7 coisas que não devem ser feitas no trabalho

coisas que não devem ser feitas no trabalho

Entre as coisas que não devem ser feitas no trabalho figuram comportamentos e atitudes que são capazes de atrapalhar (e muito!) a sua ascensão profissional. Muito além de conhecimento e currículo, as empresas estão observando e avaliando também características, postura, ações e reações de seus colaboradores. Por isso, é importante estar atento aos seus atos e evitar deslizes, se quiser alcançar o sucesso e zelar pela harmonia na empresa. Mesmo em tempos de mudanças e novos modelos laborais, ainda há um senso comum sobre coisas que não devem ser feitas no trabalho, listadas a seguir. Confira!

1. Coisas que não devem ser feitas no trabalho: reclamar demais

Pessoas que reclamam demais demonstram improdutividade, falta de dedicação e pouca adaptabilidade. Por isso, é uma das coisas que não devem ser feitas no trabalho. Além de ser bastante desagradável conviver com uma pessoa que sempre está resmungando, essa atitude contamina todo o escritório e contribui negativamente na atmosfera corporativa.

O reclamão pode até ter razão ao dizer que o chefe é um líder mal preparado, que o computador está velho demais ou que os colegas sejam difíceis de lidar. Mas reclamar, pontuando e ressaltando cada ponto negativo também não melhora a situação. Portanto, ao invés de reclamar, que tal buscar uma solução, ter a iniciativa da mudança e promover a transformação positiva?

2. Coisas que não devem ser feitas no trabalho: fofocar

Embora seja uma das coisas que não devem ser feitas no trabalho, as fofocas marcam presença em muitos ambientes corporativos. Falar da vida alheia ou sobre informações sem procedência costuma ser o “esporte” favorito de quem aparentemente não tem muito serviço para fazer. E é exatamente essa imagem que o fofoqueiro transmite. A sua reputação fica abalada por ser visto como falso, desleal e pouco confiável.

E nem é preciso ser o rei da fofoca para ganhar esse estigma. Basta tomar conhecimento sobre um boato e passá-lo adiante para correr o risco de sujar o currículo. Isso sem falar no quão prejudicial pode ser para a vítima e para o clima do departamento e até da empresa toda. Por isso, o ideal é evitar esse tipo de conversa, não repassar o boato e preferir abordagens mais agradáveis com os colegas de trabalho.

3. Coisas que não devem ser feitas no trabalho: abusar da internet

Dar uma espiadinha no Facebook, responder uma mensagem no WhatsApp ou navegar livremente pela internet são ações aparentemente inofensivas durante o expediente. E a empresa pode até permitir isso.  O problema é quando o uso se torna um abuso – ultrapassar os limites do bom senso é justamente o que você não deve fazer no trabalho.

É muito fácil exceder essa liberdade e esquecer do trabalho. Não é preciso nem dizer que a produtividade cai, a efetividade diminui e as inovações desaparecem. Isso vale também para quem está com as tarefas em dia, mas dedica o tempo livre somente com a internet. É preciso ser razoável e encontrar um equilíbrio para aproveitar a web sem se descuidar do trabalho.

4. Coisas que não devem ser feitas no trabalho: perder o controle

Sabemos que a pressão e o estresse do dia a dia são reais e frequentes. No entanto, não devem ser desculpas para perder o controle, dar chilique, gritar, bater na mesa ou maltratar as pessoas. Sabemos que chefes que lideram no grito são extremamente prejudiciais para a empresa. Da mesma forma, é bastante negativo para uma equipe lidar com um integrante que explode e distribui patadas.

Ou seja, independentemente do seu cargo, perder o controle faz parte da lista de coisas que não devem ser feitas no trabalho. Por mais difícil que seja, conter a sua raiva e manter o equilíbrio é fundamental. Então, respire fundo e procure recuperar a sobriedade e a tranquilidade. Só assim, será possível canalizar a sua energia naquilo que realmente interessa: a solução.

5. Coisas que não devem ser feitas no trabalho: trabalhar muito doente

Pode até ser de grande valor aquele profissional que, mesmo doente, marca presença na empresa. Mas, como tudo na vida, é preciso bom senso. Caso contrário, você transformará um ato louvável em uma coisa que não deve ser feita no trabalho. Trabalhar com um leve resfriado ainda é aceitável. Mas, se há febre ou algo mais grave, o ideal é procurar um médico ao invés de aparecer no escritório.

Além do serviço não render, a recuperação se torna mais lenta e os colegas são expostos ao risco de contágio. Aí, o colaborador dedicado se torna um verdadeiro propagador de vírus. E se mesmo diante de todos os argumentos, aquela planilha falar mais alto, trabalhe de casa. Cuidar da sua saúde também é zelar pela sua carreira.

6. Coisas que não devem ser feitas no trabalho: falar sobre assuntos polêmicos

Um item importantíssimo entre as coisas que não devem ser feitas no trabalho é falar sobre assuntos ou temas polêmicos que não tenham relação com o trabalho propriamente dito. Esse tipo de conversa geralmente não termina muito bem. Basta uma opinião contrária para a situação esquentar e gerar discussões intermináveis. Ao final, a desarmonia se torna geral com o clima pesado que fica depois. Isso sem falar nas intrigas e desavenças entre colegas, que tornam difícil a convivência.

Como há estresse suficiente no dia a dia, prefira falar sobre questões mais leves, histórias inspiradoras ou experiências enriquecedoras. Assim, você evita brigas e ameniza um pouco da pressão cotidiana durante a pausa para um cafezinho.

7. Coisas que não devem ser feitas no trabalho: incomodar os outros com seu barulho

Barulho é uma das coisas que não devem ser feitas no trabalho simplesmente porque incomoda. Ninguém é obrigado a gostar do mesmo estilo musical que você, por exemplo. Então, se quiser ouvir a sua música, coloque fones de ouvido. Lembre-se que o som pode ajudar na sua concentração, mas atrapalhar a do colega.

O mesmo vale para o celular. O barulho de notificações e ligações tem potencial para ser extremamente irritante. E em tempos de grupos, esses alarmes podem soar constantemente com as dezenas de mensagens chegando o tempo todo. Deixe-o no silencioso e contribua com a harmonia do escritório.

Conflito de gerações: X, Y, Z e baby boomers

conflito de gerações

Entenda o conflito de gerações e por que as mudanças no trabalho são essenciais

 

O conflito de gerações tem sido um grande desafio para companhias de todos os setores. Embora seja um encontro enriquecedor, lidar com pessoas nascidas em diferentes épocas não é uma tarefa fácil. Isso porque o choque não se dá apenas pela diferença na idade, mas por todo o conjunto de conhecimentos e vivências que cada uma das gerações carrega. Mas, antes que o assunto comece a ficar confuso com essas siglas, nós te explicaremos melhor a seguir.

Quais são as diferentes gerações que atuam nas empresas?

Vivemos hoje um momento ímpar no mundo corporativo com a convivência entre profissionais de quatro épocas bastante distintas. Cerca de seis décadas separam as gerações mais experientes das mais jovens – todas presentes na mesma sala de reuniões. Cada grupo de pessoas é separado pelas seguintes divisões:

  • Baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964)
  • Geração X (nascidos entre 1960 e 1980)
  • Geração Y ou millennials (nascidos entre 1981 e início da década de 1990)
  • Geração Z ou pós-millennials (nascidos entre 1994 e 2009)

Para alguns, essas nomenclaturas não passam de bobagens criadas na atualidade. No entanto, essa divisão por gerações ajudou no desenvolvimento de diversos estudos para entender o comportamento das pessoas. Consequentemente, isso auxilia diversas áreas, inclusive a gestão, a lidar com elas e tirar o máximo de proveito deste encontro.

Por que baby boomers e as gerações X, Y e Z são tão diferentes umas das outras?

Além da visível diversidade etária, existe uma série de distinções para cada grupo de pessoas. É claro que isso envolve o risco de cair em uma generalização; entretanto, há algum fundamento nos conceitos. Uma das características mais evidentes está relacionada à tecnologia: enquanto as gerações Y e Z têm grande facilidade, os baby boomers e a geração X têm menos familiaridade e encaram mais dificuldades.

Diferentes épocas, conflito de gerações

Basta lembrar que para alguns profissionais o grande avanço tecnológico era a máquina de escrever, no início da carreira. Outros fizeram parte da transição e viram de perto o mundo digital nascer. À época, o computador e os avanços chegavam a passos lentos, diferentemente do progresso atual. Já os mais novos, além de acharem todas essas histórias arcaicas demais, não conheceram o mundo sem internet.

Diferentes gerações, diferentes comportamentos

Esse contexto histórico já explica um pouco da formação e das divergências de cada geração. Também elucida a construção de valores, ideais e visões de mundos, que refletem no comportamento das pessoas. Os baby boomers e a geração X são conhecidos por trabalharem por anos na mesma companhia em busca da almejada estabilidade. Na contramão de seus antecessores, a geração Y e Z é notada por sua impulsividade e rebeldia. Eles trazem a informalidade para o escritório e buscam ofícios que preencham suas utopias pessoais.

Por que a diferença gera conflito de gerações na empresa?

Diante de um cenário com pessoas de épocas tão distintas, o conflito de gerações surge quase inevitavelmente. E como visto anteriormente, esse choque e as adversidades são frutos de um conjunto de conhecimentos e vivências díspares.

Baby boomers – eles nasceram no pós-guerra e fizeram parte do início das transformações do mundo. Com uma educação rígida e permeada pela disciplina, consideram o trabalho como prioridade. São leais à empresa e desejam a ascensão profissional.

Geração X – são pessoas que também vivenciaram fatos históricos marcantes e revolucionários. Talvez por isso busquem em sua carreira a estabilidade econômica. Destacam-se ainda pelo respeito à hierarquia e visão empreendedora.

Geração Y ou millennials – a geração do milênio nasceu em tempos de prosperidade e desenvolvimento tecnológico. Uma juventude que busca mais do que estabilidade ou ascensão, ambiciona satisfação e aprendizado na carreira. Além disso, dá valor ao trabalho, desde que ele atenda seus valores pessoais, e procura o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Geração Z ou pós-millennials – considerados como os primeiros nativos digitais, os estreantes no mercado de trabalho sequer imaginam o que é viver sem tecnologia. São profissionais multidisciplinares e enérgicos, mas que não aceitam hierarquia, nem formalidade.

Como lidar com baby boomers e as gerações X, Y e Z no trabalho?

Em um primeiro momento, o choque de gerações começa pela incompreensão entre todos os lados. Baby boomers costumam enxergar os mais jovens como imaturos e inconsequentes. Em contrapartida, as gerações Y e Z, que são mais novas, julgam as turmas anteriores como ultrapassadas. Por isso, não aceitam os antigos modelos de trabalho e clamam por mudanças. E é no meio desse “tiroteio” que a geração X se divide. Ora discorda da garotada, ora se junta com parte da Y para fazer a ponte entre as gerações.

Por essa razão, o primeiro passo é, sem dúvida, buscar compreensão de todos. Os colaboradores de todas as idades precisam entender a importância desse exercício. Com cada um cedendo de um lado, é possível começar a transformar o conflito de gerações em aprendizado e produtividade. Além disso, é preciso se render aos novos tempos e abandonar velhos hábitos que hoje já não fazem mais sentido.

A exemplo disso, muitos ambientes de trabalho e departamentos já iniciaram grandes mudanças. O departamento de Recursos Humanos é um dos setores que mais encara novos desafios, a começar pelo recrutamento. Não é à toa que a atualidade é conhecida como a era das transformações. A boa notícia é que a missão é mais palpável do que parece e todos só têm a ganhar. 😉

Como foi 2017 para você?

Como foi 2017 para você?

Quando um novo ano começa, há sempre uma renovação de forças e um aumento das esperanças, trazendo ânimo a mais para realizar os anseios e objetivos. É tempo também de reflexão e de fazer uma viagem ao nosso interior para entendermos o ciclo que se encerrou. O que conquistamos? E o que não realizamos? O que aprendemos? E o que queremos para esses novos 365 dias que se iniciam?

Para muitos, 2017 foi um ano bastante desafiador, não só pela crise que ainda assombra o país, como também devido às transformações e mudanças do século XXI. A evolução social, a tecnologia, o comportamento humano, as novas gerações de profissionais e um mercado com mais diversidade têm derivado um cenário amplo e globalizado, muito diferente de outras décadas.

Aliás, o mundo mudou e muda todos os dias, exigindo cada vez mais dos líderes diante dos novos tempos. Por isso, um dos caminhos foi utilizar a comunicação como um instrumento estratégico da gestão, recorrendo aos recursos tecnológicos para se conectar não só com seus consumidores, mas também com seus colaboradores. As vantagens da proximidade entre gestores e a equipe certamente foi um grande aprendizado.

E por falar em aprender, também foi preciso investir em conhecimento para encarar tantos desafios. Grande tendência, não só no Brasil, mas no mundo todo, o Coaching Executivo Dynargie se mostrou uma das melhores alternativas para lidar com a atual conjuntura, graças à metodologia rápida e efetiva, que desperta o melhor do profissional e o prepara para alcançar o sucesso. Para as empresas, a consultoria e o suporte de especialistas foram e ainda são primordiais para alavancar os negócios e driblar a crise.

Entre toda essa base sólida de ensinamentos, a prospecção também ganhou uma importância ainda maior, pois entendemos que ela pode ser a porta de entrada para as muitas vitórias. Então, estudamos ainda mais sobre a empresa e o nosso produto a fim de descobrir novos nichos, conquistar novos clientes e alcançar as metas.

Não foi fácil. Trabalhamos muito, tanto no escritório como em casa – e ainda com rendimento e produtividade, mesmo no home office. Mas isso não quer dizer que perdemos qualidade de vida. Compreendemos que alguns hábitos saudáveis fora do mundo corporativo contribuem (e muito) para o nosso bom desempenho. E sabe qual é a melhor parte disso? É que faz um bem danado para nós mesmos.

Olhando para trás, foram 12 meses intensos e repletos de suor, lágrimas e sorrisos. Tudo isso foi importantíssimo para transformar essas vivências em experiências para planejar, consertar erros e repetir os acertos do passado, multiplicar as vitórias e subtrair o tempo perdido em 2018. Afinal, é o início de mais um ciclo: podemos transformá-lo em 365 novas oportunidades ou deixar a vida passar e lamentar em dezembro aquilo que não fizemos… A escolha é toda nossa!

Feliz 2018!

O que Big Data tem a ver com o RH?

O que Big Data tem a ver com o RH?

O Big Data ganha cada vez mais força e promete transformar o RH

Diariamente, a cada segundo, o mundo produz trilhões de ações, as quais, na era da tecnologia, se transformam em informações valiosíssimas. Elas têm o poder de antecipar os próximos passos do mercado, permitir conhecer melhor o seu cliente e o seu prospect, compreender o comportamento do consumidor, preparar as empresas para alguma crise (no país, setor, no mundo…), acompanhar a concorrência e muito mais. É a era do Big Data! Mas, o que isso tem a ver com o RH? Como o departamento poderá usufruir desse recurso?

Antes de responder, vamos apenas esclarecer que o termo Big Data é utilizado para descrever um grande – na verdade, um imenso volume de dados gerados por fontes diversas, como redes sociais, internet, transações financeiras, entre outros. Mas não é a quantidade que realmente importa, mas sim, o que se faz com essa enorme montanha de conteúdo, ou seja, a análise, os insights, a obtenção de conhecimentos e as medidas tomadas a partir deles.

O Big Data e o RH

No departamento de Recursos Humanos, o Big Data ainda é uma novidade que ganha cada vez mais força e promete transformar para sempre o setor, colocando-o em um patamar mais estratégico na gestão de pessoas. Isso porque essa gigantesca massa de informações sobre as conexões, interações, ações e reações permitirá compreender melhor homens e mulheres com uma precisão maior que apenas o feeling.

É claro que a experiência ainda conta; entretanto, a tecnologia dará maior precisão em todos os processos, avaliações e principalmente em tomadas de decisões. Em tempos de constantes mudanças e com as novas gerações no mercado, a leitura desses dados, feita através de metodologias como o People Analytics, passa a valer ouro na busca por mais produtividade e por soluções efetivas para resolver duas grandes urgências do RH: recrutamento e retenção de talentos.

Tudo isso é uma realidade e é também, o futuro. O uso dos computadores se mostra cada vez mais presente em toda a companhia. O grande desafio agora é aprender a programar essas máquinas, usar com inteligência e precisão essa imensidão de informações e saber explorar o leque de possibilidades que se abre a partir delas. Afinal, apesar dos avanços tecnológicos, por enquanto, as empresas continuam sendo feitas por pessoas e para pessoas.

Como inovar na sua empresa?

como inovar

Como inovar? Com patrocínio Dynargie Brasil, evento debate a construção e manutenção da cultura de inovação

Com o patrocínio da Dynargie Brasil, o Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil) trouxe para sua sede, em São Paulo, diversos especialistas para debater como potencializar os esforços na busca por inovação.

Diante de um mundo moderno, em que as mudanças acontecem muito rápido e o tempo todo, como inovar se tornou um tema-chave no mundo corporativo, figurando como um fator importantíssimo e até mesmo determinante para garantir a competitividade e o crescimento dos negócios. Por isso, precisamos estimular o comportamento empreendedor, que significa permitir tentar e permitir errar, de acordo com Maximiliano Carlomagno, sócio fundador na Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação Corporativa. “É pedir desculpa e não autorização”, explicou.

Como inovar? Com a construção de um ambiente propício, a implantação de uma nova cultura e a manutenção dela por meio de estratégias que impulsionem o surgimento de ideias como programas, premiações, grupos de pesquisa e discussão etc. “O maior incentivo para o indivíduo inovar é a autorrealização. Não tem nada que dê maior sensação de autorrealização do que fazer algo incrível. Essa é a maior recompensa para quem quer progredir na carreira”, definiu Carlomagno.

Na Libbs Farmacêutica, são lançados periodicamente desafios que convidam os colaboradores a contribuírem e participarem. Além disso, há um espaço onde as pessoas deixam o seu relato como forma de inspiração. “Por mais que não seja uma grande história, colocamos exemplos de coisas que aconteceram na organização puxadas pela inovação ou porque a pessoa simplesmente teve um insight na hora para que os outros se inspirem”, contou Livia Gandara Prado, Head de Inovação.

Na prática, a inovação pode estar em coisas simples que rendem resultados surpreendentes. Não é necessário que sempre seja algo extraordinário. Daniela Sena Bettini, Diretora de Recursos Humanos da Embraer, ilustrou bem essa concepção ao contar o caso do operador que, com um simples adesivo de custo inferior a R$ 100,00, fez com que o rebite entrasse certinho na fuselagem. Isso reduziu os erros e as perdas, uma vez que alguns milímetros para o lado resultariam na perda de todo o material. “Não é uma grande inovação, o avião continua sendo avião, mas isso alavanca nossos processos”, pontuou.

Para que todas essas ideias sejam estimuladas, o RH ocupa um papel fundamental. A gestão é um fenômeno organizacional (e não só tecnológico, como costuma ser relacionado) e envolve desde transformação cultural e estratégica, planejamento e recursos, até o suporte aos gestores. “Temos que desenvolver as lideranças, ajudá-los a pensar diferente e estar abertos à mudança. Se a mudança não começar de cima, não adianta”, pontuou Erika Takahashi, vice-presidente de Recursos Humanos para América Latina da Mastercard.

O recrutamento também tem a sua relevância: não é à toa que organizações de todas as áreas estão à procura de talentos no mercado. Segundo Takahashi, é importante valorizar backgrounds, experiências e bagagem de mercado diferentes. “Se eu contratar pessoas do mesmo ramo, que passaram pelos mesmos problemas, tiveram a mesma solução, eu não vou ter inovação porque elas pensam igual”, justificou.

Daniela Sena Bettini, Diretora de Recursos Humanos da Embraer, também compartilhou da mesma opinião e foi ainda mais longe, contando que a empresa já recrutou profissionais de antropologia e sociologia para diversificar o conhecimento e agregar novas visões em uma corporação de engenheiros.

Inovar não é fácil, mas também não é impossível. Basta fomentar o pensamento criativo, dar liberdade aos colaboradores e abrir espaço para que eles possam contribuir. Acreditando que serão ouvidos e que têm a capacidade de colaborar com novas possibilidades, eles naturalmente passarão a integrar o motor da inovação na sua empresa. Vale a aposta!

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