O que é o Human Side of Business?

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Descubra como ajudar organizações a serem mais eficazes nos seus processos de evolução e mudança, através do desenvolvimento e desempenho das pessoas

A Dynargie é uma consultoria internacional de Desenvolvimento e Treinamento especializada em atitudes e comportamentos. Fundada na Suíça em 1982 por Philippe Graff e Gilbert Serfaty, atua no Brasil desde 1997. Em janeiro de 2009, passou a contar com uma operação local, atendendo as demandas de seus clientes globais com operações no País e na América Latina.

Nossa missão é o Human Side of Business. Consiste em ajudar organizações a serem mais eficazes nos seus processos de evolução e mudança, através do desenvolvimento e desempenho das pessoas. Em função disso, a nossa metodologia é diferenciada e sempre envolve o estímulo e a prática dos conceitos apresentados.

Em outras palavras, o core business da Dynargie são as Pessoas. Desenvolvemos ações e iniciativas que melhoram a relação da pessoa com ela mesma, levando-a  a um autoconhecimento mais claro das suas emoções,  melhorando a sua gestão pessoal e o equilíbrio de vida.

Como membro de uma equipe, trabalhamos a sua relação com a empresa e com os seus diferentes interlocutores. Nossos programas visam desenvolver a comunicação interna, promovendo uma linguagem comum e incentivando o trabalho em equipe.

O lado mais técnico da atuação da Dynargie revela-se no contexto profissional. Para definir e desenvolver as habilidades necessárias para o bom desempenho na função específica de cada pessoa, abordamos competências de liderança e gestão, comerciais e de atendimento ao cliente.

Por fim, o conceito de Human Side of Business é marcado por valores que permeiam toda a atividade da Dynargie. Desenvolver essas atitudes traz benefícios para as pessoas, às empresas e aos negócios. É nisso que acreditamos!

Coragem

Encarar os fatos com realismo e integridade, admitir erros e tomar decisões. Uma atitude fundamental quando queremos evoluir e mudar.

Empatia

Colocarmo-nos no lugar do outro passa pelo esforço consciente de sentir as suas necessidades como sendo nossas. Facilita a análise e interpretação do contexto que nos rodeia.

Qualidade

Assegurar a procura sistemática do rigor em todos os detalhes, em todos os momentos, a cada detalhe com todos os interlocutores promove a excelência.

Atitude Positiva

Construir, melhorar, pensar no futuro, procurar soluções, ver os obstáculos como trampolins. A atitude transversal no espírito e na cultura de uma empresa vencedora.

Empresa humanizada é pensar além dos lucros e metas financeiras

Uma empresa humanizada coloca os valores humanos no centro de suas decisões e ações. Isso significa que a empresa valoriza e investe nas necessidades e bem-estar dos seus colaboradores, clientes e comunidade, além dos lucros e metas financeiras.

Essas empresas criam um ambiente laboral positivo e colaborativo, onde os colaboradores se sentem valorizados e apoiados. Isso pode incluir práticas de liderança transparente, comunicação aberta, oportunidades de desenvolvimento profissional e uma cultura que promove a diversidade, a inclusão e a equidade. O objetivo das empresas humanizadas é melhorar a satisfação e o bem-estar dos seus colaboradores, o que por sua vez, pode melhorar a produtividade e o desempenho da empresa.

Não existe receita de bolo para humanizar uma gestão, mas algumas características são recorrentes em organizações que inspiram quando o assunto é empresa humanizada.

O colaborador deve sentir que suas necessidades foram atendidas dentro de uma empresa humanizada. Quando conceituamos uma empresa neste modelo, precisamos ter em mente alguns dos principais itens que a compõem. Dentro deste conceito, os principais pontos que se destacam, e, que toda empresa focada em uma gestão consciente e humanizada, deve estar atenta são:

 

  • Propósito: ter claro valores organizacionais porque são eles que norteiam a estratégia de comunicação e de gestão de pessoas. Deve ser claro e significativo para que todos entendam o seu papel e a sua importância na gestão daquele negócio. As empresas humanizadas estabelecem um propósito que vai além do lucro, que esteja alinhado com os valores e crenças da empresa e com a necessidade de impacto social e ambiental.
  • Orientação: se concentrar em orientar suas ações e decisões com base em valores éticos e morais, e não somente em metas financeiras. Isso ajuda a garantir que a empresa esteja agindo de forma responsável e sustentável.
  • Liderança consciente: seus líderes devem manter uma abordagem centrada no ser humano, se esforçam para desenvolver sua autoconsciência e compaixão, e para liderar de forma colaborativa e inclusiva. As empresas humanizadas buscam líderes que sejam exemplos de ética, integridade e empatia. A gestão da empresa precisa estar atenta à formação dos líderes, buscando trabalhar na formação destes, capacitando-os e orientando-os para esta nova trajetória.
  • Cultura consciente: ter uma abordagem que se concentra em criar um ambiente de trabalho positivo e colaborativo, onde os funcionários sejam valorizados e apoiados. As empresas humanizadas trabalham para criar uma cultura de confiança, transparência e inclusão, onde todos sejam encorajados a contribuir e crescer.

 

AS AÇÕES PRÁTICAS DE UMA EMPRESA HUMANIZADA

  1. Comunicação aberta e transparente: A comunicação é crucial para criar uma cultura de confiança e colaboração. Promovem uma comunicação aberta e transparente, onde os colaboradores podem expressar suas opiniões e sugestões.
  2. Liderança participativa: A liderança participativa permite que os colaboradores façam parte da tomada de decisão, o que os ajuda a se sentirem mais valorizados, engajados e comprometidos com a empresa.
  3. Oportunidades de desenvolvimento profissional: oferecem oportunidades para que os colaboradores desenvolvam suas habilidades e carreiras, o que os incentiva a serem engajados e produtivos.
  4. Cultura inclusiva e diversa: valorizam a diversidade e promovem uma cultura inclusiva, onde todos se sentem bem-vindos e respeitados, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, neuro diversos, etc.
  5. Benefícios e programas para a saúde e bem-estar: oferecem benefícios e programas para promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores, como programas de saúde mental, flexibilidade no horário de trabalho, etc.
  6. Reconhecimento e recompensas: Na gestão humanizada, os profissionais são valorizados e respeitados pela sua individualidade, contribuindo de forma proativa na organização. No entanto, esse conceito só funciona quando é aplicado verdadeiramente, em todas as esferas do trabalho. Coloque em prática e mostre os resultados para que todos se sintam contemplados e motivados.

 

CONTE COM O APOIO DA DYNARGIE PARA MUDAR!

Nos programas de formação Dynargie, usamos diversas ferramentas para apoiar nossa metodologia, projetando a realidade da empresa e o cotidiano do gestor, engajando os participantes durante o processo de formação e desenvolvimento, facilitando o aprendizado e potencializando seus resultados.

Atuamos no human side of business com o propósito de transformar comportamentos e impactar resultados. Nossas soluções estão em linha com as necessidades atuais de formação e desenvolvimento e fazem parte de nosso DNA. Em nossos programas, antes das técnicas, abordamos a importância da mentalidade adequada para lidar com esse novo contexto de mundo.

Conheça mais a nosso respeito no site www.dynargie.com.br, no Blog www.blog.dynargie.com.br e siga-nos no Linkedin dynargie-brasil e no Instagram

Por que investir no capital humano

Capital Humano

Saber como investir no capital humano é importantíssimo para manter o sucesso da empresa. Afinal, hoje as empresas não são mais avaliadas somente pela qualidade de seus produtos ou serviços, mas também por sua gestão. Os profissionais da atualidade valorizam locais que promovem desenvolvimento, aprendizado e ambientes de trabalho agradáveis.

O que é capital humano?

Antes de falarmos sobre investimento em capital humano, é importante esclarecer o significado deste termo. Muito usado no mundo corporativo, o capital humano é o conjunto de conhecimento, experiência, habilidade e competência que cada indivíduo traz para a execução do seu trabalho – trabalho esse que, por sua vez, irá gerar valores financeiros para a empresa.

Como sempre dizemos aqui no blog e em nossos treinamentos: “empresas são feitas de pessoas para pessoas”. É o lado humano dos negócios que gera capital através de todo o background e personalidade das pessoas. Ou seja, por mais que os avanços da tecnologia estejam a todo vapor e surjam novos modelos de negócios, é o capital humano das organizações que está fazendo tudo isso acontecer.

Por que investir no capital humano?

A resposta é bem simples: investir no capital humano é desenvolver a própria empresa. São as pessoas que estão por trás de todo o andamento dos projetos, das negociações e de todo o sucesso do empreendimento. E é justamente por isso que muitas organizações estão (ou deveriam estar) em um processo de transformação.

Os líderes já perceberam que os tempos mudaram, especialmente com as novas gerações. E hoje, o mundo corporativo grita por investimento em capital humano para lidar com essas mudanças. Mas isso não significa apenas aumento de salário ou benefícios, mas proporcionar experiências de trabalho mais agradáveis aos seus colaboradores. E nesse sentido, há muitas ideias simples que podem trazer resultados incríveis.

4 razões para investir no capital humano

Investir no capital humano aumenta a produtividade e o engajamento dos colaboradores

Diversas pesquisas já comprovaram que investir no capital humano aumenta a produtividade e o engajamento dos colaboradores. E por que não dizer também que eleva a notoriedade da empresa? Enfim, não é à toa que as companhias eleitas como melhores para se trabalhar estão também nos rankings de sucesso empresarial.

Mas como isso é possível? Porque ao investir no capital humano, as organizações estão proporcionando uma série de benefícios aos seus colaboradores. Os profissionais se sentem mais valorizados e atuam em um ambiente mais propício para evoluir. Todo esse clima favorece a satisfação, a motivação, o empenho e a dedicação. Com esses elementos, é até redundante dizer que melhora a produção, a criatividade e a solução de problemas.

Investir no capital humano é investir na retenção de talentos

A retenção de talentos é um desafio no mundo todo. Por isso, uma das maneiras de manter os melhores profissionais na casa é investir no capital humano. Hoje, mais do que salário, as pessoas buscam empregos que preencham suas vidas, valorizem seu empenho e proporcionem desenvolvimento profissional. E tudo isso dentro de um ambiente de trabalho agradável.

Uma pesquisa publicada pela Work Institute revelou as razões que levaram os colaboradores a pedirem demissão. Enquanto muitos gestores acreditavam que se tratava de remuneração, os resultados apresentaram questões mais consistentes: oportunidades de desenvolvimento de carreira, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e má gestão. Isso mostra claramente que as organizações que não se preocupam com o seu pessoal estão fadadas a enfrentar a saída constante de bons funcionários.

Todo esse conteúdo já atesta a importância do investimento no capital humano como forma de reter talentos. Mas para quem ainda não se convenceu, vale mostrar ainda que o relatório estimou que serão gastos cerca de US$ 680 bilhões até 2020 com o turnover. Então, que tal evitar esse custo e usá-lo para investir no capital humano, ou seja, na própria empresa?

Investir no capital humano beneficia a sua marca

Dizer que investir no capital humano significa beneficiar a sua própria marca parece estranho para algumas pessoas. Mas existe uma relação direta, uma vez que a sociedade está cada vez mais crítica. A forma como as organizações tratam os seus colaboradores tem um grande impacto na escolha do consumidor. Ou seja, é capaz de influenciar a saúde financeira, tanto de forma positiva, como negativa.

Quando a Dynargie foi criada, em 1982, trazendo a filosofia do “human side of business”, parecia antever as transformações do mundo atual. Hoje, mais do que oferecer um bom produto ou serviço, as pessoas levam em consideração uma série quesitos, inclusive, o seu investimento no capital humano. Quem negligencia, além de correr o risco de não atingir resultados excelentes, pode não passar pelo crivo do cliente. E não adianta tentar esconder atrás das paredes de sua sala, pois em tempos de redes sociais e internet, as notícias correm rapidamente para fora do escritório.

Investir no capital humano é ampliar o retorno sobre investimento (ROI)

Os mais conservadores podem até torcer o nariz, mas investir no capital humano é ampliar o retorno sobre investimento (ROI). Isso porque todo o investimento aplicado nas pessoas reflete em diversos aspectos no trabalho. Consequentemente, obtém-se mais qualidade, satisfação e o que fazem os olhos dos empresários brilharem: lucro.

Quando o investimento no capital humano é feito através da educação, por exemplo, o conhecimento e as habilidades adquiridas no treinamento são colocados em prática na organização. Isso traz melhorias não só para o dia a dia ou para a qualidade do projeto, mas também na autoestima do colaborador. Ganhar um curso faz com que o profissional se sinta valorizado, por ter alguém apostando nele e no seu crescimento. Isso ajuda também a mantê-lo por mais tempo em seu emprego. Logo, a companhia consegue o seu ROI de volta.

E para quem ainda não se convenceu, vale pontuar que nem sempre é preciso colocar grandes quantias de dinheiro. Há diversas maneiras, e às vezes com custo zero, que podem se transformar em investimento no capital humano. Quer um exemplo? Proporcionar aprendizado dentro da empresa, utilizando os próprios colaboradores como professores. Essa troca de experiência pode ser bastante enriquecedora e prazerosa, além de entrosar a equipe e fortalecer o networking. E só para reforçar, com mais informações, a qualidade do projeto é melhorada e novas soluções são incentivadas. Ou seja, a aplicação traz bons retornos.

O potencial humano e as tendências da tecnologia (parte 2)

tendências da tecnologia

 

Relatório de Mary Meeker sobre a internet mostra as tendências da tecnologia e o desenvolvimento das pessoas nesses avanços

Que a internet é essencial para a nossa vida pessoal e profissional não é segredo para ninguém. Mas, como as tendências da tecnologia estão transformando o nosso cotidiano e o que esperar do futuro não são coisas tão óbvias assim. Por isso, o potencial humano e a tecnologia são assuntos tão relevantes abordados no relatório anual de Mary Meeker. A ex-analista de títulos de Wall Street apresentou um conteúdo intenso e cheio de insights.

Com tamanha riqueza de informações, dividimos a análise em dois posts. A primeira parte, você confere aqui. E para quem já leu, veja seguir a segunda parte com mais informações sobre as tendências da tecnologia.

As tendências da tecnologia = novos desejos, novos anseios

Da invenção da roda, passando pela descoberta de outros planetas até a incrível tecnologia da atualidade, a evolução sempre aconteceu. E cada vez que o potencial humano se desenvolve surgem novas possibilidades e transformações. E não estamos falando apenas de engenhos inovadores, mas de anseios e desejos que crescem com os avanços.

Hoje, as pessoas mudariam de emprego para ter horários flexíveis ou trabalhar de casa. Duas aspirações não monetárias que chamam a atenção e mostram a mudança de comportamento na era atual. Antes, o desejo podia até existir, mas não era fácil realizá-lo como na atualidade. Hoje, graças à internet, esse cenário se tornou possível de se almejar e alcançar.

As tendências da tecnologia = novas possibilidades

Da mesma maneira que algumas carreiras foram extintas, outros caminhos foram abertos. As tendências da tecnologia trouxeram novas possibilidades profissionais. Com a internet, o trabalho freelance vem ganhando cada vez mais espaço.

De acordo com os dados apresentados por Mary Meeker, a força de trabalho está em pleno crescimento. Também está cada vez mais fácil encontrar serviços nesse quesito. Profissionais autônomos, micro e pequenos empresários encontram outras opções e crescem a todo vapor.

Com a internet, o home office se torna cada vez mais realidade

Em paralelo e em função da internet, o home office segue na mesma direção, tornando-se algo comum em empresas diversas. Basta pensar que um arquivo na nuvem pode ser acessado de qualquer computador, em qualquer lugar do mundo, por exemplo. Ou seja, não precisamos necessariamente estar no escritório para fazermos o nosso serviço.

As tendências da tecnologia = economia sob demanda

As tendências da tecnologia também lançaram a economia sob demanda. Uma tendência colaborativa, compartilhada e inovadora que surge para atender uma necessidade. Em menos de uma década, essa modalidade tem demonstrando um crescimento contínuo e considerável no mundo todo.

Todo esse movimento tecnológico e o desenvolvimento do potencial humano vêm transformando o cenário. Se antes a relação era entre empresas e consumidores, hoje estamos lidando com uma troca de bens e serviços entre indivíduos. Essa influência atinge várias esferas, desde nosso comportamento até a economia mundial.

Benefícios ao consumidor e ao trabalhador

Startups como Uber e Airbnb são ótimos exemplos dessa nossa modalidade econômica. Essas empresas vêm ganhando popularidade e crescimento. Afinal, muitas pessoas já não vivem mais sem esses novos serviços e clamam por mais inovações do gênero. Ao mesmo tempo, esse sucesso abre portas para outros avanços tecnológicos e ideias criativas. A concorrência corre atrás, enquanto mentes ávidas correm para serem precursoras de novas tendências.

 

Trabalhadores por demanda

Se startups ascendem, torna-se relevante também o número de trabalhadores por demanda. Vale acrescentar ainda que a economia sob demanda e o trabalho freelance permitem que a atuação seja exercida tanto como fonte principal de renda, como também, um extra. Benefícios esses que proporcionam uma série de vantagens para o consumidor e para o trabalhador.

Com esse modelo, é o próprio profissional quem decide quando quer ou não trabalhar. Ele ganha a autonomia, flexibilidade e controle de agenda tão almejados e discutidos no início deste post. É quase uma conquista da liberdade e a quebra de paradigmas do modelo tradicional.

Potencial humano gera tecnologia, avanços e progresso

Já alcançamos e ultrapassamos alguns filmes que falavam sobre o futuro. E olha que esses longas-metragens nem são tão velhos assim. Isso mostra que o potencial humano está a todo vapor e que essa era das transformações ainda trará mais e mais novidades num curto período. Os avanços não param e o progresso caminha a passos largos.

Embora o mundo digital ainda seja algo novo e não tão fácil de implementar, a tecnologia é uma realidade. Hoje, o celular vai bem além de fazer e receber ligações e com inteligência artificial é possível obter muito mais conteúdo do que podemos imaginar. Todas essas informações e desenvolvimento têm mudado a nossa forma de agir e a operação de milhares de empresas. Diante desse contexto, é preciso se reinventar para conseguir prosperar daqui para frente. Companhias e profissionais encaram hoje uma grande mudança ou o começo do futuro.

 

O potencial humano e a tecnologia (parte 1)

O potencial humano e a tecnologia

Relatório de Mary Meeker sobre a internet mostra as tendências da tecnologia e o desenvolvimento das pessoas nesses avanços

É indiscutível que a evolução tecnológica influencia diretamente em nosso modo de vida. Por essa razão, o mundo todo aguarda ansioso para escutar a poderosa Mary Meeker. Anualmente, a ex-analista de títulos de Wall Street é responsável por apresentar o relatório de tendências da internet. O conteúdo é denso e enriquecedor para todos os setores, e não só para quem atua com a web. Neste ano, dentre os diversos assuntos, destacamos a análise sobre o potencial humano diante da tecnologia.

Mary Meeker aponta em sua apresentação os motores do desenvolvimento econômico. Sua análise traz dados desde o século passado até os anos mais recentes. Tudo isso para abordar de forma lúcida o que vem acontecendo com o campo, a indústria e o poder computacional. Afinal, será que no futuro os robôs dominarão o mundo?

Quem é Mary Meeker

Para entender as análises sobre o potencial humano e a tecnologia, precisamos conhecer antes quem é a mulher por trás desse estudo. Mary Meeker é, para uns, uma verdadeira bruxa, pela sua incrível capacidade de enxergar o presente e prever o futuro. Por essa mesma destreza é também considerada a Rainha da Internet. Mas o que ela realmente faz nada tem a ver com bruxaria ou reinado. “Sou uma investidora – em pessoas, ideias e negócios”, diz Mary Meeker.

Em seu currículo, traz a experiência em atuar em grandes bancos de investimentos, o Salomon Brothers e o Morgan Stanley. Foi uma das poucas analistas de Wall Street a ganhar notoriedade através de suas pesquisas com foco em tecnologia. Em 2010, uma mudança na sua carreira trouxe um novo desafio que encara até hoje: é sócia da Kleiner Perkins Caufield & Byers. A carreira brilhante e bem-sucedida colocou Meeker na lista da Forbes, como a 77ª mulher mais poderosa do mundo.

As mudanças do mundo digital

Um dos assuntos abordados no relatório de 294 páginas de Mary Meeker é o potencial humano e a tecnologia. O tema é levantado com dados que expressam os avanços tecnológicos ao longo dos anos. A inegável presença de mais e novos produtos traça os impactos e uma viagem sem passagem de volta rumo ao futuro.

Em casa, no trabalho, nas cidades e nos campos, a tecnologia se mostra presente. É claro que isso não é nenhuma novidade. Entretanto, o que os dados mostram é a presença digital cada vez maior e com grande aceleração. Tudo isso apenas confirma a era das transformações com o empurrãozinho da internet.

Os impactos da tecnologia nos empregos

Historicamente, a evolução da vida acontece desde os primórdios. Os desafios que intrigam o homem têm estimulado o potencial humano e provocado as transformações evolutivas. De acordo com o relatório, atualmente, progresso ganha ritmo contínuo, fazendo do mundo digital uma inevitável realidade.

A extinção de empregos

Todo esse desenvolvimento impacta em diversos aspectos o nosso dia a dia. Um quesito, em especial, está diretamente ligado ao potencial humano diante do mundo digital: o trabalho. Com a evolução, muitos empregos que atravessaram séculos não conseguiram resistir e permanecer na era das mudanças.

No Brasil, a produção de cana de açúcar é um nicho que ilustra bem esse contexto. Hoje, máquinas substituem milhares de cortadores de cana, que por anos trabalharam arduamente debaixo de sol. Com a tecnologia, um único operador se tornou capaz de fazer a mesma atividade que diversos homens e mulheres realizavam no passado. Embora ainda existam trabalhadores nessa função, a escassez de vagas se torna mais evidente a cada dia.

A criação de empregos

Enquanto alguns empregos se tornam parte do passado, outras ocupações são o presente e o futuro. Por séculos a agricultura foi a principal fonte laboral, mas hoje, o crescimento se apresenta bastante diferente. Esse posto foi passado para o setor de serviços, que está a todo vapor. Afinal, o potencial humano diante da tecnologia se reinventa e explora outras estradas.

Frente a tantas transformações, novas posições foram naturalmente criadas no mercado de trabalho. Os social medias que o digam, um ofício do século XXI que elucida bem a atualidade. É uma espécie de resumo das revoluções e impactos concebidos pela tecnologia no mundo todo. De quebra, além do trabalho, também inclui a vida pessoal de cada pessoa.

O tema pode trazer à tona também o conflito de gerações, que costuma enlouquecer os profissionais de RH. Os avanços da ciência geram pessoas diferentes a cada década – talvez, a cada ano daqui para frente. Por essa razão, lidar com profissionais de diferentes épocas é uma pauta bastante recorrente. A influência de toda a tecnologia surpreende toda a cadeia. Um bom exemplo disso está em uma pergunta simples: quantos pais ou avós entendem verdadeiramente as novas profissões?

Evolução global

De forma lúcida e com grande maestria, Mary Meeker esclarece uma evolução tecnológica global. Embora os dados apresentados sejam baseados no cenário norte-americano, a realidade é mundial. Tanto é que a repercussão desse relatório ecoa em todos os países, com belos encaixes. Isso inclui também o Brasil, que se adequa muito bem aos desenhos formados pelos gráficos publicados.

Ainda há mais alguns pontos importantes sobre o potencial humano apontado no relatório que merecem ser discutidos. Por isso, em nosso próximo post, você vai conferir a segunda parte desta publicação. O futuro está logo ali e saber das tendências é primordial para viver os novos tempos e aproveitar a era das transformações. Aguarde!

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