Aprendizado na carreira: o que levar para 2019?

Aprendizado na carreira: o que levar para 2019?

Faça uma reflexão sobre 2018 para corrigir os erros do passado e fazer de 2019 um ano melhor ainda!

Para uns, 2018 foi um ano bastante difícil devido às turbulências econômicas e políticas do país. Já para outros, o recomeço definiu os 365 dias que passaram. Há aqueles que finalmente conquistaram a tão desejada promoção, enquanto colegas enfrentaram o medo de perder o cargo. Alegrias, tristezas, realizações, superações, correria. Mas, o que você aprendeu com tudo isso?

Aprendizado na carreira: foco no cliente, resultado nas vendas

Diante das dificuldades, conquistamos um enorme aprendizado na carreira. E como o país ainda vive momentos de crise, esses desafios nos fizeram usar a criatividade, estudar erros e acertos para nos reinventarmos. E foi assim que aprimoramos produtos e serviços para conquistar mais clientes, prospectar novos nichos, expandir os negócios e bater a meta.

Compreendemos que focar no cliente, prover um bom atendimento, e uma negociação ganha-ganha resultam em boas vendas. Na prática, esse aprendizado na carreira originou reuniões bem-sucedidas, conduzidas com o total controle da situação até fechar o negócio. E após a negociação, um excelente pós-venda ajudou a conquistar vendas futuras.

Aprendizado na carreira: transformações e tecnologia

A tecnologia também tem proporcionado muito aprendizado na carreira. Mas não estamos falando apenas no sentido técnico, mas de todas as mudanças que ela traz. E isso vale tanto para o dia a dia profissional, como pessoal. Um bom exemplo disso é pensar que hoje conseguimos ir de um ponto ao outro com apenas alguns toques no celular.

O potencial humano surpreende acompanhando as mudanças que chegam a passos largos e lançam tendências. Mas é preciso estar de mente aberta e configurar o mindset para encarar as transformações digitais. Afinal, essa evolução desafia tanto os profissionais, como as empresas.

Aprendizado na carreira: o papel dos líderes

O aprendizado na carreira dos líderes também foi bastante intenso. As novas tendências não admitem os chefes que gritam, ao passo que o mercado se torna mais exigente. Isso fez com que os gestores se preparassem mais para liderar e assumissem o comando com excelência para encarar tantos desafios. Por isso não houve tempo para ficar ocioso e o jeito foi se dedicar ao máximo.

E para obter a produtividade necessária, gestores tiveram de incentivar a participação de colaboradores. Os profissionais querem ser ouvidos e se sentirem importantes na realização de seu trabalho. Mas, é claro que essa trajetória não foi fácil. O aprendizado na carreira também incluiu lidar com os conflitos entre as diferentes gerações a fim de gerar harmonia e engajamento da equipe.

Aprendizado na carreira: gestão de pessoas

Quem trabalha com gestão de pessoas, sem dúvida, encarou enormes desafios e conquistou um grande aprendizado na carreira. Além de encarar as transformações digitais, o RH teve de se deparar com as mudanças no setor – que aliás não foram poucas. No quesito recrutamento, o processo mais passivo adotado até então já não faz mais sentido agora. Hoje, o talent acquisition exige um esforço muito maior dos recrutadores.

E o trabalho acaba após a contratação? A resposta é não! A experiência do colaborador dentro da empresa é um processo importantíssimo, que inclui o alinhamento com a cultura da empresa e o que ela oferece ao profissional. Isso irá refletir no aprendizado e desenvolvimento da carreira do colaborador, na sua qualidade de vida e, é claro, nos resultados.

Aprendizado na carreira: plano de desenvolvimento profissional

Essa reflexão sobre o aprendizado na carreira durante o ano que passou é crucial em diversos sentidos:

  • Lembrar conhecimentos obtidos ao longo dos 365 dias;
  • Valorizar a experiência e as conquistas;
  • Transformar erros do passado em aprendizado;
  • Dar respaldo para rever ou criar o plano de carreira;
  • Descobrir honestamente o que aprendemos, em que ponto estamos na carreira e o que falta para chegar onde queremos.

A nova tendência é que os colaboradores sejam cada vez mais responsáveis pelo seu próprio plano de carreira. Nesse cenário, as empresas terão o papel de auxiliar seus funcionários a se desenvolverem e obterem o crescimento desejado. Então, ao final dessa reflexão, estabeleça suas metas, revise o seu plano de carreira e transforme seus desejos em realidade em 2019!

Colaboradores são responsáveis pelo próprio desenvolvimento profissional?

desenvolvimento profissional

Quando líderes e RH oferecem o suporte necessário, os colaboradores investem em seu próprio plano de carreira e assumem o desenvolvimento profissional

 

Cada vez mais, os colaboradores estão ganhando autonomia em suas carreiras, e se tornando responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento profissional. Os planos de carreira, que antes ficavam ao cargo das companhias, começam a ganhar um novo formato no mundo corporativo. São os ares dos novos tempos que sopram provocando transformações em todo o mercado de trabalho. Mas o processo não é tão simples e requer um trabalho em conjunto entre lideranças, RH e funcionário.

Plano de carreira: empresas X colaborador

Até meados dos anos 2000, as companhias eram responsáveis por oferecer planos de carreira aos seus colaboradores. A ascensão vinha de acordo com os passos dados ao longo de uma trilha já formatada. Essa jornada foi essencial para o crescimento de muitos profissionais até então, sendo, inclusive, um diferencial para atrair novos talentos.

Hoje, com a chegada das novas gerações e as transformações culturais, essa configuração tem mudado. O mercado está se abrindo para uma tendência diferente. Muitas empresas já começam a deixar ao cargo de seus colaboradores o próprio desenvolvimento profissional. Os planos de carreira engessados e moldados de antes parecem não fazer mais sentido na atualidade. Por isso, esse movimento ganha tanta força.

Desenvolvimento profissional exige esforço de lideranças, RH e colaboradores

Se os planos de carreira não são mais formatados pelas empresas, isso significa uma tarefa a menos, certo? Errado! Essa tendência exige mudanças e um esforço das organizações para que dê certo. Líderes e RH precisam fazer a sua parte, além, é claro, do próprio colaborador.

É como se o departamento de Recursos Humanos compartilhasse a responsabilidade sobre o plano de carreira. Gestores e colaboradores passam a ser encarregados também. Juntos, atuam em uma nova dinâmica em busca de crescimento. Somente com o trabalho em conjunto entre todos os envolvidos, o desenvolvimento profissional se torna realidade com êxito.

Colaborador encarregado de seu plano de carreira traz benefício para todos

Apesar de ser uma prática considerada recente, essa nova configuração já apresenta frutos positivos para ambos os lados. De acordo com a publicação anual da revista Exame, das 150 empresas eleitas como as melhores para se trabalhar, 98% oferecem mecanismos formais para estimular e oferecer suporte para o empregado planejar a sua carreira.

Outro dado que chama a atenção é o plano de desenvolvimento individual, feito pelo gestor e a equipe, alinhando os objetivos dos funcionários com os da companhia. Esta prática está presente em apenas 34% das empresas não classificadas no ranking das 150 melhores empresas para trabalhar em 2018. Ou seja, ainda falta um esforço enorme para que a tendência se concretize por completo.

O que fazer para o colaborador ganhar autonomia em seu desenvolvimento profissional?

Já vimos que aquele plano de carreira engessado está ficando para trás e que o novo modelo é bastante positivo. Sabemos ainda que essa gestão deve ser realizada em conjunto para que o colaborador obtenha o desejado desenvolvimento profissional. A pergunta que paira no ar agora é: então, o que é preciso fazer para colocar isso em prática? Qual é o papel de cada um nessa nova jornada?

O papel dos colaboradores em seu desenvolvimento profissional

Ganhar autonomia de seu próprio desenvolvimento profissional era o anseio de muitos. Mas para assumir esse encargo é necessário, primeiramente, saber aonde quer chegar. Cada um deve ter plena consciência de seus objetivos em curto, médio e longo prazo. Isso é primordial para descobrir a sua trilha e para a organização ajudá-lo a alcançar tais metas.

Vale lembrar que profissionais que não sabem o que querem são mal vistos pelo mercado de trabalho. Por isso, se esse for o seu caso, é extremamente recomendado dedicar-se ao autoconhecimento e a descoberta de seus próprios desejos. Já para quem tem seus objetivos estabelecidos, o momento é de provocar mudanças e ações que o conduzirão às suas conquistas. É nesse ponto que gestores e RH bem preparados poderão aconselhá-lo e ajudá-lo em sua empreitada. Adiante, há decisões difíceis e grandes desafios que podem ser incrivelmente motivadores e proporcionarem o crescimento almejado.

O papel do RH no desenvolvimento profissional dos colaboradores

Para que o colaborador ganhe autonomia de verdade, as empresas precisam dar as ferramentas necessárias. Isso significa uma gestão que estimule o aprendizado, o conhecimento e o crescimento de cada um. Uma boa dica aqui é ofertar constantemente oportunidades e desafios, que motivem e provoquem o desenvolvimento profissional. Dar mobilidade de área ou de projetos ou oferecer a liberdade de mudanças de setor também são ótimas possibilidades.

Outra ação importantíssima do RH é treinar e preparar muito bem líderes e gestores. São eles que irão lidar diretamente com a sua equipe e auxiliá-los de perto no desenvolvimento profissional. Por isso, não bastam apenas ferramentas, mas também pessoas preparadas para fazer bom uso delas e criar uma gestão benéfica para todos os lados.

O papel do líder no desenvolvimento profissional dos colaboradores

Líderes e gestores são fundamentais para que os colaboradores ganhem autonomia em seus planos de carreira. O engajamento deles deve sempre visar o desenvolvimento do profissional. Seu trabalho é observar o crescimento de seus subordinados, saber os objetivos de cada um e fazer o máximo para ajudá-los a chegarem lá.

Para isso, a liderança deve orientar, aconselhar e dar feedback constantes aos seus colaboradores, visando essa construção. Toda essa atmosfera cria um clima favorável para que os profissionais se sintam confortáveis diante da chefia. Por isso, a confiança entre ambos os lados é fundamental. Além disso, os líderes devem sempre apoiar cada passo, mesmo que eventualmente a movimentação encaminhe a pessoa para outro departamento, por exemplo.

Como realizar um pós-venda bem-sucedido

pós-venda

Conheça 7 dicas para fazer um pós-venda eficiente e garantir as vendas futuras

 

Todo mundo sabe que o trabalho nunca acaba com a conclusão de uma negociação. É preciso continuar com a mesma dedicação durante o pós-venda para ser bem-sucedido. Isso ajuda a fidelizar clientes, a originar compras futuras e a desenvolver de relacionamentos. Também impulsiona os clientes a fazerem recomendações espontâneas sobre nós, a empresa e os produtos. Isso significa novos prospects e mais negócios.

Com esse cenário tão propício, você está esperando o que para investir muito bem nessa área? Preparamos 7 dicas para que você realize um pós-venda bem-sucedido e garanta o seu crescimento profissional. Confira!

Pós-venda bem-sucedido: escute receptivamente o seu cliente

Escutar o cliente é uma atitude que deve estar presente em todas as fases da negociação e no pós-venda não ia ser diferente. Ou seja, mesmo após a conclusão da venda, é imprescindível saber ouvir o seu interlocutor. Mais do que isso, é importante fazê-lo de forma receptiva e com a mente aberta, visando a satisfação do outro. Isso ajuda a descobrir o que o seu cliente deseja e atender às suas necessidades ao longo de toda a sua jornada de compra.

Além disso, a escuta receptiva é uma das ações-chave na construção de relacionamentos. Quem está do outro lado percebe quando o interesse é genuíno e se sente naturalmente mais à vontade.  Por consequência, o uso dessa ferramenta pode tornar a conexão ainda mais forte e resultar em um pós-venda bem-sucedido!

Pós-venda bem-sucedido: sempre responda o cliente

Hoje em dia, todo mundo quer tudo para agora – e já. Então, nem pense em deixar o interlocutor sem resposta ou demorar demais para dar um retorno. Para ter um pós-venda bem-sucedido, é imprescindível sempre responder o cliente – e preferencialmente, de forma rápida. Isso demonstra consideração com a pessoa e transmite segurança. O seu interlocutor sente que pode contar com você.

Uma boa dica aqui é sempre dar uma posição, mesmo que não saiba ainda a resposta correta. Isso ajuda a conter os ânimos e a ansiedade da pessoa, enquanto você corre atrás do que precisa. Por exemplo: “vou checar com o gerente e em breve te informo”. “Já falei com o setor responsável. Eles já estão tomando as providências. Mais tarde te posiciono sobre o andamento do serviço”. “Desculpe, a falha não está completamente resolvida, mas até quinta-feira estará solucionada”.

Pós-venda bem-sucedido: cumpra o combinado

Após a conclusão da negociação, é imprescindível cumprir o combinado para que seu pós-venda seja bem-sucedido. Então, atente-se em entregar o produto ou serviço corretamente, dentro do prazo estipulado e conforme estabelecido anteriormente. Se for a primeira venda, esforce-se ao máximo para causar uma boa impressão e reforçar que a escolha de compra que o cliente fez foi a melhor.

Caso algum imprevisto aconteça, avise o quanto antes para que o comprador tenha tempo hábil para se reprogramar. Seja honesto, explique a situação e tenha argumentos verdadeiros e justificáveis pela falha. Só assim será possível amenizar a questão e tentar impressionar o cliente.

Pós-venda bem-sucedido: mantenha contato e esteja disponível

O pós-venda visa manter a relação entre o cliente e a empresa, mesmo depois da conclusão da venda. Portanto, nada de virar as costas e sair andando após a assinatura do contrato e o aperto de mãos. É importantíssimo manter o contato com a pessoa por e-mail, ligação ou mensagem. Confira se o cliente está satisfeito, se precisa de algo e mantenha-se à disposição.

Para isso, é necessário ainda estar sempre disponível. Isso ajuda a manter contato e a construir um relacionamento embasado na confiança. Com esse fluxo, você poderá saber o que o cliente precisa e oferecer uma solução, apresentando um novo produto ou um serviço que possa interessar.

Pós-venda bem-sucedido: seja proativo e antecipe-se!

Pós-venda bem-sucedido necessita de proatividade. Então, não espere o cliente entrar em contato, seja proativo e o surpreenda ligando para ele antes. Aliás, é importante estar sempre “um passo à frente” para se antecipar a qualquer questão. É menos dor de cabeça para você e de quebra, ainda causa uma boa impressão! 😉

Pós-venda bem-sucedido: use a tecnologia a seu favor

Quem foi que disse que comercial e tecnologia não se relacionam? É possível potencializar a vantagem competitiva na área comercial com tecnologia! Em tempos de internet e avanços tecnológicos, todas as áreas podem aproveitar os recursos da modernidade. Então, que tal usar isso a seu favor para ter sucesso no pós-venda? Existem diversas possibilidades que podem te ajudar nesse quesito.

A implantação de um software, por exemplo, pode agilizar processos no intuito de ganhar mais eficiência. Por consequência, sobrará mais tempo para se dedicar no relacionamento com o cliente durante o pós-venda. Outra alternativa é utilizar o envio automático de e-mail marketing para informar as pessoas sobre as novidades. Esses avanços até podem causar certa resistência, mas é fato que a transformação digital já está acontecendo nas organizações no mundo todo.

Pós-venda bem-sucedido: peça feedback

O feedback é uma das ferramentas que mais trazem desenvolvimento em diversos aspectos no pós-venda. Então, sempre peça um retorno ao seu cliente. Você pode fazer isso em uma simples conversa ou então, como se fosse uma pesquisa de satisfação. O importante nesse caso é apenas receber abertamente críticas, elogios, insatisfações e sugestões. Tudo isso sempre visando o aprimoramento não só do seu produto ou serviço, como também, do seu trabalho.

Portanto, o conteúdo do feedback deve ser utilizado para guiar suas ações futuras de maneira mais acertada. Então mantenha ou melhore ainda mais o que já está bom e solucione as falhas. Aproveite essas informações também para demonstrar respeito e consideração, e estreitar as relações com ele.

Você encoraja a participação dos colaboradores?

participação dos colaboradores

3 erros que dificultam a participação dos colaboradores e como solucioná-los

Os tempos estão mudando. Aquele conceito de “manda quem pode, obedece quem tem juízo” começa a ficar para trás. Hoje, os profissionais não só desaprovam chefes que lideram no grito, como também querem ter voz ativa. Anseiam por gestões em que possam realmente participar, contribuir e aprender. Não é à toa que a frase “a minha porta está sempre aberta” tem sido ecoada por muitos líderes na atualidade. E existe uma grande possibilidade de você também já ter dito isso, não é mesmo? Mas, será que ela está realmente aberta para encorajar a participação dos colaboradores?

A sua resposta pode até ser um sincero “sim”. No entanto, na prática, a realidade infelizmente costuma mostrar um frustrante “não”. Isso porque a gestão participativa exige muito mais que apenas dizer, é preciso criar essa abertura e estimular o envolvimento dos colaboradores. Para mostrar esses erros frequentes, elencamos alguns questionamentos a seguir.

Os colaboradores se sentem à vontade para participarem da gestão?

Existem inúmeras boas intenções em demonstrar receptividade aos colaboradores. No entanto, gestores pecam em acreditar que somente isso é o suficiente para que as pessoas falem e participem. Mas, não é. Mesmo com as portas abertas, a participação dos colaboradores não é necessariamente engajada.

É necessário um pouco mais de empenho para garantir a atmosfera propícia para que eles tenham a coragem de ter uma conversa franca com seus gestores.  Do contrário, as condições serão ainda menos convidativas quando o colaborador quiser tratar um assunto delicado ou discordar da opinião da liderança. Com isso, as pessoas acabam se sentindo pouco ou nada estimuladas a falarem e a participarem da gestão.

O que fazer?

Para engajar a participação dos colaboradores, a primeira coisa a ser feita é usar a sua empatia. É importante se sentir na pele de sua equipe para entender a dificuldade do seu subordinado em falar com sinceridade. Também é preciso lembrar que nem sempre o que ele tem a dizer é o que você gostaria de ouvir. Tudo isso torna a ação penosa, gerando medo e, possivelmente, nenhuma ação.

Quando nos colocamos na posição do outro, fica mais claro enxergar as dificuldades. Compreendemos que as condições para obter a participação dos colaboradores nem sempre são tão favoráveis como pensamos. Por consequência, as soluções tendem a surgir instintivamente. Como você se sentiria no lugar deles? E o que faria você se sentir à vontade para falar o que pensa com seu superior? Talvez, seja necessário convidar um a um em sua sala para criar o hábito. Ou então, por que não ir até os colaboradores e buscar a participação de cada um?

Você realmente se interessa pela participação dos colaboradores?

Uma gestão participativa requer, necessariamente, querer escutar o outro e fazê-lo receptivamente. Contudo, é um erro muito comum dizer que a “porta está aberta”, mas mantê-la, na realidade, fechada. Ou seja, simplesmente não ter interesse no que o outro tem a dizer. E, quando o posicionamento não é verdadeiro, a equipe saca facilmente e a participação dos colaboradores não acontece. É aí onde mora o perigo.

  • O desinteresse da gestão demonstra falta de consideração.
  • As palavras perdem sua a honra e se tornam vazias ao serem ditas da boca para fora.
  • Os elos de confiança quebrados são difíceis de serem reconstruídos.
  • Ninguém vai querer falar para quem não quer ouvir.
  • Sem a participação, ideias, opiniões e pontos de vista dos colaboradores, todo o talento é desperdiçado. Inovações não acontecem e a gestão provavelmente continuará com produtividade mediana.

O que fazer?

Antes de adotar a gestão participativa, é preciso querer o conhecer o outro. Depois, escutar receptivamente novos conceitos, opiniões contrárias e até mesmo imaginações que pareçam malucas em um primeiro momento. E ainda que você discorde de algo, conhecer esse mundo das ideias é bastante enriquecedor. Ter a participação dos colaboradores ajuda a abrir a mente para outros modelos e permite que a inovação aconteça. Vale lembrar também que diversas cabeças juntas são mais produtivas que uma só.

Você considera as ideias e opiniões resultantes da participação dos colaboradores?

Muitos líderes realmente têm interesse em conhecer as ideias de sua equipe. Querem de fato deixar a porta aberta e exercer uma gestão participativa. No entanto, isso não significa que consideram aquilo que ouvem. É claro que nem sempre as soluções dadas são brilhantes, mas dizer não sistematicamente sem qualquer feedback também não propõe a participação dos colaboradores de forma saudável.

O que fazer?

Não basta apenas ouvir, é preciso deixar claro que irá estudar o assunto e analisar verdadeiramente aquela sugestão. Caso não seja aceita, é imprescindível explicar as razões de forma construtiva para que eles continuem contribuindo. Isso ajuda a engajar a participação dos colaboradores e deixa as portas abertas de forma real. O objetivo é que, mesmo sem obter a aprovação de um projeto, eles se sintam considerados. Além disso, esse subsídio para melhorarem, conhecerem seus erros e acertos ajuda também a manterem a motivação e a produtividade alta.

Às vezes, é interessante ainda usar um pouco de jogo de cintura e ceder às ideias da equipe a fim de estimular a inovação. Afinal, mesmo com todos os aparatos para persistir, ter ideias rejeitadas o tempo todo também pode inibir a expressão do pensamento. E todos perdem com isso.

Conflito de gerações: X, Y, Z e baby boomers

conflito de gerações

Entenda o conflito de gerações e por que as mudanças no trabalho são essenciais

 

O conflito de gerações tem sido um grande desafio para companhias de todos os setores. Embora seja um encontro enriquecedor, lidar com pessoas nascidas em diferentes épocas não é uma tarefa fácil. Isso porque o choque não se dá apenas pela diferença na idade, mas por todo o conjunto de conhecimentos e vivências que cada uma das gerações carrega. Mas, antes que o assunto comece a ficar confuso com essas siglas, nós te explicaremos melhor a seguir.

Quais são as diferentes gerações que atuam nas empresas?

Vivemos hoje um momento ímpar no mundo corporativo com a convivência entre profissionais de quatro épocas bastante distintas. Cerca de seis décadas separam as gerações mais experientes das mais jovens – todas presentes na mesma sala de reuniões. Cada grupo de pessoas é separado pelas seguintes divisões:

  • Baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964)
  • Geração X (nascidos entre 1960 e 1980)
  • Geração Y ou millennials (nascidos entre 1981 e início da década de 1990)
  • Geração Z ou pós-millennials (nascidos entre 1994 e 2009)

Para alguns, essas nomenclaturas não passam de bobagens criadas na atualidade. No entanto, essa divisão por gerações ajudou no desenvolvimento de diversos estudos para entender o comportamento das pessoas. Consequentemente, isso auxilia diversas áreas, inclusive a gestão, a lidar com elas e tirar o máximo de proveito deste encontro.

Por que baby boomers e as gerações X, Y e Z são tão diferentes umas das outras?

Além da visível diversidade etária, existe uma série de distinções para cada grupo de pessoas. É claro que isso envolve o risco de cair em uma generalização; entretanto, há algum fundamento nos conceitos. Uma das características mais evidentes está relacionada à tecnologia: enquanto as gerações Y e Z têm grande facilidade, os baby boomers e a geração X têm menos familiaridade e encaram mais dificuldades.

Diferentes épocas, conflito de gerações

Basta lembrar que para alguns profissionais o grande avanço tecnológico era a máquina de escrever, no início da carreira. Outros fizeram parte da transição e viram de perto o mundo digital nascer. À época, o computador e os avanços chegavam a passos lentos, diferentemente do progresso atual. Já os mais novos, além de acharem todas essas histórias arcaicas demais, não conheceram o mundo sem internet.

Diferentes gerações, diferentes comportamentos

Esse contexto histórico já explica um pouco da formação e das divergências de cada geração. Também elucida a construção de valores, ideais e visões de mundos, que refletem no comportamento das pessoas. Os baby boomers e a geração X são conhecidos por trabalharem por anos na mesma companhia em busca da almejada estabilidade. Na contramão de seus antecessores, a geração Y e Z é notada por sua impulsividade e rebeldia. Eles trazem a informalidade para o escritório e buscam ofícios que preencham suas utopias pessoais.

Por que a diferença gera conflito de gerações na empresa?

Diante de um cenário com pessoas de épocas tão distintas, o conflito de gerações surge quase inevitavelmente. E como visto anteriormente, esse choque e as adversidades são frutos de um conjunto de conhecimentos e vivências díspares.

Baby boomers – eles nasceram no pós-guerra e fizeram parte do início das transformações do mundo. Com uma educação rígida e permeada pela disciplina, consideram o trabalho como prioridade. São leais à empresa e desejam a ascensão profissional.

Geração X – são pessoas que também vivenciaram fatos históricos marcantes e revolucionários. Talvez por isso busquem em sua carreira a estabilidade econômica. Destacam-se ainda pelo respeito à hierarquia e visão empreendedora.

Geração Y ou millennials – a geração do milênio nasceu em tempos de prosperidade e desenvolvimento tecnológico. Uma juventude que busca mais do que estabilidade ou ascensão, ambiciona satisfação e aprendizado na carreira. Além disso, dá valor ao trabalho, desde que ele atenda seus valores pessoais, e procura o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Geração Z ou pós-millennials – considerados como os primeiros nativos digitais, os estreantes no mercado de trabalho sequer imaginam o que é viver sem tecnologia. São profissionais multidisciplinares e enérgicos, mas que não aceitam hierarquia, nem formalidade.

Como lidar com baby boomers e as gerações X, Y e Z no trabalho?

Em um primeiro momento, o choque de gerações começa pela incompreensão entre todos os lados. Baby boomers costumam enxergar os mais jovens como imaturos e inconsequentes. Em contrapartida, as gerações Y e Z, que são mais novas, julgam as turmas anteriores como ultrapassadas. Por isso, não aceitam os antigos modelos de trabalho e clamam por mudanças. E é no meio desse “tiroteio” que a geração X se divide. Ora discorda da garotada, ora se junta com parte da Y para fazer a ponte entre as gerações.

Por essa razão, o primeiro passo é, sem dúvida, buscar compreensão de todos. Os colaboradores de todas as idades precisam entender a importância desse exercício. Com cada um cedendo de um lado, é possível começar a transformar o conflito de gerações em aprendizado e produtividade. Além disso, é preciso se render aos novos tempos e abandonar velhos hábitos que hoje já não fazem mais sentido.

A exemplo disso, muitos ambientes de trabalho e departamentos já iniciaram grandes mudanças. O departamento de Recursos Humanos é um dos setores que mais encara novos desafios, a começar pelo recrutamento. Não é à toa que a atualidade é conhecida como a era das transformações. A boa notícia é que a missão é mais palpável do que parece e todos só têm a ganhar. 😉

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