Liderança: um bom líder deve saber comandar (parte 2)

Para ajudá-lo a saber comandar a sua equipe e se tornar um bom líder, apresentamos a continuação do nosso compilado de dicas.

 

Confira mais dicas de liderança para que você saiba comandar e ajudar a sua equipe a entregar o resultado planejado

No post anterior, falamos sobre os desafios da transição entre as funções de liderado e líder quando aquela promoção acontece e leva à tão almejada liderança. Existe uma grande diferença entre fazer e delegar o que precisa ser feito. Para encarar essa nova fase com excelência e ajudá-lo a saber comandar a sua equipe e se tornar um bom líder, apresentamos a continuação do nosso compilado de dicas. Caso não tenha visto a primeira parte, recomendamos a leitura antes de prosseguir. 😊

Antes de continuar, é importante refletir mais uma vez: quem é o líder? Estar consciente de que a partir de agora você é o responsável pela sua equipe e por apresentar o serviço pronto é imprescindível para assumir o comando e as suas novas responsabilidades. Além disso, é hora de saber que por mais genial que você seja na execução daquele projeto, existem outras prioridades e outros colaboradores que também precisam se desenvolver. Com tudo isso em mente, é hora de partir para as dicas!

Liderança requer organização

Uma vez apresentado ao seu time e conhecendo um pouco mais sobre as experiências e habilidades de cada integrante, é hora de organizar as tarefas. Dedicar um tempo ao que deve ser feito por você e ao que deve ser delegado pode ser uma tarefa bastante complexa. Então, leve em consideração conhecimentos, experiências, o tempo de execução, prioridade, grau de importância, prazo e, sobretudo, pessoas.

Liste também reuniões, ligações, apresentações, análises das planilhas, acompanhamento dos trabalhos, tempo para aprender e para ensinar, entre outras obrigações de seu escopo. Com um amplo cenário, ficará mais fácil organizar e separar o que deve ser feito, quando e por quem.

Como delegar as tarefas

Algumas demandas devem ser feitas por você; outras podem e devem ser delegadas. Após fazer essa distinção, é hora de considerar uma combinação de habilidades, experiências e necessidades exigidas por cada serviço e correspondê-las com os membros da equipe. Há aqueles que são mais técnicos, os mais analíticos, os que gostariam de aprender ou desenvolver-se em outras áreas. Há ainda os destaques em determinados conhecimentos, os que são mais rápidos e produtivos, os minuciosos, com mais networking etc. Esses são alguns dos aspectos que devem ser considerados quando for decidir quem faz o quê.

É preciso pensar também se aquela planilha deve ser feita por apenas uma pessoa ou várias, se o projeto necessita do envolvimento de toda a equipe ou só de parte dela. Avalie inclusive se o colaborador está realmente preparado para encarar o desafio que vai receber, ainda que seja muito talentoso.

Vale ressaltar também que, embora nesse primeiro momento você leve até mais de uma hora tomando decisões, esse tempo acaba se tornando um verdadeiro investimento no resultado. E esse resultado não só envolve a conclusão do projeto, mas também é um exercício de sua liderança. Ao ganhar experiência, isso passa a ser feito em poucos minutos.

Confie no seu time

Uma das grandes dificuldades está em confiar no seu time, ainda mais quando se tem muita experiência na tarefa em questão. Mas sabemos que não dá para abraçar o mundo e fazer o trabalho de todos. Logo, acredite nas pessoas que estão com você, dê um voto de confiança de que elas darão o seu melhor e irão se desenvolver. Muitas vezes, o colaborador pode ser inexperiente ou não fazer aquilo tão bem por falta de treino ou de oportunidade.

Deixe claro o que precisa ser feito

Quando você já definiu quem fará cada coisa, é hora de mostrar o que precisa ser feito. Esclareça cuidadosamente o trabalho, a metodologia, quais são as suas expectativas, acrescente informações ou observações adicionais etc. Aproveite para ouvir e se assegurar de que isso esteja alinhado com a capacidade da pessoa e com o que você espera dela. Confirme se a interpretação e a compreensão estão corretas. Assim, erros, mal-entendidos ou desculpas como “mas eu achei que…” são evitados. A ideia é inspirar com o seu compromisso em estabelecer clareza em todos os aspectos para que o outro também faça o mesmo.

Esteja presente, mas não exagere

Estabeleça o seu nível de apoio e responsabilidade naquela tarefa delegada. Há quem necessite de mais presença e orientação, enquanto outros tocam o barco sozinhos e não precisam de supervisão. Adequar o seu estilo de liderança de acordo com o perfil da equipe ajuda nesse ponto. Mas, lembre-se que é importante estar presente. O desafio é descobrir o grau de presença necessário para que os colaboradores tenham autonomia e você possa colaborar com comentários favoráveis e no timming certo. Ou seja, é preciso estar menos envolvido nos detalhes, mas permanecer essencial no propósito.

Não tente agradar a todos, faça o que deve ser feito

Novos líderes geralmente tendem a querer mostrar serviço aos superiores, a fim de comprovar que a promoção valeu a pena. Ao mesmo tempo, querem conquistar a confiança de sua equipe. Uma receita infalível para ceder mais do que pode e promover um colapso ao tentar “agradar gregos e troianos”.

Mas, por que? Porque para agradar, é normal dizer sim a tudo e se esquecer que existem prioridades, prazos e outros interesses em jogo. Por exemplo, alguém que queira ser um chefe legal pode atender o pedido de um colaborador para adiar algum prazo. Porém, essa gentileza pode impactar na demanda de outro colega ou no recebimento de algum pedido, comprometendo todo o cronograma.

O que fazer? Liderar é realmente uma tarefa gigante e difícil, especialmente no começo, quando a pouca experiência nos desafia. Por isso, é importante saber negociar quando necessário e aprender a dizer:

  • “Sim”,
  • “Sim, contanto que”,
  • e “Não”.

Infelizmente, não é sempre que podemos aceitar certas demandas e às vezes temos até que recusar um projeto. É preciso discernimento para dar a melhor resposta, visando tanto a questão humana como o business, e ter a atitude de fazer o que deve ser feito.

Como foi 2017 para você?

Como foi 2017 para você?

Quando um novo ano começa, há sempre uma renovação de forças e um aumento das esperanças, trazendo ânimo a mais para realizar os anseios e objetivos. É tempo também de reflexão e de fazer uma viagem ao nosso interior para entendermos o ciclo que se encerrou. O que conquistamos? E o que não realizamos? O que aprendemos? E o que queremos para esses novos 365 dias que se iniciam?

Para muitos, 2017 foi um ano bastante desafiador, não só pela crise que ainda assombra o país, como também devido às transformações e mudanças do século XXI. A evolução social, a tecnologia, o comportamento humano, as novas gerações de profissionais e um mercado com mais diversidade têm derivado um cenário amplo e globalizado, muito diferente de outras décadas.

Aliás, o mundo mudou e muda todos os dias, exigindo cada vez mais dos líderes diante dos novos tempos. Por isso, um dos caminhos foi utilizar a comunicação como um instrumento estratégico da gestão, recorrendo aos recursos tecnológicos para se conectar não só com seus consumidores, mas também com seus colaboradores. As vantagens da proximidade entre gestores e a equipe certamente foi um grande aprendizado.

E por falar em aprender, também foi preciso investir em conhecimento para encarar tantos desafios. Grande tendência, não só no Brasil, mas no mundo todo, o Coaching Executivo Dynargie se mostrou uma das melhores alternativas para lidar com a atual conjuntura, graças à metodologia rápida e efetiva, que desperta o melhor do profissional e o prepara para alcançar o sucesso. Para as empresas, a consultoria e o suporte de especialistas foram e ainda são primordiais para alavancar os negócios e driblar a crise.

Entre toda essa base sólida de ensinamentos, a prospecção também ganhou uma importância ainda maior, pois entendemos que ela pode ser a porta de entrada para as muitas vitórias. Então, estudamos ainda mais sobre a empresa e o nosso produto a fim de descobrir novos nichos, conquistar novos clientes e alcançar as metas.

Não foi fácil. Trabalhamos muito, tanto no escritório como em casa – e ainda com rendimento e produtividade, mesmo no home office. Mas isso não quer dizer que perdemos qualidade de vida. Compreendemos que alguns hábitos saudáveis fora do mundo corporativo contribuem (e muito) para o nosso bom desempenho. E sabe qual é a melhor parte disso? É que faz um bem danado para nós mesmos.

Olhando para trás, foram 12 meses intensos e repletos de suor, lágrimas e sorrisos. Tudo isso foi importantíssimo para transformar essas vivências em experiências para planejar, consertar erros e repetir os acertos do passado, multiplicar as vitórias e subtrair o tempo perdido em 2018. Afinal, é o início de mais um ciclo: podemos transformá-lo em 365 novas oportunidades ou deixar a vida passar e lamentar em dezembro aquilo que não fizemos… A escolha é toda nossa!

Feliz 2018!

Uma reflexão sobre 2016

reflexão sobre 2016

Após algumas centenas de dias passados, chegam as últimas semanas de um ano em que as crises política e financeira do País ainda não deram trégua. A retração no mercado continuou e não deu para afrouxar o cinto. Enfrentamos muita pressão, dificuldades, recomeços e várias pedras no caminho. Mas, também houveram muitas conquistas, tanto na vida pessoal, como na profissional, não é mesmo? O que dizer de 2016?

Com o momento conturbado no Brasil, começamos o ano repensando sobre nossas carreiras. Foi preciso refletir sobre o que queremos para nosso futuro, como desejamos estar daqui a cinco anos. Também buscamos o nosso autoconhecimento e reprogramamos o nosso mindset para enfrentar o que vinha pela frente.

O resultado disso veio aos poucos. Alguns foram avaliados para serem promovidos a líderes, outros foram recomendados pelos seus clientes, secretárias assumiram a liderança e foram reconhecidas como grandes heroínas. Isso sem falar naqueles que travaram batalhas internas, vencendo a procrastinação e transformando tempo perdido em produtivo. Cada vitória mereceu ser celebrada e com certeza, ainda haverá muito o que comemorar.

Entretanto, nós sabemos muito bem que não foi fácil. Tratamos diversas objeções de clientes, contornamos as fofocas e as falhas na comunicação. Ainda estamos aprendendo a lidar com as diversas gerações dentro de uma empresa; porém, podemos dizer que conseguimos aumentar a confiança dos colaboradores e favorecer a formação de verdadeiras equipes.

Entre dificuldades e superações, uma das grandes lições deste ano que se encerra foi manter atitudes positivas. Mas, não pense em clichê, ou que sorrimos o ano inteiro. A ideia é ir além, tentando construir um ambiente de trabalho mais colaborativo, agradável e eficaz para driblar a crise, mantendo-se competitivo e bem-sucedido. O fato é que além disso tudo, já estamos vivenciando uma parte dos desafios e mudanças que vêm por aí no universo corporativo.

E já que transformações estão a caminho, que venham para melhor, fazendo de 2017 um ano com muitas realizações, cases de sucesso, promoções, conhecimento, alegrias e saúde para viver muita coisa boa!

5 características da alta performance

5 características da alta performance

Profissionais de alta performance são aqueles que as empresas fazem o máximo para reter pela capacidade de inovação, liderança e sucesso

 

Um dos atributos mais requisitados pelo mercado, na gestão e na execução, é a alta performance. Aquelas pessoas que ultrapassam as expectativas, indo além do que é solicitado ou esperado, que não se contentam em realizar apenas a sua tarefa, procuram entender o porquê daquela atividade, buscam soluções e melhorias, estabelecem metas altíssimas a serem atingidas estão mostrando aspectos da alta performance. Será que você tem essa qualidade? Para entender melhor, separamos 5 características da alta performance.

 

Alto nível de motivação

São pessoas altamente motivadas, pois estão sempre à procura de desenvolvimento contínuo por meio de cursos, treinamentos, estudos e aperfeiçoamento. Nunca ficam paradas ou estagnadas, ao contrário, vão atrás do sucesso e das suas próprias realizações. Em uma equipe, esses colaboradores criam sinergia e clima empático, proporcionando uma ajuda mútua em prol do coletivo e da satisfação pessoal.

 

Criatividade e inovação

A inquietude de querer sempre entregar algo mais que a sua obrigação faz com que elas busquem soluções e melhorias. Para isso, usam todo o seu talento e potencial criativo em tentar pensar “fora da caixa”. Consequentemente, as chances e a capacidade de ousar e inovar são muito maiores.

 

Empreendedorismo

Esses profissionais possuem o espírito empreendedor – o que não quer dizer necessariamente que tenham um negócio próprio. São pessoas que utilizam as suas habilidades e as suas atitudes a favor da empresa e do cliente, possuem coragem para correr riscos e sabem lidar com eles, e são comprometidos, persistentes e autoconfiantes.

 

Resiliência

A capacidade de lidar com mudanças, de se adaptar ao novo e a resiliência de se recuperar rapidamente de um estresse para seguir adiante são destaques em pessoas e em equipes de alta performance. Com esses atributos, as dificuldades são superadas com mais facilidade, sem falar que a atitude positiva e o otimismo dessas pessoas transformam os problemas e os imprevistos em oportunidades.

 

Espírito de equipe

Outra qualidade importantíssima é o espírito de equipe. Esses colaboradores têm consciência da importância do trabalho em conjunto, da cooperação mútua, da harmonia entre colegas, do comprometimento com as metas coletivas e, sobretudo, eles efetivamente praticam isso na realidade, sem hipocrisia.

Como tratar uma objeção

Como tratar uma objeção durante a negociação

Saiba identificar a verdadeira razão do cliente em se opor e seja bem-sucedido nas negociações

Você vai para uma reunião todo animado. Apresenta o seu produto com toda a maestria, o prospect sorri, faz perguntas e o papo flui positivamente. Até que ele se opõe ao que você diz e tudo parece ruir. Apenas parece, porque basta saber como tratar uma objeção para ser bem-sucedido na negociação.

Para isso é preciso, primeiramente, entender que a objeção é um reflexo natural de defesa dele. Embora aparente um entrave durante a venda, ela deve ser vista como uma oportunidade de negócio, pois é um sinal de que há interesse naquilo que estamos oferecendo – caso contrário, seria uma perda de tempo prolongar a conversa.

Agora é hora de investigar qual é exatamente a objeção com a qual você está lidando para então, tomar a atitude certa. Como? A melhor maneira é utilizar a palavra por que, a fim de continuar a conversa a todo custo. Ou existe uma objeção real e é preciso responder-lhe adequadamente ou é apenas uma objeção pretexto e virá seguida de outras.

 

Objeções reais

Quando o cliente deixa claro o motivo da objeção, simplesmente, o que temos de fazer é manter a serenidade, escutá-lo receptivamente e fazê-lo se sentir compreendido. Assim, utilizamos a sua opinião em nosso favor. “Podemos adaptar o nosso sistema para que se encaixe melhor ao dia a dia de sua empresa. Isso atenderia as suas expectativas?”

No entanto, às vezes, o cliente não exprime claramente a razão em se opor ao nosso produto. Por exemplo, ele prefere se resguardar a dizer que achou o nosso produto muito caro. Então, cabe ao vendedor tentar descobrir o motivo, fazendo-lhe perguntas como “qual a sua opinião?” e “o que o faz hesitar?”. Somente quando soubermos o que há por trás daquela resistência, conseguimos argumentar corretamente. “Sr. Carlos, se o problema é o valor, podemos negociar um desconto para a sua empresa e melhorar as formas de pagamento”.

 

Objeções pretexto

Nem todas as objeções são reais. Há também aquelas que servem apenas para encerrar uma conversa ou se livrar de um vendedor inoportuno, como “vou pensar e depois nos falamos”. Ainda existem aquelas que acreditamos serem negociáveis, como o “é muito caro”, que também pode significar “não desejo tanto isso para pagar este preço”.

Então, o melhor mesmo é descobrir logo o porquê do declínio e, assim, avaliar se há como transformá-la em oportunidade. Um belo truque é questioná-lo com perguntas como: “Se solucionarmos este problema, o senhor faria o pedido?”. Se a resposta for não, provavelmente, é um pretexto e sua decisão de recusar já foi tomada. Mas, caso ela seja sim, há grande chance de a objeção ser real. Em vez de temer, trate as objeções positivamente, pois elas permitem avançar com mais segurança para a conclusão.

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