Dar voz e ouvir os colegas: por que é importante?

Dar voz e ouvir os colegas

Dar voz e ouvir os colegas é essencial. Certamente você já esteve em uma roda de conversa em que não te deixaram falar. E se deixaram, pode ser que tenham ignorado a sua opinião. Ou ainda, você se lembra de ter guardado um conhecimento, uma informação ou uma ideia por saber que não valeria a pena compartilhar. Todas essas situações são terríveis de se vivenciar, mas esclarecem a importância de dar voz e ouvir os colegas.  

A necessidade de diálogo no mundo corporativo tem uma série de justificativas, benefícios e resultados. Por certo, somente quando as organizações dão voz e escutam os colaboradores é possível sincronizar necessidades, interesses, satisfação e objetivos entre as partes. Assim, compromisso, dedicação, produtividade e resultados serão consequências do investimento no capital humano e valorizam a experiência do profissional na companhia.

O que significa e qual a importância de dar voz aos colaboradores?

Dar voz aos colaboradores pode ser definido simplesmente como deixar as pessoas falarem. No entanto, o termo traz um conceito ainda maior. No mundo corporativo, dar voz aos colaboradores significa não só permitir, mas ainda, proporcionar a oportunidade para que os profissionais se expressem. E essa expressão deve ser livre, sem medos ou ruídos e com o intuito de ser algo construtivo para todos os lados – isso é, equipe, líderes, empresa e o próprio profissional que exerce seu poder de fala.

Como dar voz aos colaboradores

O conceito sobre dar voz aos colaboradores pode parecer complexo para alguns, mas a prática é bem mais simples do que se imagina. Como? Basta ter alguém disposto a ouvir, querer saber, dar atenção. Ou seja, líderes interessados em ouvir a equipe, colegas de trabalho solícitos, política e cultura empresarial que fomentem esse diálogo.

Gestão participativa

Assim como antes as pessoas que somente consentiam com o chefe eram os exemplos, hoje, são aqueles que questionam, inovam e trazem outros conhecimentos. A gestão participativa propõe o compartilhamento de decisões, ideias e responsabilidades. Nesse modelo, cada integrante da equipe ganha seu protagonismo nos projetos. Os profissionais se sentem livres para apontar falhas, sugerir melhorias, opinar, discordar e arriscar alguma reflexão.

Portanto, é possibilitar a participação do colaborador na formatação ou execução de um projeto e até mesmo na própria gestão. A construção é conjunta. Isso dá voz ao colaborador e ainda promove o envolvimento dele e o senso de pertencimento, bem como a sua valorização. Produtividade, criatividade, proatividade são apenas alguns dos milhares de benefícios.

Condições para dar voz aos colaboradores

Existem diversas formas de dar voz aos colaboradores e colocar esse conceito em prática. Para te ajudar, apresentamos as duas vias básicas para tal:

Vias formais

Pelas vias formais, dar voz aos colaboradores é fornecer as ferramentas para que eles desfrutem da abertura, como canais de comunicação, sistemas para registrar críticas, opiniões e sugestões, pesquisas de satisfação e outros tipos, reuniões de feedback, entre outros.

Vias informais

Dar voz aos colaboradores por vias informais está relacionado à liberdade de expressão presente na cultura organizacional, na gestão, na abertura dos líderes. É estimular a postura de profissionais que participam, discutem, colocam suas preocupações, ponderam, reclamam, mas também propõem mudanças e soluções sem precisar de uma ocasião formal para isso.

Como escutar os colaboradores?

À primeira vista, essa pergunta pode parecer tola. Mas na prática, sabemos muito bem que são poucas as pessoas que sabem realmente ouvir. Escutar os colaboradores quer dizer estar presente de corpo e alma, permitir que a pessoa se expresse, proporcionar a devida atenção, compreensão e empatia e estar disposto, de fato, a saber o que o outro tem a dizer.

A Dynargie usa um conceito chamado de “escuta receptiva”, que, em poucas palavras, significa escutar o colaborador de forma aberta (sem julgamentos!), atenta e com interesse genuíno. Quando se pratica isso, quem fala sente respeito e consideração, tornando a ocasião ainda mais valiosa e significativa. Por isso, é fundamental aprender a escutar e desenvolver essa habilidade – e isso vale tanto para os líderes, como para os próprios colaboradores.

Os benefícios da escuta receptiva

Escutar os colaboradores de forma aberta e genuína cria sinergia com o outro. O interlocutor percebe o interesse e a disposição de quem o ouve – por isso, não adianta fingir! Assim sendo, a honestidade da escuta receptiva incentiva os profissionais a expor seus conhecimentos, gerar novas ideias e fomentar soluções criativas e inovadoras, fundamentais para qualquer negócio.

Portanto, o ambiente organizacional que preza a importância de escutar os colaboradores promove segurança e confiança no seu time. Certamente, isso estimula o empenho, a dedicação e a persistência, mesmo sob pressão, estresse ou diante de alguma adversidade. A atmosfera se torna mais amistosa e agradável e a produtividade ganha uma fluidez mais positiva. Além disso, vale lembrar que ouvir e ser ouvido é fundamental para a comunicação e para construção de relacionamentos.

A importância de dar voz e escutar os colaboradores

Então, dar voz aos colaboradores promove a participação, valoriza e incentiva as novas ideias. Escutar os colaboradores fortalece os relacionamentos, demonstra respeito e fomenta a confiança na equipe. Mas para que isso funcione e proporcione todos os benefícios para todas as pessoas envolvidas e a organização, é preciso que essas duas ferramentas (dar voz e escutar) caminhem juntas.

A real importância e grandeza de dar voz e escutar os colaboradores só acontece quando atuam em conjunto e de forma genuína e integral. Afinal, para quê dar o poder de fala se ninguém for ouvir? Ou por que estar disponível e interessado em saber se a outra pessoa não se sentir motivada a se expressar? Portanto, as empresas precisam pensar em desenvolver a escuta receptiva e incentivar a livre expressão ao mesmo tempo.

Dar voz e escutar os colaboradores na prática

Primordialmente, equipes só são bem-sucedidas quando atuam em uníssono para atingir um objetivo. São construídas com bases sólidas de confiança e espírito de união e erguidas com uma causa coletiva que move montanhas. Para chegar a esse patamar, adivinhe qual foi o caminho trilhado? Inegavelmente, dar voz e escutar os colaboradores é abrir diálogos e possibilidades.

Líderes conhecem e compreendem as necessidades de seus liderados. Assim, como o contrário também pode ocorrer, que é quando a equipe entende as razões do gestor e dispõe o seu apoio nessa empreitada. Dar voz e escutar os colaboradores conferem um poder imensurável não só aos negócios, mas à satisfação de produzir cada vez mais e melhor. Todos só têm a ganhar!

Como preparar uma apresentação atrativa e interessante

Como preparar uma apresentação atrativa e cativante

Como preparar uma apresentação atrativa e cativante? Quem vai mostrar o seu projeto a sua equipe ou proferir uma palestra a centenas de pessoas, sempre se depara com a mesma questão. Afinal, existe um enorme trabalho que antecede o dia de subir ao palco. Então, confira a seguir um passo a passo para que a sua empreitada seja bem-sucedida!

1. Como preparar uma apresentação: planejamento

Não importa se é uma palestra ou a exibição do projeto à equipe. Preparar uma apresentação começa com um bom planejamento. Portanto, antes de começar, invista seu tempo organizando e respondendo às seguintes perguntas básicas:

  • Quem é o seu público-alvo?
  • Qual será o conteúdo dessa apresentação?
  • Por que você deve apresentar esse conteúdo?
  • Qual é o objetivo de compartilhar essas informações?
  • Como será feita essa apresentação?
  • Onde acontecerá o evento?
  • Quais são os recursos disponíveis?
  • O que você espera desta apresentação?

Responder a essas perguntas facilita o desenvolvimento do plano de ação. A partir daí fica mais claro saber como preparar uma apresentação.

Plano de ação

Sabemos que há muito o que se fazer para preparar uma apresentação. E tudo começa com um planejamento. Portanto, coloque no papel as respostas das perguntas acima e use-as como se fossem um guia. Por exemplo, se você sabe que no local não haverá um notebook, você deve levar o seu. Ou, se o público-alvo é leigo no assunto, então será necessário pensar em como fazer os dados serem facilmente compreendidos. Uma boa dica é fazer uma lista de itens que você vai precisar no dia, recursos que necessita para montar, pesquisas, imagens etc. Depois, fica mais prático estruturar tudo.

2. Como preparar uma apresentação: conteúdo

Quando as ideias vão para o papel e o planejamento ganha corpo e estrutura, podemos nos concentrar na parte mais importante. Eis que chegamos ao coração do passo a passo de como preparar uma apresentação: o conteúdo. É aqui que começamos a estudar e pesquisar para ter pleno domínio do assunto. Então, reúna dados, informações, histórias, análises etc.  Inclua tudo o que for pertinente para enriquecer a apresentação e torná-la mais interessante.

Com esse conjunto de conhecimento, podemos montar o conteúdo, selecionando os pontos mais importantes, dando ênfase naquilo que é mais relevante e analisando possíveis dúvidas e questionamentos. E o grande segredo para elaborar tudo isso é ter o foco no objetivo e no público-alvo, ao preparar uma apresentação.

3. Como preparar uma apresentação: roteiro

O terceiro passo de como preparar uma apresentação é criar um roteiro. É neste momento que o conteúdo ganha uma estrutura. Mas, diferentemente de uma receita de bolo ou uma fórmula matemática em que há regras e passo a passo, a produção de um roteiro não tem necessariamente um método pronto. A construção acontece tendo como base o conhecimento, e o objetivo como norte. A linha de raciocínio fica a seu critério. Você pode estruturar de forma lógica, hierárquica ou a cronológica. Também poderá organizar como, quando e onde cada informação vai entrar conforme o clímax que você deseja para a ocasião. Embora desafiadora, essa etapa traz incríveis aprendizados conforme o roteiro é construído.

4. Como preparar uma apresentação: formato

Geralmente, quando o assunto é como preparar uma apresentação, logo de cara vem a ideia de montar slides no PowerPoint, no Keynote ou em outros programas que têm essa finalidade. Mas isso não é uma regra. Então, vale a pena questionar se essas ferramentas são realmente adequadas, se há outras formas de se apresentar, se vale a pena inovar, usar outros recursos, ou, simplesmente, não usar nada.

Por exemplo, para pequenos grupos na empresa, uma lousa pode dar um dinamismo maior. Quem apresenta pode apenas escrever palavras-chaves no quadro branco. No decorrer da exibição, o conteúdo pode se conectar ou se juntar para concluir. Existe uma série de formatos, dos mais simples, como criar painéis em flipchart ou em cartolina, ao mais tecnológicos, como o uso de projetor e recursos audiovisuais. Portanto, abra sua mente, analise as possibilidades e escolha o formato que mais tem a ver com você, o conteúdo e o público para que sua apresentação seja bem-sucedida.

5. Como preparar uma apresentação: design e efeitos

O design é um ponto importante a ser avaliado na hora de preparar uma apresentação. Aqui, não importa se você prefere algo mais discreto ou arrojado, se serão usados tons pastéis ou cores fortes, mas como o layout conversa e combina com a sua palestra. Alguns elementos são capazes de criar uma sintonia entre você e a plateia, as cores podem tornar a ocasião mais agradável, enquanto efeitos podem dar um tom inovador.

Novamente, neste ponto não há uma fórmula, mas um bom estudo no seu público-alvo e no assunto e o pleno entendimento do objetivo da apresentação serão ótimos guias para escolher e criar um design mais adequado. A única regra que deve ser seguida em todos os casos é o bom senso. Tenha em mente que cada item deve ser utilizado de forma inteligente e com um propósito. Por isso, tome cuidado com os exageros e evite utilizar recursos desnecessários. Parecem detalhes, mas podem arruinar qualquer discurso.

6. Como preparar uma apresentação: tipografia

O conteúdo precisa de uma roupagem que ajude a torná-lo mais interessante, desperte interesse do público, e seja agradável aos olhos. Por isso, escolher a tipografia tem um papel importantíssimo em como preparar uma apresentação. Então, conheça as fontes disponíveis, explore aquelas que você não conhece, experimente, desde as mais tradicionais às mais modernas, pesquise quais são as mais ou menos utilizadas.

Você pode até achar besteira, mas a escolha da fonte pode determinar o interesse das pessoas. Isso porque algumas escritas despertam emoções, enquanto outras, são cansativas e difíceis de ler. E acredite, por mais legal que seja o que você está dizendo, os slides podem deixar as pessoas mais distraídas. Mas, ao escolher e combinar a fonte ou as fontes certas ao longo da apresentação, o público pode ter uma imersão cada vez maior na palestra. E, sobretudo, a mensagem a ser passada chegará com maior êxito!

Outro ponto fundamental é o tamanho das fontes. Considere o tamanho do espaço e a distância da pessoa que ficará mais afastada da tela. Ela precisa conseguir ler confortavelmente. Ainda sobre esse aspecto, analise bem a combinação da cor da fonte com a cor do fundo. Más escolhas podem dificultar muito a leitura – e a compreensão da sua mensagem!

7. Como preparar uma apresentação: imagens

Um dos segredos dos melhores palestrantes é exibir um conteúdo visualmente instigante. Portanto, o formato, o design, e a tipografia são etapas indispensáveis sobre como preparar uma apresentação. Mas há outros fatores que podem tornar o material ainda mais bonito e expressivo: as imagens. Fotos, figuras, ilustrações e ícones são ótimos suportes que ajudam a cativar a plateia.

A versatilidade desse recurso é imensurável. Por exemplo, uma foto pode ser utilizada como informação, para chamar atenção do público, despertar sentimentos e sensações, trazer impacto para um dado ou acalmar os ânimos após uma notícia chocante. São diversas as finalidades: informativa, estratégica, estética etc.

Mas vale ressaltar que todas as imagens disponibilizadas devem estar com uma ótima qualidade. Infelizmente, por mais incrível que seja aquela pintura, se estiver com baixa resolução, pode virar um desenho tosco qualquer quando projetado em um telão. Ou, a foto pode ficar com os pixels aparentes demais e as pessoas não conseguirão entender ou visualizar corretamente.

8. Como preparar uma apresentação: audiovisual

O audiovisual também entra no passo a passo de como preparar uma apresentação. Com a tecnologia em alta, os vídeos são ótimas apostas para serem inseridos em meio aos slides. Mas é possível ir um pouco mais além. Há quem faça uma palestra em formato de discussão, construindo o tema partir de uma conversa com o público acerca do que foi assistido. Os mais inovadores também podem fazer uma apresentação no formato de vídeo ou rádio, ou tantas outras possibilidades. O fato é que esses recursos podem ser utilizados e são ótimos para dar dinamismo e entreter a plateia. 

9. Como preparar uma apresentação: tabelas e gráficos

Como preparar uma apresentação cativante mostrando tabelas e gráficos? Essa é uma das questões mais desafiadoras. Isso porque, por mais interessante que seja o tema, ver gráficos e escutar alguém falando pode ser bastante tedioso. Mas, não há nenhum problema em usar esse tipo de conteúdo, ao contrário, isso é bastante enriquecedor. A questão está apenas na forma como esses elementos são utilizados. Lembramos que antes de tudo, a imagem gráfica é uma informação e é possível apresentá-la de maneiras diferentes. Como? Ao invés de exibir em formato de pizza por exemplo, que tal redesenhá-la?

Pode até parecer trabalhoso, mas dar uma nova cara para esse dado responde muito bem à pergunta: como preparar uma apresentação interessante? Outra vantagem é que ao refazer uma tabela, abre-se a possibilidade de dar mais ênfase em determinadas informações, dar mais consistência ou exibi-las de maneira mais direta. Não é preciso usar apenas as estruturas convencionais, sinta-se livre para inovar e recriar formatos mais instigantes. Ou, simplesmente, mostrar um gráfico e dar destaques aos números mais relevantes.

10. Como preparar uma apresentação: revisão

Por fim, mas não menos importante: revise todo o seu trabalho. Esta etapa requer muita atenção e cuidado para preparar uma apresentação bem-sucedida. Lembre-se que falhas podem arruinar todo o projeto, erros de português podem desviar a atenção do público e um dado sem checar pode gerar um enorme constrangimento. Portanto, ao finalizar, faça pelo menos uma revisão e se necessário, conte com o olhar de outra pessoa para te ajudar nesse processo.

Depois, é só começar a sua fala e arrasar em sua apresentação!

Emoções no trabalho: são boas ou ruins?

Emoções no trabalho

Emoções no trabalho: demonstrar ou não, eis a questão. Por muito tempo, pessoas que expressavam seus sentimentos em ambientes corporativos eram vistas como frágeis e imaturas. Aliás, ainda são consideradas dessa maneira por grande parte da equipe. Mas, felizmente, esse cenário está mudando. Diversas pesquisas já mostraram que esconder o que se sente é prejudicial ao corpo e à mente. É claro que isso não significa que chefes que gritam, por exemplo, estejam certos. Está mais do que na hora das empresas olharem para o lado humano dos negócios e das pessoas aprenderem a usar a sensibilidade a seu favor.       

Emoções no trabalho: um grande tabu

As emoções no trabalho ainda são um grande tabu no mundo corporativo. Regras, etiqueta, cultura e costumes impõem muito receio nesse assunto.  Sentimentos como alegria, entusiasmo e motivação são muito bem-vindos todos os dias. “Mas com moderação, porque tudo em excesso não é bom”, diriam os mais conservadores. Por outro lado, a tristeza, a raiva e a insegurança são bastante malvistas dentro da companhia. “Devem passar longe, ainda mais se for um problema pessoal, porque aqui não é lugar para isso”, completariam.

Por que é um tabu expressar emoções no trabalho?

Todo esse preconceito se deve porque até o século passado acreditava-se que negócios deveriam ser puramente racionais. E como o labor sempre demandou seriedade, as emoções no trabalho nunca tiveram espaço. Mas com as recentes pesquisas e as novas gerações, isso está mudando. A passos lentos, mas está. Ainda há muitos entraves que favorecem essa cultura na atualidade.

O mercado exige muito mais que apenas um currículo impecável, mas também atitudes, comportamentos e personalidade para preencher uma vaga. E nesses requisitos não cabem angústias e melancolias. A competitividade e as demandas do dia a dia reforçam esse veto às emoções no trabalho.

Quais são os desafios para quebrar o tabu das emoções no trabalho?

Os banheiros continuam sendo os fiéis confessionários. Até hoje, as pessoas choram lá e sorriem em suas mesas. A questão é que a visão sobre as emoções no trabalho ainda é bastante errônea. Diante de uma lágrima ou de um descontrole emocional, por exemplo, o julgamento é sempre o mesmo: fraqueza, frescura, imaturidade, e por aí vai. Ou seja, para evitar esses olhares julgadores, o melhor é se calar. E se enfrentar esse estigma já é bem difícil para pessoas com mentes saudáveis, imagine para quem enfrenta doenças psiquiátricas, como burnout, depressão, síndrome do pânico etc. O preconceito é maior e vem acompanhando pelo estigma de “coitado”.

Emoções no trabalho: o lado humano dos negócios

O mundo corporativo vem mostrando algumas mudanças. Hoje, há líderes que se propõem a conversar, escutar receptivamente a sua equipe e empresas com culturas que fomentam a expressão. Porém, a caminhada é longa para deixar velhas culturas no passado. O que se sabe é que cedo ou tarde, será necessário zelar pelo bem-estar do colaborador. E isso implica, necessariamente, em oferecer suporte para que os profissionais consigam lidar com o turbilhão de sentimentos que é o ser humano.

Atualmente, olhar para o lado humano dos negócios é uma necessidade. Como sempre dizemos, empresas são feitas de pessoas. As transformações do mundo e a entrada das novas gerações mostram que é preciso fazer diferente. Os tempos são outros e as regras do passado já não cabem mais na atualidade. E é preciso mudar desde já para rebater a previsão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirma que no próximo ano doenças emocionais serão o principal motivo de afastamento no trabalho.

Programa de gestão Play Well

Por essa razão, a Dynargie desenvolveu o programa de gestão Play Well. Os consultores adquirem conhecimento e ferramentas para gerenciar as tensões do dia a dia, acompanham os resultados e traçam um plano de ação em conjunto com os participantes. O objetivo é aprender a lidar com as adversidades e promover bem-estar no ambiente de trabalho.

Emoções no trabalho: quebre paradigmas

Muitas pessoas ainda acreditam que dentro do escritório devemos ser uma pessoa diferente da que podemos ser fora desse ambiente. É como se tivéssemos a obrigação de sermos sérios e focados dentro do escritório. No entanto, quando acaba o expediente, podemos ser brincalhões e irreverentes. Outra filosofia muito conhecida no mundo corporativo é a de que jamais devemos trazer problemas de casa para a empresa, assim como não se deve levar para a vida pessoal o estresse e as emoções do trabalho.

Acontece que essa teoria já se dissolveu há muito tempo. Os psicólogos e os psiquiatras já cansaram de apontar que agir dessa forma não dá certo e não faz bem. Esses especialistas afirmam também que uma pessoa saudável deve viver emoções o dia todo onde quer que ela esteja. Raiva, alegria, tristeza, ansiedade, medo, confiança etc. fazem parte do cotidiano e das emoções no trabalho. Sentir tudo isso é inevitável e até necessário.

Ademais, os novos tempos sugerem cada vez mais a fusão e o equilíbrio da vida pessoal e a carreira. Afinal, quem consegue deixar de se preocupar com o filho doente só porque está trabalhando? Ou então, ficar tranquilo em casa, mesmo querendo estudar um pouco mais para aquela apresentação no dia seguinte?

As emoções no trabalho diferenciam os humanos das máquinas

Lembre-se que as emoções no trabalho diferenciam os humanos das máquinas. São também os ingredientes para o futuro profissional. As habilidades e as características de homens e mulheres irão perdurar por mais alguns anos, pois os robôs ainda não são capazes de sentir. Ou seja, tenha sentimentos e use-os a seu favor.

Emoções no trabalho: assuma seus sentimentos

As emoções no trabalho são inerentes ao ser humano. Ou seja, se não há como deixá-las em casa ou no escritório, o jeito é admitir a sua existência. E já que essa capacidade é o nosso maior diferencial diante das máquinas, a questão agora é saber como lidar com todas essas sensações – e isso vale tanto para a vida profissional, como para a pessoal.

Como lidar com as emoções no trabalho?

O primeiro passo para lidar com as emoções no trabalho é simplesmente assumi-las. Portanto, ao invés de negar ou esconder a raiva, por exemplo, admita o que sente. Isso significa tomar consciência do sentimento naquele momento, mesmo que seja uma sensação inadequada ou indesejada. A partir deste ponto de partida é que começa uma viagem de autoconhecimento.

Conhecer a nós mesmos traz respostas importantes para contornar emoções no trabalho que podem nos prejudicar. Quando admitimos que estamos bravos, partimos para os próximos aprendizados.  O primeiro é ir adiante e saber como agimos e pensamos nessas condições e como percebemos que estamos nervosos. Depois, é hora de dar alguns passos atrás e descobrir as razões que nos deixaram naquele estado. Essa base de autoconhecimento dará o suporte para gerenciar as emoções no trabalho.

Reprimir as emoções no trabalho piora a situação

Os sentimentos são parte da nossa essência, compõem a nossa personalidade e nossos pensamentos. E nem sempre essas sensações são boas. As emoções no trabalho também podem ser bastante negativas em diversos aspectos. Contudo, reprimir não é a solução. Fingir que está tudo bem cria mágoas, rancores e traumas. Na hora ou ao longo do tempo, o comportamento pode se tornar inadequado.

Isso faz com que muitos profissionais se estressem no escritório e descontem isso em casa, prejudicando os relacionamentos. Há pessoas que viram uma panela de pressão e acabam criando um temperamento explosivo, virando chefes que lideram no grito ou colaboradores que se tornam submissos demais. Além das questões comportamentais, os males também se estendem à saúde, deixando o indivíduo vulnerável às mais diversas doenças.

Emoções no trabalho: inteligência emocional

Para concluir, finalizamos com a queridinha do mundo corporativo: a inteligência emocional. Uma característica importantíssima que deve ser desenvolvida para saber gerenciar as emoções no trabalho. Vale ressaltar que não se trata de evitar os sentimentos ou suprimir pensamentos, mas sim, de identificar, aceitar e usar a seu favor.

A inteligência emocional ajuda a usar os sentimentos, ainda que sejam negativos, em benefício próprio. Com esse atributo, é possível assumir o que se sente e canalizar essa energia para uma ação positiva. Por exemplo, quando o projeto não saiu como desejado ou a avaliação ficou aquém do esperado, a frustração é inevitável. É como se todo o esforço ruísse em milésimos de segundos. Entretanto, pessoas que desenvolvem o autoconhecimento e a inteligência emocional usam isso como combustível para aprimorar aquela ideia, estudar, corrigir erros, aprender e superar-se na próxima oportunidade.

Esses profissionais se decepcionam como qualquer um, mas a forma como fazem a gestão das emoções no trabalho é que faz a diferença. Essa habilidade impulsiona a vida pessoal e profissional, turbinando globalmente o potencial e trazendo resultados cada vez melhores.

Bem-estar no trabalho: uma missão da gestão

Bem-estar no trabalho

O bem-estar no trabalho deve ser uma missão da gestão em todas as empresas. Com o crescente aumento das síndromes mentais, zelar pela saúde dos colaboradores deixou há muito tempo de ser um mero benefício. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os transtornos psíquicos serão a maior causa de afastamento no trabalho até 2020. E se isso já impressiona, quando analisamos os custos, o choque é ainda maior. O Banco Mundial afirma que o impacto das doenças emocionais na economia do mundo é de US$1 Tri.

Os dados mostram que zelar pelo bem-estar no trabalho é, hoje, um verdadeiro investimento em produtividade. Esta afirmação ganha ainda mais relevância porque já foi comprovado que muitas doenças como depressão, ansiedade e burnout são ocasionadas ou agravadas no mundo corporativo. Por isso, as organizações precisam se empenhar em proporcionar um ambiente mais saudável aos seus colaboradores. Além de evitar as faltas e os gastos, esse cuidado previne enfermidades e promove o aumento de desempenho da equipe.

Bem-estar no trabalho: saúde do colaborador

Na última década, diversas pesquisas mostram como o bem-estar no trabalho tem influência na saúde do colaborador. Os resultados expõem o aumento das mais diversas doenças e a relação delas com o mundo corporativo. De acordo com o Ministério da Saúde, os auxílios-doença relacionados ao trabalho são bastante expressivos. Reações ao estresse grave e transtornos de adaptação, episódios depressivos e outros transtornos ansiosos causaram 79% dos afastamentos no período de 2012 a 2016.

Os números apontam uma responsabilidade não só do profissional, mas das empresas com relação ao bem-estar no trabalho. Isso porque o elevado nível de estresse influencia diretamente no funcionamento do corpo humano. A pessoa pode sofrer desde uma pequena baixa no sistema imunológico até um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Situações que influenciam negativamente o bem-estar no trabalho

Existe uma série de situações que afetam o bem-estar no trabalho. A alta carga de tensão, por exemplo, pode gerar dores musculares, enxaqueca e gastrite. Pressão e cobrança excessiva são um prato cheio para o desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares. Já o assédio moral e sexual, chefes que lideram no grito, e ambientes hostis são ingredientes que prejudicam a saúde mental do colaborador e favorecem o surgimento da síndrome do pânico, transtorno de ansiedade e depressão.

Bem-estar no trabalho: saúde da empresa  

É visível que o estresse e outros incômodos ameaçam o bem-estar no trabalho. Consequentemente, também comprometem a satisfação e a saúde do colaborador. Aliás, afetam não só o profissional, mas também, a própria companhia. A empresa corre o risco de perder um talento com sua saída espontânea ou por afastamento médico.

Trabalhar doente pode indicar falta de bem-estar no trabalho

Em tempos de crise ou simplesmente pela pressão do serviço, muitos profissionais se sentem forçados a ir ao escritório, mesmo não se sentindo bem. A atitude costuma ser vista como louvável, demonstrando responsabilidade e esforço do colaborador. E, sim, é realmente tudo isso. A questão é que esse mesmo comportamento também pode prejudicar os negócios. Aliás, a presença pode ser até pior do que a falta.

A coação para trabalhar doente sinaliza que os cuidados com o bem-estar no trabalho têm sido deixados de lado. E isso já deveria alertar as organizações. Mas uma pesquisa realizada no Reino Unido pelo Chartered Institute of Personnel and Development afirma que apenas 30% das empresas investigam a presença dos colaboradores nessas condições.

Por que trabalhar doente revela ausência de bem-estar no trabalho e prejudica os negócios?

Nos casos de doenças contagiosas, ainda que se trate apenas de uma gripe, a presença do colaborador coloca toda a empresa em risco de infecção. Afinal, basta um espirro para proliferar o vírus no ar e interferir no bem-estar no trabalho. Isso sem falar que a falta de descanso é danosa para a recuperação do paciente.

Trabalhar doente também faz mal pros negócios porque diminui a capacidade de produção do profissional. Além de ser ruim para a carreira do colaborador, a companhia sofre com essa ineficiência. Nas ocorrências de doenças psiquiátricas, a falta de concentração e o estresse se elevam a níveis exorbitantes. E inicia-se aí um ciclo de aumento da cobrança na mesma proporção que piora o estado do profissional.  O clima fica ruim, a improdutividade se torna evidente e ainda é preciso enfrentar o preconceito. Infelizmente, mesmo com o assunto em alta, esse tipo de enfermidade ainda é visto como “frescura” e não recebe a seriedade que merece.

Como se isso não bastasse, os gastos com o restabelecimento da saúde são altos. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, só os custos dos transtornos mentais relacionados ao trabalho representam 3% do PIB da União Europeia. Isso sem falar nos riscos de processos trabalhistas.

Bem-estar no trabalho: prevenção de doenças e produtividade 

Diante de todo esse cenário, parece até óbvio dizer que companhias que não valorizam o bem-estar no trabalho colocam o seu próprio desenvolvimento em risco. Afinal, como sempre dizemos: empresas são feitas de pessoas. E é preciso lembrar que mesmo com os avanços da tecnologia, são os profissionais que fazem os negócios acontecerem.

Por essa razão, o investimento em proporcionar um ambiente e uma experiência mais agradável ao colaborador é primordial. Enquanto quem negligencia o tema sofre com prejuízos, o contrário traz benefícios. As organizações que investem no bem-estar no trabalho e zelam pela saúde física, mental, psicossocial e pela satisfação de seus colaboradores, têm nas mãos catalisadores de resultados positivos.

Ao longo de quase quatro décadas, a Dynargie já provou nos diversos países em que atua que cuidar dos colaboradores é a receita de sucesso. A atenção com o bem-estar no trabalho confere poderes incríveis. A prevenção de doenças se torna sinônimo de produtividade. Já a satisfação passa significar motivação, criatividade e inovação.

Bem-estar no trabalho: existência do estresse

Neste ponto da conversa, a pergunta que fica é: como promover bem-estar no trabalho? O primeiro passo é simplesmente admitir que o estresse existe e que ele é praticamente inevitável. Cabe lembrar ainda que os agentes estressantes são por natureza um mecanismo de defesa. A sua função é alertar e preparar o corpo e a mente para uma dificuldade. Na prática, é aquele impulso que temos para resolver algum entrave ou dar aquela atenção a mais ao projeto.

A questão é que em altos níveis, o estresse atrapalha o bem-estar no trabalho e provoca uma série de prejuízos. Não é à toa que o burnout foi recentemente reconhecido e incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID) como Síndrome de Burnout. Trata-se de um esgotamento físico e mental intenso, ligado diretamente à vida profissional. Como na tradução do termo, o paciente se rende à exaustão, entrando em colapso.

Gerenciamento do estresse para promoção do bem-estar no trabalho

Se o estresse existe e em altos níveis pode ser prejudicial, a solução é aprender a gerenciá-lo para obter mais qualidade de vida e bem-estar. Isso porque ressaltamos que os agentes estressores têm uma função muito importante no corpo humano. E sim, também podem ser benéficos. Portanto, aprender a lidar com essas tensões inevitáveis é fundamental.

Quando mantemos a taxa emocional equilibrada, conseguimos extrair o lado positivo dessas reações corporais. Ou seja, transformamos o estresse e a ansiedade em impulso para fazer as coisas acontecerem, zelar pela perfeição do projeto e se esforçar para entregar no prazo. Aprender a administrar o nervosismo natural faz parte do empenho com a companhia em promover bem-estar no trabalho.

Outra vantagem é que filtramos melhor aquilo que realmente merece a nossa atenção. Quantas vezes nos estressamos com algo que não tem importância? Saber evitar esse tipo de irritação contribui não só para a vida profissional, como para a pessoal. Gerenciar essas emoções é saber dedicar a energia para o que é preciso.

Bem-estar no trabalho: uma missão da gestão

A lógica é bem simples: o bem-estar no trabalho favorece a produtividade e previne doenças, bem como os prejuízos a elas associados. A atmosfera fica mais propícia a render frutos positivos, expandir os negócios, desenvolver carreiras, e tantas outras coisas boas. Logo, o bem-estar no trabalho deve ser uma missão da gestão de todas as empresas.

O papel da gestão na missão de promover bem-estar no trabalho

A gestão é responsável por provocar as transformações necessárias, zelar por cada colaborador e avaliar os resultados. É preciso estar atento não só às tarefas em si, mas também em quem as executa. Quando os líderes valorizam as pessoas, este pequeno gesto se transforma em exemplo para a equipe. Naturalmente, o mesmo cuidado se prolifera entre os colegas, mantendo um alto nível de energia geral e fazendo com que todos contribuam.

Por isso, é importante que as atitudes venham de cima. Os gestores precisam fazer a sua parte para que os liderados o sigam na mesma direção. Se o chefe grita e se descontrola, o clima entre os colegas também fica pesado. O bem-estar no trabalho requer a ajuda de todos, mas o papel da gestão é fundamental.

Promoção de bem-estar no trabalho é uma missão contínua

Promover bem-estar no trabalho é uma missão desafiadora, porém, muito benéfica. O esforço deve ser contínuo e diário, porque o estresse no trabalho é praticamente inevitável. Por essa razão, o Play Well da Dynargie não é um treinamento, mas um programa de gestão. Os consultores levam conhecimento e ferramentas para gerenciar as tensões do dia a dia, acompanham os resultados e traçam um plano de ação em conjunto com os participantes.

Diferentemente de uma receita de bolo, as medidas a serem tomadas são muito particulares. Por exemplo, os prazos apertados podem ser os gatilhos do estresse de um setor, enquanto em outro departamento a questão pode estar na alta demanda. Dessa forma, é preciso analisar e observar as reais necessidades de cada organização ou divisão. Quando entendemos os fenômenos e o que deve ser feito, se torna possível administrar a preocupação e as tensões.  

Nosso Propósito é: “Transformar Comportamentos. Impactar Resultados.”

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Influência e persuasão nas negociações

Quem trabalha na área comercial, sabe que influência e persuasão nas negociações são elementos primordiais para o sucesso. Mas como usar essas ferramentas durante uma reunião? Como vencer os obstáculos da venda? E o mais importante: como conquistar a confiança do cliente? Essas reflexões foram respondidas durante a palestra de Carlos Cezar*, sócio e consultor da Dynargie Brasil, realizada em Ribeirão Preto.

Convidado pela AMCHAM (American Chamber of Commerce for Brazil), Carlos abordou influência e persuasão nas negociações de forma bastante interativa. O tema é trabalhado pela Dynargie Brasil em treinamentos e palestras com seus clientes. Mais que apresentar soluções, a proposta é provocar a participação do público para gerar insights e uma reflexão acerca do tema para obter sucesso nas vendas.

Influência e persuasão nas negociações: os obstáculos da venda

Geralmente, ao pensar no tema, a expectativa é ir direto ao ponto, ou seja, como persuadir e influenciar durante a reunião. Mas sabemos muito bem que no mundo real há diversas etapas que antecedem o encontro com o cliente. Por essa razão, Carlos iniciou sua palestra abordando os obstáculos da venda. E é exatamente, onde o trabalho do vendedor começa.

Cliente

De nada adianta saber em teoria sobre influência e persuasão nas negociações se não conseguirmos vencer os primeiros empecilhos de uma venda. Por isso, a temática começa diante de um universo que, embora pareça negativo, apenas traz barreiras a serem vencidas. Afinal, quantas vezes foi necessário ligar para agendar ou reagendar aquela reunião com um prospect? Quantos clientes têm tempo livre e disponível para te receber exatamente naquele momento mais conveniente para você?

O trabalho do vendedor começa muito antes do encontro com seu interlocutor. E sem dúvida, influência e persuasão nas negociações devem ter o foco em conquistar o cliente durante a prospecção. Isso porque fazer o cliente te escutar é, sem dúvida, o primeiro desafio de uma venda. Às vezes, pode ser por uma simples questão de agenda lotada. Em outras, a falta de verba ou de interesse no que você tem a dizer, no seu produto e na sua empresa são grandes entraves. E é preciso estudar muito bem o cliente antes, pois nem sempre é um bom momento para o cliente comprar.

Vendedor

Entre os diversos obstáculos que dificultam uma venda, devemos incluir nós mesmos. Sim, os vendedores podem ser a pedra em seu próprio caminho. E o principal desafio é o despreparo. Isso porque não basta saber em teoria o que é influência e persuasão nas negociações, se não souber aplicar na prática. É preciso ir muito além de conhecer as técnicas de vendas, mas conhecer a si mesmo e buscar o seu desenvolvimento.

Essa falta de preparo gera sentimentos e comportamentos como insegurança, ansiedade e medo que destroem qualquer conversa. Isso explica parte da superação necessária para que influência e persuasão nas negociações sejam bem-sucedidas. Outro erro bastante comum é querer resolver o problema do cliente ou oferecer qualquer coisa, sem saber o que o seu interlocutor realmente precisa. “Enfim, todo aquele comportamento de autossabotagem”, ressaltou o consultor da Dynargie Brasil.

Influência e persuasão nas negociações: a confiança

Influência e persuasão nas negociações para obter sucesso nas vendas começam com a superação desses desafios. Diante disso, vale refletir sobre quais são os entraves que você tem enfrentado e por quê. Conhecer suas próprias dificuldades e buscar o desenvolvimento delas é, sem dúvida, o começo da jornada.

Mas e depois, o que eu faço? Com uma plateia lotada e bastante interessada, Carlos Cezar discutiu com o público para que, juntos, encontrassem a solução. Influência e persuasão nas negociações só acontecem com a construção da confiança. Vale ressaltar ainda que confiança não se compra e está disponível para qualquer um. Daí a importância de se esforçar e se empenhar para ser digno de conquistá-la com maestria.

Influência e persuasão nas negociações: o que é preciso para conquistar o cliente

Agora você deve estar se perguntando: o que é preciso fazer para conquistar a confiança do cliente? Basta apenas usar influência e persuasão nas negociações? Para responder a essas perguntas, Carlos Cezar explica que um bom vendedor precisa ter dois atributos primordiais. O primeiro é a atitude e o segundo é a competência. Uma precisa da outra para determinar a sua eficiência. Ou seja, ambas devem caminhar juntas.

1º Atitude

A atitude está relacionada com características importantes como ter coragem, ser transparente e se preocupar realmente com o cliente. Conquistar a confiança vai muito além de persuadir e influenciar, envolve escutar receptivamente o cliente, querer saber qual é a necessidade dele e oferecer uma solução. A empatia de um vendedor é essencial para criar sinergia durante o encontro e estabelecer uma negociação ganha-ganha.

2º Competência

Como dito, um atributo precisa caminhar lado a lado com o outro. Portanto, não basta ter atitude, é preciso também ter competência. Isso significa que o vendedor precisa ter conhecimento técnico, entender muito bem seu produto ou serviço, o mercado em que está inserido e benefícios que tem a oferecer. Também é essencial conhecer o prospect e a sua área de atuação. Dessa forma, é possível compreender a real necessidade do cliente e atendê-lo corretamente, oferecendo exatamente o que ele precisa.  

Influência e persuasão nas negociações: como conquistar o cliente?

Com atitude, competência e confiança, influência e persuasão na negociação fluem naturalmente. Ao estabelecer uma relação em que todos ganham com transparência e honestidade, sem empurrar um produto, o interlocutor se sente mais confortável. Tudo isso somado à entrega da solução que atenda exatamente o que o cliente precisa, garante a satisfação e um relacionamento duradouro.

Esse cenário explica muito bem como conquistar cliente. Mas o sócio e consultor da Dynargie Brasil alerta que o esforço não para por aí. “É preciso fazer esse trabalho com constância, consistência e propósito positivo”, pontuou. Isso quer dizer que a confiança é conquistada e deve ser mantida no dia a dia, com demonstrações práticas de que o cliente pode confiar e continuar confiando em você.

Influência e a persuasão nas negociações devem estar focadas nessa construção de um relacionamento saudável. “Você não foca no cliente porque é altruísta, mas sim, porque quer resolver o problema dele e da companhia. E isso irá ajudar a todos, inclusive você, como vendedor, e a sua empresa”, explicou Carlos Cezar.

Influência e persuasão nas negociações: competência, atitude e propósito positivo

Ao longo da palestra, Carlos Cezar mostrou que influência e persuasão nas negociações vão muito além dos verbos influenciar e persuadir. E com o apoio da plateia que participou o tempo todo, não só da dinâmica proposta, mas também durante a conversa, foi possível pontuar alguns insights:

  • A importância de conquistar a confiança do cliente
  • As atitudes adequadas para essa conquista
  • A necessidade de trabalhar as competências essenciais para essa finalidade
  • Demonstrar interesse verdadeiro pela necessidade do cliente
  • Ter um propósito positivo com o cliente

A soma de tudo isso conduz à influência e à persuasão nas negociações de forma positiva. O vendedor estabelece um relacionamento com o cliente, conquista a confiança, e a venda faz com que todos ganhem. Este é um dos segredos do sucesso na área comercial.

*Carlos Cezar é Consultor e sócio na Dynargie Brasil, consultoria especializada em preparar pessoas para que sejam protagonistas das mudanças necessárias para fazer frente às transformações do mundo e nos ambientes de negócios.

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