Inteligência Emocional: Como lidar com as emoções e sentimentos?

 

Você tem facilidade de identificar suas próprias emoções e as dos outros? Resolve os conflitos com facilidade? Mantem-se motivado? Equilibra a razão e a emoção?

A forma como lidamos com os nossos sentimentos, reagimos às situações e interagimos com as pessoas, pode dizer muito a nosso respeito e até determinar uma carreira bem-sucedida e uma vida mais alegre.

Você já deve ter ouvido esta frase clássica, que diz que “as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento”. Então, ela a realidade das organizações ao longo das últimas décadas.

A razão é simples: em uma era digital como está que estamos vivendo e evoluindo cada vez mais, os aspectos técnicos vêm sendo supridos por esses avanços tecnológicos, como a inteligência artificial e do machine learning (aprendizado da máquina).

Quem aqui não recorre a internet quando tem uma dúvida técnica? Neste cenário, a exigência se volta para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, em um processo que precisa ser contínuo para lidar com as situações complexas já existentes e as que ainda irão surgir. E uma das soft skills mais importante e difícil de se desenvolver é justamente a Inteligência Emocional.

A Inteligência Emocional é um conjunto de emoções básicas que vivenciamos no nosso dia a dia como: o medo, a alegria, a raiva, a tristeza, aversão, entre outras. Quando identificada, nos permite gerenciar essas emoções e sentimentos, trazendo maior equilíbrio na vida pessoal e sucesso profissional. É como se uma pessoa que consegue terminar suas tarefas, cumprir suas metas, mesmo assim se sente triste e ansiosa ao longo de um dia de trabalho, por exemplo.

Resumidamente, a Inteligência Emocional é a capacidade de reconhecer as próprias emoções e as dos outros, e usar esse conhecimento para orientar o pensamento e o comportamento.

É saber lidar com momentos de dificuldade e melhorar os relacionamentos interpessoais, que dependem de gerenciarmos nossos pensamentos, sentimentos e as atitudes. Essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo de nossa existência.

Contudo, para que a Inteligência Emocional seja desenvolvida, é preciso adquirir conhecimentos específicos sobre si e os outros à sua volta, favorecendo o bom relacionamento entre as pessoas, permitindo um maior entendimento das relações pessoais, e a melhor interação (e comunicação) no trabalho. Portanto, há vantagens nos dois setores.

Além disso, a Inteligência Emocional influencia, de forma positiva, a saúde física e mental. Ela previne transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, bem como distúrbios psicossomáticos.

As pessoas que conseguem desenvolver Inteligência Emocional são cada vez mais valorizadas. Isso porque reconhecer suas próprias limitações e trabalhar para ser indulgente com as falhas dos outros, são capacidades acessíveis apenas àqueles que estão em permanente estado de vigilância na busca pela excelência, portanto, valorizadas pelas empresas.

Algumas dicas para desenvolver a Inteligência Emocional que podem ajudar:

1. Observe e analise seu próprio comportamento

Entenda suas emoções e sentimentos. Observe quais são as reações da mente e do corpo, além das sensações e dos pensamentos que foram instigados. Descubra o que desencadeou tais reações físicas e mentais.

2. Compreenda sua trajetória

Reflita sobre a própria trajetória para compreender como a história individual tende a levar à repetição de emoções e comportamentos.

3. Observar qual é sua forma de expressão

Seu comportamento é enérgico ou mais tranquilo? Comete atos precipitados e impulsivos, no calor do momento?

4. Como trabalhar suas emoções

Observe quais emoções lhe afligem e saem do controle. Quando elas as acometem de forma intensa e acabam com sua estabilidade.

5. Desvendar sua Autoconfiança

Reconheça seus pontos fracos e fortes, para que possa modificá-los ou aprimorá-los. Acreditar no seu potencial e em suas habilidades fortalecem a ideia de que tem a capacidade necessária para gerenciar os momentos de crise e superar as dificuldades.

6. Conheça os seus limites

Seus limites serão descobertos à medida que você avançar no autoconhecimento, por isso é tão importante conhecer-se cada dia mais. Além de ter plena certeza de quais são os seus defeitos e as suas qualidades, é preciso reconhecer que tem, sim, alguns limites. Conhecer seus limites significam respeitar a si mesmo.

 

Conte com o apoio da consultoria da Dynargie para mudar!

A Dynargie oferece solução de Inteligência Emocional para todos os níveis organizacionais e as empresas que podem contar com um programa sob demanda para o aprimoramento e aprendizado contínuo. Este programa apoia os participantes a identificarem e a gerenciarem suas emoções e sentimentos, trazendo maior equilíbrio na vida profissional.

Atuamos no human side of business com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Nossas soluções estão em linha com as necessidades atuais de formação e desenvolvimento e fazem parte de nosso DNA. Em nossos programas, antes das técnicas, abordamos a importância da mentalidade adequada para lidar com esse novo contexto de mundo.

Conheça mais a nosso respeito no site www.dynargie.com.br, no Blog www.blog.dynargie.com.br e siga-nos no Linkedin dynargie-brasil e no Instagram
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Redesenhando o Modelo Organizacional

O comportamento das pessoas tem mudado rapidamente, transformando suas necessidades dentro das organizações. Com o avanço da tecnologia, que alterou a maneira tradicional de fazer tudo, mudam também os alicerces das estruturas organizacionais. Dessa forma, as empresas passam a enfrentar novos desafios quanto à gestão de pessoas e, as pessoas, passam a ter outras prioridades.

Por muito tempo, os gestores lutaram para que os colaboradores fossem engajados, para reter bons profissionais, para melhorar a liderança e para construir uma cultura organizacional forte. Agora, estão enfrentando a necessidade de redesenhar o modelo de organização.

Esse novo modelo com trabalho mais digital, híbrido, mais humano e próximo está forçando a repensar funções, carreiras e a mobilidade interna, enfatizar habilidades e redesenhar a forma como definir metas e recompensar pessoas. Resumidamente, adequar o clima de trabalho e os negócios de hoje.

Portanto, o papel dos líderes de pessoas mudou completamente. A sua empresa está preparada para essa mudança? Vamos relacionar abaixo as principais percepções a serem refletidas para o desenvolvimento do novo do modelo organizacional.

1. BURNOUT E A LIDERANÇA

Pesquisas apontam que líderes tem gerado desgastes mentais ao exigir muitas demandas, levando ao esgotamento e exaustão de suas equipes. A falta de ações voltadas a cuidados e a conscientização sobre a síndrome de burnout nas empresas, também contribuem para o agravamento da situação.

O estresse e a ansiedade são constantes no local de trabalho e os esforços das lideranças para apoiar a saúde mental são vistos como inadequados. O novo modelo deverá contemplar programa de bem-estar contínuo para os colaboradores. As pessoas buscam:

  • Ter melhor equilíbrio entre trabalho & vida pessoal
  • Maior controle sobre a vida, carreira e bem-estar

 

2. TRABALHO TEM QUE FAZER SENTIDO

Os planos de longo prazo, agora passaram por viver plenamente o hoje. Isto faz com que as pessoas busquem a felicidade diariamente, correrem atrás das realizações possíveis, buscarem no trabalho, além da remuneração, o sentido do proposito da empresa, que deve contribuir em algo melhor para o mundo.

A questão é: o que estou fazendo faz sentido, melhora a vida das pessoas? Por que estou fazendo isto? Para que serve? Como podemos fazer melhor?

A liderança deverá entender cada indivíduo, tudo terá que ser cada vez mais sob medida, os colaboradores precisarão receber mais liberdade e apoio para fazer seu trabalho e vivenciar suas experiências. Ao passar uma abordagem mais individualizada, as organizações serão capazes de compreender os funcionários a um nível mais profundo.

A liderança e a cultura podem se tornar menos prescritivas, mais abertas. Por meio de “personalizações variáveis”, os funcionários terão maior escolha e autonomia sobre suas experiências no trabalho.

Você conhece sua equipe?

 

3. EU ME DEMITO

A grande renúncia refere-se a uma imensa onda de pessoas pedindo demissão, porque já não querem retornar o modelo de trabalho que tinham antes da pandemia ou por não gostarem das novas propostas de retomada feitas pelas empresas.

Principalmente no grupo dos millenials, segundo uma pesquisa da Harvard Business Review, as demissões aumentaram em mais de 20% entre 2020 e 2021. No Brasil, esse grupo também busca uma mudança no mercado de trabalho, desejando canalizar suas energias para ações com propósitos e com o objetivo de trazer mudanças em questões sociais que consideram mais importantes.

A cultura tóxica das companhias, a insegurança dentro da organização, o excesso de pressão e a falta de reconhecimento profissional, também contribuem para o aumento do número de pedidos de demissão.

As empresas com dificuldade de atração e retenção, devem considerar todas as alavancas que têm a sua disposição, para construir e fortalecer as relações com talentos individuais, desde recompensas e benefícios, até a aprendizagem e desenvolvimento, sucessão e diversidade, equidade e inclusão.

Os líderes precisarão ser responsáveis pela diminuição da rotatividade em suas empresas.

 

4. HUMANISMO

A conectividade tem nos afastados das pessoas, talvez o reencontro esteja no resgate de velhos hábitos que nos fazem humanos: a boa conversa feita com pessoalidade e respeito, o cultivo de amizades sinceras, o sorrir diante das alegrias, as lágrimas nos momentos de despedida, a capacidade de amar e ser amado. A tecnologia é complementar e não substitutiva ao humanismo afetivo. Não basta digitar o que estamos vivendo, precisamos estar lá sentir e vivenciar.

Nas empresas a liderança humanizada voltada para as pessoas, com proposito de que vai além do aspecto financeiro, deverão ter a responsabilidade de unir e alinhar os interesses de todos, onde todos prosperam juntos, como agentes para um bem maior.

Os colaboradores querem que as empresas atuem de maneira mais humanizada.

Por outro lado, as empresas precisarão dar voz a pessoas não ouvidas, ajudando a desbloquear a sabedoria coletiva das equipes para resolver: o poder e potencial de todos. Mudar de “eu” para “nós”.

Os líderes precisarão superar preconceitos, quebrar práticas de trabalho tradicionais e construir uma cultura de verdadeira inclusão, em que todos tenham voz e se sintam valorizados por serem quem são.

 

5. ENGAJAMENTO E FELICIDADE

Qual a melhor formas de quantificar como os funcionários pensam sobre a empresa e o quanto motivados estão? Qual o grau de engajamento e felicidade existentes entre os colaboradores? Há uma relação direta entre o nível do engajamento das equipes e o desempenho das ações. Se sentir valorizado é muitas vezes mais importante, que salário. Olhar além das metas financeiras – considerar as necessidades das pessoas.

As empresas que tratam melhor seus funcionários obtêm um retorno também melhor para seus investidores, segundo Dan Ariely, professor de economia da Duke University, que criou uma metodologia para medir o grau de engajamento e felicidade entre colaboradores.

Colaboradores felizes se esforçam para alcançar os objetivos organizacionais definidos, defendem suas organizações, espalham otimismo e boa vontade, compartilham sentimentos positivos.

O treinamento tem se mostrado um grande aliado para engajar os colaboradores a cooperarem na execução dos novos processos, e aumentar os resultados da empresa.

 

6. RECOMPENSAS POR COMPETÊNCIAS E CONTRIBUIÇÃO

Esse novo modelo de gestão deve recompensar os colaboradores pela sua contribuição, não pela posição que elas ocupam em uma equipe. As recompensas deverão ser com base em habilidades, alinhamento com valores e contribuição para a empresa como um todo.

 

7. ABANDONO DAS ESTRUTURAS FUNCIONAIS

Reorganizadas para serem mais sensíveis às necessidades dos clientes. Estruturas funcionais estão obsoletas. No entanto, o problema que a gestão de pessoas enfrenta é como coordenar e alinhar essas equipes. Como incentivar os colaboradores a compartilharem informações e a trabalharem em conjunto? Como recompensar as pessoas de uma empresa que já não promove a recompensa pela posição?

Segundo a consultoria McKinsey a tendência na gestão de pessoas é a inclusão de todos os colaboradores para o planejamento estratégico das organizações. As empresas tendem a diminuir e a flexibilizar a hierarquia, além de priorizar relações de troca orientadas por propósito compartilhado.

Embora ainda existam altos cargos nas empresas, os líderes devem inspirar e alinhar os times, mas também ser bons em se conectar com outras equipes. Além disso, devem fazer o melhor uso das pessoas e das suas habilidades.

As empresas devem investir ainda mais no desenvolvimento de lideranças e automatizar funções transacionais e repetitivas, permitindo que os líderes se dediquem completamente a cuidar da evolução da cultura e das pessoas.

 

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Influência e persuasão nas negociações

Quem trabalha na área comercial, sabe que influência e persuasão nas negociações são elementos primordiais para o sucesso. Mas como usar essas ferramentas durante uma reunião? Como vencer os obstáculos da venda? E o mais importante: como conquistar a confiança do cliente? Essas reflexões foram respondidas durante a palestra de Carlos Cezar*, sócio e consultor da Dynargie Brasil, realizada em Ribeirão Preto.

Convidado pela AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil), Carlos abordou influência e persuasão nas negociações de forma bastante interativa. O tema é trabalhado pela Dynargie Brasil em treinamentos e palestras com seus clientes. Mais que apresentar soluções, a proposta é provocar a participação do público para gerar insights e uma reflexão acerca do tema para obter sucesso nas vendas.

Influência e persuasão nas negociações: os obstáculos da venda

Geralmente, ao pensar no tema, a expectativa é ir direto ao ponto, ou seja, como persuadir e influenciar durante a reunião. Mas sabemos muito bem que no mundo real há diversas etapas que antecedem o encontro com o cliente. Por essa razão, Carlos iniciou sua palestra abordando os obstáculos da venda. E é exatamente, onde o trabalho do vendedor começa.

Cliente

De nada adianta saber em teoria sobre influência e persuasão nas negociações se não conseguirmos vencer os primeiros empecilhos de uma venda. Por isso, a temática começa diante de um universo que, embora pareça negativo, apenas traz barreiras a serem vencidas. Afinal, quantas vezes foi necessário ligar para agendar ou reagendar aquela reunião com um prospect? Quantos clientes têm tempo livre e disponível para te receber exatamente naquele momento mais conveniente para você?

O trabalho do vendedor começa muito antes do encontro com seu interlocutor. E sem dúvida, influência e persuasão nas negociações devem ter o foco em conquistar o cliente durante a prospecção. Isso porque fazer o cliente te escutar é, sem dúvida, o primeiro desafio de uma venda. Às vezes, pode ser por uma simples questão de agenda lotada. Em outras, a falta de verba ou de interesse no que você tem a dizer, no seu produto e na sua empresa são grandes entraves. E é preciso estudar muito bem o cliente antes, pois nem sempre é um bom momento para o cliente comprar.

Vendedor

Entre os diversos obstáculos que dificultam uma venda, devemos incluir nós mesmos. Sim, os vendedores podem ser a pedra em seu próprio caminho. E o principal desafio é o despreparo. Isso porque não basta saber em teoria o que é influência e persuasão nas negociações, se não souber aplicar na prática. É preciso ir muito além de conhecer as técnicas de vendas, mas conhecer a si mesmo e buscar o seu desenvolvimento.

Essa falta de preparo gera sentimentos e comportamentos como insegurança, ansiedade e medo que destroem qualquer conversa. Isso explica parte da superação necessária para que influência e persuasão nas negociações sejam bem-sucedidas. Outro erro bastante comum é querer resolver o problema do cliente ou oferecer qualquer coisa, sem saber o que o seu interlocutor realmente precisa. “Enfim, todo aquele comportamento de autossabotagem”, ressaltou o consultor da Dynargie Brasil.

Influência e persuasão nas negociações: a confiança

Influência e persuasão nas negociações para obter sucesso nas vendas começam com a superação desses desafios. Diante disso, vale refletir sobre quais são os entraves que você tem enfrentado e por quê. Conhecer suas próprias dificuldades e buscar o desenvolvimento delas é, sem dúvida, o começo da jornada.

Mas e depois, o que eu faço? Com uma plateia lotada e bastante interessada, Carlos Cezar discutiu com o público para que, juntos, encontrassem a solução. Influência e persuasão nas negociações só acontecem com a construção da confiança. Vale ressaltar ainda que confiança não se compra e está disponível para qualquer um. Daí a importância de se esforçar e se empenhar para ser digno de conquistá-la com maestria.

Influência e persuasão nas negociações: o que é preciso para conquistar o cliente

Agora você deve estar se perguntando: o que é preciso fazer para conquistar a confiança do cliente? Basta apenas usar influência e persuasão nas negociações? Para responder a essas perguntas, Carlos Cezar explica que um bom vendedor precisa ter dois atributos primordiais. O primeiro é a atitude e o segundo é a competência. Uma precisa da outra para determinar a sua eficiência. Ou seja, ambas devem caminhar juntas.

1º Atitude

A atitude está relacionada com características importantes como ter coragem, ser transparente e se preocupar realmente com o cliente. Conquistar a confiança vai muito além de persuadir e influenciar, envolve escutar receptivamente o cliente, querer saber qual é a necessidade dele e oferecer uma solução. A empatia de um vendedor é essencial para criar sinergia durante o encontro e estabelecer uma negociação ganha-ganha.

2º Competência

Como dito, um atributo precisa caminhar lado a lado com o outro. Portanto, não basta ter atitude, é preciso também ter competência. Isso significa que o vendedor precisa ter conhecimento técnico, entender muito bem seu produto ou serviço, o mercado em que está inserido e benefícios que tem a oferecer. Também é essencial conhecer o prospect e a sua área de atuação. Dessa forma, é possível compreender a real necessidade do cliente e atendê-lo corretamente, oferecendo exatamente o que ele precisa.  

Influência e persuasão nas negociações: como conquistar o cliente?

Com atitude, competência e confiança, influência e persuasão na negociação fluem naturalmente. Ao estabelecer uma relação em que todos ganham com transparência e honestidade, sem empurrar um produto, o interlocutor se sente mais confortável. Tudo isso somado à entrega da solução que atenda exatamente o que o cliente precisa, garante a satisfação e um relacionamento duradouro.

Esse cenário explica muito bem como conquistar cliente. Mas o sócio e consultor da Dynargie Brasil alerta que o esforço não para por aí. “É preciso fazer esse trabalho com constância, consistência e propósito positivo”, pontuou. Isso quer dizer que a confiança é conquistada e deve ser mantida no dia a dia, com demonstrações práticas de que o cliente pode confiar e continuar confiando em você.

Influência e a persuasão nas negociações devem estar focadas nessa construção de um relacionamento saudável. “Você não foca no cliente porque é altruísta, mas sim, porque quer resolver o problema dele e da companhia. E isso irá ajudar a todos, inclusive você, como vendedor, e a sua empresa”, explicou Carlos Cezar.

Influência e persuasão nas negociações: competência, atitude e propósito positivo

Ao longo da palestra, Carlos Cezar mostrou que influência e persuasão nas negociações vão muito além dos verbos influenciar e persuadir. E com o apoio da plateia que participou o tempo todo, não só da dinâmica proposta, mas também durante a conversa, foi possível pontuar alguns insights:

  • A importância de conquistar a confiança do cliente
  • As atitudes adequadas para essa conquista
  • A necessidade de trabalhar as competências essenciais para essa finalidade
  • Demonstrar interesse verdadeiro pela necessidade do cliente
  • Ter um propósito positivo com o cliente

A soma de tudo isso conduz à influência e à persuasão nas negociações de forma positiva. O vendedor estabelece um relacionamento com o cliente, conquista a confiança, e a venda faz com que todos ganhem. Este é um dos segredos do sucesso na área comercial.

*Carlos Cezar é Consultor e sócio na Dynargie Brasil, consultoria especializada em preparar pessoas para que sejam protagonistas das mudanças necessárias para fazer frente às transformações do mundo e nos ambientes de negócios.

Nosso Propósito é: “Transformar Comportamentos. Impactar Resultados.”

Fale conosco: +55 11 5505-1460 – brasil@dynargie.com.br

Por que é importante causar uma boa impressão?

Por que é importante causar uma boa impressão?

Saber como causar uma boa impressão é uma das habilidades mais imprescindíveis para as relações interpessoais, já que ela pode influenciar tanto um final feliz como um desastroso. E essa afirmação vale igualmente para a vida pessoal e para a profissional. A sabedoria popular responderia que é porque a “primeira impressão é a que fica”. E é bom lembrar que nem sempre teremos uma segunda chance para causar uma boa primeira impressão.

A ciência explica que o cérebro leva menos de um minuto para formatar uma opinião sobre o seu interlocutor. Isso porque a mente humana é tão rápida que processa já no primeiro segundo diante da pessoa as informações obtidas sobre ela. Com tamanha rapidez, as sinapses realizadas conduzem rapidamente conclusões e julgamentos sobre aquele indivíduo. Em alguns casos, de acordo com as pesquisas, temos até cinco minutos para causar uma boa impressão. Não é à toa que no mundo dos negócios dizem que os primeiros minutos da reunião definem o final da negociação.

Por que causar uma boa impressão é tão importante?

Causar uma boa impressão é importante porque isso pode fazer toda a diferença nos relacionamentos pessoais e profissionais. Como a mente humana é ágil para conceituar alguém, esta primeira interação pode contribuir de forma positiva ou negativa. Se transmitimos algo bom nesta fase inicial e isso é compreendido pelo nosso interlocutor, começamos a relação com o “pé direito”. Já o contrário pode ser equiparado com aqueles dias em que não devíamos ter saído da cama.

Como causar uma boa impressão pode influenciar nas relações interpessoais?

Se causar uma boa impressão é importante para a construção inicial dos relacionamentos, a pergunta que fica agora é: como isso é possível? Imagine-se conhecendo uma pessoa qualquer. Se logo nos primeiros segundos você notar atitudes que admira, elas serão rapidamente processadas pelo seu cérebro. Antes mesmo de se conscientizar sobre a situação, as conclusões acerca do seu interlocutor já estarão formadas. Por conseguinte, este conceito irá refletir em suas ações e na sua maneira de pensar dali em diante.

Logo, se a pessoa causa uma boa impressão, é como se concedêssemos um ponto extra a ela. E isso facilita naturalmente a interação. A mesma lógica vale para o contrário. Ou seja, se pessoa deixou uma má impressão, a tendência é ficarmos mais desconfiados. Como consequência, não proporcionamos muita abertura, dificultando um pouco o diálogo.

As vantagens de causar uma boa impressão na prática

Ao causar uma boa primeira impressão, convencemos “silenciosamente” nosso interlocutor de que vale a pena despender energia e tempo conosco. O cérebro avaliou diversos quesitos como credibilidade, confiança, competência etc. naqueles cinco primeiros minutos, e a conclusão foi positiva. Com um bom julgamento, a pessoa fica mais propensa a querer nos conhecer melhor, a se interessar pelo que temos a dizer e a criar um elo. Esse contexto, por sua vez, gera empatia e sinergia com o outro – o que ajuda a dar mais fluidez ao diálogo.

Com tudo isso, é até óbvio dizer que ganhamos uma vantagem para os passos seguintes. Por exemplo, durante uma reunião de vendas, causar uma boa impressão nos ajuda a cativar atenção do nosso cliente, aumenta o nosso poder de persuasão e favorece a construção de um relacionamento positivo. Esse clima próspero somado às atitudes de um bom vendedor resultam na maior probabilidade da negociação chegar a um final feliz. Já em uma entrevista de emprego, ser visto com bons olhos pode ativar aquele feeling do RH em apostar em um talento e dar o voto de confiança a ele. r

Primeira impressão é a que fica?

O dito popular diz que a primeira impressão é a que fica. Mas será mesmo? A resposta é sim e não. O julgamento que a mente humana faz num primeiro momento fica armazenado no inconsciente. Isso significa que se a experiência foi desagradável será mais difícil e trabalhoso reverter essa visão, porém, não impossível. Ou seja, se você tiver uma segunda oportunidade de tentar passar uma imagem positiva de si mesmo, não perca as suas esperanças! É possível fazer com que o outro mude de ideia a seu respeito.

Diante dessa linha de raciocínio, é importante ressaltar que causar uma boa primeira impressão não quer dizer garantia de sucesso. Também existe a possibilidade de ser bem avaliado nos primeiros cinco minutos e isso se dissolver. Nem sempre os julgamentos feitos pela mente humana e as intuições estarão certos. Ou então a expectativa criada pode não ser correspondida durante a construção do relacionamento. Nesses casos, o resultado é uma grande frustração.

Por essa razão, tão importante quanto causar uma boa impressão é realmente ser aquela imagem transmitida. A mensagem passada em sua apresentação deve estar sempre de acordo com quem você verdadeiramente é. Além de evitar tais conflitos, a honestidade do começo ao fim é um ingrediente imprescindível nessa receita.

Como causar uma boa impressão  

Já que é tão benéfico causar uma boa primeira impressão, só nos resta saber como. E o primeiro passo para isso é entender que causar uma boa impressão não está relacionado com a beleza física. Mais que isso, passar uma imagem positiva de nós mesmos está ligado a um conjunto de atitudes, comportamentos e à nossa apresentação. É isso que será evidenciado à primeira vista e é com essas informações que a mente humana irá formular a opinião.

Então, confira a seguir quatro dicas de como causar uma boa primeira impressão e ser bem-sucedido:

Como causar uma boa impressão: cuide de sua aparência

Causar uma boa impressão começa com a sua aparência física. Simples cuidados como trajar a roupa adequada ao ambiente, estar com uma maquiagem elegante, barba bem-feita, cabelos penteados fazem uma baita diferença. Afinal, o seu aspecto exterior faz parte do seu cartão de visitas. E como nunca se sabe quem você irá conhecer amanhã ou as oportunidades que a vida te reserva, o ideal é estar sempre pronto e bem apresentável!

Como causar uma boa impressão: seja bem-educado

A boa educação pode soar óbvia, mas é preciso pontuar porque isso vai muito além de dizer “por favor” e “obrigado”. Boa educação traz implicitamente valores e princípios. Então, não basta ser cortês somente com seus amigos ou com quem lhe convém, é preciso tratar bem a todos. Isso deve estar em sua essência para ser um comportamento condizente. Afinal, se por acaso o cliente, que tanto te admira por sua elegância, flagrá-lo maltratando o segurança, toda a sua boa imagem pode se dissolver num piscar de olhos.

Como causar uma boa impressão: seja simpático

A simpatia é uma das atitudes mais importantes para causar uma boa impressão. E antes que os tímidos e introvertidos torçam o nariz, já adiantamos que basta colocar um sorriso sincero no rosto. Desde que seja autêntico, quebra barreiras entre você e o outro, possibilita uma maior aproximação, ajuda a criar um clima amistoso e transmite uma energia positiva.

Como causar uma boa impressão: saiba conversar

Saber conversar é imprescindível para causar uma boa impressão. Para isso, é preciso se atentar a duas simples ações e desenvolvê-las.

  • Ouça – saber ouvir parece algo banal, mas, infelizmente, não é todo mundo que sabe fazer isso. Ou seja, é preciso escutar receptivamente, estar aberto a novas ideias e até mesmo opiniões contrárias, e dedicar toda a sua atenção ao que o seu interlocutor está dizendo. Não basta estar de corpo presente, é preciso se envolver e se interessar verdadeiramente pela fala do outro.
  • Fale – saiba a hora certa para falar e pense antes de dizer. Conversar não é dizer o que vem à cabeça. E ser uma pessoa agradável para dialogar requer articular conteúdos relevantes e interessantes. Por isso, invista em conhecimento: esteja por dentro das novidades, acompanhe as notícias, leia livros, assista a filmes e séries, viva. Todo esse repertório irá te ajudar a conduzir um bate-papo gostoso e formatar no outro uma imagem positiva de você.

Como especulações influenciam atitudes

Muitas atitudes são reações de imagens que fabricamos em nossa cabeça – mas que nem sempre condizem com a realidade

 

Já falamos aqui no blog sobre a importância de causar uma boa impressão e ser bem-sucedido logo nos primeiros cinco minutos de uma reunião. Mas, antes mesmo da ocasião acontecer existem outros tantos minutinhos tão essenciais quanto impressionar o seu cliente. É quando a mente começa a fabricar uma teoria do que vai acontecer ou criar uma figura do nosso interlocutor, e se não estivermos atentos a como especulações influenciam atitudes, todo o esforço feito até aqui pode ruir em segundos.

Para visualizar melhor, vamos imaginar uma situação em que desenhamos o nosso interlocutor como uma pessoa muito importante, cheia de compromissos e pouco amigável. Acrescente também outros elementos a essa concepção do seu prospect:  o peso do nome, do cargo, da empresa, bem como o ambiente em que nos recebe – e o quanto nos faz esperar.

Verdadeira ou não, nossa reação será em função desta criação, isto é, tendemos a acelerar a nossa exposição para tomar dele o menor tempo possível, pedir desculpas inúmeras vezes por usar o seu precioso horário ou enxergar a nós mesmos como um estorvo, um atraso na rotina. E, além de reagirmos dessa maneira, ainda enfrentamos a nossa própria insegurança e a descrença naquilo que estamos oferecendo. Ou seja, todos os pontos ganhos acabam se dissolvendo facilmente com esta entrada catastrófica na negociação.

O fato é que isso faz parte do trabalho do cérebro e, independente da nossa vontade, não há como impedir. Afinal, quantas vezes já nos frustramos esperando por uma coisa e nos deparamos com outra? Então, como controlar os pensamentos e ideias para que não nos prejudiquem? Mais ainda, como utilizar tais concepções de forma positiva?

O primeiro passo é tomar consciência sobre esta influência em nossos atos. Por exemplo, seu colega diz que o chefe quer falar urgente com você. Em milésimos de segundos, já pensamos em mil e uma possibilidades sobre o assunto. Sabendo isso, é importante que recobremos nossa sobriedade e saibamos distinguir o que é uma hipótese do que é real. Muitas vezes, a imagem que produzimos é distorcida da realidade – principalmente para os ansiosos que acabam sofrendo por antecedência. Em seguida, é hora de tornar a sua reflexão um preparo para entrar na conversa com mente e ouvidos abertos e, ao mesmo tempo, estar pronto para receber notícias boas ou ruins.

Caso contrário, podemos nos perder em nós mesmos e por consequência, adotamos um tom defensivo, irritado ou desanimado ao encontrar o gestor. Lembre-se que, se por acaso ele estivesse cogitando conceder aquela promoção tão almejada, uma atitude assim talvez o faça repensar e adiar a oportunidade. O oposto também vale: confiança excessiva de que ganhará o aumento dificulta o diálogo quando a resposta é um “não”.

Para praticar a autoconsciência e ter a nítida noção de que os devaneios de nossa cabeça têm potencial positivo e negativo, seja durante uma venda, seja no dia a dia, procure perceber suas próprias ações e entender a razão de determinados comportamentos e frases ditas. Esteja consciente das imagens preconcebidas e utilize-as para te favorecer.

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