Retorno aos escritórios: como lidar com filhos e saúde mental

Retorno aos escritórios: como lidar com filhos e saúde mental

O retorno aos escritórios está levantando uma série de discussões importantes. A principal, é claro, está relacionada diretamente à COVID-19, às novas medidas adotadas nos escritórios, aos cuidados e às mudanças em tempos de pandemia. Sendo assim, a pergunta que fica é: e os filhos? Sem escolas, como voltar à velha rotina? E como se tudo isso não fosse preocupação suficiente, vem a questão da saúde mental dos profissionais. A quarentena e o coronavírus mexeram demais com o emocional de muita gente – e continuam interferindo. Isso faz com que a volta ao trabalho não seja tão fácil como pode parecer.

Retornar aos escritórios ou estender o home office?

Com a flexibilização da quarentena em diversas cidades brasileiras, muitas pessoas estão retornando presencialmente aos ambientes corporativos. Afinal, nos últimos meses, várias empresas começaram a suspender o home office e fazer os times voltarem. A questão é que esse retorno aos escritórios tem causado polêmica. Enquanto há quem que não aguente mais ficar em casa, outros acreditam que o retorno aos escritórios é prematuro. A economia precisa se recuperar, isso é certo. Porém, o cenário ainda é muito inseguro, com o número de mortes e infectados subindo a cada dia.

A pressão do retorno aos escritórios

O retorno aos escritórios em meio à pandemia divide opiniões. Em uma pesquisa publicada pelo jornal Estado de São Paulo, 57% dos entrevistados afirmam temer o contato com pessoas que não seguem as diretrizes de segurança. Sem a vacina, o medo de contágio é enorme e preocupa os colaboradores. Ao mesmo tempo, há um grande receio de perder o emprego em tempos de crise. O estudo ainda aponta que existe uma forte pressão para voltar ao trabalho presencial.

Diversas empresas determinaram a obrigatoriedade do retorno aos escritórios. Isso deixou os profissionais cheios de inseguranças e receios. Por consequência, a tendência é aumentar o nível de tensão e estresse no ambiente de trabalho. Também é possível desencadear dificuldades no convívio com os colegas por conta da prevenção.

O estresse do home office

O retorno aos escritórios traz muitas incertezas e hostilidade em tempos de pandemia. Em contrapartida, o home office tem causado exaustão a muitos trabalhadores. De acordo com uma pesquisa do Centro de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP), 45,8% dos entrevistados tiveram aumento da carga de trabalho após o isolamento social. Além disso, conciliar atividades pessoais e profissionais com o teletrabalho foi uma dificuldade apontada por 56% das pessoas.

Apesar de outras pesquisas indicarem o sucesso do trabalho remoto, a modalidade possui seus pontos negativos. E o fato de se submeter a uma mudança tão repentina agravou a situação. Não é à toa que um fenômeno, nomeado como “zoom fatigue”, expressa essa nova realidade. Ou seja, as videoconferências também têm sido uma das razões do esgotamento no home office.

Retornar aos escritórios ou estender o home office, eis a questão

Especialistas recomendam que a melhor forma de decidir é dialogar com os colaboradores. Grandes corporações já anunciaram que irão manter o home office, seja permanente, seja de forma híbrida. E o que muitas delas acertaram neste quesito é dar o direito de escolha. Especialistas apostam que em um momento tão delicado, é preciso encontrar formas que sejam confortáveis para todos. Vale lembrar que isso ajuda a amenizar o estresse e manter a produtividade diante de tantos desafios.

Retorno aos escritórios: como ficam os filhos?

O retorno aos escritórios está causando um estresse enorme nos profissionais com filhos. Afinal, como voltar ao trabalho sem as escolas e creches? Sem uma previsão concreta da volta às aulas, muitas famílias ficaram de mãos atadas. Com quem vamos deixar as crianças enquanto saímos para trabalhar? Para quem pode pagar, a contratação de babás tem sido a saída. Mas essa decisão não é fácil, por conta da exposição aos riscos de contágio, a relação e o vínculo com uma pessoa desconhecida, entre outros pontos.

Já para quem pode contar com uma rede de apoio de familiares, como os avós, até tem uma solução. Entretanto, é bastante temeroso deixar a criançada com eles, uma vez que a maioria se encontra no grupo de risco. E ainda tem a preocupação de zelar pelos familiares sem estar de quarentena em casa. Essas são apenas algumas perguntas que ainda estão sem respostas. E dificultam ainda mais a equação entre vida profissional e pessoal.

Por isso, o ideal é que haja compreensão, empatia e diálogo para promover o retorno aos escritórios. As empresas e os líderes precisam conciliar as necessidades dos colaboradores e das operações corporativas. Em uma fase tão desafiadora para toda a população, o que nos resta é apoiar uns aos outros. É preciso lembrar ainda que o home office é a única saída para mães e pais que não querem deixar de trabalhar.

Retorno aos escritórios: atenção à saúde mental dos colaboradores

O retorno aos escritórios exigiu o cumprimento de uma série de normas para combater a contaminação pela covid-19. O que muitos se esqueceram é que a volta para o trabalho presencial também exige uma atenção à saúde mental. Antes da pandemia, a Organização Mundial da Saúde já alertava sobre o aumento de doenças psiquiátricas em 2020. Com o cenário atual, as pessoas se tornam ainda mais suscetíveis a desenvolverem síndromes que acarretarão problemas mais graves num futuro próximo.

Dessa forma, forçar o retorno aos escritórios pode ser ainda mais prejudicial ao colaborador. A atualidade requer um olhar mais empático e coragem para decidir – e às vezes, a melhor opção não é a mais conveniente. Gestões participativas e conversas honestas farão toda a diferença não só no sentido de humanizar as corporações, mas no que diz respeito aos resultados e desempenhos das equipes.

Home office: modalidade veio para ficar

As companhias também já afirmaram que o home office continua e, em algumas delas, será permanente.

 

Muitas pessoas sempre duvidaram do home office e questionavam a sua eficácia. Outras encaravam a modalidade como algo para o futuro – mas sabe lá quando. Nesse contexto é que milhares de pessoas no mundo todo aderiram ao teletrabalho. Da noite para o dia, a mesa de jantar, quarto ou até aquele cantinho na sala se tornaram o escritório de muitos profissionais. Mesmo que tenha sido inicialmente no improviso, o trabalho remoto foi a solução para diversas empresas. E o que seria em muitos casos considerada uma medida temporária já contabiliza 3 meses e ainda deve prosseguir por mais algum tempo. Outras empresas acabaram adotando o home office como o novo padrão de trabalho para reduzir custos e aumentar a qualidade de vida dos colaboradores.

O home office até agora

Após pouco mais de 100 dias, é possível dizer que o home office já venceu diversas barreiras. As dúvidas e as inseguranças sobre a sua eficiência foram esclarecidas de forma bastante positiva. Uma pesquisa conduzida pela FEA/ USP em conjunto com a FIA mostrou que 94% dos profissionais consideram-se comprometidos com suas organizações. Mais da metade, 64%, afirma que essa modalidade proporciona mais satisfação, ainda que tenham que atuar por mais horas.

E se o desafio do home office inicialmente era sobre a produtividade, o estudo acaba de trazer as respostas. Para 70% dos entrevistados, o desempenho é igual ou até melhor do que no escritório. Ou seja, aquele papo de que as pessoas trabalham menos em casa não passa de um mito. Essa vivência durante a quarentena permitiu que as pessoas se abrissem às mudanças e apostassem no futuro do trabalho remoto. É o que dizem 71% dos executivos ao considerarem ter uma percepção positiva dessa experiência.

O home office irá continuar?

Muitos diziam que o home office era coisa para o futuro. Pois bem. Esse futuro é agora e veio para ficar. Então, o home office vai continuar? A resposta é sim – pelo menos é o que muitos profissionais desejam. De acordo com a pesquisa, 70% dos respondentes disseram que gostariam de continuar trabalhando de casa, mesmo quando a pandemia passar. Os pesquisadores apontam ainda que o ambiente doméstico é percebido como saudável e seguro, além de favorável ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

As companhias também já afirmaram que o home office continua e, em algumas delas, será permanente. Todo esse movimento trouxe a percepção das vantagens também para o empresário. No âmbito econômico, a modalidade permite reduzir os espaços físicos e o custo operacional, por exemplo. Não é à toa que diversas organizações já começaram a entregar seus imóveis ou estão redesenhando o seu espaço físico.

E já que estamos falando de uma nova realidade, os avanços tecnológicos mostram cada vez mais que o mundo virtual supre boa parte do que fazíamos presencialmente. Salas de reuniões, por exemplo, ganharam uma nova cara através de uma grande variedade de programas e aplicativos. E com a globalização, basta estarmos conectados para trabalhar e nos comunicar de qualquer lugar do mundo. A modernidade chegou e é hora de usufruirmos dela.

Os desafios do home office daqui para frente

O primeiro desafio do home office era quebrar o preconceito e parece já ter sido resolvido. A modalidade vem conquistando cada vez mais adeptos e satisfação, tanto das pessoas, como das empresas. No entanto, ainda há muito o que fazer para construir esse “novo normal”.

Um longo a caminho a ser trilhado

O home office veio para ficar. Entretanto, para que esse “novo normal” realmente se torne realidade, há muito o que fazer. O estudo –Aprendizados e Tendências do covid-19 na América Latina, realizado pela Page Group, mostra o índice de adesão ao trabalho remoto. Entre os que somam mais de 80% atuando remotamente, o Peru e o Brasil apresentaram a menor taxa de adeptos, com 37% e 40,5%, respectivamente. Já a Colômbia, com 58%, e a Argentina, com 54,6%, obtiveram maior êxito dos que representam mais de 80% trabalhando em casa.

Essa pesquisa mostra que ainda estamos bem longe de tornar o home office uma realidade em massa. E uma das razões para isso é a falta de infraestrutura tecnológica para que os profissionais possam atuar em casa com a mesma eficiência do escritório.

Home office: soluções e necessidades para aprimorar a experiência

O home office chegou de forma abrupta na vida de muitas pessoas. Isso fez com que times inteiros migrassem para esse novo ambiente despreparados, sem as devidas ferramentas ou com recursos tecnológicos limitados.

A implementação às pressas foi emergencial. Mas agora é tempo de organizar aquilo que não pudemos fazer no início, ainda que as coisas já estejam caminhando. Isso porque, embora os profissionais tenham “se virado”, até então, essa situação pode gerar uma série de disfunções, insatisfação, estresse e queda na produtividade. Portanto, é hora de realizar o que deveríamos ter feito no início e não pudermos.

Soft Skills a Click Away

A grande maioria das pessoas não estava preparada para encarar uma jornada de trabalho de casa. Afinal, não basta ligar o computador, analisar as planilhas e falar com o chefe por chamada de vídeo. É preciso estabelecer uma rotina de trabalho e manter o espírito de equipe mesmo que virtualmente. Por essa razão, a liderança ganhou uma importância ainda maior, para conduzir reuniões, gerenciar a equipe, motivar e ser capaz de fazer as soluções acontecerem.

Com a simplicidade e praticidade habitual do método Dynargie criamos o Soft Skills a Click Away, composto por três programas que ajudarão você a desenvolver as habilidades necessárias para viver, pensar e estar nessa nova realidade. Os resultados desses programas são duradouros e dinâmicos porque eles são totalmente práticos, com role plays em tempo real e feedbacks imediatos.

Conheça o Soft Skills a Click Away

Os líderes do futuro

Como são os líderes do futuro?

Já estamos falando há algum tempo das mudanças que estão acontecendo em todo o globo. O líder do futuro, antes um conceito, apenas uma previsão, agora é uma demanda urgente. A necessidade de um líder do futuro nunca foi tão presente! Não há dúvida de que a crise da COVID-19 acelerou a busca por um novo perfil de profissional. Por isso, é preciso correr. As lideranças daqui para frente precisarão estar antenadas e preparadas para construir o amanhã.

E para entender quem são esses líderes, suas características e desafios, preparamos este post. Afinal, estamos vivendo o começo de uma nova era, tanto na vida profissional, como na pessoal. Adaptar-se a essa realidade e se desenvolver será primordial para continuar inserido no mercado de trabalho.

Líderes do futuro: mundo VUCA

Os líderes do futuro precisam estar conscientes de que estamos inseridos no mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity). As transformações estão a cada dia mais intensas e de difícil previsão. A única certeza que podemos ter hoje é a de que jamais seremos os mesmos, e nem tudo será como antes. A transição está acontecendo agora. Será necessário redesenhar modelos de negócio e atuar para adaptar as empresas a uma outra realidade.

Ambiente dinâmico com o uso adequado da energia

O mundo clama por líderes, capazes de responder com rapidez às complexas mudanças globais. São profissionais conectados e preparados para lidar proativamente com as incertezas porque a previsibilidade não faz parte do mundo VUCA, e as mudanças tecnológicas tendem a avançar na velocidade da luz. “A metodologia da Dynargie já trabalhava o desenvolvimento de profissionais para a criação de um ambiente dinâmico, com o uso adequado da energia. E agora, mais do que nunca, esse preparo se tornou primordial para essa nova realidade que surge”, explica o sociólogo Carlos Cezar, sócio e consultor da Dynargie Brasil.

Líderes do futuro: novas competências e características

O líder do futuro precisa de novas competências, como capacidade de julgamento e tomada de decisões, flexibilidade cognitiva, pensamento crítico, inteligência emocional e gestão de pessoas. Ou seja, conhecimento técnico e habilidade intelectual não serão mais suficientes para gerir daqui para frente. É necessário desenvolver essas e outras competências, que permitam ao líder atuar num mercado que muda a uma velocidade jamais experimentada, onde os conhecimentos são normalmente incompletos para lidar com os desafios cotidianos, em que contextos múltiplos são comuns e a maioria das situações pode ser resolvida de várias formas diferentes.

Curiosidade e criatividade também são importantes para a busca de novos conhecimentos e investigação de diferentes formas de execução do trabalho. Isso porque em um cenário complexo e ambíguo, é imprescindível desaprender para aprender. As soluções já conhecidas ou pré-determinadas não têm mais a mesma eficácia. E o que fará a diferença será o interesse, a investigação, o estudo, a reciclagem de conhecimentos. Dessa forma, é possível evoluir com resoluções mais aderentes. Todo esse conjunto de competências determina o sucesso do desempenho dos líderes.

Líderes do futuro: as principais ferramentas

Para serem ágeis e flexíveis, os líderes do futuro precisam utilizar empatia, comunicação e resiliência como suas principais ferramentas. Mais do que saber fazer, é preciso conquistar a colaboração e contar com a cooperação de todos os integrantes do time. Só assim podem identificar e se antecipar aos desafios e oportunidades.

Comunicação, empatia e resiliência

  • Comunicação: desenvolver essa habilidade é um dos principais fatores para obter um bom desempenho. Isso porque a clareza das informações é primordial para manter a equipe alinhada e atuando em uníssono em prol de um objetivo. Além disso, a transparência da informação transmitida às pessoas ajuda a estabelecer elos de confiança dentro do time. Mais do que mandar, os gestores deverão ser exemplos para os colaboradores, para, assim, poderem apontar a direção certa. Especialistas afirmam que com o desenvolvimento dessa capacidade, os líderes engajarão equipes e farão a diferença.
  • Empatia: diante de um ambiente complexo e dinâmico, os líderes irão lidar com situações que demandam agilidade. E para fazer o time se engajar com a rapidez necessária, a empatia é a peça-chave. Ser capaz de compreender e se colocar no lugar do outro traz o lado humano dos negócios para o dia a dia. Acolher, entender e se importar com os colaboradores gera mais resultados do que qualquer outra metodologia. Isso porque as soluções não estarão mais atreladas à capacidade de resolver uma questão, mas ao potencial de enxergar os problemas através dos olhos dos outros. Com isso, além de promover um ambiente mais aconchegante e confiável entre as pessoas, o líder também poderá obter novos insights.
  • Resiliência: a crise da COVID-19 está deixando o ambiente mais hostil em diversos aspectos. Ter que lidar com o medo e a ansiedade gerados pelo isolamento social por si só já nos coloca sob uma névoa de estresse. Diante desse cenário, é importante ser resiliente ao lidar com as adversidades. Isso também ajuda a evitar que seu time se abale. Em um mundo complexo, ambíguo e volátil, a resiliência transmite aos colaboradores confiança e adaptabilidade, melhorando a agilidade.

Líderes do futuro: do analógico ao digital

Os líderes do futuro devem estar totalmente inseridos no universo tecnológico. A migração final do analógico para o digital está acontecendo nesse momento. A crise já está fazendo com que o mundo online esteja mais evidenciado do que nunca. E quem não estiver conectado, provavelmente perderá espaço no mercado.

Liderar à distância

É preciso liderar à distância. A presença física será mesclada com a virtual, e sua eficiência deverá ser ainda maior. A pandemia fez com que muitos migrassem para o home office. A adaptação ainda está ocorrendo e os desafios desse modelo estão apenas começando. Mas apesar de tudo ter se transformado da noite para o dia, o trabalho remoto já mostrou que veio para ficar. Diversas empresas já anunciaram que, ao fim da crise de COVID- 19, o teletrabalho continuará.

É preciso aprender agora a conduzir com destreza as equipes em formato online, e a Dynargie quer ajudar nesse fantástico desafio. Temos todas as ferramentas, suporte e a expertise de uma empresa que, desde 1982, desenvolve o lado humano dos negócios para colocar em prática os recursos necessários para as corporações se adaptarem às mudanças com tranquilidade.

O mundo pós-pandemia: as mudanças na sociedade e nos negócios

O mundo pós-pandemia: as mudanças na sociedade e nos negócios

 

Como será o mundo pós-pandemia? Quais serão as mudanças na sociedade e nos negócios?  Voltaremos à nossa velha rotina? Perguntas como essas ecoam em tempos de quarentena. E embora as respostas ainda sejam especulações, o que se pode afirmar é que nem tudo será como antes. Desde já, precisamos nos preparar para um futuro diferente. De fato, toda a nossa vivência atual irá trazer uma profundidade maior para transformações que já estão em pleno curso. A tendência é emergir dessa crise com um novo mindset. E essa nova configuração da mentalidade será refletida em todas as áreas.

Confira a seguir algumas dessas alterações no mundo pós-pandemia.

O mundo pós-pandemia: novas configurações no trabalho

Inegavelmente, o mundo pós-pandemia já está começando a dar indícios agora que teremos novos modelos de negócios e reconfigurações de trabalho. Um bom exemplo disso é o home office. Milhões de pessoas mundo afora aderiram à modalidade durante a quarentena. Assim sendo, da noite para o dia, as empresas e gestores tiveram que se adaptar e confiar que suas equipes cumpririam suas demandas em tempo e com qualidade. Enquanto isso, os colaboradores se acostumavam a atuar de casa com a mesma performance do escritório.

Trabalho remoto

Quem anseia em voltar ao velho cotidiano pode ficar apenas na saudade. Definitivamente, a grande tendência é que o trabalho remoto cresça ainda mais. Ou seja, provavelmente, boa parte dessas pessoas irá trabalhar permanentemente dessa forma. Além disso, a expectativa é aumentar o número de profissionais liberais e freelancers. Portanto, serão necessárias novas legislações trabalhistas para lidar com o mundo pós-pandemia. Afinal, o surgimento do coronavírus parece ter apenas acelerado uma expectativa sobre a qual já se falava antes da quarentena.

Espaços físicos

Portanto, o mundo pós-pandemia dificilmente terá espaços físicos como antes. As companhias já estão repensando os custos de manter grandes áreas para suas operações. O comércio deve se reinventar para se manter ativo e ressurgir. Assim como coworkings, restaurantes, shoppings, bares, teatros e outros negócios que envolviam agrupamentos de pessoas. Por certo, a expectativa é que, mesmo quando tudo isso passar, o cuidado com a higiene e aglomerações continue de alguma forma.

O mundo pós-pandemia: saúde física e mental das pessoas

É fato que a atenção global da atualidade está voltada para a saúde. Por certo, no mundo pós-pandemia esse foco ficará mais acentuado. Isso se deve não só pelo aprendizado com a própria COVID-19, mas pelo alerta que está se abrindo com relação à prevenção. Por consequência, a população está se conscientizando de que prevenir é melhor do que remediar. É provável que mesma coisa se reflita nas empresas por meio de investimentos no bem-estar de seu capital humano. Afinal, além dos gestores e colaboradores, todos desfrutarão dos benefícios dessa postura, que transcendo os muros da empresa e alcançam a sociedade e até mesmo o poder público. Cuidar de si mesmo e do outro figuram entre os hábitos mais positivos que precisamos colocar em prática.

Saúde mental

Saúde, qualidade de vida e bem-estar irão continuar em alta. O legado e o aprendizado resultantes da pandemia impulsionam ações para o bem comum. Porém, a tendência dessa atenção se faz também por outros fatores. Toda essa situação tem causado pânico, ansiedade, estresse, medo, entre outros. A missão de cuidar da saúde mental precisará de um trabalho conjunto de todas as esferas. Um estudo da Organização Mundial da Saúde já previa que em 2020 os transtornos psiquiátricos iriam se acentuar. Agora, é mais do que necessário colocar a mão na massa e fazer algo para contornar já essa questão. E evitar dificuldades futuras ainda maiores.

O mundo pós-pandemia: novas visões, valores e comportamentos

As mudanças na sociedade e nos negócios estão pleno curso. Com isso, as pessoas no mundo pós-pandemia ressurgirão com um mindset bem diferente de antes. Basta pensar que no início da quarentena, muitas correram para os supermercados. Esvaziaram prateleiras para abastecer suas casas, sem pensar no outro. A postura egoísta repercutiu bastante na internet. Mas, semanas depois, as atitudes começaram a ser mais comunitárias e generosas. Hoje, há mais gestos solidários, como voluntários que fazem compras para os vizinhos do grupo de risco, doações de recursos para combater o COVID-19, união de empresas e pessoas em prol de um bem comum.

Estudos apontam que as crises trazem um recomeço para o mundo pós-pandemia. As dificuldades já estão fazendo as pessoas repensarem seus valores, costumes, atitudes, comportamentos e crenças. E uma das grandes tendências é a empatia. A capacidade de se colocar no lugar do outro tem gerado grande adesão às campanhas de apoio ao comércio local e aos pequenos empreendedores. Isso vale ainda para o dia a dia no trabalho. O espírito de equipe, ajudar um ao outro e unir forças também são atitudes que ganharam força.

O mundo pós-pandemia: conhecimento e aprendizado

Durante quarentena, a busca por aprendizado online cresceu expressivamente. E esse aumento deve continuar no mundo pós-pandemia. Se agora a procura tinha o objetivo de aproveitar o tempo em casa, no futuro, será a principal ferramenta. Vale lembrar ainda que estamos em uma era em que tudo se transforma rapidamente. Esse cenário foi somado a uma crise de escala global que traz os mais diversos efeitos, positivos e negativos.

As mudanças na sociedade e nos negócios

O mundo pós-pandemia clama por educação e aprendizado. Conteúdo de qualidade é a principal ferramenta para as pessoas se reinventarem diante de um panorama de desemprego. O desenvolvimento profissional que já foi um diferencial, será pré-requisito no futuro próximo. Para as empresas, incentivar e proporcionar treinamentos online são e serão imprescindíveis para manter os negócios ativos. A expansão de plataformas educacionais deve se acelerar e promete ser uma das maiores tendências no mundo pós-pandemia. As mudanças na sociedade e nos negócios conectam facilitadores e aprendizes na era digital para difundir conhecimento.

Essas são algumas das transformações que estão em pleno curso e que devem ser a nossa realidade no mundo pós-pandemia. As transformações já estão acontecendo na sociedade e nos negócios. É preciso configurar a mentalidade e aceitar desde já que nem tudo será como antes. E com isso, devemos fazer a nossa parte, como indivíduo e como companhia. Se as crises são como páginas em branco de um livro, é hora de escrever uma história com empatia, atitudes positivas e cuidado com o bem da comunidade.

Os desafios para um home office produtivo  

home office

Conheça as principais dificuldades e confira as nossas dicas para obter bom rendimento em home office

Muitas pessoas acreditam que trabalhar em casa significa dormir até mais tarde e trabalhar na cama de pijama o dia todo. Na prática, as coisas não são tão simples assim. Por essa razão, muitos profissionais não conseguem se adaptar. O modelo exige muita disciplina, organização e empenho para enfrentar os desafios de um home office produtivo. Principalmente para quem está começando a trabalhar remotamente.

Pode parecer fácil à primeira vista, mas nem todo mundo consegue o mesmo rendimento obtido no escritório. Então, se você está iniciando ou está com dificuldades de se habituar, este post é para você! Confira nossas dicas para mirar no sucesso profissional e pessoal.

Home office produtivo precisa de organização

A falta de organização é uma das grandes falhas – especialmente para quem não está acostumado ao home office. A primeira impressão é que haverá mais tempo para trabalhar e fazer outras coisas, já que se ganha o tempo do deslocamento de ir e voltar da empresa. Não deixa de ser verdade. Porém, é preciso saber administrar muito bem as horas de trabalho e as tarefas. Caso contrário, é fácil procrastinar aquela planilha para realizar tarefas domésticas, por exemplo.

Estabeleça um horário de trabalho para que o home office seja produtivo

Estabeleça um horário de trabalho – independentemente de você passar apenas alguns dias atuando remotamente ou a semana inteira. Até que é possível dormir um pouco mais, contanto que a jornada de horas estabelecida seja cumprida. Seja pontual como se estivesse no escritório. Isso vale tanto para ganhar produtividade como para evitar excessos. Afinal, trabalhar demais também não faz bem.

Home office produtivo só funciona com a compreensão de todos e com limites

Não é porque você está em casa que está livre para os afazeres domésticos ou atividades do cotidiano. Então, evite-os. Imagine que está na empresa, logo, não dá para estender a roupa ou levar o cão para passear. É claro que em alguns casos é até possível conciliar – mas não nesse primeiro momento. Dessa forma, é primordial que no começo você se dedique a se acostumar com a nova rotina.

Home office produtivo requer fugir das tentações em casa

TV, café, geladeira, sofá, vídeos na internet, redes sociais, joguinhos, conversas com as pessoas da casa. São inúmeras as distrações que podem fazê-lo perder o foco. Ceder a qualquer uma delas, nem que seja por alguns minutos, pode decretar o seu insucesso no trabalho remoto. Quem quer um home office produtivo precisa ter foco e disciplina – e fugir das tentações.

Aproveite a flexibilidade do home office apenas se realmente tiver tempo livre

Ainda há quem pense: “se está em casa, não está ocupado”. Logo, pipocam os “favores”, amigos de folga que chamam para um café ou fazem uma visita. Lembre-se que você está trabalhando. Portanto, é preciso aprender a dizer não. Aproveite tais convites ou pedidos somente se tiver um tempo livre.

Home office produtivo precisa de um local adequado

“Está tão bom aqui na cama, por que não pegar o notebook e trabalhar daqui mesmo?”. A resposta é simples: porque não vai dar certo! Por mais que pareça confortável, o local é feito para descansar. Nosso cérebro sabe disso e quase sem querer deixa o corpo e a mente mais relaxada. Por consequência, fica fácil pegar no sono ou realizar as atividades com maior lentidão. O mesmo vale para o pijama. Trocar de roupa te ajuda a compreender que não é um dia de folga.

Outro ponto é que a posição não é adequada para uma jornada de trabalho, prejudicando a saúde. Home office produtivo precisa de um local adequado. Isso quer dizer uma mesa e uma cadeira em um ambiente tranquilo da casa, com boa iluminação e ergonomia correta.

Considere um coworking para que o home office seja produtivo

São inúmeras as dificuldades e desafios para que o home office seja produtivo. Mas, nem sempre conseguimos ultrapassar todas as barreiras em casa. No entanto, isso não significa que é preciso desistir. Você pode considerar ir para um coworking e fazer com o que o modelo remoto seja produtivo. Alguns pontos que devem ser avaliados para buscar o ambiente de trabalho coletivo:

Dificuldade em estabelecer limites ente vida pessoal e profissional

Às vezes, é difícil trabalhar pensando na pia repleta de louça suja e nada fazer a respeito. Saiba que nem todas as casas são adaptáveis para um escritório e que vencer as tentações é realmente difícil.

Jornada de trabalho e disciplina

“Já estamos em casa e concentrados, então não custa nada passar mais algumas horas diante do computador, certo?!”. Ou “a preguiça e a procrastinação parecem dominar e nunca cumpro a jornada de trabalho”. Sem alguém vendo, o resultado pode ser “oito ou oitenta” mesmo.

Solidão

Trabalhar em casa pode causar um isolamento em alguns casos. A rotina de conversar com colegas de trabalho, ver gente, sair à rua costuma reduzir bastante. Isso pode ser muito negativo, especialmente para quem mora sozinho.

Home office não significa trabalhar em casa

Apesar da tradução literal dizer isso, o conceito não quer dizer necessariamente que você deva estar em algum cômodo da sua casa. O termo é, na verdade, uma modalidade para atuar à distância. Você pode ir à um café, um coworking ou onde quer que se sinta confortável e produtivo.

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