Academia Dynargie 2019 apresenta novas ferramentas para gestão e liderança de pessoas

Academia Dynargie 2019 apresenta novas ferramentas para gestão e liderança de pessoas

Realizada em Portugal, a Academia Dynargie 2019 foi palco de muita inovação, com apresentação de ferramentas de gestão e liderança que estarão em uso, em todo mundo, no início de 2020. Com potencial para fazer evoluir e transformar o comportamento tanto de gestores quanto de geridos, as ferramentas Dynargie apoiam a criação de um contexto altamente dinâmico. Propondo o uso da energia estritamente necessária, fortalece o lado humano dos negócios nas empresas que acreditam que, de fato, são feitas por pessoas.

Conheça alguns detalhes das novas ferramentas a seguir.

Academia Dynargie 2019: o evento

A Academia reúne profissionais dos 13 países em que a Dynargie está presente. Duas vezes ao ano, a família Dynargie se encontra para trocar experiências e enriquecer conhecimentos. O intuito é dividir melhores práticas, novas soluções, discutir projetos e inovações e a evolução da própria rede. Tudo isso fomenta a atualização, a formação profissional e a união de todos os integrantes.

Por mais que a tecnologia permita manter contato com pessoas no mundo todo, nada substitui estar “ao vivo” com os colegas de todo o mundo. É o conjunto de todo esse trabalho que reforça os princípios e os valores da marca.

Academia Dynargie e o lado humano

Essa edição da Academia ocorreu na charmosa cidade de Vidago, em Portugal. O encontro apresentou várias inovações que nos manterão up to date para atender nossos clientes em um momento de permanente transformação. As novidades também contribuem para o aprimoramento dos consultores, que frequentemente reciclam seus conhecimentos. A evolução é uma constante e estamos sempre em sua busca.

Academia Dynargie 2019: inovação

O lançamento mundial da D Platform, uma plataforma exclusiva que otimiza o processo de aprendizado em qualquer lugar e em qualquer hora, foi uma das inovações. Ela possibilita o estudo em meio ao corre-corre entre uma reunião e outra, ao deslocamento entre um lugar e outro, e mesmo numa viagem e pode ser utilizada em diversos dispositivos, como computadores, tablets e smartphones.

O projeto vai atender, em conformidade com os tempos atuais, às necessidades dos profissionais e das organizações e ampliar o tempo de contato entre participantes e consultores. Vale ressaltar que a DPlatform não é e-learning ou qualquer outra forma de ensino à distância. É uma ferramenta que complementa e relembra os conteúdos trabalhados nos seminários e consultorias da Dynargie.

O encontro presencial continua sendo fundamental para o processo de desenvolvimento e transformação de comportamentos. O lado humano dos negócios é o coração da Dynargie e os projetos demandam essa proximidade. Após a vivência conjunta, a troca de experiências, o encontro de ideias, a D Platform oferece ferramentas singulares que permitem a continuidade do aprendizado. Alguns exemplos:

  • Mindpal: ajuda na definição de metas, organização de tarefas e planejamento;
  • Biblioteca: disponibiliza buscador, conteúdo dos cursos e textos complementares;
  • Anotações: permite escrever notas, criar diários de desenvolvimento pessoal, anexar arquivos, entre outros.

Academia Dynargie 2019: lançamentos

Dentre os lançamentos, trouxemos na bagagem duas novas dinâmicas, que ampliam a interação e promovem experiências ao ar livre: Peddy Paper e Boxing Experience. Ambas promovem experiências fora do convencional e quando somadas à metodologia Dynargie fomentam o aprendizado e ajudam a elaborar diferentes formas de pensamento e um outro olhar para o mundo.

Peddy Paper – ação vivencial outdoor

O Peddy Paper é uma prova em equipe que, de forma lúdica, envolve os participantes no tema trabalhado e gera um alto nível de comprometimento, otimizando e internalizando o aprendizado e desenvolvimento.

Boxing Experience – gestão de conflitos     

O Boxing Experience é uma dinâmica baseada nos fundamentos do boxe, que ajuda a tangibilizar os conceitos da gestão de conflitos. Quando o time é rico em diversidade, a pluralidade e o choque de ideias surgem e devem ser geridos de forma positiva. O esporte e seus conceitos são grande fonte de inspiração e trazem grande conhecimento e aprimoramento ao mundo corporativo.

Academia Dynargie 2019: mais novidades

O lançamento da ferramenta para Apresentações Impactantes traz nova dinâmica ao método dinérgico, mostrando como a marca está preparada para sua reinvenção e desenvolvimento contínuo.

Apresentações Impactantes, de maneira simples e prática, vai mudar a forma como profissionais de todos os segmentos, áreas e formação, encaram esse temido desafio. Essa ferramenta agregará mais valor à experiência do participante e impactos positivos nos negócios dos clientes.

Academia Dynargie 2019: soluções 2020

Vivemos em um mundo em transformação, conhecido como mundo VUCA: Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity. O conceito define um momento particular da História no qual a tecnologia está totalmente integrada ao cotidiano e as mudanças são constantes na forma como as pessoas se relacionam, seja no âmbito individual ou coletivo, seja no familiar ou profissional. As novas gerações de profissionais e modelos de negócio disruptivos pedem mais simplicidade, prática e consistência nos modelos de aprendizagem. A Academia Dynargie mostrou consciência desse cenário e trouxe a evolução de duas ferramentas já bastante consagradas, a Gestão Dinérgica e a Liderança Personalizada.

As ferramentas foram repaginadas, ganharam uma linguagem ainda mais moderna e uma estrutura que acolhe as demandas do mundo VUCA. Esse formato mantém o DNA do the human side of business da Dynargie, desde 1982, ao mesmo tempo que otimiza seu potencial de gerar transformação no comportamento das pessoas. Houve unanimidade entre os profissionais de todos os escritórios do mundo, quanto ao valor para o participante e o cliente com a introdução dessas inovações. 

Gestão Dinérgica 2.0

A Academia Dynargie 2019 apresentou a Gestão Dinérgica 2.0. Consagrada no mercado mundial, a ferramenta ganhou outra dinâmica, mais adaptada às características do mundo VUCA. Conservando suas características originais, o novo formato amplia a consciência do participante sobre seu mindset e a necessidade (ou não) de atualizá-lo de acordo com o desafio ao qual está exposto.

Liderança 3D

As demandas do mundo VUCA também resultaram no Liderança 3D. Para atender às necessidades de adaptação a uma realidade cada vez mais volátil, a Academia Dynargie trouxe questionamentos importantes: qual o foco do líder, estratégico ou operacional? Com o que está preocupado, com a realidade atual ou futura? Suas ações estão direcionadas para a inovação ou ordem? Curto ou longo prazo? Diante desses desafios, a consciência sobre a configuração mental exige autoconhecimento para reconhecer a maneira mais adequada de lidar com as interações humanas.

É preciso empatia para escuta receptiva nas relações com os colaboradores, conquistando o respeito e a consideração da equipe. É necessária uma mentalidade capaz de se adaptar a cada situação, para agir de forma justa, precisa e com foco no resultado, em tarefas operacionais e em tomadas de decisão estratégicas. A ferramenta ajuda a desenvolver esses soft skills.

Academia Dynargie 2019: case de sucesso

A Academia Dynargie 2019 teve espaço para importantes trocas de experiências e apresentação de cases de sucesso. Destaque para a palestra de Renata Campos, CEO da Takeda Brasil, e uma das executivas mais influentes no cenário brasileiro. Ela contou a sua história e suas experiências profissionais. O ponto alto foi seu depoimento sobre o Coaching Executivo realizado com Joao Barbosa, CEO da Dynargie Internacional, que a ajudou alçar voos maiores. A escalada na carreira ganhou novos horizontes e um incrível desenvolvimento.

Renata Campos destacou ainda a relação positiva entre a Takeda Brasil e a operação local da Dynargie, uma parceria que começou em 2010 com a criação, tailor-made, do PLP Practical Leadership Programme, tendo ela mesma se beneficiado dos conceitos e ferramentas que o programa entrega. Desde esse ano, todos os gestores Takeda são formados no PLP, que foi desenvolvido para se ajustar às caraterísticas únicas da cultura Takeda. O investimento trouxe resultados acima das expectativas.

Emoções no trabalho: são boas ou ruins?

Emoções no trabalho

Emoções no trabalho: demonstrar ou não, eis a questão. Por muito tempo, pessoas que expressavam seus sentimentos em ambientes corporativos eram vistas como frágeis e imaturas. Aliás, ainda são consideradas dessa maneira por grande parte da equipe. Mas, felizmente, esse cenário está mudando. Diversas pesquisas já mostraram que esconder o que se sente é prejudicial ao corpo e à mente. É claro que isso não significa que chefes que gritam, por exemplo, estejam certos. Está mais do que na hora das empresas olharem para o lado humano dos negócios e das pessoas aprenderem a usar a sensibilidade a seu favor.       

Emoções no trabalho: um grande tabu

As emoções no trabalho ainda são um grande tabu no mundo corporativo. Regras, etiqueta, cultura e costumes impõem muito receio nesse assunto.  Sentimentos como alegria, entusiasmo e motivação são muito bem-vindos todos os dias. “Mas com moderação, porque tudo em excesso não é bom”, diriam os mais conservadores. Por outro lado, a tristeza, a raiva e a insegurança são bastante malvistas dentro da companhia. “Devem passar longe, ainda mais se for um problema pessoal, porque aqui não é lugar para isso”, completariam.

Por que é um tabu expressar emoções no trabalho?

Todo esse preconceito se deve porque até o século passado acreditava-se que negócios deveriam ser puramente racionais. E como o labor sempre demandou seriedade, as emoções no trabalho nunca tiveram espaço. Mas com as recentes pesquisas e as novas gerações, isso está mudando. A passos lentos, mas está. Ainda há muitos entraves que favorecem essa cultura na atualidade.

O mercado exige muito mais que apenas um currículo impecável, mas também atitudes, comportamentos e personalidade para preencher uma vaga. E nesses requisitos não cabem angústias e melancolias. A competitividade e as demandas do dia a dia reforçam esse veto às emoções no trabalho.

Quais são os desafios para quebrar o tabu das emoções no trabalho?

Os banheiros continuam sendo os fiéis confessionários. Até hoje, as pessoas choram lá e sorriem em suas mesas. A questão é que a visão sobre as emoções no trabalho ainda é bastante errônea. Diante de uma lágrima ou de um descontrole emocional, por exemplo, o julgamento é sempre o mesmo: fraqueza, frescura, imaturidade, e por aí vai. Ou seja, para evitar esses olhares julgadores, o melhor é se calar. E se enfrentar esse estigma já é bem difícil para pessoas com mentes saudáveis, imagine para quem enfrenta doenças psiquiátricas, como burnout, depressão, síndrome do pânico etc. O preconceito é maior e vem acompanhando pelo estigma de “coitado”.

Emoções no trabalho: o lado humano dos negócios

O mundo corporativo vem mostrando algumas mudanças. Hoje, há líderes que se propõem a conversar, escutar receptivamente a sua equipe e empresas com culturas que fomentam a expressão. Porém, a caminhada é longa para deixar velhas culturas no passado. O que se sabe é que cedo ou tarde, será necessário zelar pelo bem-estar do colaborador. E isso implica, necessariamente, em oferecer suporte para que os profissionais consigam lidar com o turbilhão de sentimentos que é o ser humano.

Atualmente, olhar para o lado humano dos negócios é uma necessidade. Como sempre dizemos, empresas são feitas de pessoas. As transformações do mundo e a entrada das novas gerações mostram que é preciso fazer diferente. Os tempos são outros e as regras do passado já não cabem mais na atualidade. E é preciso mudar desde já para rebater a previsão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirma que no próximo ano doenças emocionais serão o principal motivo de afastamento no trabalho.

Programa de gestão Play Well

Por essa razão, a Dynargie desenvolveu o programa de gestão Play Well. Os consultores adquirem conhecimento e ferramentas para gerenciar as tensões do dia a dia, acompanham os resultados e traçam um plano de ação em conjunto com os participantes. O objetivo é aprender a lidar com as adversidades e promover bem-estar no ambiente de trabalho.

Emoções no trabalho: quebre paradigmas

Muitas pessoas ainda acreditam que dentro do escritório devemos ser uma pessoa diferente da que podemos ser fora desse ambiente. É como se tivéssemos a obrigação de sermos sérios e focados dentro do escritório. No entanto, quando acaba o expediente, podemos ser brincalhões e irreverentes. Outra filosofia muito conhecida no mundo corporativo é a de que jamais devemos trazer problemas de casa para a empresa, assim como não se deve levar para a vida pessoal o estresse e as emoções do trabalho.

Acontece que essa teoria já se dissolveu há muito tempo. Os psicólogos e os psiquiatras já cansaram de apontar que agir dessa forma não dá certo e não faz bem. Esses especialistas afirmam também que uma pessoa saudável deve viver emoções o dia todo onde quer que ela esteja. Raiva, alegria, tristeza, ansiedade, medo, confiança etc. fazem parte do cotidiano e das emoções no trabalho. Sentir tudo isso é inevitável e até necessário.

Ademais, os novos tempos sugerem cada vez mais a fusão e o equilíbrio da vida pessoal e a carreira. Afinal, quem consegue deixar de se preocupar com o filho doente só porque está trabalhando? Ou então, ficar tranquilo em casa, mesmo querendo estudar um pouco mais para aquela apresentação no dia seguinte?

As emoções no trabalho diferenciam os humanos das máquinas

Lembre-se que as emoções no trabalho diferenciam os humanos das máquinas. São também os ingredientes para o futuro profissional. As habilidades e as características de homens e mulheres irão perdurar por mais alguns anos, pois os robôs ainda não são capazes de sentir. Ou seja, tenha sentimentos e use-os a seu favor.

Emoções no trabalho: assuma seus sentimentos

As emoções no trabalho são inerentes ao ser humano. Ou seja, se não há como deixá-las em casa ou no escritório, o jeito é admitir a sua existência. E já que essa capacidade é o nosso maior diferencial diante das máquinas, a questão agora é saber como lidar com todas essas sensações – e isso vale tanto para a vida profissional, como para a pessoal.

Como lidar com as emoções no trabalho?

O primeiro passo para lidar com as emoções no trabalho é simplesmente assumi-las. Portanto, ao invés de negar ou esconder a raiva, por exemplo, admita o que sente. Isso significa tomar consciência do sentimento naquele momento, mesmo que seja uma sensação inadequada ou indesejada. A partir deste ponto de partida é que começa uma viagem de autoconhecimento.

Conhecer a nós mesmos traz respostas importantes para contornar emoções no trabalho que podem nos prejudicar. Quando admitimos que estamos bravos, partimos para os próximos aprendizados.  O primeiro é ir adiante e saber como agimos e pensamos nessas condições e como percebemos que estamos nervosos. Depois, é hora de dar alguns passos atrás e descobrir as razões que nos deixaram naquele estado. Essa base de autoconhecimento dará o suporte para gerenciar as emoções no trabalho.

Reprimir as emoções no trabalho piora a situação

Os sentimentos são parte da nossa essência, compõem a nossa personalidade e nossos pensamentos. E nem sempre essas sensações são boas. As emoções no trabalho também podem ser bastante negativas em diversos aspectos. Contudo, reprimir não é a solução. Fingir que está tudo bem cria mágoas, rancores e traumas. Na hora ou ao longo do tempo, o comportamento pode se tornar inadequado.

Isso faz com que muitos profissionais se estressem no escritório e descontem isso em casa, prejudicando os relacionamentos. Há pessoas que viram uma panela de pressão e acabam criando um temperamento explosivo, virando chefes que lideram no grito ou colaboradores que se tornam submissos demais. Além das questões comportamentais, os males também se estendem à saúde, deixando o indivíduo vulnerável às mais diversas doenças.

Emoções no trabalho: inteligência emocional

Para concluir, finalizamos com a queridinha do mundo corporativo: a inteligência emocional. Uma característica importantíssima que deve ser desenvolvida para saber gerenciar as emoções no trabalho. Vale ressaltar que não se trata de evitar os sentimentos ou suprimir pensamentos, mas sim, de identificar, aceitar e usar a seu favor.

A inteligência emocional ajuda a usar os sentimentos, ainda que sejam negativos, em benefício próprio. Com esse atributo, é possível assumir o que se sente e canalizar essa energia para uma ação positiva. Por exemplo, quando o projeto não saiu como desejado ou a avaliação ficou aquém do esperado, a frustração é inevitável. É como se todo o esforço ruísse em milésimos de segundos. Entretanto, pessoas que desenvolvem o autoconhecimento e a inteligência emocional usam isso como combustível para aprimorar aquela ideia, estudar, corrigir erros, aprender e superar-se na próxima oportunidade.

Esses profissionais se decepcionam como qualquer um, mas a forma como fazem a gestão das emoções no trabalho é que faz a diferença. Essa habilidade impulsiona a vida pessoal e profissional, turbinando globalmente o potencial e trazendo resultados cada vez melhores.

O futuro do trabalho humano: o que esperar?

O futuro do trabalho humano nunca foi tão intrigante.

O futuro do trabalho humano nunca foi tão intrigante. Com os avanços da tecnologia, uma série de mudanças vem transformando o mercado de trabalho. As máquinas já substituíram inúmeros trabalhadores e extinguiram diversas profissões. Na mesma via, a era digital também vem criando carreiras e exigindo outras qualificações. Entre modernidades e evoluções, estamos todos participando da chamada quarta revolução industrial e enfrentando os desafios desse momento histórico.

O futuro do trabalho humano: as revoluções industriais

Para compreender os novos tempos e descobrir o futuro do trabalho humano é preciso olhar para o passado. É hora de lembrar das aulas de história e dos fatos que marcaram épocas. No século XVIII, as máquinas a vapor trouxeram a primeira revolução industrial. Essa mecânica possibilitou a expansão da metalurgia, substituindo o trabalho antes realizado artesanalmente. 

A segunda revolução industrial

Cerca de 100 anos depois, surgia a segunda revolução industrial. A energia elétrica carimbava o século XIX. Dali, vieram as produções em larga escala e os progressos na comunicação, do telégrafo ao telefone. A mão de obra começava a ganhar qualificação, pontuando um dos caminhos para o futuro do trabalho humano.

As revoluções seguintes

O desenvolvimento e as mudanças continuaram. Na década de 1960, era a vez da revolução digital, com o desenvolvimento do computador. Outro marco importante foi o nascimento da internet, que transformaria o trabalho humano. Dali, a transição foi rápida até chegarmos aos dias atuais. Hoje, estamos a bordo da quarta revolução industrial. A era da comunicação, da tecnologia, da nanotecnologia, da inteligência artificial e dos robôs.

A evolução surpreende e coloca em xeque o futuro do trabalho humano. De acordo com a pesquisa Tecnologias Digitais, Habilidades Ocupacionais e Emprego Formal no Brasil, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os avanços em si e a velocidade de todo esse desenvolvimento prometem causar grandes transformações. Se nos momentos históricos anteriores, os trabalhadores com atividades rotineiras eram os mais afetados, agora, a modernidade possibilita a automação até de atividades especializadas.

O futuro do trabalho humano: as transformações

O futuro do trabalho humano tem ganhado outros rumos com as transformações dos tempos atuais. Fato: a tecnologia chegou para ficar. Prova disso é que a modernidade vem mudando o nosso jeito de trabalhar. Vivemos uma rotina bem diferente das gerações anteriores. Mais do que trocar a máquina de escrever por um computador, utilizamos novos processos e novos modelos de negócios.

O mundo corporativo tem se questionado sobre suas formas de atuação e se abriu às inevitáveis mudanças. Soma-se a esse cenário a entrada das novas gerações, que clamam por inovação e modernização. Tudo isso tem impulsionado um universo ainda em construção para o futuro do trabalho humano.

A transformação digital no futuro do trabalho humano

A transformação digital influencia diretamente o futuro do trabalho humano. Os avanços tecnológicos têm impactado tanto na atuação como nos padrões de atividade e produção. Muitos nem se deram conta de toda essa evolução e por quantas mudanças estamos passando. Se pararmos para pensar, conseguimos enxergar que existem inúmeras ações que agora fazemos corriqueiramente, mas que 5 ou 10 anos atrás eram completamente impensáveis.

Quer um exemplo? Os aplicativos já invadiram os celulares de milhares de colaboradores aqui e mundo afora. Mesmo com um computador à sua frente, esses profissionais estão trabalhando a partir de seus smartphones em uma plataforma da quarta revolução industrial.

Profissões extintas, novas carreiras e o futuro do trabalho humano

Ao longo das últimas décadas, inúmeras profissões foram extintas e até substituídas por máquinas. Em diversos setores, milhares de trabalhadores foram obrigados a procurar novas ocupações. A boa notícia é que o mundo laboral tem se reinventado diante dessa modernidade. Ao mesmo tempo em que algumas posições são forçosamente encerradas, também são naturalmente iniciadas outras carreiras. A atualidade tecnológica acarretou ainda o surgimento de diferentes especialidades, formas de trabalho e modelos de negócios.

O futuro do trabalho humano: os robôs substituirão as pessoas?

A influência digital no futuro do trabalho humano e o quanto isso transforma o cotidiano daqui para frente está muito claro. Mas o assunto ainda soa obscuro diante da quarta revolução industrial. Isso porque nunca as evoluções estiveram tão dinâmicas e velozes como hoje. Basta ver que em casa, no escritório, nas cidades e nos campos, a tecnologia se mostra cada vez mais presente e essencial.

Sim ou não?

Nesse cenário, a pergunta que não quer calar é: será que os robôs vão substituir as pessoas? De acordo com a pesquisa realizada pelo Ipea, a resposta é sim e não. Sim, no sentido de que os avanços tecnológicos se intensificaram tanto a ponto de promover mudanças muito maiores no futuro do trabalho do que no passado. A previsão é que a quarta revolução industrial impacte expressivamente a mão de obra. Conforme explicado no início, com o incremento da nanotecnologia, biotecnologia, inteligência artificial etc., a modernidade possibilita a automação até de atividades especializadas.

Já o “não” se deve a algumas virtudes exclusivas dos humanos que as máquinas ainda irão demorar para superar. Os pesquisadores revelaram que “habilidades cognitivas, como as que envolvem raciocínio e domínio de linguagens, habilidades interpessoais, como o cuidado e o contato humano, habilidades gerenciais e habilidades ligadas às ciências, tanto as da natureza como as sociais ou aplicadas, terão maior importância no futuro”.

O futuro do trabalho humano: o potencial das pessoas

A transformação digital nas organizações gera insegurança para o futuro do trabalho humano. Esse medo e as resistências à mudança são reações normais e até aceitáveis, já que estamos em uma revolução em pleno curso. O que conforta neste momento é lembrar que quem criou as máquinas foi o potencial humano. Quem gerencia, administra e controla todos esses robôs (ainda) é o potencial humano. Portanto, existe um longo caminho a ser trilhado sem precisar temer.

A resposta está justamente no lado humano

Por mais que a inteligência artificial esteja tirando profissionais do mercado, muitos desses serviços são manuais, mecânicos ou repetitivos. Isso significa que a tendência é que o futuro do trabalho esteja justamente nas características humanas. O lado humano dos negócios não foi alcançado pela tecnologia. Especialistas acreditam que os colaboradores poderão garantir empregos na atuação em planos estratégicos, criativos e desafiadores.

É preciso destacar ainda que o futuro do trabalho humano também vai depender do esforço individual. O desenvolvimento, através de estudos e treinamentos, será cada vez mais primordial. Por mais que algumas profissões sejam extintas, as empresas continuarão sendo feitas de pessoas para pessoas. Pelo menos, pelos próximos anos.

Por que investir no capital humano

Capital Humano

Saber como investir no capital humano é importantíssimo para manter o sucesso da empresa. Afinal, hoje as empresas não são mais avaliadas somente pela qualidade de seus produtos ou serviços, mas também por sua gestão. Os profissionais da atualidade valorizam locais que promovem desenvolvimento, aprendizado e ambientes de trabalho agradáveis.

O que é capital humano?

Antes de falarmos sobre investimento em capital humano, é importante esclarecer o significado deste termo. Muito usado no mundo corporativo, o capital humano é o conjunto de conhecimento, experiência, habilidade e competência que cada indivíduo traz para a execução do seu trabalho – trabalho esse que, por sua vez, irá gerar valores financeiros para a empresa.

Como sempre dizemos aqui no blog e em nossos treinamentos: “empresas são feitas de pessoas para pessoas”. É o lado humano dos negócios que gera capital através de todo o background e personalidade das pessoas. Ou seja, por mais que os avanços da tecnologia estejam a todo vapor e surjam novos modelos de negócios, é o capital humano das organizações que está fazendo tudo isso acontecer.

Por que investir no capital humano?

A resposta é bem simples: investir no capital humano é desenvolver a própria empresa. São as pessoas que estão por trás de todo o andamento dos projetos, das negociações e de todo o sucesso do empreendimento. E é justamente por isso que muitas organizações estão (ou deveriam estar) em um processo de transformação.

Os líderes já perceberam que os tempos mudaram, especialmente com as novas gerações. E hoje, o mundo corporativo grita por investimento em capital humano para lidar com essas mudanças. Mas isso não significa apenas aumento de salário ou benefícios, mas proporcionar experiências de trabalho mais agradáveis aos seus colaboradores. E nesse sentido, há muitas ideias simples que podem trazer resultados incríveis.

4 razões para investir no capital humano

Investir no capital humano aumenta a produtividade e o engajamento dos colaboradores

Diversas pesquisas já comprovaram que investir no capital humano aumenta a produtividade e o engajamento dos colaboradores. E por que não dizer também que eleva a notoriedade da empresa? Enfim, não é à toa que as companhias eleitas como melhores para se trabalhar estão também nos rankings de sucesso empresarial.

Mas como isso é possível? Porque ao investir no capital humano, as organizações estão proporcionando uma série de benefícios aos seus colaboradores. Os profissionais se sentem mais valorizados e atuam em um ambiente mais propício para evoluir. Todo esse clima favorece a satisfação, a motivação, o empenho e a dedicação. Com esses elementos, é até redundante dizer que melhora a produção, a criatividade e a solução de problemas.

Investir no capital humano é investir na retenção de talentos

A retenção de talentos é um desafio no mundo todo. Por isso, uma das maneiras de manter os melhores profissionais na casa é investir no capital humano. Hoje, mais do que salário, as pessoas buscam empregos que preencham suas vidas, valorizem seu empenho e proporcionem desenvolvimento profissional. E tudo isso dentro de um ambiente de trabalho agradável.

Uma pesquisa publicada pela Work Institute revelou as razões que levaram os colaboradores a pedirem demissão. Enquanto muitos gestores acreditavam que se tratava de remuneração, os resultados apresentaram questões mais consistentes: oportunidades de desenvolvimento de carreira, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e má gestão. Isso mostra claramente que as organizações que não se preocupam com o seu pessoal estão fadadas a enfrentar a saída constante de bons funcionários.

Todo esse conteúdo já atesta a importância do investimento no capital humano como forma de reter talentos. Mas para quem ainda não se convenceu, vale mostrar ainda que o relatório estimou que serão gastos cerca de US$ 680 bilhões até 2020 com o turnover. Então, que tal evitar esse custo e usá-lo para investir no capital humano, ou seja, na própria empresa?

Investir no capital humano beneficia a sua marca

Dizer que investir no capital humano significa beneficiar a sua própria marca parece estranho para algumas pessoas. Mas existe uma relação direta, uma vez que a sociedade está cada vez mais crítica. A forma como as organizações tratam os seus colaboradores tem um grande impacto na escolha do consumidor. Ou seja, é capaz de influenciar a saúde financeira, tanto de forma positiva, como negativa.

Quando a Dynargie foi criada, em 1982, trazendo a filosofia do “human side of business”, parecia antever as transformações do mundo atual. Hoje, mais do que oferecer um bom produto ou serviço, as pessoas levam em consideração uma série quesitos, inclusive, o seu investimento no capital humano. Quem negligencia, além de correr o risco de não atingir resultados excelentes, pode não passar pelo crivo do cliente. E não adianta tentar esconder atrás das paredes de sua sala, pois em tempos de redes sociais e internet, as notícias correm rapidamente para fora do escritório.

Investir no capital humano é ampliar o retorno sobre investimento (ROI)

Os mais conservadores podem até torcer o nariz, mas investir no capital humano é ampliar o retorno sobre investimento (ROI). Isso porque todo o investimento aplicado nas pessoas reflete em diversos aspectos no trabalho. Consequentemente, obtém-se mais qualidade, satisfação e o que fazem os olhos dos empresários brilharem: lucro.

Quando o investimento no capital humano é feito através da educação, por exemplo, o conhecimento e as habilidades adquiridas no treinamento são colocados em prática na organização. Isso traz melhorias não só para o dia a dia ou para a qualidade do projeto, mas também na autoestima do colaborador. Ganhar um curso faz com que o profissional se sinta valorizado, por ter alguém apostando nele e no seu crescimento. Isso ajuda também a mantê-lo por mais tempo em seu emprego. Logo, a companhia consegue o seu ROI de volta.

E para quem ainda não se convenceu, vale pontuar que nem sempre é preciso colocar grandes quantias de dinheiro. Há diversas maneiras, e às vezes com custo zero, que podem se transformar em investimento no capital humano. Quer um exemplo? Proporcionar aprendizado dentro da empresa, utilizando os próprios colaboradores como professores. Essa troca de experiência pode ser bastante enriquecedora e prazerosa, além de entrosar a equipe e fortalecer o networking. E só para reforçar, com mais informações, a qualidade do projeto é melhorada e novas soluções são incentivadas. Ou seja, a aplicação traz bons retornos.

Geração Z chega ao mercado de trabalho

A Geração Z chega ao mercado de trabalho e aos poucos provoca mudanças nas empresas e no mundo. É certo que muitos ainda nem perceberam que essa moçada já cresceu, mas essa turma está conquistando o seu espaço. E você sabe quem é a Geração Z? Em linhas gerais, são as pessoas que cresceram entre o fim da década de 1990 e os anos 2000. O espanto aparece quando pensamos que aqueles bebês que choravam enquanto assistíamos a Copa de 1998, hoje são homens e mulheres cheios de personalidade.

É, o tempo passou e parece voar cada vez mais rápido. Afinal, mal compreendemos os millennials (nascidos entre 1981 e início da década de 1990) e a Geração Z vem mostrando a que veio. O mercado já investe nesses jovens como consumidores. O universo corporativo também começa a olhá-los como grandes talentos. Todo esse movimento pode até assustar um pouco, mas não é preciso ter medo. Na verdade, é hora de estar aberto e saber se reinventar com a chegada das novas gerações.

Geração Z: quem são?

Sabemos que a Geração Z chega ao mercado de trabalho trazendo novos ares ao mundo corporativo. Também estamos cientes que aquelas crianças que vimos ontem se tornaram adultos hoje. Mas tirando esse papo de que o tempo passou e a estranheza de encarar a realidade, ainda resta uma dúvida. Afinal, quem é a Geração Z?

Geração Z hiperconectada

Também denominada como pós-millennials, a Geração Z é a primeira turma de nativos digitais. São conhecidos dessa forma por terem nascido em tempos modernos e tecnológicos. Diferentemente das gerações anteriores que acompanharam a evolução e seu desenvolvimento, essas pessoas desconhecem o mundo sem internet. Isso justifica uma de suas principais características: a Geração Z adora ser hiperconectada!

Geração Z multitarefa

Outra particularidade da Geração Z que chega ao mercado de trabalho é que eles são multitarefas. Estão sempre conectados a diversos dispositivos ao mesmo tempo. Enquanto assistem à TV, por exemplo, é comum vê-los escrevendo nas redes sociais, conversando no WhatsApp ou jogando. E, sim, eles são capazes de prestar atenção em tudo isso junto. Aliás, não é preciso nem dizer que o celular é o melhor amigo deles.

Geração Z autodidata

Outra característica muito comum é que as pessoas da Geração Z costumam ter mais facilidade para aprender. Muitos são, inclusive, autodidatas, capazes de aprender a tocar um instrumento musical, falar um idioma e até construir um robô. Estudos sugerem que essa qualidade é fruto da tecnologia e de todo esse universo moderno em que cresceram. Afinal, basta pensar que enquanto muitos estudaram com as enciclopédias, esses jovens usaram a internet. Ou seja, tiveram acesso a um mar de informações muito maior que as gerações anteriores.

Geração Z como colaboradora

A Geração Z chega ao mercado de trabalho trazendo um olhar multidisciplinar. Isso porque estão sempre hiperconectados, absorvendo os mais diversos conteúdos e atentos às novidades. São profissionais de raciocínio rápido e compreensão aguçada sobre tudo que envolve tecnologia. E não importa qual é a profissão ou o setor em que atuam, estão muito abertos às mudanças dos novos tempos.

Geração Z: mais flexibilidade no trabalho

A grande questão é que eles são tão favoráveis a essa modernização que costumam ser vistos como impacientes. Há também aqueles que enxergam a Geração Z no mercado de trabalho como indisciplinada. Mas, a verdade é que eles não gostam da rotina burocrática, tampouco, dos modelos antigos de trabalho. Por isso, clamam tanto por mais flexibilidade e por experiências mais benéficas.

Geração Z: conflitos

Não é de hoje que os conflitos de gerações acontecem, e com a Geração Z não seria diferente. Esses jovens desconhecem o mundo sem celular e internet. Isso faz com que eles, muitas vezes, não entendam a dificuldade dos mais experientes com a tecnologia. A impulsividade e a informalidade que trazem ao mundo dos negócios bate de frente com o tradicionalismo.

Às vezes, nem mesmo os millennials escapam deste embate, ainda que sejam considerados precursores dessa era de profissionais mais “moderninhos”. A Geração Y acompanhou a transição e a evolução da tecnologia e consegue ser um pouco mais paciente que a Geração Z.

Geração Z e o mercado de trabalho

A chegada da Geração Z promove um cenário desafiador no mercado de trabalho.  São profissionais que não gostam dos modelos tradicionais e companhias engessadas. Também odeiam a hierarquia e são favoráveis a uma gestão horizontal ou participativa. Tudo que eles querem é a liberdade de expor as suas ideias aos seus pares e até a alta cúpula sem medo de ser feliz.

Isso tem feito muitas empresas repensarem sobre si mesmas para receber a Geração Z. Uma hora ou outra eles serão a maioria. A reinvenção e as mudanças não são apenas necessárias, são inevitáveis. Mas, é claro que o desafio ainda é enorme e a grande maioria das companhias ainda está nesse processo de transformação. Aliás, há quem acredite que daqui para frente essa transição e evolução serão constantes.

Recrutamento e retenção de colaboradores da Geração Z

A chegada da Geração Z tem feito empresas inovarem e se renovarem. Muitas companhias perceberam a necessidade de estarem mais conectadas aos novos tempos. Além disso, é preciso se abrir a outros modelos de trabalho, tanto para receber esses novos profissionais, como para mantê-los satisfeitos.

Todo esse universo da Geração Z tem feito o RH se transformar também. O papel do setor de Recursos Humanos se torna cada vez mais estratégico em todos os seus processos. O desafio de gestão iniciado com os millennials que já era grande, ficou maior ainda com a chegada dos pós-millennials ao mercado de trabalho.

Os desafios do RH diante da Geração Z

Embora ambas as gerações de jovens profissionais tenham muito em comum, a Geração Z traz muitas peculiaridades para deixar o RH “de cabelo em pé”. Além de todas as características já descritas acima, e a tecnologia, outros contextos também formaram e influenciaram essas pessoas. Por essa razão, conquistar esses jovens, tanto no recrutamento como na retenção de talentos, tem sido bastante desafiador.

  • No Brasil, a Geração Z cresceu em meio aos mais diversos problemas políticos do país. Isso fez com que esses jovens busquem empresas éticas, que zelem pelo meio ambiente e que estejam de acordo com seus ideais;
  • Esses jovens cresceram em um momento de reflexão da sociedade sobre a diversidade, ideologias e filosofias. Por isso, a Geração Z é mais aberta e é conhecida também por ser engajada em alguma causa. Apesar do ponto positivo, há quem diga que isso pode dificultar o recrutamento e retenção deles na companhia, quando a sua luta não se encontra com o trabalho;
  • Diferentemente dos millennials que são mais idealistas, a Geração Z é mais realista e é tachada como pessimista. Isso se deve por serem profissionais que se depararam com a crise financeira, escassez de oferta de trabalho e muita pressão para se manter no emprego. Tudo isso provocou a descrença de crescimento e ascensão desses profissionais. Por essa mesma razão, aqueles que têm a possibilidade, não hesitam em sair do país, mesmo que seja para trabalhar em subempregos.

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