Transformações na pandemia: como a Dynargie pode ajudar

As transformações na pandemia trouxeram inúmeros desafios ao mundo corporativo.

As transformações na pandemia trouxeram inúmeros desafios ao mundo corporativo. E diante dos percalços, a Dynargie esteve presente e preparada para ajudar as pessoas e os negócios a superarem esse momento. Afinal, nossa história já mostra que sempre estivemos um passo à frente e em 2020 não foi diferente. Então, usamos a nossa experiência, a tecnologia e o cuidado com o lado humano dos negócios para fortalecer as companhias muito antes e durante a pandemia, e assim seguiremos daqui para frente! Afinal, 2021 acabou de começar. Por isso, apresentamos o que fizemos e o que podemos fazer para ajudar as empresas a conquistar o sucesso!

Transformações na pandemia: tecnologia

Muito antes das transformações na pandemia surgirem, a Dynargie já estava antenada e atualizada de acordo com o mundo moderno. O processo digital caminhava a passos largos com diversas ferramentas em uso. Portanto, estar um passo adiante nos permite que, mesmo à distância, nossa metodologia continue auxiliando empresas e profissionais. Por isso, nos orgulhamos em dizer que contribuímos para que diversas equipes pudessem não apenas se manter, mas também se desenvolver diante das transformações na pandemia.

D Platform

A Dynargie se mantém vigilante e alinhada com as tendências projetadas para o futuro. Por isso já atuava no meio digital antes mesmo das transformações na pandemia. A D Platform é um aplicativo exclusivo criado para permitir que uma pessoa possa aprender de onde estiver, a hora que quiser. Isso possibilita o aprendizado contínuo, em que o participante prossegue com o seu desenvolvimento mesmo após a conclusão do treinamento. Isto é, mantém a pessoa conectada com a informação e pronta para colocar a teoria em prática!

Workshops e consultorias remotos

As transformações na pandemia mudaram o mundo. Da noite para o dia, todos tivemos que nos adaptar. Porém, já estávamos preparados para proporcionar um trabalho à distância. Assim, passamos a promover nossas consultorias e workshops remotos. Afinal, usamos a nossa experiência para ajudar a sustentar o desempenho de empresas e pessoas, seja de forma presencial, seja virtual. E nesta trajetória, o Soft Skills a Click Away proporciona um aprendizado adequado à essa nova realidade que vivemos.

Como nosso trabalho pode ajudar o seu negócio?

Transformações na pandemia: bem-estar

As transformações na pandemia também trouxeram consequências para a saúde mental dos colaboradores. Pesquisas apontam que os sintomas da depressão e ansiedade aumentaram durante esse período. Isso ressalta a necessidade de olharmos com mais atenção para as pessoas e zelar pelo bem-estar delas. E muito antes das transformações na pandemia, já falávamos bastante sobre esse assunto aqui no blog. Além disso, já disponibilizávamos projetos especiais voltados para o melhor gerenciamento do estresse.

Play Well

Antes das transformações na pandemia, a Dynargie estava atenta às necessidades de promover o bem-estar dos profissionais. Assim, surgiu o Play Well, um programa em que os consultores levam conhecimento e ferramentas para que os participantes possam gerenciar as tensões do dia a dia. Esse trabalho envolve ainda um plano de ação e acompanhamento dos resultados. Esse programa já era necessário antes da pandemia e se tornou imprescindível daqui para frente. Isso porque proporcionar bem-estar no trabalho favorece a produtividade e previne doenças. Por consequência, evitamos os prejuízos que os problemas de saúde podem causar, tanto ao profissional como para a empresa.

E com as transformações na pandemia, é importante criar um clima positivo para manter alta a energia e a motivação. Isso ajuda ainda pacientes que estejam enfrentando algum transtorno psiquiátrico. Além disso, uma atmosfera aconchegante torna o ambiente mais propício a conquistar resultados, expandir os negócios, desenvolver carreiras, entre outros. Logo, o bem-estar no trabalho deve ser uma missão da gestão de todas as empresas.

Transformações na pandemia: a experiência da Dynargie

Diante das transformações na pandemia, a Dynargie se mostrou preparada e um passo adiante. Essa maestria é fruto da experiência acumulada desde o início de sua história. Ao fundarem a Dynargie, Gilbert Serfaty e Philippe Graff trouxeram uma nova perspectiva para a gestão empresarial. Para eles, se buscamos o crescimento dos negócios, precisamos olhar e investir no capital humano. Foi assim que a união entre o DINAMISMO (dynamism) do gerenciamento e a ENERGIA (energy) das pessoas formou o nome Dynargie e a empresa nasceu, em 1982.

Outros desafios

Nessa época, é bem verdade que o mundo não encarava as transformações na pandemia. Entretanto, precisamos lembrar que eram tempos bem diferentes. Nos anos 1980, os trabalhadores tinham chefes – muitos deles, infelizmente, lideravam no grito. Pouco se falava sobre preparar os profissionais para assumirem cargos de liderança ou sobre gestão de pessoas. Nesse contexto, Gilbert Serfaty e Philippe Graff apostaram em um conceito que estava a alguns passos adiante. Basta olharmos para a nossa atual realidade.

Atualidade

Hoje, liderança, espírito de equipe, motivação e dinamismo são conceitos essenciais no mundo corporativo. Além disso, as novas gerações chegaram e transformaram o mercado de trabalho, mostrando anseios e necessidades muito maiores. Do mesmo modo, a diversidade nas empresas também trouxe novas visões, outras possibilidades e mais oportunidades de inovação. É um cenário que mostra a necessidade de olhar para o lado humano dos negócios e sua importância. Era disso que nossos fundadores já falavam há quase 40 anos.

Todo esse contexto comprova que estamos preparados para encarar as transformações na pandemia. E que estar um passo à frente está em nosso DNA. Por isso, somos capazes de ajudar outras companhias a fazer dessa crise um trampolim para o sucesso!

Educação corporativa: muito mais que conhecimento

A educação corporativa é uma estratégia de gestão que cresce cada vez mais no universo empresarial.

A educação corporativa é uma estratégia de gestão que cresce cada vez mais no universo empresarial. Trata-se de um processo de aprendizagem e evolução contínua da equipe, que preenche as lacunas da formação tradicional. Isto é, implica na promoção de conhecimentos e qualificações articulados de acordo com o contexto e perfil da empresa. Em outras palavras, é um investimento no capital humano que logo se reflete em resultados, conquistas e inovação. Essa ferramenta ainda se transformou em uma das soluções mais eficientes para as corporações emergirem com sucesso dos tempos de crise. Conheça a seguir 5 motivos para investir em educação corporativa.

Profissionais mais bem preparados

O aprendizado contínuo é um dos principais benefícios da educação corporativa. Isso faz com que a equipe esteja sempre em plena evolução e antenada com os avanços do mundo. Por consequência, o colaborador se torna mais bem preparado para encarar não só o cotidiano, mas os desafios do amanhã. E por falar em futuro, estimular o desenvolvimento das pessoas ajuda a manter a empresa competitiva e a evoluir com o tempo.

Desenvolvimento técnico

A educação corporativa pode deixar seus colaboradores atualizados e atentos com as principais tendências do mercado. O desenvolvimento técnico acontece por meio de cursos, workshops e palestras, acrescentando as tendências, updates e aprimoramentos à expertise do profissional. Assim, todos os lançamentos e novidades podem ser incorporados, mantendo a empresa alinhada com os avanços mercadológicos. Essa ferramenta permite ainda que o profissional identifique competências e interesses. Assim, ele pode aperfeiçoar tópicos de domínio, adquirir conhecimentos específicos ou aprendizados em outras áreas, conforme a estratégia de gestão.

Desenvolvimento humano

O desenvolvimento humano é um dos pontos primordiais no quesito educação corporativa. Isso porque o mercado atual requer muito mais do que o conteúdo proveniente da formação tradicional. Não é só conhecimento técnico, mas também habilidades comportamentais. Ou seja, um conjunto de atitudes e comportamentos que tornem o profissional preparado para encarar melhor o dia a dia. Afinal, no mercado, o profissional precisa complementar e atualizar o conteúdo proveniente da formação tradicional. Na prática, um bom exemplo disso é o preparo de gestores para gerir pessoas. Eles evoluem de chefes para verdadeiros líderes, que inspiram e engajam a sua equipe.

Ambiente de trabalho mais agradável e produtivo

A educação corporativa supre em muitos aspectos o que a educação formal não consegue oferecer. Mais do que teorias e conhecimentos, a ferramenta desenvolve habilidades pessoais importantes no dia a dia. Por exemplo, relacionamento interpessoal, comunicação, gestão do estresse, gerenciamento do tempo. Essas competências contribuem bastante na relação entre pares, superiores e subordinados. Naturalmente, o ambiente de trabalho fica mais agradável e produtivo.

Melhor atendimento, mais vendas

A Disney é reconhecida mundialmente quando o assunto é atendimento. De fato, o sucesso é baseado na arte de encantar clientes – ou melhor, convidados, como são chamados. O treinamento visa preparar os profissionais de acordo com os valores e princípios da empresa, fazendo com que todo o time fale a mesma língua. Partindo dessa ideia, a educação corporativa atua com o desenvolvimento das pessoas alinhado com a cultura empresarial e a estratégia da gestão. E como vimos, as habilidades comportamentais ajudam nos relacionamentos interpessoais. Isso, por sua vez, proporciona melhora no departamento comercial.

Com vivências e treinamentos que aprimoram a comunicação das pessoas, as negociações ganham vantagens. A experiência do cliente e o relacionamento se tornam mais satisfatórios, além de estimular a recompra e as indicações espontâneas. E com mais vendas e metas cumpridas, temos profissionais realizados e a corporação em crescimento!

Maior satisfação no trabalho

A educação corporativa promove maior realização no trabalho porque soluciona uma necessidade coletiva. Os profissionais hoje, especialmente as novas gerações, querem crescer e se desenvolver profissionalmente. Mais do que um salário, as pessoas querem ser felizes e se sentirem completas com aquilo que fazem. Então a educação corporativa traz mais conhecimento, que, consequentemente, deriva em resultados, conquistas, maior e melhor produtividade. Com toda a certeza, ingredientes essenciais para a pessoa ter mais prazer em seus afazeres e no seu dia a dia.

  • Retenção de talentos: profissionais felizes enxergam na corporação um ambiente favorável para conquistar os seus objetivo E assim, as empresas mantêm seus talentos.
  • Engajamento da equipe: a equipe sente a consideração da empresa e retribui com mais empenho e dedicação no cotidiano.
  • Valorização: com a educação corporativa, os profissionais também podem construir com a empresa o conhecimento necessário para alçar voos cada vez maiores.
  • Motivação: conhecimento, desenvolvimento, resultados e realizações deixam a equipe comprometida a dar o seu melhor e evoluir seus projetos.

Inovação, criatividade e qualidade

É comum sair do ambiente acadêmico com conhecimentos e teorias, mas pouca habilidade prática. Neste ponto, a educação corporativa oferece o benefício de capacitar o colaborador para executar a sua função de forma eficiente, segura e proativa. Esse complemento, que mistura habilidades comportamentais e técnicas, resulta no maior domínio do trabalho. Por consequência, promove confiança para colocar em prática o aprendizado ou evoluir o que já sabia. Isso aumenta a qualidade da entrega.

Com esses progressos, os colaboradores adquirem flexibilidade e versatilidade para lidar com mudanças e transformações. Além disso, a educação corporativa e o conceito de desenvolvimento fomentam a criatividade. Em um ambiente saudável e com pessoas preparadas, o terreno se torna fértil para obter insights e criar. O fruto de tudo isso é a inovação – elemento mais buscado nesse mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) em que vivemos.

 Educação corporativa: o que é, por que implantar e como

A educação corporativa figura entre as principais tendências para se manter competitivo no mercado daqui para frente.

A educação corporativa figura entre as principais tendências para se manter competitivo no mercado daqui para frente. As empresas estão percebendo cada vez mais a necessidade do aprimoramento e a evolução do seu pessoal. E não basta oferecer um treinamento somente quando novos colaboradores entram na empresa ou quando há alguma atualização, por exemplo. Trata-se de um trabalho de desenvolvimento contínuo.

O que é educação corporativa?

Em síntese, a educação corporativa é um conjunto de ações estratégicas utilizadas na gestão de pessoas. Nesse conceito, o objetivo de trabalho visa o desenvolvimento e a capacitação de profissionais. Mas não se trata de um simples treinamento. Estamos falando de uma articulação de conhecimento e qualificação de forma coesa com o contexto organizacional. As atividades vão ao encontro das competências individuais como forma de manutenção e promoção de evolução constante.

Em outras palavras, a educação corporativa estimula a constante ascensão de seus colaboradores, provendo as ferramentas necessárias para isso. Assim, as equipes aprimoram aptidões e adquirem novos aprendizados em favor da corporação. Trata-se de elevar toda a competência humana para lidar com esse mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo). Afinal, essas habilidades se transformam em resultados, inovação e melhorias constantes na empresa.

Investimento em capital humano

A educação corporativa pode ser definida como um investimento no capital humano. Como sempre dizemos: empresas são feitas de pessoas. Implantar políticas de desenvolvimento do seu pessoal faz parte do plano de negócios quando se busca excelência. Além disso, a educação corporativa atende à necessidade interna de oferecer crescimento pessoal e profissional.

As mudanças no mundo corporativo e a chegada das novas gerações fizeram com que o trabalho fosse mais do que uma fonte de renda. As pessoas hoje buscam realizações em suas carreiras, superar desafios, aprender e evoluir. A educação corporativa surge para valorizar e estimular o lado humano dos negócios. Prover esse desenvolvimento demonstra consideração e incentiva esse anseio por crescimento. Nessa matemática, o conhecimento é dividido e as competências se multiplicam. O resultado é a satisfação das pessoas e o sucesso empresarial.

Por que implantar educação corporativa?

A educação corporativa promove a capacitação e desenvolvimento de suas equipes. O objetivo é otimizar o tempo de execução, aumentar a produtividade, buscar novas soluções e inovações. Por isso que a educação corporativa vai além de um curso, é uma ação estratégica de crescimento em conjunto. Também é um programa que ultrapassa o ensino em sala de aula e o aprendizado de técnicas. A gestão objetiva tanto a promoção como a manutenção do ensino e aprimoramento de habilidades de forma contínua.

Isso significa que com a educação corporativa a empresa e o colaborador ganham ao mesmo tempo. Afinal, o investimento no capital humano demonstra consideração com seu time. Isso faz com que as pessoas se sintam mais valorizadas. Consequentemente, a equipe fica mais motivada e engajada. De fato, o conhecimento e a superação de desafios provocam insights importantes. Tudo isso contribui para a felicidade do profissional, que retribui com mais empenho e melhores soluções. Outro benefício está na retenção de talentos.

Como implantar educação corporativa?

Para implantar a educação corporativa, é imprescindível estudar as demandas da empresa e dos colaboradores. Dessa maneira, é possível compreender o que é preciso fazer e como para definir um plano estratégico e aplicação do processo. Depois, é hora de avaliar as formas de promover esse treinamento. Hoje em dia existem diversas possibilidades com o uso da tecnologia, como o microlearning, webinars, palestras, gamificação, entre outros.

Uma boa recomendação para implantar a educação corporativa é contar com uma consultoria. A Dynargie atua com um olhar neutro sobre os negócios. Essa visão ajuda a compreender e enxergar pontos estratégicos que merecem atenção, mas que nem sempre são notados por quem está imerso com eles no cotidiano. A partir dessa observação, são identificados os acertos e as falhas globais e específicas, bem como as necessidades, soluções, desafios e o que pode ser aprimorado, deve ser corrigido ou adaptado. Então a Dynargie realiza um planejamento que irá coordenar conhecimento com a gestão de pessoas. Tudo isso de forma estratégica para a ascensão constante dos negócios.

A crescente demanda por um novo perfil de gestor e o desafio da sociedade brasileira em atendê-la num curto prazo

 

A crescente demanda por um novo perfil de gestor e o desafio da sociedade brasileira em atendê-la num curto prazo

Entre tantas mudanças que vivemos, uma coisa continua igual: instituições públicas e privadas, laicas e religiosas, com ou sem fins lucrativos, continuam (e continuarão) dependendo de resultados para se manterem e crescerem. A grande diferença é que além da geração desses resultados, agora a sociedade exige:

  • Sustentabilidade socioambiental. Há grupos de investidores que decidiram aportar recursos somente em empresas certificadas pela ESG (Environment, Social and Governance), que atesta a capacidade de operação sustentável.
  • Saúde física e emocional para as pessoas. Cada vez mais uma questão indiscutível. Além do fator humano envolvido, as doenças ocupacionais geram globalmente prejuízos anuais acima de US$ 1 trilhão.

No centro dessa “roda viva” encontra-se o gestor, que continuará sendo o principal guardião da produtividade, do controle de custos e da rentabilidade, só que num ambiente muito mais desafiador.

Desse ser humano, inserido nesse contexto de crescente complexidade espera-se, de um lado, que lide com a Inteligência Artificial, sendo capaz de julgar e tomar decisões a partir de uma infinidade de variáveis e cenários projetados. A expectativa é de que ele tenha pensamento crítico, que significa olhar um problema a partir de perspectivas diferentes, fazer as perguntas certas para identificar as causas e buscar soluções. Ele também tem que saber negociar, conciliando as diferenças e coordenando suas ações de acordo com as ações de outros.

De outro lado, que possa gerir pessoas, sejam essas de sua equipe, seus gestores ou clientes. Agora com um “tempero” a mais: isso passa a ser feito de forma remota e presencial.

Para exercer esse lado do papel, além das competências já citadas, o gestor terá que agregar ainda uma boa capacidade de gestão do tempo, de se comunicar de forma empática às vezes e assertiva outras; gerir conflitos de forma positiva, planejar e executar adequadamente. Complementando o cardápio, coragem para implantar de forma prática o hábito da delegação, com empowerment e accountability de verdade.

E delegação coloca foco em outra importante questão: a capacitação técnica e comportamental dos profissionais nos níveis de base. Até que ponto essas pessoas estão preparadas para serem delegadas? A maioria das pessoas no interior das organizações, grandes ou pequenas, ainda respira o “ar saturado” do comando & controle, sem nunca ter sentido o “frescor” da autonomia e responsabilização, que gera desenvolvimento pessoal e aumenta a capacidade para propor melhores soluções em uma espiral ascendente.

Como pano de fundo desse cenário, para falarmos da realidade brasileira, temos uma educação formal extremamente deficitária em relação ao ensino do pensamento crítico, capacidade de julgamento e tomada de decisão, negociação e coordenação de ideias, comunicação empática e assertiva, gestão positiva de conflitos, planejamento e execução. Sem contar que curso superior nenhum capacita a gerir pessoas.

Para o Brasil competir no cenário global futuro, muito tem de ser corrigido do modelo atual de educação, porque não basta só investir, tem que investir do jeito certo.  Por outro lado, qualquer impacto positivo de um novo modelo de educação, só será percebido quando as gerações futuras de gestores (e geridos) estiverem no mercado.

E como atender à crescente demanda por esse novo perfil de gestor, hoje? É urgente abreviar o caminho, criar atalhos simples, práticos e consistentes para aportar essas competências na geração atual de gestores (e geridos).

Há um rico debate sobre a mesa. Convidamos você a participar.

 

Carlos Henrique Cezar

Sociólogo, Administrador e Especialista em Desenvolvimento Humano
Sócio Executivo e Consultor da operação brasileira da Dynargie

Gerir e liderar pessoas num contexto VUCA

Como gerir e liderar pessoas num contexto VUCA?

O termo VUCA (Volátil, Incerto, Complexo, Ambíguo), criado na década de 1990 na US Army War College para designar o mundo pós Guerra Fria, nunca foi tão bem empregado como agora. Um vírus virou a vida de todos pelo avesso.

Que dizer da vida atualmente? A volatilidade, caracterizada pela velocidade em que ocorrem as mudanças e seus impactos, é “medida” em horas. A cada nova edição dos jornais as tendências mudam a direção. Essa característica aprofunda as incertezas sobre o futuro. O que fazer para voltar ao trabalho? Quando e como? Dúvidas e mais dúvidas de um tempo em que o conhecimento é altamente perecível.

Não bastasse isso, a complexidade também aumenta, visto que não há qualquer forma de prever o resultado de nossas interações e a maior parte daquilo que pode afetar nossos negócios está fora de nosso controle. Para completar, há ambiguidade em todas as questões do dia a dia, que aceitam várias respostas, com soluções de diferentes impactos.

Como gerir num contexto assim? É, definitivamente, o momento de encerrarmos o ciclo dos super executivos? A era dos super-heróis, aclamados por publicações especializadas, livros e histórias fantásticas, como verdadeiros salvadores de empresas (e países) teria finalmente terminado e aberto espaço para uma gestão mais participativa?

Diante do acrônimo VUCA não há respostas definitivas para perguntas como essas. Uma coisa, no entanto, é certa: um novo modelo de liderança, cuja demanda vinha aumentando antes da pandemia, se torna imperativo!!

Como liderar profissionais de diferentes gerações, com diferentes valores, ambições e motivações? A geração mais velha é mais resiliente, porém com propensão à zona de conforto e aversão ao risco. A mais nova, que almeja protagonismo e propósito no trabalho, é mais ousada que nenhuma anterior, no entanto com menor resiliência aos desafios, obstáculos e armadilhas de um contexto que exige uma maturidade que ainda não tem.

O modelo corrente de gestão de pessoas nos acostumou a novidades e conselhos dos gurus e suas teorias, na maioria das vezes, de difícil prática pelo gestor na dinâmica do dia a dia.

Percebo que à medida em que se aprofunda o conhecimento sobre a natureza do ser humano e o funcionamento de seu intelecto e emoções, multiplicam-se as teorias sobre como liderá-lo. Um segmento de negócios se criou em torno disso e os pensadores americanos se tornaram referência de um modelo que aponta a solução para os problemas, ao mesmo tempo que os deixam por aí. Seriam esses problemas, mutantes que se tornam mais e mais complicados à medida em que os vamos solucionando, demandando novas e modernas ferramentas a cada geração?  Outra pergunta de difícil resposta.

O coronavírus mostrou que convicções estão aí para serem derretidas; não me atreverei trazer as minhas à mesa. Contudo, proponho uma reflexão: teriam os acontecimentos dos últimos dois séculos de capitalismo, alterado a essência do ser humano?

Podem ser múltiplas as respostas. Apesar da evolução e inovação tecnológica, das descobertas sobre a natureza humana, penso que em seu âmago, qualquer homem ou mulher continua esperando o mesmo em uma relação: respeito, reconhecimento e sentido na busca de um objetivo.

Um gestor de pessoas efetivo talvez não seja quem consegue dominar, e agir, de acordo com as complexas relações intelectuais e emocionais de seus colaboradores, mas aquele que, no dia a dia, é capaz de dar espaço a ideias diferentes da sua, fazer boas perguntas e estar disponível a escutar as respostas sem julgamento, atribuir objetivos claros e concretos, desafiar o óbvio e hábito; caminhar junto, ganhar e perder. Ensinar e aprender com seu time.

Bem-vinda, Bem-vindo a um tempo, verdadeiramente VUCA, onde a humanidade está aberta a inovações e, também, em permanente busca de sua origem e essência: a simplicidade, praticidade, coerência e consistência das ações. No mundo corporativo, usar essas características para gerir desempenho e gerar o potencial das pessoas é mais que essencial.

 

Carlos Henrique Cezar
Sociólogo, Administrador e Especialista em Desenvolvimento Humano
Sócio Executivo e Consultor da operação brasileira da Dynargie

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