem objetivos profissionais e pessoais. Cada vez mais, os colaboradores estão ganhando autonomia e se tornando responsáveis pelo seu desenvolvimento profissional. O relacionamento com seus superiores no ambiente de trabalho é um fator importante para a motivação, desempenho e o bom andamento de suas atribuições.

Então, como melhorar a relação entre colaboradores e gestores? Algumas medidas podem tornar os ambientes de trabalho mais, saudáveis e atentos à Employee Experience ou a Experiência do Colaborador.

Capacidade de Diálogo

É difícil lidar com uma pessoa que tem mais poder que você. Está na natureza humana, dependendo da sua posição hierárquica, atribuir mais peso às suas palavras que às dos outros e, não tolerar réplicas. A comunicação não existe sem troca recíproca, sem a possibilidade real, para os dois interlocutores, de exprimirem os seus pontos de vista. A comunicação ascendente, se exercida da maneira correta, evita ruídos e possibilita maior aproveitamento. Faz com que os superiores possam entender o desenvolvimento dos trabalhos, em diferentes estágios da produção, além de identificar antecipadamente possíveis questões e contribuir com as soluções. Invista em construir uma relação de confiança entre o seu superior e você, de forma transparente e sempre incentivando o diálogo, construindo um canal de comunicação livre, no qual todos se sintam confortáveis para interagir, questionar, perguntar, dividir e confiar constantemente.

Faça a Pergunta certa

Aproveite a disponibilidade do tempo junto ao seu superior para fazer a pergunta certa. A pergunta certa nos conduz a resposta que necessitamos para realizar nossos objetivos. Boas perguntas estimulam e criam conexão para o diálogo. Perguntas fornecem informações e pistas que levam a ação. Procurar entender seu gestor, vai colaborar na venda de sua ideia.

Escuta Receptiva

Se antecipar a responder é um dos impulsos mais comuns. Demonstre disponibilidade para ouvir, crie espaço com seu superior para estabelecer diálogo. Deixe com que ele faça perguntas. A comunicação entre o liderado e seus superiores, se realiza em sentido único, o segundo tente a falar mais e a ouvir menos que o primeiro. A comunicação é uma via de mão dupla, onde todos devem falar e ouvir. “Nós” ao invés de “Eu”. A escuta receptiva é diferente da audição, escuto o meu interlocutor em silêncio (escuta positiva), manifesto o meu propósito de ouvi-lo, encorajo-o a expressar-se. Exercer a escuta receptiva é aprender a escutar o outro sem críticas, interrupções, sem interpretações e julgamentos. Saiba que há técnicas que facilitam os seus desejos e as suas necessidades.

Comunicação Eficaz

O pouco tempo que você tem com seu superior, às vezes numa descida do elevador, tem que ser aproveitada. A comunicação entre você e seu superior, às vezes, se realiza em sentido único. A comunicação  deve dar voz aos dois interlocutores para emitirem suas opiniões, sem que tenha que perder o exercício do líder e do liderado. Mostre domínio do assunto que está abordando, use sempre a palavra certa que seja perceptível ao seu líder. Se não souber responder algo, seja sincero,  aprofunde-se sobre o assunto e dá o retorno posteriormente, evite exposição quando surgir uma dúvida, e saiba o momento e o canal certo para fala com seu superior.

Saber dizer “Não”

Ter dificuldade de dizer “não” para seu superior é uma das coisas mais difíceis. Pensar que o “não” vai ofender ou adiar o “não”, às vezes para ganhar tempo, também é tentador, achando que irá impactar positivamente. Melhor dizer “não” do que criar expectativas que você não poderá cumprir. Dizer “não” ajuda a organizar as prioridades, administrar o tempo, e impacta positivamente na gestão das atividades.  Perder o medo de dizer “não” para seu superior permite que adote uma postura assertiva e confiante, que influenciará positivamente no desempenho.

Prepara-se sempre para uma Reunião

Preparar o que vai dizer, organizar as ideias, fazer previsão dos obstáculos, levantar todas as informações necessárias, usar o tom da comunicação adequado, é um passo para a condução favorável para fluir uma comunicação eficaz com seu superior, sem distorções entre você e ele. O sucesso de uma reunião com seu superior depende da preparação, que representa 99% do sucesso, e da sua capacidade de comunicação em transmitir o seu conhecimento, seu domínio e segurança sobre o assunto.

Conte com o apoio da consultoria da Dynargie!

A Dynargie oferece diversas soluções para que as empresas possam contar com um programa sob demanda para o aprimoramento e aprendizado contínuo de seus colaboradores, que valorizam cada vez mais a sua jornada e experiência dentro das organizações.

A Dynargie traz em seu DNA o desenvolvimento do human side of business, através de uma metodologia exclusiva e consultores com expertise em diversas áreas de atuação das organizações.

Não é por acaso que ao longo de sua história, a Dynargie tenha transformado pessoas e empresas para serem bem-sucedidas, sustentáveis e felizes. Só no Brasil, são mais de doze anos de atuação nas mais diversas áreas, como gestão, liderança, vendas, atendimento, coaching, consultoria, mudança de mindset, entre outras. A metodologia proporciona, com sucesso, ganho de tempo, maior foco nas atividades inerentes aos cargos de liderança, desenvolvimento e engajamento da equipe, diminuição de retrabalho e controle do estresse, assim como maior produtividade e lucratividade.

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5 passos de “COMO CHEGAR AO SIM”

Renomado autor e palestrante de sucesso, William Ury é escalado para tratar de negociações internacionais importantes, como acordos de paz entre palestinos e Israelenses.

5 etapas da negociação segundo o livro “Como Chegar ao Sim” de William Ury.

 Etapa 1- Não reaja, suba à galeria

Por que ficamos tensos durante uma negociação?

Isso acontece porque o outro lado costuma ter uma postura dura, inflexível, intimidadora, que busca o conflito. Ele se torna um oponente, infelizmente.

Mas deixar-se levar por esse comportamento e perder a estabilidade emocional e o foco em seus objetivos não vai ajudar em nada.

Você é quem decide se vai encarar um conflito ou ter autocontrole e tomar as rédeas da negociação.

Veja como reagir da forma concreta a esse clima de confronto.

 

3 reações (erradas) à forte pressão do oponente

Muitas vezes, ao perder o controle emocional, o negociador reage de uma dessas três formas, todas elas negativas:

  1. Revidar: ao revidar com um ataque, você tornará o clima da reunião mais hostil. Na verdade, você se deixou controlar pelo ambiente e perdeu o foco nos objetivos que pretendia alcançar na reunião.
  2. Ceder: um negociador muito compreensivo, que evita conflitos, acaba aceitando concessões que não deveria. O oponente se torna protagonista e faz prevalecer seu ponto de vista.
  3. Romper: ao ser atacado pelo oponente, você se sente intimidado ou explorado e rompe as negociações, que fracassam por falta de tato e compreensão.

Como evitar que isso aconteça?

“Subir à galeria” significa dar um tempo para pensar, procurar uma posição mais privilegiada para observar a situação e entender seu oponente e suas estratégias de negociação.

Evite as três reações citadas e trabalhe seu autocontrole. Sem isso, não tem como chegar ao sim.

Busque entender o que leva o oponente a ter esse comportamento, ouça-o atentamente. Lembre-se que ele também tem dúvidas e receios.

Foque em buscar a Melhor Alternativa Para um Acordo Negociável, a MAPAN.

 

Etapa 2 – Desarme seus oponentes, passe para o lado deles

Ao ouvir seu oponente, concorde com os pontos de interesse comum.

Nunca o interrompa. Quando ela falar algo desfavorável a você, apenas anote.

Tente criar um clima de parceria com o oponente.

Para isso, use as seguintes técnicas de negociação:

  • Estude o estado emocional do oponente. Se ele estiver exaltado ou reativo, tente restabelecer a serenidade.
  • Saiba ouvir. Ao perceber que o que ele fala é levado em conta, se estabelece um clima de reciprocidade
  • Peça desculpas. Caso cometa um erro de interpretação ou de comportamento, demonstre que está disposto a cooperar e voltar atrás.
  • Reconheça a autoridade e competência do oponente. Deixa claro que você respeita sua opinião com a de um especialista.

 

Etapa 3 – Mude o jogo. Não rejeite, reformule

Hora de alinhar os pontos em que não houve consenso, pois você já concordou com o que era de interesse comum.

Para isso, “aceite” a posição do adversário, mas mude o ângulo para uma posição mais favorável para você.

Nessa hora, não tem como chegar ao sim sem usar algumas táticas de negociação específicas:

  • Enfatize os pontos em comum que já foram acordados.
  • Seja rígido com aquilo que não pode ceder, mas haja de forma afável e educada.
  • Evidencie com fatos e dados o porquê de não poder ceder nesses pontos, isso dará mais credibilidade aos seus argumentos.
  • Seja firme ao defender seus interesses, mas sem contradizer os interesses do outro.
  • Quando uma ideia for rejeitada, pergunte o motivo para seu oponente.
  • Escute seu oponente com empatia e caso seja atacado, reformule essa posição, atacando o PROBLEMA e não a PESSOA.
  • Não faça propostas ou afirmações, use perguntas para acharem critérios comuns para tomada de decisão em conjunto.
  • Tente identificar pontos que têm baixo custo para você, mas representam uma grande vantagem para ele.

 

Etapa 4 – Facilite o sim. Construa uma ponte duradoura

Com a maior parte das questões alinhadas, é hora de fechar o acordo concretamente.

Mesmo nessa hora, questões relativas ao estilo de negociação e a personalidade do oponente podem levar a um impasse.

Por isso, mostre, mais uma vez, todos os progressos alcançados e reative todos os pontos favoráveis a ele que foram conquistados.

Deixo-o sentir que a negociação seguiu o caminho que ele queria e que a iniciativa da proposta foi dele.

  

Etapa 5 – Dificulte o não. Faça-os caírem em si, não de joelhos

A última etapa da negociação, segundo o livro “Como Chegar ao Sim”, de William Ury, corresponde evitar o não, mostrando que dizer sim não é uma derrota, mas o reconhecimento de que o acordo é bom para ambos.

Caso o oponente continue relutante, pergunte a ele se tem outra ideia de como ambos podem atender a seus interesses, sem que ninguém saia prejudicado.

Mostre a ele as consequências negativas de continuarem protelando a decisão final e apresente sua MAPAN.

Deixe claro que se não for possível chegar nesse acordo, você terá que seguir outro rumo, mas que sua convicção sincera é que aquela é a melhor alternativa para ambas as partes.

A escolha será dele, não pressione.

Dessa forma, ambos se sentirão vitoriosos e a possibilidade da MAPAN ser aceita é muito maior.

Que acha, são boas dicas de como chegar ao sim em uma negociação?

 

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Fonte: www.agendor.com.br/blog/como-chegar-ao-sim

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