Gerir e liderar pessoas num contexto VUCA

Como gerir e liderar pessoas num contexto VUCA?

O termo VUCA (Volátil, Incerto, Complexo, Ambíguo), criado na década de 1990 na US Army War College para designar o mundo pós Guerra Fria, nunca foi tão bem empregado como agora. Um vírus virou a vida de todos pelo avesso.

Que dizer da vida atualmente? A volatilidade, caracterizada pela velocidade em que ocorrem as mudanças e seus impactos, é “medida” em horas. A cada nova edição dos jornais as tendências mudam a direção. Essa característica aprofunda as incertezas sobre o futuro. O que fazer para voltar ao trabalho? Quando e como? Dúvidas e mais dúvidas de um tempo em que o conhecimento é altamente perecível.

Não bastasse isso, a complexidade também aumenta, visto que não há qualquer forma de prever o resultado de nossas interações e a maior parte daquilo que pode afetar nossos negócios está fora de nosso controle. Para completar, há ambiguidade em todas as questões do dia a dia, que aceitam várias respostas, com soluções de diferentes impactos.

Como gerir num contexto assim? É, definitivamente, o momento de encerrarmos o ciclo dos super executivos? A era dos super-heróis, aclamados por publicações especializadas, livros e histórias fantásticas, como verdadeiros salvadores de empresas (e países) teria finalmente terminado e aberto espaço para uma gestão mais participativa?

Diante do acrônimo VUCA não há respostas definitivas para perguntas como essas. Uma coisa, no entanto, é certa: um novo modelo de liderança, cuja demanda vinha aumentando antes da pandemia, se torna imperativo!!

Como liderar profissionais de diferentes gerações, com diferentes valores, ambições e motivações? A geração mais velha é mais resiliente, porém com propensão à zona de conforto e aversão ao risco. A mais nova, que almeja protagonismo e propósito no trabalho, é mais ousada que nenhuma anterior, no entanto com menor resiliência aos desafios, obstáculos e armadilhas de um contexto que exige uma maturidade que ainda não tem.

O modelo corrente de gestão de pessoas nos acostumou a novidades e conselhos dos gurus e suas teorias, na maioria das vezes, de difícil prática pelo gestor na dinâmica do dia a dia.

Percebo que à medida em que se aprofunda o conhecimento sobre a natureza do ser humano e o funcionamento de seu intelecto e emoções, multiplicam-se as teorias sobre como liderá-lo. Um segmento de negócios se criou em torno disso e os pensadores americanos se tornaram referência de um modelo que aponta a solução para os problemas, ao mesmo tempo que os deixam por aí. Seriam esses problemas, mutantes que se tornam mais e mais complicados à medida em que os vamos solucionando, demandando novas e modernas ferramentas a cada geração?  Outra pergunta de difícil resposta.

O coronavírus mostrou que convicções estão aí para serem derretidas; não me atreverei trazer as minhas à mesa. Contudo, proponho uma reflexão: teriam os acontecimentos dos últimos dois séculos de capitalismo, alterado a essência do ser humano?

Podem ser múltiplas as respostas. Apesar da evolução e inovação tecnológica, das descobertas sobre a natureza humana, penso que em seu âmago, qualquer homem ou mulher continua esperando o mesmo em uma relação: respeito, reconhecimento e sentido na busca de um objetivo.

Um gestor de pessoas efetivo talvez não seja quem consegue dominar, e agir, de acordo com as complexas relações intelectuais e emocionais de seus colaboradores, mas aquele que, no dia a dia, é capaz de dar espaço a ideias diferentes da sua, fazer boas perguntas e estar disponível a escutar as respostas sem julgamento, atribuir objetivos claros e concretos, desafiar o óbvio e hábito; caminhar junto, ganhar e perder. Ensinar e aprender com seu time.

Bem-vinda, Bem-vindo a um tempo, verdadeiramente VUCA, onde a humanidade está aberta a inovações e, também, em permanente busca de sua origem e essência: a simplicidade, praticidade, coerência e consistência das ações. No mundo corporativo, usar essas características para gerir desempenho e gerar o potencial das pessoas é mais que essencial.

 

Carlos Henrique Cezar
Sociólogo, Administrador e Especialista em Desenvolvimento Humano
Sócio Executivo e Consultor da operação brasileira da Dynargie

Home office: modalidade veio para ficar

As companhias também já afirmaram que o home office continua e, em algumas delas, será permanente.

 

Muitas pessoas sempre duvidaram do home office e questionavam a sua eficácia. Outras encaravam a modalidade como algo para o futuro – mas sabe lá quando. Nesse contexto é que milhares de pessoas no mundo todo aderiram ao teletrabalho. Da noite para o dia, a mesa de jantar, quarto ou até aquele cantinho na sala se tornaram o escritório de muitos profissionais. Mesmo que tenha sido inicialmente no improviso, o trabalho remoto foi a solução para diversas empresas. E o que seria em muitos casos considerada uma medida temporária já contabiliza 3 meses e ainda deve prosseguir por mais algum tempo. Outras empresas acabaram adotando o home office como o novo padrão de trabalho para reduzir custos e aumentar a qualidade de vida dos colaboradores.

O home office até agora

Após pouco mais de 100 dias, é possível dizer que o home office já venceu diversas barreiras. As dúvidas e as inseguranças sobre a sua eficiência foram esclarecidas de forma bastante positiva. Uma pesquisa conduzida pela FEA/ USP em conjunto com a FIA mostrou que 94% dos profissionais consideram-se comprometidos com suas organizações. Mais da metade, 64%, afirma que essa modalidade proporciona mais satisfação, ainda que tenham que atuar por mais horas.

E se o desafio do home office inicialmente era sobre a produtividade, o estudo acaba de trazer as respostas. Para 70% dos entrevistados, o desempenho é igual ou até melhor do que no escritório. Ou seja, aquele papo de que as pessoas trabalham menos em casa não passa de um mito. Essa vivência durante a quarentena permitiu que as pessoas se abrissem às mudanças e apostassem no futuro do trabalho remoto. É o que dizem 71% dos executivos ao considerarem ter uma percepção positiva dessa experiência.

O home office irá continuar?

Muitos diziam que o home office era coisa para o futuro. Pois bem. Esse futuro é agora e veio para ficar. Então, o home office vai continuar? A resposta é sim – pelo menos é o que muitos profissionais desejam. De acordo com a pesquisa, 70% dos respondentes disseram que gostariam de continuar trabalhando de casa, mesmo quando a pandemia passar. Os pesquisadores apontam ainda que o ambiente doméstico é percebido como saudável e seguro, além de favorável ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

As companhias também já afirmaram que o home office continua e, em algumas delas, será permanente. Todo esse movimento trouxe a percepção das vantagens também para o empresário. No âmbito econômico, a modalidade permite reduzir os espaços físicos e o custo operacional, por exemplo. Não é à toa que diversas organizações já começaram a entregar seus imóveis ou estão redesenhando o seu espaço físico.

E já que estamos falando de uma nova realidade, os avanços tecnológicos mostram cada vez mais que o mundo virtual supre boa parte do que fazíamos presencialmente. Salas de reuniões, por exemplo, ganharam uma nova cara através de uma grande variedade de programas e aplicativos. E com a globalização, basta estarmos conectados para trabalhar e nos comunicar de qualquer lugar do mundo. A modernidade chegou e é hora de usufruirmos dela.

Os desafios do home office daqui para frente

O primeiro desafio do home office era quebrar o preconceito e parece já ter sido resolvido. A modalidade vem conquistando cada vez mais adeptos e satisfação, tanto das pessoas, como das empresas. No entanto, ainda há muito o que fazer para construir esse “novo normal”.

Um longo a caminho a ser trilhado

O home office veio para ficar. Entretanto, para que esse “novo normal” realmente se torne realidade, há muito o que fazer. O estudo –Aprendizados e Tendências do covid-19 na América Latina, realizado pela Page Group, mostra o índice de adesão ao trabalho remoto. Entre os que somam mais de 80% atuando remotamente, o Peru e o Brasil apresentaram a menor taxa de adeptos, com 37% e 40,5%, respectivamente. Já a Colômbia, com 58%, e a Argentina, com 54,6%, obtiveram maior êxito dos que representam mais de 80% trabalhando em casa.

Essa pesquisa mostra que ainda estamos bem longe de tornar o home office uma realidade em massa. E uma das razões para isso é a falta de infraestrutura tecnológica para que os profissionais possam atuar em casa com a mesma eficiência do escritório.

Home office: soluções e necessidades para aprimorar a experiência

O home office chegou de forma abrupta na vida de muitas pessoas. Isso fez com que times inteiros migrassem para esse novo ambiente despreparados, sem as devidas ferramentas ou com recursos tecnológicos limitados.

A implementação às pressas foi emergencial. Mas agora é tempo de organizar aquilo que não pudemos fazer no início, ainda que as coisas já estejam caminhando. Isso porque, embora os profissionais tenham “se virado”, até então, essa situação pode gerar uma série de disfunções, insatisfação, estresse e queda na produtividade. Portanto, é hora de realizar o que deveríamos ter feito no início e não pudermos.

Soft Skills a Click Away

A grande maioria das pessoas não estava preparada para encarar uma jornada de trabalho de casa. Afinal, não basta ligar o computador, analisar as planilhas e falar com o chefe por chamada de vídeo. É preciso estabelecer uma rotina de trabalho e manter o espírito de equipe mesmo que virtualmente. Por essa razão, a liderança ganhou uma importância ainda maior, para conduzir reuniões, gerenciar a equipe, motivar e ser capaz de fazer as soluções acontecerem.

Com a simplicidade e praticidade habitual do método Dynargie criamos o Soft Skills a Click Away, composto por três programas que ajudarão você a desenvolver as habilidades necessárias para viver, pensar e estar nessa nova realidade. Os resultados desses programas são duradouros e dinâmicos porque eles são totalmente práticos, com role plays em tempo real e feedbacks imediatos.

Conheça o Soft Skills a Click Away

Os líderes do futuro

Como são os líderes do futuro?

Já estamos falando há algum tempo das mudanças que estão acontecendo em todo o globo. O líder do futuro, antes um conceito, apenas uma previsão, agora é uma demanda urgente. A necessidade de um líder do futuro nunca foi tão presente! Não há dúvida de que a crise da COVID-19 acelerou a busca por um novo perfil de profissional. Por isso, é preciso correr. As lideranças daqui para frente precisarão estar antenadas e preparadas para construir o amanhã.

E para entender quem são esses líderes, suas características e desafios, preparamos este post. Afinal, estamos vivendo o começo de uma nova era, tanto na vida profissional, como na pessoal. Adaptar-se a essa realidade e se desenvolver será primordial para continuar inserido no mercado de trabalho.

Líderes do futuro: mundo VUCA

Os líderes do futuro precisam estar conscientes de que estamos inseridos no mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity). As transformações estão a cada dia mais intensas e de difícil previsão. A única certeza que podemos ter hoje é a de que jamais seremos os mesmos, e nem tudo será como antes. A transição está acontecendo agora. Será necessário redesenhar modelos de negócio e atuar para adaptar as empresas a uma outra realidade.

Ambiente dinâmico com o uso adequado da energia

O mundo clama por líderes, capazes de responder com rapidez às complexas mudanças globais. São profissionais conectados e preparados para lidar proativamente com as incertezas porque a previsibilidade não faz parte do mundo VUCA, e as mudanças tecnológicas tendem a avançar na velocidade da luz. “A metodologia da Dynargie já trabalhava o desenvolvimento de profissionais para a criação de um ambiente dinâmico, com o uso adequado da energia. E agora, mais do que nunca, esse preparo se tornou primordial para essa nova realidade que surge”, explica o sociólogo Carlos Cezar, sócio e consultor da Dynargie Brasil.

Líderes do futuro: novas competências e características

O líder do futuro precisa de novas competências, como capacidade de julgamento e tomada de decisões, flexibilidade cognitiva, pensamento crítico, inteligência emocional e gestão de pessoas. Ou seja, conhecimento técnico e habilidade intelectual não serão mais suficientes para gerir daqui para frente. É necessário desenvolver essas e outras competências, que permitam ao líder atuar num mercado que muda a uma velocidade jamais experimentada, onde os conhecimentos são normalmente incompletos para lidar com os desafios cotidianos, em que contextos múltiplos são comuns e a maioria das situações pode ser resolvida de várias formas diferentes.

Curiosidade e criatividade também são importantes para a busca de novos conhecimentos e investigação de diferentes formas de execução do trabalho. Isso porque em um cenário complexo e ambíguo, é imprescindível desaprender para aprender. As soluções já conhecidas ou pré-determinadas não têm mais a mesma eficácia. E o que fará a diferença será o interesse, a investigação, o estudo, a reciclagem de conhecimentos. Dessa forma, é possível evoluir com resoluções mais aderentes. Todo esse conjunto de competências determina o sucesso do desempenho dos líderes.

Líderes do futuro: as principais ferramentas

Para serem ágeis e flexíveis, os líderes do futuro precisam utilizar empatia, comunicação e resiliência como suas principais ferramentas. Mais do que saber fazer, é preciso conquistar a colaboração e contar com a cooperação de todos os integrantes do time. Só assim podem identificar e se antecipar aos desafios e oportunidades.

Comunicação, empatia e resiliência

  • Comunicação: desenvolver essa habilidade é um dos principais fatores para obter um bom desempenho. Isso porque a clareza das informações é primordial para manter a equipe alinhada e atuando em uníssono em prol de um objetivo. Além disso, a transparência da informação transmitida às pessoas ajuda a estabelecer elos de confiança dentro do time. Mais do que mandar, os gestores deverão ser exemplos para os colaboradores, para, assim, poderem apontar a direção certa. Especialistas afirmam que com o desenvolvimento dessa capacidade, os líderes engajarão equipes e farão a diferença.
  • Empatia: diante de um ambiente complexo e dinâmico, os líderes irão lidar com situações que demandam agilidade. E para fazer o time se engajar com a rapidez necessária, a empatia é a peça-chave. Ser capaz de compreender e se colocar no lugar do outro traz o lado humano dos negócios para o dia a dia. Acolher, entender e se importar com os colaboradores gera mais resultados do que qualquer outra metodologia. Isso porque as soluções não estarão mais atreladas à capacidade de resolver uma questão, mas ao potencial de enxergar os problemas através dos olhos dos outros. Com isso, além de promover um ambiente mais aconchegante e confiável entre as pessoas, o líder também poderá obter novos insights.
  • Resiliência: a crise da COVID-19 está deixando o ambiente mais hostil em diversos aspectos. Ter que lidar com o medo e a ansiedade gerados pelo isolamento social por si só já nos coloca sob uma névoa de estresse. Diante desse cenário, é importante ser resiliente ao lidar com as adversidades. Isso também ajuda a evitar que seu time se abale. Em um mundo complexo, ambíguo e volátil, a resiliência transmite aos colaboradores confiança e adaptabilidade, melhorando a agilidade.

Líderes do futuro: do analógico ao digital

Os líderes do futuro devem estar totalmente inseridos no universo tecnológico. A migração final do analógico para o digital está acontecendo nesse momento. A crise já está fazendo com que o mundo online esteja mais evidenciado do que nunca. E quem não estiver conectado, provavelmente perderá espaço no mercado.

Liderar à distância

É preciso liderar à distância. A presença física será mesclada com a virtual, e sua eficiência deverá ser ainda maior. A pandemia fez com que muitos migrassem para o home office. A adaptação ainda está ocorrendo e os desafios desse modelo estão apenas começando. Mas apesar de tudo ter se transformado da noite para o dia, o trabalho remoto já mostrou que veio para ficar. Diversas empresas já anunciaram que, ao fim da crise de COVID- 19, o teletrabalho continuará.

É preciso aprender agora a conduzir com destreza as equipes em formato online, e a Dynargie quer ajudar nesse fantástico desafio. Temos todas as ferramentas, suporte e a expertise de uma empresa que, desde 1982, desenvolve o lado humano dos negócios para colocar em prática os recursos necessários para as corporações se adaptarem às mudanças com tranquilidade.

Pressão sobre as vendas: é bom ou ruim?

A pressão sobre as vendas parece fazer parte da área comercial. Afinal, a meta “precisa ser cumprida”, muitos justificariam. A questão é: será que pressionar é realmente eficaz? Nas situações em que os números estipulados são atingidos, é até possível afirmar que sim. Mas, o que dizer quando o resultado fica aquém do esperado? A culpa é apenas do vendedor? Até que ponto a cobrança tem influência positiva ou negativa?

A pressão sobre as vendas na área comercial

A pressão sobre as vendas é uma pauta intrínseca ao departamento comercial. Sob diversas óticas, é quase impossível escapar das cobranças, sejam elas internas ou externas. Mesmo sem querer, exigências fazem parte da rotina dessa área.

Pressão interna

Internamente, costuma haver um misto de preocupação, ansiedade e adrenalina, que borbulham dentro de cada vendedor. Em doses certas, isso é transformado em ação na busca das metas. Portanto, as cotas possuem uma grande importância nesse sentido. E por si só, já pressionam as equipes. Se os alvos forem alcançados, “ótimo!”

Por outro lado, no cenário em que o resultado fica abaixo do esperado, a tensão aumenta. Além da pressão sobre as vendas inerente à área, podem se somar outras questões e sentimentos. Frustração, medo de perder o emprego, falta de confiança etc. costumam rondar a cabeça de quem ficou para trás. Se isso se repetir no próximo mês, a pressão sobre as vendas e o estresse aumentam na mesma medida. E é preciso saber lidar com possíveis instabilidades para que todo esse turbilhão não prejudique o desempenho e a saúde.

Pressão externa

Como se não bastasse a exigência do próprio vendedor em cima dele mesmo, a pressão sobre as vendas também vem de fatores externos. No contexto empresarial, a área comercial possui uma enorme responsabilidade. Em uma lógica simples, se a companhia não vende, não há lucro. Sem lucratividade, os negócios desandam. Para que isso não aconteça, líderes cobram suas equipes para fecharem negócio e atingirem os objetivos. E se o andamento não está dentro da expectativa, quanto mais próximo do prazo, maior é a pressão sobre as vendas.

Em algumas gestões ou culturas corporativas, há ainda a competição entre equipes ou colaboradores. O ranking costuma ser utilizado para instigar a corrida por resultados. Isso faz com que os colaboradores queiram superar não só a si mesmos como também os colegas. Por essa razão, esse tipo de impulso também pode ser encarado como uma pressão sobre as vendas. Afinal, ninguém quer ficar para trás, não é mesmo?

Como a pressão pode impulsionar as vendas

A pressão sobre as vendas é parte da área comercial – e ainda bem que isso existe. Essa tensão, até certo ponto, ajuda a impulsionar as ações e atitudes necessárias para vender. É como se fosse um estímulo para prospectar mais, correr atrás de clientes e dar o seu máximo para fechar negócio. Embora possa ser estressante, a adrenalina causada pela pressão nos ajuda sair do ponto em que estamos rumo ao objetivo que buscamos. Por essa razão, a presença do estresse pode ter um poder benéfico no trabalho. Mas é claro, desde que seja em níveis razoáveis e saudáveis.

A pressão nas vendas também ajuda como um reforço para cumprir a cota. Ainda que as pessoas não se esqueçam da meta, ressaltar a importância de cumpri-la também tem um viés motivador. Alguns perfis também costumam ficar ainda mais engajados quando são pressionados. E há aqueles que somente sob pressão conseguem realmente trazer o seu melhor, como se fosse “tudo ou nada”. Por isso, a forma como o gestor cobra e a personalidade do time influenciam e ditam o quão bom ou ruim será o resultado de colocar pressão sobre as vendas.

Quando a pressão sobre as vendas é prejudicial

A pressão sobre as vendas nem sempre é benéfica para obter bons resultados. Pressionar demais as equipes pode causar o efeito contrário. Ou seja, aumentar demais a ansiedade e a tensão pode incapacitar o vendedor. Em altos níveis de estresse, a pessoa perde a capacidade de concentração, prejudica sua tomada de decisões e resolução de problemas, entre outros. Consequentemente, isso afeta o desempenho dos colaboradores.

Alguns vendedores sob alta pressão podem se tornar mais agressivos. Isso faz com que deixem de lado a negociação ganha-ganha e queiram fechar o negócio custe o que custar. Já outros, simplesmente paralisam diante de tamanha carga de exigência. O medo e o desespero podem destruir prospecções e até recompras promissoras. Vale destacar ainda que o cliente sente esse clima tenso no ar e, geralmente, acaba recuando.

Outra situação ruim gerada nessas condições refere-se ao ambiente de trabalho. Se já é difícil lidar com aquele colega que está sempre nervoso, imagine conviver em um time inteiro estressado? A atmosfera fica propensa a conflitos, individualismo, competitividade com jogo desleal, entre outros aspectos tóxicos. Ou seja, além de encontrar dificuldade na negociação, o colaborador ainda enfrenta o relacionamento ruim com os colegas e um clima pesado para trabalhar.

Pressão sobre as vendas e o bem-estar da equipe

Como dito anteriormente, até certas “doses”, a pressão sobre as vendas é importante e benéfica. Porém quando passa do ponto, afeta o colaborador em diversos quesitos. Além da performance no trabalho, tanto a saúde física, como a saúde mental também são abaladas. Logo, isso reforça a importância de tentar encontrar uma forma equilibrada de impulsionar a equipe sem excessos. As cobranças fazem parte da área, mas o ideal é que sejam motivadoras e positivas. Uma boa dica para isso é conhecer os vendedores, entender o perfil de cada um e usar a empatia.

Outra recomendação importante é zelar pelo bem-estar da equipe. Isso é, promover um ambiente agradável para se trabalhar, preparar líderes para gerir pessoas, aprender a lidar com o estresse e dar suporte para o time se desenvolver. O conjunto de diversos fatores empregado de forma construtiva é que irá converter a pressão nas vendas em motivação, resultado e realizações.

Como mudar em 2020

É hora de mudar e encarar o mundo VUCA

É hora de mudar e encarar esse mundo em plena transformação, conhecido como mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity). Um conceito definido pelo momento em que vivemos, com a tecnologia totalmente integrada ao cotidiano. Soma-se a esse panorama o ingresso das novas gerações ao mercado de trabalho e os modelos de negócios inovadores, além da incessante necessidade de aprendizado constante. Essa realidade mostra que é preciso estar aberto a novos conhecimentos e pontos de vista. Por isso, a Dynargie apresenta programas e inovações para tornar o ambiente de trabalho ao mesmo tempo dinâmico (voltado para produção de resultados) e com uso sustentável da energia (simplicidade, praticidade e consistência na execução das demandas da empresa). Afinal, a complexidade do mundo em que vivemos requer muita adaptabilidade.  

Gestão responsável

O primeiro passo para transformar seus comportamentos em benefício de uma relação mais positiva é adotar uma gestão responsável, com um olhar para as pessoas. Comprovadamente, colaboradores felizes e satisfeitos trazem mais resultados, inovações e lucratividade. Ou seja, sucesso hoje envolve a coletividade.

Aposte no mindset para mudar

Diante do mundo VUCA, direcionar o mindset para alcançar o objetivo e aumentar o desempenho da equipe são movimentos essenciais. Esse trabalho ajuda as pessoas a converterem os contratempos das mudanças em desafios e conhecimento. E é a partir dessa transformação da mentalidade que ações são geradas. Consequentemente, obtemos efetividade.

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Invista nos líderes

Para melhorar a produtividade, é preciso investir nos líderes e prepará-los para gerir pessoas. Isso inclui ainda gestões mais humanas e eficazes. “A transformação no comportamento é direcionada para tornar o ambiente de trabalho mais dinâmico, ou seja, voltado para produção de resultados”, explica Carlos Cezar, sócio e consultor da Dynargie Brasil.

Entenda a importância de uma gestão que cuida da saúde das pessoas

O bem-estar no trabalho está intimamente ligado a uma boa gestão e ao sucesso profissional. Isso porque saúde física e mental são necessárias para que as pessoas desempenhem o seu papel com maestria. O objetivo é justamente cuidar das pessoas e oferecer suporte em momentos de estresse, tensão e pressão. Esse esforço resulta em menos faltas, mais harmonia e sustentabilidade no ambiente de trabalho e multiplicação dos resultados positivos.

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Como se aprimorar individualmente

Para quem busca mudar por meio da evolução e transformação internas, o coaching é uma ferramenta importante. Nesse processo, são utilizadas diversas técnicas para que o coachee alcance suas metas. O participante consegue ter a clara noção do seu ponto de partida, bem como a jornada rumo ao estado desejado. Com essa consciência, o coach ajuda a conduzir a pessoa ao seu objetivo, aumentando a autoconfiança, aperfeiçoando habilidades, reconfigurando o mindset, entre outros.

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Aprendizado sempre à mão

Um dos primeiros passos para respondermos com eficácia aos desafios desse ano que se inicia é se adequar ao mundo atual. Em vista de tantas transformações, a Dynargie lançou mundialmente a D Platform, uma plataforma exclusiva que otimiza o processo de aprendizagem, viabilizando-a em qualquer lugar e a qualquer hora. Essa inovação vai ao encontro das necessidades geradas pelos avanços tecnológicos.

A D Platform foi criada para possibilitar o estudo em meio à correria do dia a dia. A ferramenta complementa e relembra os conteúdos trabalhados nos programas e consultorias da Dynargie. A ideia é oferecer ferramentas singulares que permitem a continuidade do aprendizado em qualquer lugar e a qualquer hora. Além disso, o aplicativo ajuda a fortalecer o relacionamento entre os participantes e consultores e fomenta a troca de experiências. Tudo isso através de dispositivos, como computadores, tablets e smartphones.

 Conte com o apoio da consultoria da Dynargie para mudar!

A Dynargie oferece uma gama de soluções para o desenvolvimento dos negócios e a conquista de resultados. A consultoria traz em seu DNA o desenvolvimento do human side of business por meio de uma metodologia exclusiva. “O nosso trabalho consiste em transformar o comportamento das pessoas para que possam gerar um ambiente dinâmico com uso da energia estritamente necessária para isso”, detalha Carlos Cezar. Portanto, por mais que os avanços tecnológicos tenham o poder de mudar o mercado, o futuro ainda está nas mãos do lado humano dos negócios. Essa afirmação é sustentada ainda pela pesquisa Tecnologias Digitais, Habilidades Ocupacionais e Emprego Formal no Brasil, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Não é à toa que ao longo de sua história, a Dynargie tenha transformado pessoas e empresas para serem bem-sucedidas, sustentáveis e felizes. Só no Brasil, são dez anos de atuação nas mais diversas áreas, como gestão, vendas, liderança, atendimento, coaching, entre outras. A metodologia proporciona com sucesso ganho de tempo, maior foco nas atividades inerentes aos cargos de liderança, desenvolvimento e engajamento da equipe, diminuição de retrabalho e controle do estresse, assim como maior produtividade e lucratividade. 

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