Transformação digital nas organizações

 

Transformação digital

Qual o papel do RH diante da transformação digital e suas mudanças tecnológicas na cultura e na gestão das empresas?

 

A transformação digital nas organizações é uma inevitável realidade e uma das maiores preocupações da atualidade. Percebendo a necessidade de discutir o tema, a AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil) realizou uma Reunião Especial do Comitê de Gestão de Pessoas no dia 25 de outubro. Com o patrocínio da Dynargie Brasil, o evento reuniu especialistas para debater o assunto, além de apresentar cases e pesquisas ao público. O objetivo é ajudar as companhias a encararem esse desafio, que exige um empenho enorme, especialmente do RH.

A transformação digital chegou para todos

A transformação digital chegou para todos os tipos de organizações. A tecnologia vem mudando o nosso jeito de trabalhar, criando uma rotina diferente daquela de outros tempos e trazendo novos processos. Se antes era inimaginável trabalhar remotamente, por exemplo, hoje basta um computador ou um celular para que isso seja possível de qualquer lugar.

Embora situações como essa, envolvendo a tecnologia, já sejam parte do cotidiano, a transformação digital nas organizações ainda é desafio muito grande. Indiscutivelmente, vivemos a era das mudanças em que todos estão no processo. “Estamos todos aprendendo”, afirmou Beatriz Sairafi, diretora de RH da Accenture e vice-presidente do Comitê Estratégico de Gestão de Pessoas da AMCHAM.  Por isso, Beatriz levantou a necessidade de reconfigurarmos o nosso mindset. A ideia é conseguir perceber que “cada vez mais os consumidores e os colaboradores são as mesmas pessoas”, ressaltou.

As reconfigurações necessárias para a transformação digital nas organizações

A transformação digital nas organizações exige uma reconfiguração em diversos aspectos para superar esse desafio. “Nosso papel é conduzir a organização para uma transformação digital organizada e promover uma cultura de experiência entre a inteligência artificial e o humano. É uma função que vai exigir muito não só para torná-la realidade, como para que a empresa continue avançando”, discorreu a diretora de RH da Accenture. Para tanto, ela lista três desafios para o RH:

  • Aprendizagem: “existe uma expectativa de que o aprendizado venha das empresas”, afirma Beatriz. Uma pesquisa da Accenture mostra que as atividades cotidianas dificultam o desenvolvimento das competências necessárias. 44% dos entrevistados afirmam que a falta de tempo para os treinamentos é um dos grandes empecilhos para o aprendizado. E nesse cenário de transformação digital, as pessoas não desejam aprender sozinhas, elas querem dividir essa responsabilidade com as organizações. Ou seja, é preciso mudar a experiência e a cultura de aprendizado nas empresas para trazer as novas tecnologias.
  • Reconfiguração: “o maior impacto da adoção das novas tecnologias será a reconfiguração das organizações”, sinaliza Beatriz. É preciso deixar para trás os receios e formar novas parcerias com startups, instituições de ensino e outros tipos de empresas. Também é necessário ampliar o ecossistema e adaptar a força de trabalho, abrindo possibilidades como a contração de terceiros e part-time.
  • Transformar a si mesmo e os serviços: as novas soluções tecnológicas viabilizam uma série de possibilidades. Mas para que tudo isso aconteça, “o RH precisa acelerar a sua própria transformação e repensar o seu trabalho”, explicou. Ela sugere focar mais na experiência do colaborador para estabelecer e superar o desafio da transformação digital nas organizações.

A transformação digital é uma constante reinvenção

A necessidade de se reinventar é real não só para acompanhar os avanços, mas a fim de se manter competitivo no mercado. E isso não significa apenas modernizar um sistema ou implantar algum tipo de inteligência artificial. “A transformação digital é uma constante, é uma jornada independentemente do ponto de partida”, explicou Monica Santos, head de RH do Google América Latina. “Mesmo o Google, que nasceu digital, também faz esse movimento”, concluiu.

E se para uma empresa que atua com tecnologia esse processo já é contínuo, imagine o tamanho da mudança para uma organização de 650 anos, como o Grupo LVMH. O grupo possui desde empresas com produção artesanal, com produtos feitos um por um pelas pessoas, até processos completamente tecnológicos, com marcas e colaboradores espalhados por todo o globo. “O desafio é muito grande. Mas o fator humano é a peça chave para a transformação digital”, ressaltou Virginie Fernandez, diretora de RH da Moet Hennessy, que faz parte do Grupo LVMH.

As mudanças na cultura para a transformação digital

Quem acha que a transformação digital tem a ver apenas com aquisições tecnológicas ou investimentos financeiros, está muito enganado. “Muitas vezes o investimento é muito mais de tempo, mudança de mindset, compromisso e dedicação do que de dinheiro”, explicou Flavio Pesiguelo, head de RH da Natura.

Isso significa que o avanço não acontece por si só, mas depende dessa nova perspectiva organizacional. “Existe todo um desenho estratégico para trazer essa mudança de cultura”, explicou Flavio. De acordo com ele, é preciso ressignificar o papel dos colaboradores e das lideranças, ajustar ferramentas e processos e refazer os modelos de gestão. Por isso a preocupação do departamento de Recursos Humanos é tão grande e seu papel é fundamental.

Transformação digital muda os erros e os relacionamentos dentro das organizações

Na prática, o que é essa mudança na cultura organizacional das empresas para que a transformação digital aconteça? Monica Santos cita como exemplo a mudança na forma de enxergar os erros. “É preciso permitir que as pessoas errem, mas que aprendam com os erros. Existem muitos projetos que falharam, mas essas pessoas ao invés de serem demitidas foram promovidas”, contou a head de RH do Google. Com esse posicionamento, as pessoas terão mais coragem para criar, desenvolver a sua criatividade e trazer inovação.

Outra mudança que faz parte dessa empreitada é que a transformação digital e a cultura organizacional alteram os relacionamentos. Segundo Monica, o jeito das pessoas se relacionarem e interagirem é um passo fundamental. É preciso ter a consciência de que não há uma única pessoa ou uma cúpula de profissionais detentores de todo conhecimento. Portanto, valorizar e utilizar o conhecimento coletivo e colaborativo permite mais avanços e evoluções.

Transformação digital nas organizações: os robôs irão nos substituir?

A transformação digital nas organizações, embora seja capaz de trazer inúmeros benefícios, também gera medo, ansiedade e insegurança. Consequentemente, essa situação origina certa resistência diante das mudanças. Sabemos que muitos empregos foram substituídos pelas máquinas, porém, é importante lembrar que novas posições também foram criadas com as tecnologias. Mas, será que os robôs vão nos substituir?

Para Monica Santos, a resposta é não. “Agradeço ao robô que irá responder 70 vezes se o plano de saúde cobre ou não tal coisa”, brincou. Ela explicou que há muitas tarefas manuais, mecânicas ou repetitivas que podem ser deixadas paras as máquinas. Ao mesmo tempo, sobra mais tempo para trabalhar em planos estratégicos, criativos e desafiadores, coisas que a inteligência artificial não sabe fazer. “Dessa forma, o RH pode focar naquilo que é realmente importante, que são as pessoas”, concluiu.

Virginie Fernandez, diretora de RH da Moet Hennessy, apresentou uma lista de competências necessárias para o processo de transformação digital, tanto hoje, como futuramente:

  • Resolução de problemas complexos
  • Criatividade
  • Gestão de pessoas
  • Pensamento crítico
  • Inteligência emocional
  • Negociação
  • Tomada de decisões

O que essa lista de habilidades nos mostra é que as pessoas serão sempre necessárias para os negócios. Alguns empregos podem ser extintos e pode haver a necessidade individual de se reinventar na carreira. No entanto, são as competências humanas que continuarão fundamentais para as empresas. Pelo menos, pelos próximos anos.

Você encoraja a participação dos colaboradores?

participação dos colaboradores

3 erros que dificultam a participação dos colaboradores e como solucioná-los

Os tempos estão mudando. Aquele conceito de “manda quem pode, obedece quem tem juízo” começa a ficar para trás. Hoje, os profissionais não só desaprovam chefes que lideram no grito, como também querem ter voz ativa. Anseiam por gestões em que possam realmente participar, contribuir e aprender. Não é à toa que a frase “a minha porta está sempre aberta” tem sido ecoada por muitos líderes na atualidade. E existe uma grande possibilidade de você também já ter dito isso, não é mesmo? Mas, será que ela está realmente aberta para encorajar a participação dos colaboradores?

A sua resposta pode até ser um sincero “sim”. No entanto, na prática, a realidade infelizmente costuma mostrar um frustrante “não”. Isso porque a gestão participativa exige muito mais que apenas dizer, é preciso criar essa abertura e estimular o envolvimento dos colaboradores. Para mostrar esses erros frequentes, elencamos alguns questionamentos a seguir.

Os colaboradores se sentem à vontade para participarem da gestão?

Existem inúmeras boas intenções em demonstrar receptividade aos colaboradores. No entanto, gestores pecam em acreditar que somente isso é o suficiente para que as pessoas falem e participem. Mas, não é. Mesmo com as portas abertas, a participação dos colaboradores não é necessariamente engajada.

É necessário um pouco mais de empenho para garantir a atmosfera propícia para que eles tenham a coragem de ter uma conversa franca com seus gestores.  Do contrário, as condições serão ainda menos convidativas quando o colaborador quiser tratar um assunto delicado ou discordar da opinião da liderança. Com isso, as pessoas acabam se sentindo pouco ou nada estimuladas a falarem e a participarem da gestão.

O que fazer?

Para engajar a participação dos colaboradores, a primeira coisa a ser feita é usar a sua empatia. É importante se sentir na pele de sua equipe para entender a dificuldade do seu subordinado em falar com sinceridade. Também é preciso lembrar que nem sempre o que ele tem a dizer é o que você gostaria de ouvir. Tudo isso torna a ação penosa, gerando medo e, possivelmente, nenhuma ação.

Quando nos colocamos na posição do outro, fica mais claro enxergar as dificuldades. Compreendemos que as condições para obter a participação dos colaboradores nem sempre são tão favoráveis como pensamos. Por consequência, as soluções tendem a surgir instintivamente. Como você se sentiria no lugar deles? E o que faria você se sentir à vontade para falar o que pensa com seu superior? Talvez, seja necessário convidar um a um em sua sala para criar o hábito. Ou então, por que não ir até os colaboradores e buscar a participação de cada um?

Você realmente se interessa pela participação dos colaboradores?

Uma gestão participativa requer, necessariamente, querer escutar o outro e fazê-lo receptivamente. Contudo, é um erro muito comum dizer que a “porta está aberta”, mas mantê-la, na realidade, fechada. Ou seja, simplesmente não ter interesse no que o outro tem a dizer. E, quando o posicionamento não é verdadeiro, a equipe saca facilmente e a participação dos colaboradores não acontece. É aí onde mora o perigo.

  • O desinteresse da gestão demonstra falta de consideração.
  • As palavras perdem sua a honra e se tornam vazias ao serem ditas da boca para fora.
  • Os elos de confiança quebrados são difíceis de serem reconstruídos.
  • Ninguém vai querer falar para quem não quer ouvir.
  • Sem a participação, ideias, opiniões e pontos de vista dos colaboradores, todo o talento é desperdiçado. Inovações não acontecem e a gestão provavelmente continuará com produtividade mediana.

O que fazer?

Antes de adotar a gestão participativa, é preciso querer o conhecer o outro. Depois, escutar receptivamente novos conceitos, opiniões contrárias e até mesmo imaginações que pareçam malucas em um primeiro momento. E ainda que você discorde de algo, conhecer esse mundo das ideias é bastante enriquecedor. Ter a participação dos colaboradores ajuda a abrir a mente para outros modelos e permite que a inovação aconteça. Vale lembrar também que diversas cabeças juntas são mais produtivas que uma só.

Você considera as ideias e opiniões resultantes da participação dos colaboradores?

Muitos líderes realmente têm interesse em conhecer as ideias de sua equipe. Querem de fato deixar a porta aberta e exercer uma gestão participativa. No entanto, isso não significa que consideram aquilo que ouvem. É claro que nem sempre as soluções dadas são brilhantes, mas dizer não sistematicamente sem qualquer feedback também não propõe a participação dos colaboradores de forma saudável.

O que fazer?

Não basta apenas ouvir, é preciso deixar claro que irá estudar o assunto e analisar verdadeiramente aquela sugestão. Caso não seja aceita, é imprescindível explicar as razões de forma construtiva para que eles continuem contribuindo. Isso ajuda a engajar a participação dos colaboradores e deixa as portas abertas de forma real. O objetivo é que, mesmo sem obter a aprovação de um projeto, eles se sintam considerados. Além disso, esse subsídio para melhorarem, conhecerem seus erros e acertos ajuda também a manterem a motivação e a produtividade alta.

Às vezes, é interessante ainda usar um pouco de jogo de cintura e ceder às ideias da equipe a fim de estimular a inovação. Afinal, mesmo com todos os aparatos para persistir, ter ideias rejeitadas o tempo todo também pode inibir a expressão do pensamento. E todos perdem com isso.

Conflito de gerações: X, Y, Z e baby boomers

conflito de gerações

Entenda o conflito de gerações e por que as mudanças no trabalho são essenciais

 

O conflito de gerações tem sido um grande desafio para companhias de todos os setores. Embora seja um encontro enriquecedor, lidar com pessoas nascidas em diferentes épocas não é uma tarefa fácil. Isso porque o choque não se dá apenas pela diferença na idade, mas por todo o conjunto de conhecimentos e vivências que cada uma das gerações carrega. Mas, antes que o assunto comece a ficar confuso com essas siglas, nós te explicaremos melhor a seguir.

Quais são as diferentes gerações que atuam nas empresas?

Vivemos hoje um momento ímpar no mundo corporativo com a convivência entre profissionais de quatro épocas bastante distintas. Cerca de seis décadas separam as gerações mais experientes das mais jovens – todas presentes na mesma sala de reuniões. Cada grupo de pessoas é separado pelas seguintes divisões:

  • Baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964)
  • Geração X (nascidos entre 1960 e 1980)
  • Geração Y ou millennials (nascidos entre 1981 e início da década de 1990)
  • Geração Z ou pós-millennials (nascidos entre 1994 e 2009)

Para alguns, essas nomenclaturas não passam de bobagens criadas na atualidade. No entanto, essa divisão por gerações ajudou no desenvolvimento de diversos estudos para entender o comportamento das pessoas. Consequentemente, isso auxilia diversas áreas, inclusive a gestão, a lidar com elas e tirar o máximo de proveito deste encontro.

Por que baby boomers e as gerações X, Y e Z são tão diferentes umas das outras?

Além da visível diversidade etária, existe uma série de distinções para cada grupo de pessoas. É claro que isso envolve o risco de cair em uma generalização; entretanto, há algum fundamento nos conceitos. Uma das características mais evidentes está relacionada à tecnologia: enquanto as gerações Y e Z têm grande facilidade, os baby boomers e a geração X têm menos familiaridade e encaram mais dificuldades.

Diferentes épocas, conflito de gerações

Basta lembrar que para alguns profissionais o grande avanço tecnológico era a máquina de escrever, no início da carreira. Outros fizeram parte da transição e viram de perto o mundo digital nascer. À época, o computador e os avanços chegavam a passos lentos, diferentemente do progresso atual. Já os mais novos, além de acharem todas essas histórias arcaicas demais, não conheceram o mundo sem internet.

Diferentes gerações, diferentes comportamentos

Esse contexto histórico já explica um pouco da formação e das divergências de cada geração. Também elucida a construção de valores, ideais e visões de mundos, que refletem no comportamento das pessoas. Os baby boomers e a geração X são conhecidos por trabalharem por anos na mesma companhia em busca da almejada estabilidade. Na contramão de seus antecessores, a geração Y e Z é notada por sua impulsividade e rebeldia. Eles trazem a informalidade para o escritório e buscam ofícios que preencham suas utopias pessoais.

Por que a diferença gera conflito de gerações na empresa?

Diante de um cenário com pessoas de épocas tão distintas, o conflito de gerações surge quase inevitavelmente. E como visto anteriormente, esse choque e as adversidades são frutos de um conjunto de conhecimentos e vivências díspares.

Baby boomers – eles nasceram no pós-guerra e fizeram parte do início das transformações do mundo. Com uma educação rígida e permeada pela disciplina, consideram o trabalho como prioridade. São leais à empresa e desejam a ascensão profissional.

Geração X – são pessoas que também vivenciaram fatos históricos marcantes e revolucionários. Talvez por isso busquem em sua carreira a estabilidade econômica. Destacam-se ainda pelo respeito à hierarquia e visão empreendedora.

Geração Y ou millennials – a geração do milênio nasceu em tempos de prosperidade e desenvolvimento tecnológico. Uma juventude que busca mais do que estabilidade ou ascensão, ambiciona satisfação e aprendizado na carreira. Além disso, dá valor ao trabalho, desde que ele atenda seus valores pessoais, e procura o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Geração Z ou pós-millennials – considerados como os primeiros nativos digitais, os estreantes no mercado de trabalho sequer imaginam o que é viver sem tecnologia. São profissionais multidisciplinares e enérgicos, mas que não aceitam hierarquia, nem formalidade.

Como lidar com baby boomers e as gerações X, Y e Z no trabalho?

Em um primeiro momento, o choque de gerações começa pela incompreensão entre todos os lados. Baby boomers costumam enxergar os mais jovens como imaturos e inconsequentes. Em contrapartida, as gerações Y e Z, que são mais novas, julgam as turmas anteriores como ultrapassadas. Por isso, não aceitam os antigos modelos de trabalho e clamam por mudanças. E é no meio desse “tiroteio” que a geração X se divide. Ora discorda da garotada, ora se junta com parte da Y para fazer a ponte entre as gerações.

Por essa razão, o primeiro passo é, sem dúvida, buscar compreensão de todos. Os colaboradores de todas as idades precisam entender a importância desse exercício. Com cada um cedendo de um lado, é possível começar a transformar o conflito de gerações em aprendizado e produtividade. Além disso, é preciso se render aos novos tempos e abandonar velhos hábitos que hoje já não fazem mais sentido.

A exemplo disso, muitos ambientes de trabalho e departamentos já iniciaram grandes mudanças. O departamento de Recursos Humanos é um dos setores que mais encara novos desafios, a começar pelo recrutamento. Não é à toa que a atualidade é conhecida como a era das transformações. A boa notícia é que a missão é mais palpável do que parece e todos só têm a ganhar. 😉

Transforme o tempo ocioso no trabalho em produtividade

produtividade

7 dicas para ganhar produtividade com aqueles momentos em que não você tem nada para fazer ou enquanto espera

Você pode ter terminado as suas tarefas rapidamente, está esperando a resposta do diretor para dar continuidade no projeto ou o dia está parado mesmo: o fato é que não há nada para fazer e ainda faltam algumas horas para o fim do expediente. O jeito é checar as redes sociais ou responder as mensagens pessoais no WhatsApp, certo? Talvez não, afinal, é horário de trabalho! Então, como transformar o ócio em produtividade e driblar o tédio?

Para responder a essa pergunta e te livrar da tentação da internet, elencamos algumas atividades para ajudar. Lembre-se que esses minutinhos livres serão muito úteis se usá-los corretamente. Então confira nossas dicas e aproveite todos os benefícios!

Mais produtividade? Arrume a sua mesa!

Que tal arrumar a sua mesa de trabalho? Esses momentos são oportunidades para espantar a preguiça e cumprir tarefas que foram adiadas. Comece organizando os itens que ficam sobre a bancada e jogando fora o que não tem mais utilidade. Estenda a arrumação para gavetas, arquivos e o que está à sua volta. Isso irá ajudá-lo a aumentar a sua produtividade. Um ambiente limpo e bem ajeitado torna a atmosfera mais agradável, diminuindo a distração e agilizando a solução das pendências. Como resultado, o dia passa a render mais.

Organize seus arquivos no computador

Que atire a primeira pedra aquele que nunca salvou um arquivo em qualquer pasta no meio da correria. Ou quem não tem duplicidade de documentos ou diversas versões desnecessárias daquele projeto de 2015. Afinal, a bagunça não é apenas física, mas também, virtual, mesmo que seja menos visível que na nossa mesa de trabalho. Logo, transforme o tempo ocioso em produtivo, ajeitando tudo e promovendo uma bela limpeza no disco rígido. Além de liberar espaço no computador e deixar tudo no seu devido lugar, rever planilhas e projetos antigos ajuda em seu crescimento. A análise do passado pode promover insights inusitados, permitir a revisão de velhos conceitos e auxiliar no autoconhecimento e no seu plano de carreira.

Faça um backup

O seu tempo “livre” pode ser muito útil com um backup de seus arquivos. Embora seja uma tarefa comumente procrastinada, é preciso lembrar da importância de ter uma cópia resguardada de seus materiais. Afinal, estamos suscetíveis a enfrentar falhas e problemas em nosso computador, assim como imprevistos que abalam a produtividade. Então, salve seus materiais na nuvem, no servidor ou em um HD externo. Para te incentivar ainda mais, tenha em mente que isso vai diminuir expressivamente a dor de cabeça quando o famoso Murphy resolver atuar. 😉

Limpe sua caixa de e-mails

Sabe o desgosto que dá só de olhar os inúmeros e-mails em sua caixa de entrada e no spam? Aproveitar momentos de ociosidade para fazer uma faxina neles é sinal de produtividade! Portanto, mexa-se: responda, delete, encaminhe, agradeça, confirme recebimento, tome as providências, organize as mensagens, faça o download. Organize os arquivos e os contatos, incluindo marcadores para classificá-los. A organização e a extinção dessa pendência serão de grande valia quando a pressa apertar. Outra boa razão para fazê-lo é que a conclusão dessa tarefa trará a sensação de dever cumprido, elevando a motivação.

Faça planejamentos

Como vivemos em uma grande correria, essas “folgas” no meio do dia não devem ser desperdiçadas. Por isso, use esse período para planejar. Uma boa gestão do seu tempo é benéfica em diversos sentidos. Vale programar também a sua carreira, assim como as suas ações para alcançar o seu objetivo e desenvolver a si mesmo. Não deixe essa chance de se beneficiar passar em branco. Por isso, mão na massa!

Procure oportunidades

Há sempre uma oportunidade nova por aí esperando por você. Portanto, nada de ficar de braços cruzados no meio do expediente. O momento ideal para buscar um projeto legal para fazer parte ou aprender coisas novas é agora. É também uma ocasião propícia para tomar a iniciativa de desenvolver e apresentar algo em que gostaria de trabalhar. Tirar do papel aquela ideia pode trazer a inovação que a companhia tanto almeja. Ou seja, existe um mar de coisas que aumentam a produtividade ao fazer valer esses minutos que sobraram no seu dia.

Produtividade é oferecer ajuda e colaborar com a equipe

Nem sempre o fato de você ter concluído a sua parte significa a conclusão do projeto. Então, por que não ajudar o seu colega? Oferecer ajuda é uma ótima maneira de transformar o ócio em algo produtivo. Isso fortalece o relacionamento, desenvolve o espírito de equipe, proporciona aprendizado e auxilia no desenvolvimento do sucesso. Essa pode ser uma chance de ensinar algo para as pessoas, atitude que também contribui para o seu crescimento.

Secretariado executivo de sucesso – como chegar lá

Secretariado executivo

Saiba o que secretárias e secretários podem fazer para alavancar a carreira

Secretárias e secretários executivos são cada vez mais vitais em empresas de todos os portes. Afinal, são eles que salvam o escritório, o evento, a reunião e resolvem as mais variadas questões. São responsáveis por organizar, administrar e executar, sem deixar de lado detalhes como a reserva no restaurante para aquele importante almoço de negócios. Além disso, têm sempre uma solução para tudo e muitas vezes, parecem prever o futuro se adiantando em diversas ocasiões. Não é à toa que a profissão vem ganhando respaldo. Com isso, ser um secretariado executivo de sucesso se tornou um importante objetivo a ser alcançado.

Qual é o primeiro passo para o profissional de secretariado executivo alcançar o sucesso?

As mudanças no mundo corporativo, a evolução da carreira e as exigências do mercado têm transformado secretários e secretárias executivos. Por isso, a função ganha notoriedade, novas responsabilidades e poder de liderança. Mas para encarar esse desafio, é preciso ter plena consciência do seu papel enquanto profissional de secretariado executivo.

Reflita sobre o universo do secretariado executivo

O primeiro passo é refletir sobre todo o universo profissional que envolve o secretariado executivo. Isso significa ir além de apenas saber as suas funções e encargos, mas também descobrir como fazer a diferença. É ter um grande compromisso sobre o relacionamento com superiores, pares, subordinados e todo o networking que compõe a posição. Vale a pena pensar também a respeito da sua comunicação, atitudes, ações e reações diante das mais variadas situações e cenários.

Toda essa reflexão ajudará a ampliar a lucidez sobre cada ponto que envolve a sua carreira em secretariado executivo. Secretárias e secretários conhecerão melhor o seu papel frente a todo esse contexto. Por consequência, isso trará ainda outro benefício: o autoconhecimento, que é fundamental para o próprio desenvolvimento.

O autoconhecimento traz clareza à carreira em secretariado executivo

Com o autoconhecimento, se entende melhor o trabalho em secretariado executivo e a importância dentro do contexto corporativo. Ao mesmo tempo, você conhece um pouco mais quem é, como age e reage. Portanto, o próximo passo é analisar de forma honesta, crítica e justa todo esse rico autoconhecimento.

Observe hábitos, atitudes, pensamentos, fraquezas, conquistas, entre outros. Isso ajudará a identificar os pontos de desenvolvimento, o porquê do aprimoramento e como se aperfeiçoar. Daí em diante é só colocar a mão na massa para amadurecer e evoluir o que está aquém do esperado. Não esqueça também de reconhecer suas virtudes e qualidades e cultive-as.

Plano de carreira em secretariado executivo

Com essa reflexão, fica fácil colocar em prática o desenvolvimento em secretariado executivo. Para isso, reveja o seu plano de carreira e busque as suas realizações. Visualize o seu momento atual e aonde quer chegar. Lembre-se de colocar prazos para todas as metas, evitando procrastinar aquela pós-graduação ou aquele treinamento, por exemplo.

Caso não tenha um plano de carreira, este post pode te ajudar a planejar a sua jornada profissional. Assim, o dia a dia ganha outro sentido, a motivação aumenta e as pequenas conquistas te aproximam mais do sucesso.

Como desenvolver a carreira em secretariado executivo

O desenvolvimento envolve diversos processos até se concretizar. Cada pequena meta realizada ao longo da jornada ajuda a conduzir o profissional de secretariado executivo ao sucesso. Nesta etapa, com todo o seu autoconhecimento e planejamento, fica mais fácil se atentar aos três pontos importantíssimos que todo mundo que atua em secretariado executivo deve saber:

  • Atitude: o profissional de secretariado executivo de sucesso precisa de atitudes positivas Isso é universal, valendo desde a forma como você se expressa, como encara diferentes situações, até a maneira como lida com os mais diversos públicos, etc. Esta dica é importantíssima porque atitudes positivas são capazes de transformar o ambiente de trabalho. Além disso, as ações se transformam em proatividade para sugerir, buscar soluções e se adiantar.
  • Relacionamento: faz parte do trabalho em secretariado executivo ter boas relações com superiores, pares, subordinados e profissionais de fora da empresa. Por isso a comunicação e a gestão do relacionamento são primordiais. Nesse quesito, é importante se atentar à prática da escuta receptiva. Também é preciso comunicar-se melhor, falar de forma positiva e conseguir dizer não quando necessário.
  • Ferramentas: por fim, mas não menos importante, é imprescindível aprender a utilizar as ferramentas do secretariado executivo de modo eficaz. Na prática, isso é traduzido nos telefonemas e e-mails assertivos, planejamento de atividades e no conhecimento das condições para realizar uma reunião bem-sucedida. Vale acrescentar ainda a gestão do tempo, distinguir o que é importante do que é urgente e estabelecer prioridades.

Como acelerar o desenvolvimento e ter sucesso em secretariado executivo

Secretárias executivas, secretários executivos e assistentes podem e devem investir em educação para acelerar o seu desenvolvimento. Investir em si mesmo, reciclar-se ou aprender coisas novas são ações muito bem-vindas. A Dynargie Brasil oferece uma série de cursos e treinamentos que te ajudarão a evoluir e, consequentemente, alcançar o sucesso. Além disso, é também uma ótima oportunidade para ampliar o networking, conhecer novos pontos de vista e revigorar a sua própria motivação.

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