Como preparar uma apresentação atrativa e interessante

Como preparar uma apresentação atrativa e cativante

Como preparar uma apresentação atrativa e cativante? Quem vai mostrar o seu projeto a sua equipe ou proferir uma palestra a centenas de pessoas, sempre se depara com a mesma questão. Afinal, existe um enorme trabalho que antecede o dia de subir ao palco. Então, confira a seguir um passo a passo para que a sua empreitada seja bem-sucedida!

1. Como preparar uma apresentação: planejamento

Não importa se é uma palestra ou a exibição do projeto à equipe. Preparar uma apresentação começa com um bom planejamento. Portanto, antes de começar, invista seu tempo organizando e respondendo às seguintes perguntas básicas:

  • Quem é o seu público-alvo?
  • Qual será o conteúdo dessa apresentação?
  • Por que você deve apresentar esse conteúdo?
  • Qual é o objetivo de compartilhar essas informações?
  • Como será feita essa apresentação?
  • Onde acontecerá o evento?
  • Quais são os recursos disponíveis?
  • O que você espera desta apresentação?

Responder a essas perguntas facilita o desenvolvimento do plano de ação. A partir daí fica mais claro saber como preparar uma apresentação.

Plano de ação

Sabemos que há muito o que se fazer para preparar uma apresentação. E tudo começa com um planejamento. Portanto, coloque no papel as respostas das perguntas acima e use-as como se fossem um guia. Por exemplo, se você sabe que no local não haverá um notebook, você deve levar o seu. Ou, se o público-alvo é leigo no assunto, então será necessário pensar em como fazer os dados serem facilmente compreendidos. Uma boa dica é fazer uma lista de itens que você vai precisar no dia, recursos que necessita para montar, pesquisas, imagens etc. Depois, fica mais prático estruturar tudo.

2. Como preparar uma apresentação: conteúdo

Quando as ideias vão para o papel e o planejamento ganha corpo e estrutura, podemos nos concentrar na parte mais importante. Eis que chegamos ao coração do passo a passo de como preparar uma apresentação: o conteúdo. É aqui que começamos a estudar e pesquisar para ter pleno domínio do assunto. Então, reúna dados, informações, histórias, análises etc.  Inclua tudo o que for pertinente para enriquecer a apresentação e torná-la mais interessante.

Com esse conjunto de conhecimento, podemos montar o conteúdo, selecionando os pontos mais importantes, dando ênfase naquilo que é mais relevante e analisando possíveis dúvidas e questionamentos. E o grande segredo para elaborar tudo isso é ter o foco no objetivo e no público-alvo, ao preparar uma apresentação.

3. Como preparar uma apresentação: roteiro

O terceiro passo de como preparar uma apresentação é criar um roteiro. É neste momento que o conteúdo ganha uma estrutura. Mas, diferentemente de uma receita de bolo ou uma fórmula matemática em que há regras e passo a passo, a produção de um roteiro não tem necessariamente um método pronto. A construção acontece tendo como base o conhecimento, e o objetivo como norte. A linha de raciocínio fica a seu critério. Você pode estruturar de forma lógica, hierárquica ou a cronológica. Também poderá organizar como, quando e onde cada informação vai entrar conforme o clímax que você deseja para a ocasião. Embora desafiadora, essa etapa traz incríveis aprendizados conforme o roteiro é construído.

4. Como preparar uma apresentação: formato

Geralmente, quando o assunto é como preparar uma apresentação, logo de cara vem a ideia de montar slides no PowerPoint, no Keynote ou em outros programas que têm essa finalidade. Mas isso não é uma regra. Então, vale a pena questionar se essas ferramentas são realmente adequadas, se há outras formas de se apresentar, se vale a pena inovar, usar outros recursos, ou, simplesmente, não usar nada.

Por exemplo, para pequenos grupos na empresa, uma lousa pode dar um dinamismo maior. Quem apresenta pode apenas escrever palavras-chaves no quadro branco. No decorrer da exibição, o conteúdo pode se conectar ou se juntar para concluir. Existe uma série de formatos, dos mais simples, como criar painéis em flipchart ou em cartolina, ao mais tecnológicos, como o uso de projetor e recursos audiovisuais. Portanto, abra sua mente, analise as possibilidades e escolha o formato que mais tem a ver com você, o conteúdo e o público para que sua apresentação seja bem-sucedida.

5. Como preparar uma apresentação: design e efeitos

O design é um ponto importante a ser avaliado na hora de preparar uma apresentação. Aqui, não importa se você prefere algo mais discreto ou arrojado, se serão usados tons pastéis ou cores fortes, mas como o layout conversa e combina com a sua palestra. Alguns elementos são capazes de criar uma sintonia entre você e a plateia, as cores podem tornar a ocasião mais agradável, enquanto efeitos podem dar um tom inovador.

Novamente, neste ponto não há uma fórmula, mas um bom estudo no seu público-alvo e no assunto e o pleno entendimento do objetivo da apresentação serão ótimos guias para escolher e criar um design mais adequado. A única regra que deve ser seguida em todos os casos é o bom senso. Tenha em mente que cada item deve ser utilizado de forma inteligente e com um propósito. Por isso, tome cuidado com os exageros e evite utilizar recursos desnecessários. Parecem detalhes, mas podem arruinar qualquer discurso.

6. Como preparar uma apresentação: tipografia

O conteúdo precisa de uma roupagem que ajude a torná-lo mais interessante, desperte interesse do público, e seja agradável aos olhos. Por isso, escolher a tipografia tem um papel importantíssimo em como preparar uma apresentação. Então, conheça as fontes disponíveis, explore aquelas que você não conhece, experimente, desde as mais tradicionais às mais modernas, pesquise quais são as mais ou menos utilizadas.

Você pode até achar besteira, mas a escolha da fonte pode determinar o interesse das pessoas. Isso porque algumas escritas despertam emoções, enquanto outras, são cansativas e difíceis de ler. E acredite, por mais legal que seja o que você está dizendo, os slides podem deixar as pessoas mais distraídas. Mas, ao escolher e combinar a fonte ou as fontes certas ao longo da apresentação, o público pode ter uma imersão cada vez maior na palestra. E, sobretudo, a mensagem a ser passada chegará com maior êxito!

Outro ponto fundamental é o tamanho das fontes. Considere o tamanho do espaço e a distância da pessoa que ficará mais afastada da tela. Ela precisa conseguir ler confortavelmente. Ainda sobre esse aspecto, analise bem a combinação da cor da fonte com a cor do fundo. Más escolhas podem dificultar muito a leitura – e a compreensão da sua mensagem!

7. Como preparar uma apresentação: imagens

Um dos segredos dos melhores palestrantes é exibir um conteúdo visualmente instigante. Portanto, o formato, o design, e a tipografia são etapas indispensáveis sobre como preparar uma apresentação. Mas há outros fatores que podem tornar o material ainda mais bonito e expressivo: as imagens. Fotos, figuras, ilustrações e ícones são ótimos suportes que ajudam a cativar a plateia.

A versatilidade desse recurso é imensurável. Por exemplo, uma foto pode ser utilizada como informação, para chamar atenção do público, despertar sentimentos e sensações, trazer impacto para um dado ou acalmar os ânimos após uma notícia chocante. São diversas as finalidades: informativa, estratégica, estética etc.

Mas vale ressaltar que todas as imagens disponibilizadas devem estar com uma ótima qualidade. Infelizmente, por mais incrível que seja aquela pintura, se estiver com baixa resolução, pode virar um desenho tosco qualquer quando projetado em um telão. Ou, a foto pode ficar com os pixels aparentes demais e as pessoas não conseguirão entender ou visualizar corretamente.

8. Como preparar uma apresentação: audiovisual

O audiovisual também entra no passo a passo de como preparar uma apresentação. Com a tecnologia em alta, os vídeos são ótimas apostas para serem inseridos em meio aos slides. Mas é possível ir um pouco mais além. Há quem faça uma palestra em formato de discussão, construindo o tema partir de uma conversa com o público acerca do que foi assistido. Os mais inovadores também podem fazer uma apresentação no formato de vídeo ou rádio, ou tantas outras possibilidades. O fato é que esses recursos podem ser utilizados e são ótimos para dar dinamismo e entreter a plateia. 

9. Como preparar uma apresentação: tabelas e gráficos

Como preparar uma apresentação cativante mostrando tabelas e gráficos? Essa é uma das questões mais desafiadoras. Isso porque, por mais interessante que seja o tema, ver gráficos e escutar alguém falando pode ser bastante tedioso. Mas, não há nenhum problema em usar esse tipo de conteúdo, ao contrário, isso é bastante enriquecedor. A questão está apenas na forma como esses elementos são utilizados. Lembramos que antes de tudo, a imagem gráfica é uma informação e é possível apresentá-la de maneiras diferentes. Como? Ao invés de exibir em formato de pizza por exemplo, que tal redesenhá-la?

Pode até parecer trabalhoso, mas dar uma nova cara para esse dado responde muito bem à pergunta: como preparar uma apresentação interessante? Outra vantagem é que ao refazer uma tabela, abre-se a possibilidade de dar mais ênfase em determinadas informações, dar mais consistência ou exibi-las de maneira mais direta. Não é preciso usar apenas as estruturas convencionais, sinta-se livre para inovar e recriar formatos mais instigantes. Ou, simplesmente, mostrar um gráfico e dar destaques aos números mais relevantes.

10. Como preparar uma apresentação: revisão

Por fim, mas não menos importante: revise todo o seu trabalho. Esta etapa requer muita atenção e cuidado para preparar uma apresentação bem-sucedida. Lembre-se que falhas podem arruinar todo o projeto, erros de português podem desviar a atenção do público e um dado sem checar pode gerar um enorme constrangimento. Portanto, ao finalizar, faça pelo menos uma revisão e se necessário, conte com o olhar de outra pessoa para te ajudar nesse processo.

Depois, é só começar a sua fala e arrasar em sua apresentação!

Por que investir no capital humano

Capital Humano

Saber como investir no capital humano é importantíssimo para manter o sucesso da empresa. Afinal, hoje as empresas não são mais avaliadas somente pela qualidade de seus produtos ou serviços, mas também por sua gestão. Os profissionais da atualidade valorizam locais que promovem desenvolvimento, aprendizado e ambientes de trabalho agradáveis.

O que é capital humano?

Antes de falarmos sobre investimento em capital humano, é importante esclarecer o significado deste termo. Muito usado no mundo corporativo, o capital humano é o conjunto de conhecimento, experiência, habilidade e competência que cada indivíduo traz para a execução do seu trabalho – trabalho esse que, por sua vez, irá gerar valores financeiros para a empresa.

Como sempre dizemos aqui no blog e em nossos treinamentos: “empresas são feitas de pessoas para pessoas”. É o lado humano dos negócios que gera capital através de todo o background e personalidade das pessoas. Ou seja, por mais que os avanços da tecnologia estejam a todo vapor e surjam novos modelos de negócios, é o capital humano das organizações que está fazendo tudo isso acontecer.

Por que investir no capital humano?

A resposta é bem simples: investir no capital humano é desenvolver a própria empresa. São as pessoas que estão por trás de todo o andamento dos projetos, das negociações e de todo o sucesso do empreendimento. E é justamente por isso que muitas organizações estão (ou deveriam estar) em um processo de transformação.

Os líderes já perceberam que os tempos mudaram, especialmente com as novas gerações. E hoje, o mundo corporativo grita por investimento em capital humano para lidar com essas mudanças. Mas isso não significa apenas aumento de salário ou benefícios, mas proporcionar experiências de trabalho mais agradáveis aos seus colaboradores. E nesse sentido, há muitas ideias simples que podem trazer resultados incríveis.

4 razões para investir no capital humano

Investir no capital humano aumenta a produtividade e o engajamento dos colaboradores

Diversas pesquisas já comprovaram que investir no capital humano aumenta a produtividade e o engajamento dos colaboradores. E por que não dizer também que eleva a notoriedade da empresa? Enfim, não é à toa que as companhias eleitas como melhores para se trabalhar estão também nos rankings de sucesso empresarial.

Mas como isso é possível? Porque ao investir no capital humano, as organizações estão proporcionando uma série de benefícios aos seus colaboradores. Os profissionais se sentem mais valorizados e atuam em um ambiente mais propício para evoluir. Todo esse clima favorece a satisfação, a motivação, o empenho e a dedicação. Com esses elementos, é até redundante dizer que melhora a produção, a criatividade e a solução de problemas.

Investir no capital humano é investir na retenção de talentos

A retenção de talentos é um desafio no mundo todo. Por isso, uma das maneiras de manter os melhores profissionais na casa é investir no capital humano. Hoje, mais do que salário, as pessoas buscam empregos que preencham suas vidas, valorizem seu empenho e proporcionem desenvolvimento profissional. E tudo isso dentro de um ambiente de trabalho agradável.

Uma pesquisa publicada pela Work Institute revelou as razões que levaram os colaboradores a pedirem demissão. Enquanto muitos gestores acreditavam que se tratava de remuneração, os resultados apresentaram questões mais consistentes: oportunidades de desenvolvimento de carreira, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e má gestão. Isso mostra claramente que as organizações que não se preocupam com o seu pessoal estão fadadas a enfrentar a saída constante de bons funcionários.

Todo esse conteúdo já atesta a importância do investimento no capital humano como forma de reter talentos. Mas para quem ainda não se convenceu, vale mostrar ainda que o relatório estimou que serão gastos cerca de US$ 680 bilhões até 2020 com o turnover. Então, que tal evitar esse custo e usá-lo para investir no capital humano, ou seja, na própria empresa?

Investir no capital humano beneficia a sua marca

Dizer que investir no capital humano significa beneficiar a sua própria marca parece estranho para algumas pessoas. Mas existe uma relação direta, uma vez que a sociedade está cada vez mais crítica. A forma como as organizações tratam os seus colaboradores tem um grande impacto na escolha do consumidor. Ou seja, é capaz de influenciar a saúde financeira, tanto de forma positiva, como negativa.

Quando a Dynargie foi criada, em 1982, trazendo a filosofia do “human side of business”, parecia antever as transformações do mundo atual. Hoje, mais do que oferecer um bom produto ou serviço, as pessoas levam em consideração uma série quesitos, inclusive, o seu investimento no capital humano. Quem negligencia, além de correr o risco de não atingir resultados excelentes, pode não passar pelo crivo do cliente. E não adianta tentar esconder atrás das paredes de sua sala, pois em tempos de redes sociais e internet, as notícias correm rapidamente para fora do escritório.

Investir no capital humano é ampliar o retorno sobre investimento (ROI)

Os mais conservadores podem até torcer o nariz, mas investir no capital humano é ampliar o retorno sobre investimento (ROI). Isso porque todo o investimento aplicado nas pessoas reflete em diversos aspectos no trabalho. Consequentemente, obtém-se mais qualidade, satisfação e o que fazem os olhos dos empresários brilharem: lucro.

Quando o investimento no capital humano é feito através da educação, por exemplo, o conhecimento e as habilidades adquiridas no treinamento são colocados em prática na organização. Isso traz melhorias não só para o dia a dia ou para a qualidade do projeto, mas também na autoestima do colaborador. Ganhar um curso faz com que o profissional se sinta valorizado, por ter alguém apostando nele e no seu crescimento. Isso ajuda também a mantê-lo por mais tempo em seu emprego. Logo, a companhia consegue o seu ROI de volta.

E para quem ainda não se convenceu, vale pontuar que nem sempre é preciso colocar grandes quantias de dinheiro. Há diversas maneiras, e às vezes com custo zero, que podem se transformar em investimento no capital humano. Quer um exemplo? Proporcionar aprendizado dentro da empresa, utilizando os próprios colaboradores como professores. Essa troca de experiência pode ser bastante enriquecedora e prazerosa, além de entrosar a equipe e fortalecer o networking. E só para reforçar, com mais informações, a qualidade do projeto é melhorada e novas soluções são incentivadas. Ou seja, a aplicação traz bons retornos.

Aprendizado na carreira: o que levar para 2019?

Aprendizado na carreira: o que levar para 2019?

Faça uma reflexão sobre 2018 para corrigir os erros do passado e fazer de 2019 um ano melhor ainda!

Para uns, 2018 foi um ano bastante difícil devido às turbulências econômicas e políticas do país. Já para outros, o recomeço definiu os 365 dias que passaram. Há aqueles que finalmente conquistaram a tão desejada promoção, enquanto colegas enfrentaram o medo de perder o cargo. Alegrias, tristezas, realizações, superações, correria. Mas, o que você aprendeu com tudo isso?

Aprendizado na carreira: foco no cliente, resultado nas vendas

Diante das dificuldades, conquistamos um enorme aprendizado na carreira. E como o país ainda vive momentos de crise, esses desafios nos fizeram usar a criatividade, estudar erros e acertos para nos reinventarmos. E foi assim que aprimoramos produtos e serviços para conquistar mais clientes, prospectar novos nichos, expandir os negócios e bater a meta.

Compreendemos que focar no cliente, prover um bom atendimento, e uma negociação ganha-ganha resultam em boas vendas. Na prática, esse aprendizado na carreira originou reuniões bem-sucedidas, conduzidas com o total controle da situação até fechar o negócio. E após a negociação, um excelente pós-venda ajudou a conquistar vendas futuras.

Aprendizado na carreira: transformações e tecnologia

A tecnologia também tem proporcionado muito aprendizado na carreira. Mas não estamos falando apenas no sentido técnico, mas de todas as mudanças que ela traz. E isso vale tanto para o dia a dia profissional, como pessoal. Um bom exemplo disso é pensar que hoje conseguimos ir de um ponto ao outro com apenas alguns toques no celular.

O potencial humano surpreende acompanhando as mudanças que chegam a passos largos e lançam tendências. Mas é preciso estar de mente aberta e configurar o mindset para encarar as transformações digitais. Afinal, essa evolução desafia tanto os profissionais, como as empresas.

Aprendizado na carreira: o papel dos líderes

O aprendizado na carreira dos líderes também foi bastante intenso. As novas tendências não admitem os chefes que gritam, ao passo que o mercado se torna mais exigente. Isso fez com que os gestores se preparassem mais para liderar e assumissem o comando com excelência para encarar tantos desafios. Por isso não houve tempo para ficar ocioso e o jeito foi se dedicar ao máximo.

E para obter a produtividade necessária, gestores tiveram de incentivar a participação de colaboradores. Os profissionais querem ser ouvidos e se sentirem importantes na realização de seu trabalho. Mas, é claro que essa trajetória não foi fácil. O aprendizado na carreira também incluiu lidar com os conflitos entre as diferentes gerações a fim de gerar harmonia e engajamento da equipe.

Aprendizado na carreira: gestão de pessoas

Quem trabalha com gestão de pessoas, sem dúvida, encarou enormes desafios e conquistou um grande aprendizado na carreira. Além de encarar as transformações digitais, o RH teve de se deparar com as mudanças no setor – que aliás não foram poucas. No quesito recrutamento, o processo mais passivo adotado até então já não faz mais sentido agora. Hoje, o talent acquisition exige um esforço muito maior dos recrutadores.

E o trabalho acaba após a contratação? A resposta é não! A experiência do colaborador dentro da empresa é um processo importantíssimo, que inclui o alinhamento com a cultura da empresa e o que ela oferece ao profissional. Isso irá refletir no aprendizado e desenvolvimento da carreira do colaborador, na sua qualidade de vida e, é claro, nos resultados.

Aprendizado na carreira: plano de desenvolvimento profissional

Essa reflexão sobre o aprendizado na carreira durante o ano que passou é crucial em diversos sentidos:

  • Lembrar conhecimentos obtidos ao longo dos 365 dias;
  • Valorizar a experiência e as conquistas;
  • Transformar erros do passado em aprendizado;
  • Dar respaldo para rever ou criar o plano de carreira;
  • Descobrir honestamente o que aprendemos, em que ponto estamos na carreira e o que falta para chegar onde queremos.

A nova tendência é que os colaboradores sejam cada vez mais responsáveis pelo seu próprio plano de carreira. Nesse cenário, as empresas terão o papel de auxiliar seus funcionários a se desenvolverem e obterem o crescimento desejado. Então, ao final dessa reflexão, estabeleça suas metas, revise o seu plano de carreira e transforme seus desejos em realidade em 2019!

Colaboradores são responsáveis pelo próprio desenvolvimento profissional?

desenvolvimento profissional

Quando líderes e RH oferecem o suporte necessário, os colaboradores investem em seu próprio plano de carreira e assumem o desenvolvimento profissional

 

Cada vez mais, os colaboradores estão ganhando autonomia em suas carreiras, e se tornando responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento profissional. Os planos de carreira, que antes ficavam ao cargo das companhias, começam a ganhar um novo formato no mundo corporativo. São os ares dos novos tempos que sopram provocando transformações em todo o mercado de trabalho. Mas o processo não é tão simples e requer um trabalho em conjunto entre lideranças, RH e funcionário.

Plano de carreira: empresas X colaborador

Até meados dos anos 2000, as companhias eram responsáveis por oferecer planos de carreira aos seus colaboradores. A ascensão vinha de acordo com os passos dados ao longo de uma trilha já formatada. Essa jornada foi essencial para o crescimento de muitos profissionais até então, sendo, inclusive, um diferencial para atrair novos talentos.

Hoje, com a chegada das novas gerações e as transformações culturais, essa configuração tem mudado. O mercado está se abrindo para uma tendência diferente. Muitas empresas já começam a deixar ao cargo de seus colaboradores o próprio desenvolvimento profissional. Os planos de carreira engessados e moldados de antes parecem não fazer mais sentido na atualidade. Por isso, esse movimento ganha tanta força.

Desenvolvimento profissional exige esforço de lideranças, RH e colaboradores

Se os planos de carreira não são mais formatados pelas empresas, isso significa uma tarefa a menos, certo? Errado! Essa tendência exige mudanças e um esforço das organizações para que dê certo. Líderes e RH precisam fazer a sua parte, além, é claro, do próprio colaborador.

É como se o departamento de Recursos Humanos compartilhasse a responsabilidade sobre o plano de carreira. Gestores e colaboradores passam a ser encarregados também. Juntos, atuam em uma nova dinâmica em busca de crescimento. Somente com o trabalho em conjunto entre todos os envolvidos, o desenvolvimento profissional se torna realidade com êxito.

Colaborador encarregado de seu plano de carreira traz benefício para todos

Apesar de ser uma prática considerada recente, essa nova configuração já apresenta frutos positivos para ambos os lados. De acordo com a publicação anual da revista Exame, das 150 empresas eleitas como as melhores para se trabalhar, 98% oferecem mecanismos formais para estimular e oferecer suporte para o empregado planejar a sua carreira.

Outro dado que chama a atenção é o plano de desenvolvimento individual, feito pelo gestor e a equipe, alinhando os objetivos dos funcionários com os da companhia. Esta prática está presente em apenas 34% das empresas não classificadas no ranking das 150 melhores empresas para trabalhar em 2018. Ou seja, ainda falta um esforço enorme para que a tendência se concretize por completo.

O que fazer para o colaborador ganhar autonomia em seu desenvolvimento profissional?

Já vimos que aquele plano de carreira engessado está ficando para trás e que o novo modelo é bastante positivo. Sabemos ainda que essa gestão deve ser realizada em conjunto para que o colaborador obtenha o desejado desenvolvimento profissional. A pergunta que paira no ar agora é: então, o que é preciso fazer para colocar isso em prática? Qual é o papel de cada um nessa nova jornada?

O papel dos colaboradores em seu desenvolvimento profissional

Ganhar autonomia de seu próprio desenvolvimento profissional era o anseio de muitos. Mas para assumir esse encargo é necessário, primeiramente, saber aonde quer chegar. Cada um deve ter plena consciência de seus objetivos em curto, médio e longo prazo. Isso é primordial para descobrir a sua trilha e para a organização ajudá-lo a alcançar tais metas.

Vale lembrar que profissionais que não sabem o que querem são mal vistos pelo mercado de trabalho. Por isso, se esse for o seu caso, é extremamente recomendado dedicar-se ao autoconhecimento e a descoberta de seus próprios desejos. Já para quem tem seus objetivos estabelecidos, o momento é de provocar mudanças e ações que o conduzirão às suas conquistas. É nesse ponto que gestores e RH bem preparados poderão aconselhá-lo e ajudá-lo em sua empreitada. Adiante, há decisões difíceis e grandes desafios que podem ser incrivelmente motivadores e proporcionarem o crescimento almejado.

O papel do RH no desenvolvimento profissional dos colaboradores

Para que o colaborador ganhe autonomia de verdade, as empresas precisam dar as ferramentas necessárias. Isso significa uma gestão que estimule o aprendizado, o conhecimento e o crescimento de cada um. Uma boa dica aqui é ofertar constantemente oportunidades e desafios, que motivem e provoquem o desenvolvimento profissional. Dar mobilidade de área ou de projetos ou oferecer a liberdade de mudanças de setor também são ótimas possibilidades.

Outra ação importantíssima do RH é treinar e preparar muito bem líderes e gestores. São eles que irão lidar diretamente com a sua equipe e auxiliá-los de perto no desenvolvimento profissional. Por isso, não bastam apenas ferramentas, mas também pessoas preparadas para fazer bom uso delas e criar uma gestão benéfica para todos os lados.

O papel do líder no desenvolvimento profissional dos colaboradores

Líderes e gestores são fundamentais para que os colaboradores ganhem autonomia em seus planos de carreira. O engajamento deles deve sempre visar o desenvolvimento do profissional. Seu trabalho é observar o crescimento de seus subordinados, saber os objetivos de cada um e fazer o máximo para ajudá-los a chegarem lá.

Para isso, a liderança deve orientar, aconselhar e dar feedback constantes aos seus colaboradores, visando essa construção. Toda essa atmosfera cria um clima favorável para que os profissionais se sintam confortáveis diante da chefia. Por isso, a confiança entre ambos os lados é fundamental. Além disso, os líderes devem sempre apoiar cada passo, mesmo que eventualmente a movimentação encaminhe a pessoa para outro departamento, por exemplo.

O valor da Employee Experience

Employee Experience

Descubra porque o alinhamento entre employee experience e estratégia de pessoas é fundamental para o sucesso

A importância da employee experience foi o tema de um encontro de especialistas realizado pela Amcham e que contou com o patrocínio da Dynargie Brasil. Em pauta, a evolução do que antes se resumia a administrar a contratação e a retenção de talentos, para um constante processo de geração de significado para os colaboradores.

Pesquisas de clima e o engajamento medem a employee experience?

O clima e o engajamento fazem parte da employee experience, mas não resumem toda a experiência do colaborador. Pesquisas que medem esses índices têm sido iniciativas bastante comuns para tentar avaliar como os colaboradores estão vivenciando aquilo que as empresas oferecem para eles no dia a dia. Mas nos tempos atuais, de troca e acesso às informações com apenas um clique e em tempo real, os dados obtidos por esses estudos já não são suficientes – e chegam com certo delay.

Outras formas de acompanhar o employee experience

É por essa razão que, na Willis Towers Watson, é adotada a Escuta Ativa: “Escuta Ativa é simples, rápida e permite ter informações sempre atualizadas”, defende Erika Graciotto, Leader of Employee Insights da empresa. Com ela, se viabilizam pesquisas ágeis, que envolvem menos pessoas, áreas e temas para obter um termômetro em tempo real e com custo reduzido. Assim, é possível implementar pesquisas ligadas a marcos específicos, envolvendo todo o ciclo do colaborador da empresa para gerar uma visão única sobre a sua experiência. “Por exemplo, perguntar para quem completou um ano de casa como essa pessoa foi recebida, se ela teve todos os recursos, se a promessa de contratação que foi feita pra ela foi cumprida, como ela vê as oportunidades de desenvolvimento e carreira…”, exemplifica Erika.

Pesquisas de engajamento continuam sendo importantes

É claro que as pesquisas de engajamento continuam sendo importantes, mas hoje precisam do apoio de novas estratégias para que sejam uma base efetiva de tomada de decisão e planejamento. Dentre os principais fatores que levam as empresas a aplicarem pesquisas de engajamento elencados por Erika, figuram os listados a seguir. Eles sinalizam que a cultura ainda está apegada ao modelo tradicional de pesquisa, com um olhar de “retrovisor”. Por isso, para o futuro, a expectativa é de pesquisas totalmente alinhadas com as necessidades do negócio, sem a preocupação de avaliar a evolução ponto a ponto.

  • 54% alinhamento da cultura organizacional
  • 46% identificar pontos fortes e fracos na experiência do colaborador
  • 45% melhores decisões em programas e políticas de gestão de pessoas
  • 41% medir a efetividade da liderança
  • 24% aumento da produtividade e eficiência
  • 18% mensuração do impacto de mudanças organizacionais
  • 17% articular a Proposta de Valor ao Empregado (EVP)
  • 15% ouvir sugestões de melhora
  • 14% comparar resultados da empresa com o mercado
  • 9% demonstrar que a empresa de preocupa com os colaboradores
  • 5% redução de turnover
  • 5% monitorar as metas de engajamento como parte da estratégia de remuneração variável

 

Mas o que é exatamente employee experience?

Os principais elementos que compõem a employee experience são:

Propósito

Ponto principal do employee experience, representa o significado para o trabalho, para o negócio, para as pessoas e os clientes.

Talent Value Proposition

O que será oferecido para as pessoas e o que se espera em troca?

Ciclo de vida

Quando, como e em quais momentos haverá mensuração?

Employer brand

Como as pessoas veem e sentem as experiências oferecidas pela organização.

Estratégia de pessoas

Como a empresa prioriza e entrega a employee experience.

Cultura e valores

Ambiente para que a employee experience atinja seu potencial máximo e entregue os resultados esperados.

 

A employee experience e a cultura organizacional

Para Marcelo Carvalho, Diretor de RH da SAP Brasil, employee experience é, antes de tudo, uma experiência de consumidor. Por isso, é preciso pensar em adaptar os processos e as estratégias a um mundo mais digital e em transformação. “Um dos pilares da employee experience na SAP é a simplificação. Ou seja, olhar estratégia, organização, produtos e processos sem perder o foco na cultura.” Afinal, se você acertar a cultura, aumentará o esforço discricionário dos colaboradores em até 30%. Isso significa que eles passam a fazer algo a mais simplesmente pelo prazer de tê-lo feito bem feito.

Na SAP, a cultura organizacional se baseia em 5 pilares:

  • Falar a verdade – transparência
  • Ficar curioso – mundo em constante transformação
  • Abraçar diferenças – diversidade
  • Manter promessas
  • Criar pontes, não silos (unir, não segmentar)

A employee experience e a construção de significado

No Itaú, o conceito é de que a hiperconexão transforma as relações, gerando novas relações entre as pessoas, com o consumo e com o trabalho. Se antigamente o desejo era de estabilidade profissional, hoje o que move as pessoas é o propósito, significado: 70% acreditam que o trabalho tem que agregar algum valor e 80% trabalham ou querem trabalhar com algo em que realmente acreditam.

“Hoje não perdemos a disputa pelos melhores talentos apenas para nossos concorrentes, mas para qualquer empresa que ofereça uma experiência interessante. O Google, por exemplo, é uma empresa que já nasceu com um propósito e tem uma experiência muito diferenciada”, explica Fábio Armani, Superintendente de RH do Itaú. “Se nosso propósito é estimular o poder de transformação dos colaboradores, a experiência deles passa a ser uma coisa relevante para a gente”, completa.

Toda essa reflexão representa a revolução que a experiência do colaborador vem sofrendo ao logo do tempo. Saímos do conceito de utilidade, passando para o de produtividade, evoluímos para o engajamento e chegamos ao propósito. Cabe a cada empresa pensar em como não apenas trabalhar a aquisição de talentos e a sua employer brand, mas também em toda a jornada do colaborador e em como todos podem evoluir em conjunto, trazendo perspectivas de crescimento que sejam verdadeiramente coletivas.

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